a) bebês gerados por usuárias de crack tornam-se dependentes de sedativos por toda a vida
Nao existe esta relação-causa
b) bebês gerados por usuárias de crack apresentam sintomas da abstinência do crack até os primeiros sete meses de vida
Mulheres que fizeram uso até final da gravidez podem fazer o bebê sofrer de abstinência. É um quadro típico da falta de droga. É possível encontrar uma criança mais irritada. Têm relatos de bebês nascendo com esse tipo de comportamento.”
A neonatologista Saskia Fekete comenta que a síndrome da abstinência do crack não é um fator muito importante diante dos demais problemas, até porque o crack não é um narcótico e sim estimulante. “O bebê pode sofrer um pouco de abstinência e tremores, mas não é um problema comum.”
c) mulheres que usam crack nesse período certamente geram crianças que serão, no futuro, adultos usuários de crack
Filhos de usuários de drogas têm propensão maior de desenvolver a dependência. É claro que tem fator genético. Não é só isso que determina. Há casos de filhos de usuários que nunca usaram drogas e nem vão usar. Mas há mais usuários entre os filhos deles em comparação com os filhos de pessoas que não têm dependência.
d) o consumo de crack nesse período não causa efeitos a longo prazo nos bebês
As complicações dependem do tipo de usuário. Há mulheres que fazem uso constante da droga e outras, com algum espaço de tempo. Há ainda outros fatores que podem interferir na gestação e que estão em estudos. O certo é que o crack não tem uma síndrome típica, como o álcool. Os comprometimentos vão desde baixo peso até o risco de infarto e deficiência mental. Sem contar que muitos fetos ficam viciados durante a gestação e após o nascimento sofrem com a abstinência da droga.
Gabarito: E
fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=2444&msg=%B4Filho%20do%20crack%B4%20pode%20infartar%20ainda%20beb%EA