d) Confederação do Equador; revoltas deflagradas; e Guerra do Paraguai.
Confederação do Equador: Em 1824 estourou um movimento revolucionário de caráter liberal e republicano que, de certa forma, constitui-se num prolongamento da Revolução Pernambucana de 1817. As Causas foram: O fechamento da Assembleia Constituinte e a outorga da Constituição de 1824. A difícil situação econômica que o Norte e Nordeste atravessavarn devido a crise da lavoura tradicional da cana, do algodão e do fumo. Os pesados impostos. A submissão politica das Províncias ao Rio de Janeiro. Figuras como Frei Caneca, Cipriano Barata e Manuel de Carvalho Paes de Andrade, divulgavam as ideias liberais, republicanas, antilusitanas e federalistas. A causa imediata da revolta foi a nomeação por D. Pedro I, de Francisco Paes Barreto como novo Presidente da Província.
Revoltas deflagadas no Período Regencial: a Cabanagem (1835-36): a Sabinada (1837/38); a Balaiada (1838/41) e a Guerra dos Farrapos (1835/45). As revoltas ocorridas neste período têm como causas: Os desajustes de uma sociedade agrária e escravista a caminho de sua consolidação. Os abalos do processo de Independência. As lutas que levaram à abdicação de D. Pedro I. A intensa agitação Social e a crise da economia agroexportadora.
Guerra do Paraguai: Planos imperialistas do ditador Solano Lopez - “El Supremo" - de formar o “Grande Paraguai” que incluía Corrientes e Entre Rios (províncias argentinas), o Uruguai, o próprio Paraguai, o Rio Grande do Sul e parte de Mato Grosso. Levaram a guerra do Paraguai. O país mobilizou quase toda sua população para a guerra, onde enfrentou o exército da Tríplice Aliança, formada por Brasil, Uruguai e Argentina. A luta estendeu-se por anos. As principais consequências da Guerra foi a ruína do Paraguai (as dividas deste pais foram perdoadas, em 1943 por Vargas). Sua industrialização paralisou. E o fortalecimento do Exercito brasileiro como instituição e força politica atuante.
Resposta D
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Relembrando...
Primeiro Reinado - Dom Pedro I (1822-1831): Este período caracterizou-se por ser de transição, marcado por uma grande crise econômico-financeira, social e política. A efetiva consolidação da independência do Brasil ocorreria a partir de 1831, com a abdicação de D. Pedro I. É historicamente incorreto referir-se a este período como "primeiro império", já que o Brasil teve um único período imperial contínuo, dividido em primeiro reinado, período regencial e segundo reinado.
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Período regencial - Dom Pedro (1831-1840): Foi um dos mais importantes e agitados períodos da História brasileira; nele se firmaram a unidade territorial do país e a estruturação das Forças Armadas, além de serem discutidos o grau de autonomia das províncias e a centralização do poder. Ocorre nesta fase uma série de rebeliões localizadas, como a Cabanagem, no Grão-Pará, a Balaiada no Maranhão, a Sabinada na Bahia e a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul, a maior e mais longa - que mostravam descontentamento com o poder central e as tensões sociais latentes da nação recém-independente - o que provocou o esforço conjunto de opositores por manter a ordem; sobre o período registrou Joaquim Nabuco que "No Brasil, porém, a Regência foi a república de fato, a república provisória..." Tratava-se de se construir um arranjo político que garantisse aos grupos a preservação de seus interesses.
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Segundo Reinada (1840-1889): O Segundo Reinado foi uma época de grande progresso cultural e de grande significância para o Brasil, com o crescimento e a consolidação da nação brasileira como um país independente, e como importante membro entre as nações americanas. Denota-se nesta época a solidificação do exército e da marinha, culminando na Guerra do Paraguai em 1870, e mudanças profundas na situação social, como a gradativa libertação dos escravos negros e o incentivo de imigração para a se juntar à força de trabalho brasileira. É historicamente incorreto referir-se a este período como "segundo império", já que o Brasil teve um único período imperial contínuo, dividido em primeiro e segundo reinados.
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