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Resposta : Letra c)
TEORIA DO RECURSO COGNITIVO
. Em situações de alta tensão, indivíduos brilhantes têm um desempenho de liderança
pior do que aqueles menos inteligentes.
. Quando a tensão é baixa, os indivíduos mais experientes têm desempenho pior do que
aqueles menos experientes.
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A teoria dos recursos cognitivos (TRC)
•A teoria dos recursos cognitivos (TRC) foi desenvolvida por Fiedler e os seus colaboradores.
•Quando se procede àselecção dos líderes têm-se em conta dois critérios: a inteligência e a experiência. Considera-se que estas duas características apenas contribuem para a eficácia em determinadas situações.
•O desempenho do grupo éinfluenciado por:
-traços do líder (inteligência e experiência)
-tipo de comportamento do líder (liderança directiva)
-aspectos da situação (stress interpessoal e natureza da tarefa do grupo)
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"No fim da década de 1980, Fiedler e Joe Garcia reconceitualizaram sua Teoria Original e deram um novo nome: Teoria do Recurso Cognitivo.
A essência dessa "nova" teoria é que o estresse é inimigo da racionalidade. Se o líder estiver sob forte tensão, fica difícil para ele conseguir pensar lógica e analiticamente."
Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Vol. II
Autores: Enrique Rocha, Karina da Rocha e Cristiana Duran
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Teoria dos Recursos Cognitivos
Presume-se que os líderes inteligentes estão mais habilitados a fazer bons planos e estabelecer estratégias eficazes. Esses planos e estratégias são comunicados aos subordinados através da liderança diretiva. Todavia, se a tarefa é simples e rotineira, os subordinados sabem como atuar, pelo que a inteligência do líder não é pertinente e a liderança diretiva é inconsequente. Quando a capacidade do líder é fraca mas os seus colaboradores denotam talento e partilham os objetivos de tarefa do líder, então a liderança participativa é mais eficaz do que a diretiva. Ou seja, é possível alcançar elevado desempenho do grupo com fracas capacidades do líder, desde que os colaboradores sejam talentosos e o líder os motive.
Sugere, ainda, que a incerteza e o stress interpessoal (seja ele induzido pelos comportamentos do líder, ou por crises e conflitos de génese alheia) moderam as relações entre a inteligência e o desempenho do grupo. O modelo advoga que os líderes inteligentes fazem melhores planos e tomam decisões de melhor qualidade apenas quando o nível de stress é baixo. Nessa situação, eles conseguem recorrer às suas capacidades intelectuais para analisarem o problema e decifrarem a melhor solução. Todavia, stress elevado pode interferir na capacidade de processamento da informação e tomada de decisão, pelo que a inteligência não proporciona qualquer vantagem, podendo mesmo ser contraproducente. Acresce que, ansiosos por protegerem a sua imagem e reputação, podem tomar decisões de pior qualidade. Podem, ainda, ficar inibidos na sua capacidade de produção de ideias criativas, necessárias para reagir a problemas novos e que exigem respostas inovadoras.
por
Miguel Pina e Cunha
Director de MBA na Universidade Nova de Lisboa
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A inteligência do líder tem:
relação positiva: sob baixa tensão
relaçao negativa: sob alta tensão
A experiência do líder tem:
relação positiva: sob alta tensão
relação negativa: sob baixa tensão
Robbins.
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Por incrível que pareça a Teoria dos Recursos Cognitivos é uma evolução do famoso Modelo de Fiedler.
"No fim da década de 1980, Fiedler e Joe Garcia reconceitualizaram a teoria original, e deram um novo nome: teoria do recurso cognitivo.
A essência dessa nova teoria é que o estresse é inimigo da racionalidade. Se o líder estiver sob forte tensão, fica difícil para ele conseguir pensar lógica e analiticamente. Assim, o estresse afeta desfavoravelmente a situação. Além disso, enfatizou a importância da inteligência e da experiência do líder na situação de pressão. Consequentemente, a inteligência e a experiência interferem uma na outra. De acordo com Robbins (2005), as três principais conclusões da teoria são:
• o comportamento diretivo resulta em bom desempenho apenas quando vinculado à alta inteligência em situações apoiadoras e de baixa tensão;
• nas situações de alta tensão, existe uma relação positiva entre experiência no trabalho e desempenho;
• as habilidades intelectuais do líder correlacionam-se com o desempenho do grupo nas situações percebidas por ele como de baixa tensão.
Robbins (2005) descreve que a maior colaboração dessa reformulação foi incluir o estresse como uma variável situacional relevante no entendimento e na identificação da liderança". RIBAS
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Gabarito: C
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Apesar de a FCC ter embananado um pouco os conceitos, vimos que a teoria que fala da relação da liderança baseada na dicotomia inteligência/experiência com o estresse é a Teoria do Recurso Cognitivo.
Gabarito: C