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ID
109939
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A teoria que define que os líderes diretivos inteligentes e com experiência relevante nas funções serão mais eficazes se estiverem em ambientes livres de estresse, com subordinados que os apóiem, é a Teoria

Alternativas
Comentários
  • Resposta : Letra c)

    TEORIA DO RECURSO COGNITIVO

    . Em situações de alta tensão, indivíduos brilhantes têm um desempenho de liderança

    pior do que aqueles menos inteligentes.

    . Quando a tensão é baixa, os indivíduos mais experientes têm desempenho pior do que

    aqueles menos experientes.

  • A teoria dos recursos cognitivos (TRC)


    •A teoria dos recursos cognitivos (TRC) foi desenvolvida por Fiedler e os seus colaboradores.
    •Quando se procede àselecção dos líderes têm-se em conta dois critérios: a inteligência e a experiência. Considera-se que estas duas características apenas contribuem para a eficácia em determinadas situações.
    •O desempenho do grupo éinfluenciado por:
    -traços do líder (inteligência e experiência)
    -tipo de comportamento do líder (liderança directiva)
    -aspectos da situação (stress interpessoal e natureza da tarefa do grupo)

  • "No fim da década de 1980, Fiedler e Joe Garcia reconceitualizaram sua Teoria Original e deram um novo nome: Teoria do Recurso Cognitivo.

    A essência dessa "nova" teoria é que o estresse é inimigo da racionalidade. Se o líder estiver sob forte tensão, fica difícil para ele conseguir pensar lógica e analiticamente."

    Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Vol. II
    Autores: Enrique Rocha, Karina da Rocha e Cristiana Duran
  • Teoria dos Recursos Cognitivos

    Presume-se que os líderes inteligentes estão mais habilitados a fazer bons planos e estabelecer estratégias eficazes. Esses planos e estratégias são comunicados aos subordinados através da liderança diretiva. Todavia, se a tarefa é simples e rotineira, os subordinados sabem como atuar, pelo que a inteligência do líder não é pertinente e a liderança diretiva é inconsequente. Quando a capacidade do líder é fraca mas os seus colaboradores denotam talento e partilham os objetivos de tarefa do líder, então a liderança participativa é mais eficaz do que a diretiva. Ou seja, é possível alcançar elevado desempenho do grupo com fracas capacidades do líder, desde que os colaboradores sejam talentosos e o líder os motive.

    Sugere, ainda, que a incerteza e o stress interpessoal (seja ele induzido pelos comportamentos do líder, ou por crises e conflitos de génese alheia) moderam as relações entre a inteligência e o desempenho do grupo. O modelo advoga que os líderes inteligentes fazem melhores planos e tomam decisões de melhor qualidade apenas quando o nível de stress é baixo. Nessa situação, eles conseguem recorrer às suas capacidades intelectuais para analisarem o problema e decifrarem a melhor solução. Todavia, stress elevado pode interferir na capacidade de processamento da informação e tomada de decisão, pelo que a inteligência não proporciona qualquer vantagem, podendo mesmo ser contraproducente. Acresce que, ansiosos por protegerem a sua imagem e reputação, podem tomar decisões de pior qualidade. Podem, ainda, ficar inibidos na sua capacidade de produção de ideias criativas, necessárias para reagir a problemas novos e que exigem respostas inovadoras.


    por

    Miguel Pina e Cunha

    Director de MBA na Universidade Nova de Lisboa

  • A inteligência do líder tem:

     

    relação positiva: sob baixa tensão

    relaçao negativa: sob alta tensão

     

    A experiência do líder tem:

     

    relação positiva: sob alta tensão

    relação negativa: sob baixa tensão

     

     

    Robbins.

  • Por incrível que pareça a Teoria dos Recursos Cognitivos é uma evolução do famoso Modelo de Fiedler. 

     

    "No fim da década de 1980, Fiedler e Joe Garcia reconceitualizaram a teoria original, e deram um novo nome: teoria do recurso cognitivo.
    A essência dessa nova teoria é que o estresse é inimigo da racionalidade. Se o líder estiver sob forte tensão, fica difícil para ele conseguir pensar lógica e analiticamente. Assim, o estresse afeta desfavoravelmente a situação. Além disso, enfatizou a importância da inteligência e da experiência do líder na situação de pressão. Consequentemente, a inteligência e a experiência interferem uma na outra. De acordo com Robbins (2005), as três principais conclusões da teoria são:
    • o comportamento diretivo resulta em bom desempenho apenas quando vinculado à alta inteligência em situações apoiadoras e de baixa tensão;
    • nas situações de alta tensão, existe uma relação positiva entre experiência no trabalho e desempenho;
    • as habilidades intelectuais do líder correlacionam-se com o desempenho do grupo nas situações percebidas por ele como de baixa tensão.
    Robbins (2005) descreve que a maior colaboração dessa reformulação foi incluir o estresse como uma variável situacional relevante no entendimento e na identificação da liderança".  RIBAS

  • Gabarito: C

  • Apesar de a FCC ter embananado um pouco os conceitos, vimos que a teoria que fala da relação da liderança baseada na dicotomia inteligência/experiência com o estresse é a Teoria do Recurso Cognitivo.

    Gabarito: C