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ID
1100326
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

As paradas cardiorrespiratórias neonatais são predominantemente por asfixias. Contudo, quando há etiologia claramente cardíaca, realiza-se a razão de 15:2 ou 30:2 para reanimação cardiopulmonar, respectivamente com 2 ou 1 socorrista. Sendo assim, quando o motivo for asfixia, independente do número de socorristas, essa razão deve ser de?

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    No RN, a ventilação e a massagem cardíaca são realizadas de forma sincrônica, mantendo-se uma relação de 3:1, ou seja, 3 movimentos de massagem cardíaca para 1 movimento de ventilação, com uma frequência de 120 eventos por minuto (90 movimentos de massagem e 30 ventilações). A massagem deve continuar enquanto a FC estiver <60 bpm. 

    Lembrar que a VPP (ventilação com pressão positiva), durante a massagem cardíaca, deve ser ministrada através da cânula 

    traqueal. É importante otimizar a qualidade das compressões cardíacas (localização, profundidade e ritmo), interrompendo a massagem apenas para oferecer a ventilação. A VPP, por sua vez, é crítica para reverter a bradicardia decorrente da insuflação pulmonar inadequada, característica da asfixia ao nascer. A única situação em que se pode considerar a aplicação de 15 compressões cardíacas, intercaladas com duas ventilações, é a do paciente internado em unidade neonatal e que está bradicárdico devido à cardiopatia congênita, arritmias cardíacas ou falência miocárdica.

    Resposta tirada do site: http://www.sbp.com.br/pdfs/PRN-SBP-Reanima%C3%A7%C3%A3oNeonatal-atualiza%C3%A7%C3%A3o-1abr2013.pdf 

  • A reanimação neonatal deve ser realizada no terço inferior do esterno, com 2 polegares. Esta técnica é mais eficiente pois gera maior pico de pressão sistólica e de perfusão coronariana, quando comparada com a técnica de 2 dedos (indicador e médio). A profundidade é de 1/3 da dimensão ântero-posterior. Complicações: fraturas de costelas, pneumotórax/hemotórax e lacerações hepáticas.

    No novo protocolo, sempre deve-se avaliar a causa:

    1) causa cardíaca: CAB

    2) causa respiratória: ABC

    Proporção 3X1 independente da causa e do número de socorristas.

  • Basta pensar que o neonatal tem um pulmão menor, coração menor, etc... Logo precisa de um suporte mais rápido a esses órgãos para que os mesmos não venham a falência.

    Ex: Em um adulto em PCR, o leigo que testemunha o ocorrido primeiramente liga para o socorro e só após começa as massagens (leigo apenas massagens). Já quando se tratar de um bebê, deve-se realizar primeiro um ciclo de massagem e só depois ligar para o socorro. Já que a demora em iniciar o procedimento pode ser fatal.