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Prova MS CONCURSOS - 2013 - CBM-SC - Soldado do Corpo de Bombeiro


ID
1100206
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a carta a seguir para responder à questão.
Entendo que há um longo processo histórico-cultural sobre o qual muitos falam na superfície, mas poucos têm coragem de pensá-lo em profundidade: somos muito mal educados no sentido dos resultados efetivos aos quais chegam os processos de Ribeirão Preto, 16 de novembro de 2013.
Oi Maria,
Fico no regalo por nossa interlocução verdadeira, pois além do sentido dado pela fisiologia, a palavra sinapse indica, do latim synapsis, e do grego súnapsis, a ação de juntar, ligação, união. É o que temos a nos unir para fugir e nos manter longe das famigeradas e desagradáveis conversas fáticas apontadas por você. Você faz, em torno desse conteúdo, uma série de perguntas iniciais que expõem o nosso comportamento médio humano de uma forma dura e verdadeira, muito distante da hipocrisia que costuma cercar as relações que costumo denominar “de superfície”.
Não somos verdadeiros o tempo todo porque convivemos na quase totalidade desse mesmo tempo em “autoengano”, conforme diz o prof. Eduardo Gianetti em seu livro homônimo (1997), ou seja, mentindo excessivamente para nós mesmos! Veja o que ele diz sobre esse ato comum e corriqueiro: “se enganar outro ser humano é uma ação que pressupõe um descompasso de informação, enganar a si mesmo não seria uma impossibilidade lógica? Se posso enganar o outro, é pelo fato de ele não saber algo que conheço. [...] A aparente contradição é afastada quando percebemos que o fulcro do auto-engano está na capacidade que temos de sentir e de acreditar sinceramente que somos aquilo que não somos. [...] Abandonados a ele, perdemos a dimensão que nos reúne às outras pessoas e possibilita a convivência social”. E Gianetti conclui, incisivo: aí está a origem “dos sofrimentos que muitas vezes causamos a nós mesmos e às pessoas que nos cercam”.
Fui longo nessa citação, eu sei, mas entendo que ela se faz necessária quando reconhecemos no pensamento do outro aquilo que explica com fundamento o que já pensamos sobre o real, afinal, o conhecimento é uma construção coletiva. Respondo às suas quatro primeiras perguntas com tal menção, pois ela resume o que penso sobre a nossa falta de verdade individual e cotidiana! Mas ainda não respondi a outra pergunta central que você fez e a reproduzo agora: “Por que a sociedade impõe que usemos máscaras em diferentes contextos sociais?”
Essas tais “máscaras sociais” são verdadeiramente complexas, pois temos nelas internalizados, e em tempo interativo simultâneo, os três principais elementos que compõem a dinâmica central da vida cotidiana, quais sejam, indivíduo, sociedade e cultura. Na sociologia, denominamos essas “máscaras” de “face” em função dos estudos de um cientista social canadense, ErvingGoffman. Em seu texto “A elaboração da face: uma análise dos elementos rituais na interação social”, Goffman nos coloca em uma condição permanente: somos atores sociais em ação teatral constante no palco social. Em sua concepção, o nosso semblante (a “face”) expõe a representação que fazemos dos nossos personagens diante de um público, de forma que ele o define assim: é “o valor social positivo que uma pessoa efetivamente reclama para si mesma através daquilo que os outros presumem ser a linha por ela tomada durante um contato específico”.
Isso significa que a nossa “face” é uma imagem desenhada e construída por nós mesmos por muito tempo e nos mais diversos tipos de interação pública em função de atributos sociais previamente aprovados e, por isso, ela é partilhada por outros indivíduos. Daí ela conotar, para além dos seus significados usuais de palavra, dignidade, autorrespeito e prestígio. Em conclusão, a nossa “face social” define-se pelo que possuímos de mais pessoal que é, simultaneamente, para Goffman, um mero empréstimo que nos foi dado pela cultura e pela sociedade, de modo que é possível perdê-la no caso de não nos comportarmos para bem merecê-la, conforme a ótica social.
Por esse motivo, sinceramente, não sei se tenho ou uso menos máscaras do que você! Percebe a profundidade do problema? Se somarmos a ideia de “auto-engano” de Gianetti ao conceito de “face” de Goffman, teremos elementos de trabalho para uma discussão profunda sobre a condição do indivíduo humano, nós, na vida social complexa dos nossos dias... Quer dar seguimento a ela? Proponha...
[...]
Você perguntou por fruto de “observação empírica e indignada”: “O homem sempre foi ruim, egoísta, sem senso de coletividade e de amor ao próximo, ou hoje apenas temos a impressão de que esses sentimentos predominam devido à rápida transmissão de informação?” “Há mais maldade hoje do que antigamente?”
Ressalvo, apesar de resistir ao caminho da resposta afirmativa, também não quero ser meramente otimista! As leituras que tenho em Antonio Gramsi levam-me a insistir em pensar com os critérios do “pessimismo da razão e do otimismo da vontade”! 
socialização primária e secundária, isto é, família e escola não têm sido bem sucedidas nos seus atos diários de “fazer gente”. Isso significa que não nos educamos para a autonomia a partir dos paradigmas da prática da cooperação e do respeito ao indivíduo, mas sim para viver formas básicas de dependência familiar e pessoal ciumentas, possessivas e competitivas baseadas na máxima do provérbio da neurose individualista e insaciável da escassez, “A farinha tá pouca, no meu pirão primeiro!”.
Não acato a clássica ideia de Hobbes de que os homens são “maus por natureza”, lobos de si próprios por possuírem poder de violência ilimitado; mas também não entendo que o homem seja bom pela mesma natureza e que é a sociedade que o corrompe, como defendeu Rousseau. A meu ver, os filósofos do “contrato social” erraram na origem, mesmo que Rousseau tenha refletido muito sobre a educação, no ponto exato em que exaltaram o individualismo como princípio e base da condição existencial humana. Se nascemos presos a ele e focados apenas no leite do peito da mãe para sobreviver, e isso é um fato, essa condição concreta inicial não justifica que a nossa educação reproduza culturalmente essa condição humana primordial e primária. Por isso, educar vem, em sua etimologia, do latim, “educare”, que significa “educar, instruir” e “criar”. Essa palavra, composta por “ex”, “fora”, e “ducere”, “guiar, conduzir, liderar”, denota a ideia de que introduzir alguém ao mundo por meio da educação significa levar a pessoa para fora de si mesma, ou seja, construir com ela condições e pontes para que viva plenamente aquilo que mais existe para além dela mesma.
      Partindo dessa matriz, posso afirmar que não damos à educação a importância que ela tem para a
prática da cooperação no lugar da competição, essa é a verdade e o fenômeno não é apenas brasileiro! É isso que temos que transformar para que eu venha a discordar plenamente do que você reclama em queixa pertinente: “A honra importa? Já lhe respondo: Não! O que importa, infelizmente, é o carro que se tem, a casa que se tem, a roupa que se veste, o lugar (e não a comida) em que se come e a cultura que se ingere”. “Não importa o que fez para ter essa vida, não importa se passou por cima de pessoas para ganhar esse dinheiro; importa essa aparência...” Não sei se houve mesmo, Maria, esse tempo das “pessoas mais antigas” no qual “o nome valia a honra”, pois me parece que a única “honra” que lá valia era, e é, a dos que ocupavam, e ocupam, os andares de cima da sociedade, justamente os que menos valiam, e valem, por ter menos palavras e princípios éticos nos quais se confiar. [...]
Meu abraço é um convite!
João
FERREIRA, DELSON. “Condição humana e educação”. Ribeirão Preto, SP, nov. de 2013. (não publicado)

Analise as informações abaixo sobre o texto e assinale a alternativa correta:

I – O remetente da carta sente verdadeiro prazer em poder conversar com sua interlocutora.

II – O remetente da carta afirma que os diálogos com a destinatária são um elo de amizade e os afastam de conversas fáticas.

III – Da leitura atenta da carta, deduz-se que as “conversas fáticas" sejam vazias de significado podendo até serem falsas.

IV – O remetente da carta faz uma longa narração de episódios cotidianos da sociedade moderna.

V – Por meio dos argumentos usados pelo remetente, pode-se considerá-lo um homem culto e estudioso.

VI – O autor da carta limita-se apenas a parafrasear os teóricos por ele citados.

Alternativas
Comentários
  • Essa banca, esquece que o tempo e limitado de resolução de prova.


ID
1100209
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a carta a seguir para responder à questão.
Entendo que há um longo processo histórico-cultural sobre o qual muitos falam na superfície, mas poucos têm coragem de pensá-lo em profundidade: somos muito mal educados no sentido dos resultados efetivos aos quais chegam os processos de Ribeirão Preto, 16 de novembro de 2013.
Oi Maria,
Fico no regalo por nossa interlocução verdadeira, pois além do sentido dado pela fisiologia, a palavra sinapse indica, do latim synapsis, e do grego súnapsis, a ação de juntar, ligação, união. É o que temos a nos unir para fugir e nos manter longe das famigeradas e desagradáveis conversas fáticas apontadas por você. Você faz, em torno desse conteúdo, uma série de perguntas iniciais que expõem o nosso comportamento médio humano de uma forma dura e verdadeira, muito distante da hipocrisia que costuma cercar as relações que costumo denominar “de superfície”.
Não somos verdadeiros o tempo todo porque convivemos na quase totalidade desse mesmo tempo em “autoengano”, conforme diz o prof. Eduardo Gianetti em seu livro homônimo (1997), ou seja, mentindo excessivamente para nós mesmos! Veja o que ele diz sobre esse ato comum e corriqueiro: “se enganar outro ser humano é uma ação que pressupõe um descompasso de informação, enganar a si mesmo não seria uma impossibilidade lógica? Se posso enganar o outro, é pelo fato de ele não saber algo que conheço. [...] A aparente contradição é afastada quando percebemos que o fulcro do auto-engano está na capacidade que temos de sentir e de acreditar sinceramente que somos aquilo que não somos. [...] Abandonados a ele, perdemos a dimensão que nos reúne às outras pessoas e possibilita a convivência social”. E Gianetti conclui, incisivo: aí está a origem “dos sofrimentos que muitas vezes causamos a nós mesmos e às pessoas que nos cercam”.
Fui longo nessa citação, eu sei, mas entendo que ela se faz necessária quando reconhecemos no pensamento do outro aquilo que explica com fundamento o que já pensamos sobre o real, afinal, o conhecimento é uma construção coletiva. Respondo às suas quatro primeiras perguntas com tal menção, pois ela resume o que penso sobre a nossa falta de verdade individual e cotidiana! Mas ainda não respondi a outra pergunta central que você fez e a reproduzo agora: “Por que a sociedade impõe que usemos máscaras em diferentes contextos sociais?”
Essas tais “máscaras sociais” são verdadeiramente complexas, pois temos nelas internalizados, e em tempo interativo simultâneo, os três principais elementos que compõem a dinâmica central da vida cotidiana, quais sejam, indivíduo, sociedade e cultura. Na sociologia, denominamos essas “máscaras” de “face” em função dos estudos de um cientista social canadense, ErvingGoffman. Em seu texto “A elaboração da face: uma análise dos elementos rituais na interação social”, Goffman nos coloca em uma condição permanente: somos atores sociais em ação teatral constante no palco social. Em sua concepção, o nosso semblante (a “face”) expõe a representação que fazemos dos nossos personagens diante de um público, de forma que ele o define assim: é “o valor social positivo que uma pessoa efetivamente reclama para si mesma através daquilo que os outros presumem ser a linha por ela tomada durante um contato específico”.
Isso significa que a nossa “face” é uma imagem desenhada e construída por nós mesmos por muito tempo e nos mais diversos tipos de interação pública em função de atributos sociais previamente aprovados e, por isso, ela é partilhada por outros indivíduos. Daí ela conotar, para além dos seus significados usuais de palavra, dignidade, autorrespeito e prestígio. Em conclusão, a nossa “face social” define-se pelo que possuímos de mais pessoal que é, simultaneamente, para Goffman, um mero empréstimo que nos foi dado pela cultura e pela sociedade, de modo que é possível perdê-la no caso de não nos comportarmos para bem merecê-la, conforme a ótica social.
Por esse motivo, sinceramente, não sei se tenho ou uso menos máscaras do que você! Percebe a profundidade do problema? Se somarmos a ideia de “auto-engano” de Gianetti ao conceito de “face” de Goffman, teremos elementos de trabalho para uma discussão profunda sobre a condição do indivíduo humano, nós, na vida social complexa dos nossos dias... Quer dar seguimento a ela? Proponha...
[...]
Você perguntou por fruto de “observação empírica e indignada”: “O homem sempre foi ruim, egoísta, sem senso de coletividade e de amor ao próximo, ou hoje apenas temos a impressão de que esses sentimentos predominam devido à rápida transmissão de informação?” “Há mais maldade hoje do que antigamente?”
Ressalvo, apesar de resistir ao caminho da resposta afirmativa, também não quero ser meramente otimista! As leituras que tenho em Antonio Gramsi levam-me a insistir em pensar com os critérios do “pessimismo da razão e do otimismo da vontade”! 
socialização primária e secundária, isto é, família e escola não têm sido bem sucedidas nos seus atos diários de “fazer gente”. Isso significa que não nos educamos para a autonomia a partir dos paradigmas da prática da cooperação e do respeito ao indivíduo, mas sim para viver formas básicas de dependência familiar e pessoal ciumentas, possessivas e competitivas baseadas na máxima do provérbio da neurose individualista e insaciável da escassez, “A farinha tá pouca, no meu pirão primeiro!”.
Não acato a clássica ideia de Hobbes de que os homens são “maus por natureza”, lobos de si próprios por possuírem poder de violência ilimitado; mas também não entendo que o homem seja bom pela mesma natureza e que é a sociedade que o corrompe, como defendeu Rousseau. A meu ver, os filósofos do “contrato social” erraram na origem, mesmo que Rousseau tenha refletido muito sobre a educação, no ponto exato em que exaltaram o individualismo como princípio e base da condição existencial humana. Se nascemos presos a ele e focados apenas no leite do peito da mãe para sobreviver, e isso é um fato, essa condição concreta inicial não justifica que a nossa educação reproduza culturalmente essa condição humana primordial e primária. Por isso, educar vem, em sua etimologia, do latim, “educare”, que significa “educar, instruir” e “criar”. Essa palavra, composta por “ex”, “fora”, e “ducere”, “guiar, conduzir, liderar”, denota a ideia de que introduzir alguém ao mundo por meio da educação significa levar a pessoa para fora de si mesma, ou seja, construir com ela condições e pontes para que viva plenamente aquilo que mais existe para além dela mesma.
      Partindo dessa matriz, posso afirmar que não damos à educação a importância que ela tem para a
prática da cooperação no lugar da competição, essa é a verdade e o fenômeno não é apenas brasileiro! É isso que temos que transformar para que eu venha a discordar plenamente do que você reclama em queixa pertinente: “A honra importa? Já lhe respondo: Não! O que importa, infelizmente, é o carro que se tem, a casa que se tem, a roupa que se veste, o lugar (e não a comida) em que se come e a cultura que se ingere”. “Não importa o que fez para ter essa vida, não importa se passou por cima de pessoas para ganhar esse dinheiro; importa essa aparência...” Não sei se houve mesmo, Maria, esse tempo das “pessoas mais antigas” no qual “o nome valia a honra”, pois me parece que a única “honra” que lá valia era, e é, a dos que ocupavam, e ocupam, os andares de cima da sociedade, justamente os que menos valiam, e valem, por ter menos palavras e princípios éticos nos quais se confiar. [...]
Meu abraço é um convite!
João
FERREIRA, DELSON. “Condição humana e educação”. Ribeirão Preto, SP, nov. de 2013. (não publicado)

No livro “Auto-engano", o prof. Eduardo Gianetti afirma que mentimos excessivamente para nós mesmos, o que seria uma aparente contradição, pois

Alternativas
Comentários

ID
1100212
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a carta a seguir para responder à questão.
Entendo que há um longo processo histórico-cultural sobre o qual muitos falam na superfície, mas poucos têm coragem de pensá-lo em profundidade: somos muito mal educados no sentido dos resultados efetivos aos quais chegam os processos de Ribeirão Preto, 16 de novembro de 2013.
Oi Maria,
Fico no regalo por nossa interlocução verdadeira, pois além do sentido dado pela fisiologia, a palavra sinapse indica, do latim synapsis, e do grego súnapsis, a ação de juntar, ligação, união. É o que temos a nos unir para fugir e nos manter longe das famigeradas e desagradáveis conversas fáticas apontadas por você. Você faz, em torno desse conteúdo, uma série de perguntas iniciais que expõem o nosso comportamento médio humano de uma forma dura e verdadeira, muito distante da hipocrisia que costuma cercar as relações que costumo denominar “de superfície”.
Não somos verdadeiros o tempo todo porque convivemos na quase totalidade desse mesmo tempo em “autoengano”, conforme diz o prof. Eduardo Gianetti em seu livro homônimo (1997), ou seja, mentindo excessivamente para nós mesmos! Veja o que ele diz sobre esse ato comum e corriqueiro: “se enganar outro ser humano é uma ação que pressupõe um descompasso de informação, enganar a si mesmo não seria uma impossibilidade lógica? Se posso enganar o outro, é pelo fato de ele não saber algo que conheço. [...] A aparente contradição é afastada quando percebemos que o fulcro do auto-engano está na capacidade que temos de sentir e de acreditar sinceramente que somos aquilo que não somos. [...] Abandonados a ele, perdemos a dimensão que nos reúne às outras pessoas e possibilita a convivência social”. E Gianetti conclui, incisivo: aí está a origem “dos sofrimentos que muitas vezes causamos a nós mesmos e às pessoas que nos cercam”.
Fui longo nessa citação, eu sei, mas entendo que ela se faz necessária quando reconhecemos no pensamento do outro aquilo que explica com fundamento o que já pensamos sobre o real, afinal, o conhecimento é uma construção coletiva. Respondo às suas quatro primeiras perguntas com tal menção, pois ela resume o que penso sobre a nossa falta de verdade individual e cotidiana! Mas ainda não respondi a outra pergunta central que você fez e a reproduzo agora: “Por que a sociedade impõe que usemos máscaras em diferentes contextos sociais?”
Essas tais “máscaras sociais” são verdadeiramente complexas, pois temos nelas internalizados, e em tempo interativo simultâneo, os três principais elementos que compõem a dinâmica central da vida cotidiana, quais sejam, indivíduo, sociedade e cultura. Na sociologia, denominamos essas “máscaras” de “face” em função dos estudos de um cientista social canadense, ErvingGoffman. Em seu texto “A elaboração da face: uma análise dos elementos rituais na interação social”, Goffman nos coloca em uma condição permanente: somos atores sociais em ação teatral constante no palco social. Em sua concepção, o nosso semblante (a “face”) expõe a representação que fazemos dos nossos personagens diante de um público, de forma que ele o define assim: é “o valor social positivo que uma pessoa efetivamente reclama para si mesma através daquilo que os outros presumem ser a linha por ela tomada durante um contato específico”.
Isso significa que a nossa “face” é uma imagem desenhada e construída por nós mesmos por muito tempo e nos mais diversos tipos de interação pública em função de atributos sociais previamente aprovados e, por isso, ela é partilhada por outros indivíduos. Daí ela conotar, para além dos seus significados usuais de palavra, dignidade, autorrespeito e prestígio. Em conclusão, a nossa “face social” define-se pelo que possuímos de mais pessoal que é, simultaneamente, para Goffman, um mero empréstimo que nos foi dado pela cultura e pela sociedade, de modo que é possível perdê-la no caso de não nos comportarmos para bem merecê-la, conforme a ótica social.
Por esse motivo, sinceramente, não sei se tenho ou uso menos máscaras do que você! Percebe a profundidade do problema? Se somarmos a ideia de “auto-engano” de Gianetti ao conceito de “face” de Goffman, teremos elementos de trabalho para uma discussão profunda sobre a condição do indivíduo humano, nós, na vida social complexa dos nossos dias... Quer dar seguimento a ela? Proponha...
[...]
Você perguntou por fruto de “observação empírica e indignada”: “O homem sempre foi ruim, egoísta, sem senso de coletividade e de amor ao próximo, ou hoje apenas temos a impressão de que esses sentimentos predominam devido à rápida transmissão de informação?” “Há mais maldade hoje do que antigamente?”
Ressalvo, apesar de resistir ao caminho da resposta afirmativa, também não quero ser meramente otimista! As leituras que tenho em Antonio Gramsi levam-me a insistir em pensar com os critérios do “pessimismo da razão e do otimismo da vontade”! 
socialização primária e secundária, isto é, família e escola não têm sido bem sucedidas nos seus atos diários de “fazer gente”. Isso significa que não nos educamos para a autonomia a partir dos paradigmas da prática da cooperação e do respeito ao indivíduo, mas sim para viver formas básicas de dependência familiar e pessoal ciumentas, possessivas e competitivas baseadas na máxima do provérbio da neurose individualista e insaciável da escassez, “A farinha tá pouca, no meu pirão primeiro!”.
Não acato a clássica ideia de Hobbes de que os homens são “maus por natureza”, lobos de si próprios por possuírem poder de violência ilimitado; mas também não entendo que o homem seja bom pela mesma natureza e que é a sociedade que o corrompe, como defendeu Rousseau. A meu ver, os filósofos do “contrato social” erraram na origem, mesmo que Rousseau tenha refletido muito sobre a educação, no ponto exato em que exaltaram o individualismo como princípio e base da condição existencial humana. Se nascemos presos a ele e focados apenas no leite do peito da mãe para sobreviver, e isso é um fato, essa condição concreta inicial não justifica que a nossa educação reproduza culturalmente essa condição humana primordial e primária. Por isso, educar vem, em sua etimologia, do latim, “educare”, que significa “educar, instruir” e “criar”. Essa palavra, composta por “ex”, “fora”, e “ducere”, “guiar, conduzir, liderar”, denota a ideia de que introduzir alguém ao mundo por meio da educação significa levar a pessoa para fora de si mesma, ou seja, construir com ela condições e pontes para que viva plenamente aquilo que mais existe para além dela mesma.
      Partindo dessa matriz, posso afirmar que não damos à educação a importância que ela tem para a
prática da cooperação no lugar da competição, essa é a verdade e o fenômeno não é apenas brasileiro! É isso que temos que transformar para que eu venha a discordar plenamente do que você reclama em queixa pertinente: “A honra importa? Já lhe respondo: Não! O que importa, infelizmente, é o carro que se tem, a casa que se tem, a roupa que se veste, o lugar (e não a comida) em que se come e a cultura que se ingere”. “Não importa o que fez para ter essa vida, não importa se passou por cima de pessoas para ganhar esse dinheiro; importa essa aparência...” Não sei se houve mesmo, Maria, esse tempo das “pessoas mais antigas” no qual “o nome valia a honra”, pois me parece que a única “honra” que lá valia era, e é, a dos que ocupavam, e ocupam, os andares de cima da sociedade, justamente os que menos valiam, e valem, por ter menos palavras e princípios éticos nos quais se confiar. [...]
Meu abraço é um convite!
João
FERREIRA, DELSON. “Condição humana e educação”. Ribeirão Preto, SP, nov. de 2013. (não publicado)

Releia: “Fico no regalo por nossa interlocução verdadeira, pois além do sentido dado pela fisiologia, a palavra sinapse indica, do latim synapsis, e do grego súnapsis, a ação de juntar, ligação, união".
A maioria das palavras não acentuadas dessa frase são

Alternativas
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  • MS Concursos? Muita Sacanagem...

  • A maioria das palavras da Língua Portuguesa é paroxítona. Já dizia Um eminente professor que as palavras proparoxítonas são consideradas palavras raras. Gabarito:B

  • sacanagem uma questão dessa, muito confusa.

  • Na verdade é uma questão que se resolve em 5 segundos, não tem que contar nada, basta ter as informaçoes dadas pelos colegas, sobre a maioria das palavras na língua portuguesa ser paroxitona...

  • Marquei a Letra B)

    Em seguida verifiquei os comentários dos especialistas, e realmente não tem muito que ficar muito preso à questão, e o jeito é estudar mesmo ox , paro , e proparoxitonas....

    Só recapitulando Oxitonas a maioria termina em a e o (s) em ens o professor Bernardo do Curso eu vou passar explica super bem isso! tem no youtube essa explicação, eu também tenho quem quiser é só entrar em contato é grátis.

    paroxitonas e o contrario das oxitonas.... professor Bernardo do Curso eu vou passar explica super bem isso! tem no youtube essa explicação, eu também tenho quem quiser é só entrar em contato é grátis.

    Proparoxitonas todas devem ser acentuadas 
  • Yeh, yeh !!! Pegadinha do malandro!!!!!!

    Errei..!!!

    A maioria das palavras NAO acentuadas!!!

    Querer ler rápido e adivinhar o que a questao esta pedindo, isso que da!!!! Feeeeerro!!

  • questão sacana e mto confusa :/


  • Excelente questão para testar conhecimento.

  • Na verdade não li nem meia linha do texto, é uma questão de conceito, mas se quiserem conferir: Na língua portuguesa as palavras paroxítonas sempre aparecem com mais frequência, portanto, gabarito letra b. 

    Bons Estudos Pessoal!

  • Esse texto foi para perder tempo! A questão é observar no trecho as palavras não acentuadas, fazer a divisão silabica e em seguida identificar a sílaba que sobressai! Dica: a grande maioria das palavras são paroxítonas, mas se a banca tivesse a intenção de complicar teria feito um mix maior!!! 

  • sinapse paroxítona
    synapsis paroxítona
    súnapsis proparoxítonas

      

ID
1100215
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a carta a seguir para responder à questão.
Entendo que há um longo processo histórico-cultural sobre o qual muitos falam na superfície, mas poucos têm coragem de pensá-lo em profundidade: somos muito mal educados no sentido dos resultados efetivos aos quais chegam os processos de Ribeirão Preto, 16 de novembro de 2013.
Oi Maria,
Fico no regalo por nossa interlocução verdadeira, pois além do sentido dado pela fisiologia, a palavra sinapse indica, do latim synapsis, e do grego súnapsis, a ação de juntar, ligação, união. É o que temos a nos unir para fugir e nos manter longe das famigeradas e desagradáveis conversas fáticas apontadas por você. Você faz, em torno desse conteúdo, uma série de perguntas iniciais que expõem o nosso comportamento médio humano de uma forma dura e verdadeira, muito distante da hipocrisia que costuma cercar as relações que costumo denominar “de superfície”.
Não somos verdadeiros o tempo todo porque convivemos na quase totalidade desse mesmo tempo em “autoengano”, conforme diz o prof. Eduardo Gianetti em seu livro homônimo (1997), ou seja, mentindo excessivamente para nós mesmos! Veja o que ele diz sobre esse ato comum e corriqueiro: “se enganar outro ser humano é uma ação que pressupõe um descompasso de informação, enganar a si mesmo não seria uma impossibilidade lógica? Se posso enganar o outro, é pelo fato de ele não saber algo que conheço. [...] A aparente contradição é afastada quando percebemos que o fulcro do auto-engano está na capacidade que temos de sentir e de acreditar sinceramente que somos aquilo que não somos. [...] Abandonados a ele, perdemos a dimensão que nos reúne às outras pessoas e possibilita a convivência social”. E Gianetti conclui, incisivo: aí está a origem “dos sofrimentos que muitas vezes causamos a nós mesmos e às pessoas que nos cercam”.
Fui longo nessa citação, eu sei, mas entendo que ela se faz necessária quando reconhecemos no pensamento do outro aquilo que explica com fundamento o que já pensamos sobre o real, afinal, o conhecimento é uma construção coletiva. Respondo às suas quatro primeiras perguntas com tal menção, pois ela resume o que penso sobre a nossa falta de verdade individual e cotidiana! Mas ainda não respondi a outra pergunta central que você fez e a reproduzo agora: “Por que a sociedade impõe que usemos máscaras em diferentes contextos sociais?”
Essas tais “máscaras sociais” são verdadeiramente complexas, pois temos nelas internalizados, e em tempo interativo simultâneo, os três principais elementos que compõem a dinâmica central da vida cotidiana, quais sejam, indivíduo, sociedade e cultura. Na sociologia, denominamos essas “máscaras” de “face” em função dos estudos de um cientista social canadense, ErvingGoffman. Em seu texto “A elaboração da face: uma análise dos elementos rituais na interação social”, Goffman nos coloca em uma condição permanente: somos atores sociais em ação teatral constante no palco social. Em sua concepção, o nosso semblante (a “face”) expõe a representação que fazemos dos nossos personagens diante de um público, de forma que ele o define assim: é “o valor social positivo que uma pessoa efetivamente reclama para si mesma através daquilo que os outros presumem ser a linha por ela tomada durante um contato específico”.
Isso significa que a nossa “face” é uma imagem desenhada e construída por nós mesmos por muito tempo e nos mais diversos tipos de interação pública em função de atributos sociais previamente aprovados e, por isso, ela é partilhada por outros indivíduos. Daí ela conotar, para além dos seus significados usuais de palavra, dignidade, autorrespeito e prestígio. Em conclusão, a nossa “face social” define-se pelo que possuímos de mais pessoal que é, simultaneamente, para Goffman, um mero empréstimo que nos foi dado pela cultura e pela sociedade, de modo que é possível perdê-la no caso de não nos comportarmos para bem merecê-la, conforme a ótica social.
Por esse motivo, sinceramente, não sei se tenho ou uso menos máscaras do que você! Percebe a profundidade do problema? Se somarmos a ideia de “auto-engano” de Gianetti ao conceito de “face” de Goffman, teremos elementos de trabalho para uma discussão profunda sobre a condição do indivíduo humano, nós, na vida social complexa dos nossos dias... Quer dar seguimento a ela? Proponha...
[...]
Você perguntou por fruto de “observação empírica e indignada”: “O homem sempre foi ruim, egoísta, sem senso de coletividade e de amor ao próximo, ou hoje apenas temos a impressão de que esses sentimentos predominam devido à rápida transmissão de informação?” “Há mais maldade hoje do que antigamente?”
Ressalvo, apesar de resistir ao caminho da resposta afirmativa, também não quero ser meramente otimista! As leituras que tenho em Antonio Gramsi levam-me a insistir em pensar com os critérios do “pessimismo da razão e do otimismo da vontade”! 
socialização primária e secundária, isto é, família e escola não têm sido bem sucedidas nos seus atos diários de “fazer gente”. Isso significa que não nos educamos para a autonomia a partir dos paradigmas da prática da cooperação e do respeito ao indivíduo, mas sim para viver formas básicas de dependência familiar e pessoal ciumentas, possessivas e competitivas baseadas na máxima do provérbio da neurose individualista e insaciável da escassez, “A farinha tá pouca, no meu pirão primeiro!”.
Não acato a clássica ideia de Hobbes de que os homens são “maus por natureza”, lobos de si próprios por possuírem poder de violência ilimitado; mas também não entendo que o homem seja bom pela mesma natureza e que é a sociedade que o corrompe, como defendeu Rousseau. A meu ver, os filósofos do “contrato social” erraram na origem, mesmo que Rousseau tenha refletido muito sobre a educação, no ponto exato em que exaltaram o individualismo como princípio e base da condição existencial humana. Se nascemos presos a ele e focados apenas no leite do peito da mãe para sobreviver, e isso é um fato, essa condição concreta inicial não justifica que a nossa educação reproduza culturalmente essa condição humana primordial e primária. Por isso, educar vem, em sua etimologia, do latim, “educare”, que significa “educar, instruir” e “criar”. Essa palavra, composta por “ex”, “fora”, e “ducere”, “guiar, conduzir, liderar”, denota a ideia de que introduzir alguém ao mundo por meio da educação significa levar a pessoa para fora de si mesma, ou seja, construir com ela condições e pontes para que viva plenamente aquilo que mais existe para além dela mesma.
      Partindo dessa matriz, posso afirmar que não damos à educação a importância que ela tem para a
prática da cooperação no lugar da competição, essa é a verdade e o fenômeno não é apenas brasileiro! É isso que temos que transformar para que eu venha a discordar plenamente do que você reclama em queixa pertinente: “A honra importa? Já lhe respondo: Não! O que importa, infelizmente, é o carro que se tem, a casa que se tem, a roupa que se veste, o lugar (e não a comida) em que se come e a cultura que se ingere”. “Não importa o que fez para ter essa vida, não importa se passou por cima de pessoas para ganhar esse dinheiro; importa essa aparência...” Não sei se houve mesmo, Maria, esse tempo das “pessoas mais antigas” no qual “o nome valia a honra”, pois me parece que a única “honra” que lá valia era, e é, a dos que ocupavam, e ocupam, os andares de cima da sociedade, justamente os que menos valiam, e valem, por ter menos palavras e princípios éticos nos quais se confiar. [...]
Meu abraço é um convite!
João
FERREIRA, DELSON. “Condição humana e educação”. Ribeirão Preto, SP, nov. de 2013. (não publicado)

A expressão: “essa condição humana primordial e primária" refere-se

Alternativas
Comentários

ID
1100218
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a carta a seguir para responder à questão.
Entendo que há um longo processo histórico-cultural sobre o qual muitos falam na superfície, mas poucos têm coragem de pensá-lo em profundidade: somos muito mal educados no sentido dos resultados efetivos aos quais chegam os processos de Ribeirão Preto, 16 de novembro de 2013.
Oi Maria,
Fico no regalo por nossa interlocução verdadeira, pois além do sentido dado pela fisiologia, a palavra sinapse indica, do latim synapsis, e do grego súnapsis, a ação de juntar, ligação, união. É o que temos a nos unir para fugir e nos manter longe das famigeradas e desagradáveis conversas fáticas apontadas por você. Você faz, em torno desse conteúdo, uma série de perguntas iniciais que expõem o nosso comportamento médio humano de uma forma dura e verdadeira, muito distante da hipocrisia que costuma cercar as relações que costumo denominar “de superfície”.
Não somos verdadeiros o tempo todo porque convivemos na quase totalidade desse mesmo tempo em “autoengano”, conforme diz o prof. Eduardo Gianetti em seu livro homônimo (1997), ou seja, mentindo excessivamente para nós mesmos! Veja o que ele diz sobre esse ato comum e corriqueiro: “se enganar outro ser humano é uma ação que pressupõe um descompasso de informação, enganar a si mesmo não seria uma impossibilidade lógica? Se posso enganar o outro, é pelo fato de ele não saber algo que conheço. [...] A aparente contradição é afastada quando percebemos que o fulcro do auto-engano está na capacidade que temos de sentir e de acreditar sinceramente que somos aquilo que não somos. [...] Abandonados a ele, perdemos a dimensão que nos reúne às outras pessoas e possibilita a convivência social”. E Gianetti conclui, incisivo: aí está a origem “dos sofrimentos que muitas vezes causamos a nós mesmos e às pessoas que nos cercam”.
Fui longo nessa citação, eu sei, mas entendo que ela se faz necessária quando reconhecemos no pensamento do outro aquilo que explica com fundamento o que já pensamos sobre o real, afinal, o conhecimento é uma construção coletiva. Respondo às suas quatro primeiras perguntas com tal menção, pois ela resume o que penso sobre a nossa falta de verdade individual e cotidiana! Mas ainda não respondi a outra pergunta central que você fez e a reproduzo agora: “Por que a sociedade impõe que usemos máscaras em diferentes contextos sociais?”
Essas tais “máscaras sociais” são verdadeiramente complexas, pois temos nelas internalizados, e em tempo interativo simultâneo, os três principais elementos que compõem a dinâmica central da vida cotidiana, quais sejam, indivíduo, sociedade e cultura. Na sociologia, denominamos essas “máscaras” de “face” em função dos estudos de um cientista social canadense, ErvingGoffman. Em seu texto “A elaboração da face: uma análise dos elementos rituais na interação social”, Goffman nos coloca em uma condição permanente: somos atores sociais em ação teatral constante no palco social. Em sua concepção, o nosso semblante (a “face”) expõe a representação que fazemos dos nossos personagens diante de um público, de forma que ele o define assim: é “o valor social positivo que uma pessoa efetivamente reclama para si mesma através daquilo que os outros presumem ser a linha por ela tomada durante um contato específico”.
Isso significa que a nossa “face” é uma imagem desenhada e construída por nós mesmos por muito tempo e nos mais diversos tipos de interação pública em função de atributos sociais previamente aprovados e, por isso, ela é partilhada por outros indivíduos. Daí ela conotar, para além dos seus significados usuais de palavra, dignidade, autorrespeito e prestígio. Em conclusão, a nossa “face social” define-se pelo que possuímos de mais pessoal que é, simultaneamente, para Goffman, um mero empréstimo que nos foi dado pela cultura e pela sociedade, de modo que é possível perdê-la no caso de não nos comportarmos para bem merecê-la, conforme a ótica social.
Por esse motivo, sinceramente, não sei se tenho ou uso menos máscaras do que você! Percebe a profundidade do problema? Se somarmos a ideia de “auto-engano” de Gianetti ao conceito de “face” de Goffman, teremos elementos de trabalho para uma discussão profunda sobre a condição do indivíduo humano, nós, na vida social complexa dos nossos dias... Quer dar seguimento a ela? Proponha...
[...]
Você perguntou por fruto de “observação empírica e indignada”: “O homem sempre foi ruim, egoísta, sem senso de coletividade e de amor ao próximo, ou hoje apenas temos a impressão de que esses sentimentos predominam devido à rápida transmissão de informação?” “Há mais maldade hoje do que antigamente?”
Ressalvo, apesar de resistir ao caminho da resposta afirmativa, também não quero ser meramente otimista! As leituras que tenho em Antonio Gramsi levam-me a insistir em pensar com os critérios do “pessimismo da razão e do otimismo da vontade”! 
socialização primária e secundária, isto é, família e escola não têm sido bem sucedidas nos seus atos diários de “fazer gente”. Isso significa que não nos educamos para a autonomia a partir dos paradigmas da prática da cooperação e do respeito ao indivíduo, mas sim para viver formas básicas de dependência familiar e pessoal ciumentas, possessivas e competitivas baseadas na máxima do provérbio da neurose individualista e insaciável da escassez, “A farinha tá pouca, no meu pirão primeiro!”.
Não acato a clássica ideia de Hobbes de que os homens são “maus por natureza”, lobos de si próprios por possuírem poder de violência ilimitado; mas também não entendo que o homem seja bom pela mesma natureza e que é a sociedade que o corrompe, como defendeu Rousseau. A meu ver, os filósofos do “contrato social” erraram na origem, mesmo que Rousseau tenha refletido muito sobre a educação, no ponto exato em que exaltaram o individualismo como princípio e base da condição existencial humana. Se nascemos presos a ele e focados apenas no leite do peito da mãe para sobreviver, e isso é um fato, essa condição concreta inicial não justifica que a nossa educação reproduza culturalmente essa condição humana primordial e primária. Por isso, educar vem, em sua etimologia, do latim, “educare”, que significa “educar, instruir” e “criar”. Essa palavra, composta por “ex”, “fora”, e “ducere”, “guiar, conduzir, liderar”, denota a ideia de que introduzir alguém ao mundo por meio da educação significa levar a pessoa para fora de si mesma, ou seja, construir com ela condições e pontes para que viva plenamente aquilo que mais existe para além dela mesma.
      Partindo dessa matriz, posso afirmar que não damos à educação a importância que ela tem para a
prática da cooperação no lugar da competição, essa é a verdade e o fenômeno não é apenas brasileiro! É isso que temos que transformar para que eu venha a discordar plenamente do que você reclama em queixa pertinente: “A honra importa? Já lhe respondo: Não! O que importa, infelizmente, é o carro que se tem, a casa que se tem, a roupa que se veste, o lugar (e não a comida) em que se come e a cultura que se ingere”. “Não importa o que fez para ter essa vida, não importa se passou por cima de pessoas para ganhar esse dinheiro; importa essa aparência...” Não sei se houve mesmo, Maria, esse tempo das “pessoas mais antigas” no qual “o nome valia a honra”, pois me parece que a única “honra” que lá valia era, e é, a dos que ocupavam, e ocupam, os andares de cima da sociedade, justamente os que menos valiam, e valem, por ter menos palavras e princípios éticos nos quais se confiar. [...]
Meu abraço é um convite!
João
FERREIRA, DELSON. “Condição humana e educação”. Ribeirão Preto, SP, nov. de 2013. (não publicado)

Releia o trecho: “Essas tais 'máscaras sociais' são verdadeiramente complexas, pois temos nelas internalizados, e em tempo interativo simultâneo, os três principais elementos que compõem a dinâmica central da vida cotidiana". Analise as informações abaixo a respeito dele e assinale a alternativa correta.

I – Trata-se de um período composto por subordinação apenas.
II – Trata-se de um período composto por três orações.
III – “internalizados" é predicativo do objeto e está no masculino plural para concordar com: “os três principais elementos"

o pronome relativo que grifado exerce a função de sujeito, substituindo “os elementos".

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "d".

    Essa Ms concursos e seus textos que mais parecem livros!!!

  • Quem marcou a alternativa A, se joga!!!!!

     

    Nem tem afirmativa para a assertiva. Hahaha

     

    Vamos ler pessoal, não façam questões por fazer, saibam ao menos interpretá-las. Errar por falta de conhecimento é uma coisa, agora errar por não ter lido a questão e ter chutado?. Sinto-lhe informar que assim jamais vai passar. 

  • GRAÇAS A DEUS NÃO SERÁ A BANCA DO CONCURSO DE 2017

  • Pessoal, mesmo sendo oficialmente a letra "d" com gabarito desta questão, não há gabarito de fato, porquanto o item "I" está correto, não havendo, portanto, qualquer oração coordenada e o período em questão trata-se de um período composto por subordinação. Apesar de existir um trecho que se inicia pelo conectivo "e", ele não faz referência ao início de uma oração, mas a um adjunto adverbial de tempo.

    Então, de fato, não há gabarito e todos os itens estão corretos.

    Um abraço!

  • Em resposta ao dito pelo Gabriel Oliveira, há sim uma oração coordenada nesse período composto. É ele: "Essas tais "máscaras sociais" são verdadeiramente complexas".

    Sujeito = máscaras sociais

    Verbo = são

    Predicado = verdadeiramente complexas


ID
1100221
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja a função do 1º grau f : R ->R, tal que f transforma a Progressão Aritmética 3, 7, 11, 15, 19, 23..., em outra Progressão Aritmética 5, 25, 45, 65, 85, 105... Qual é a lei de formação dessa função f?

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar a diferença entre a alternativa C e D?


  • olá!!

    alguém por gentiliza poderia explicar esta questão?

    desde já meu agradecimento.

  • Questão rápida e simples, não enxerguei na hora. é só testar nas funções qual x (primeira p.a.) dá a (segunda p.a.)

    '''''que f transforma a Progressão Aritmética' 3, 7, 11, 15, 19, 23..., em outra Progressão Aritmética 5, 25, 45, 65

    f(1)=5x-10 = 5.3 - 10= 5 (a1)

    f(2)=5x -10 = 5.7 -10 = 25 (a2)

    ok !!! espero ter ajudado


  • Vamos chamar a primeira PA (3, 7, 11...) de abcissas (eixo x) e a segunda PA (5, 25, 45...) de ordenadas (eixo y).

    Ele quer uma função que a cada elemento das abcissas dê um elemento da ordenada, ou seja, se eu chamar abcissas de x e ordenadas de y, eu tenho uma função que y = ax + b ou f(x) = ax + b em que se eu colocar x = 3, vai sair y = 5, e se eu colocar x = 7, y = 25 e assim vai.

    Vamos pegar os pares ordenados. Se x=3 -> y=5 então o par é (3,5)

    Se x=7 -> y=25 então o par é (7,25)

    /* Claro que você poderia pegar outros pontos, mas eu peguei esses porque são menores e da menos trabalho (sim, sou preguiçosa :P) */

    Vamos achar o 'a' da função: diferença de y / diferença de x = 25 - 5/7 - 3 = 20/4 = 5

    a = 5

    Joga na fórmula da função:

    F(x) = ax + b

    F(x) = 5x + b

    Vamos achar quem é b. Pega um dos pontos, no caso eu peguei (3,5) (pois sou preguiçosa mesmo) e substitui, ou seja, no lugar de x coloca 3 e no lugar de f(x) ou y, coloca 5, veja:

    F(x) = 5x + b

    5 = 5.3 + b

    5 = 15 + b

    5 - 15 = b

    -10 = b

    b = -10

    Achamos o a = 5 e o b = -10. Dessa forma ao colocar na fórmula ficaria:

    f(x) = ax + b

    f(x) = 5x -10

    Não desista, você pode chegar lá! Se eu consigo você consegue também. Constância é o segredo ^^


ID
1100224
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para encher uma caixa d’água, que está inicialmente vazia, duas bombas juntas demoram 24 horas. Se somente uma for colocada para funcionar, ela demorará 20 horas a menos que a outra demoraria sozinha. Em quanto tempo cada uma delas enche a caixa sozinha?

Alternativas
Comentários
  • Eu fiz e achei, quebrei a cabeça, vou explicar mas não vale apena fazer a questões muuuuiiiita conta.

    Tudo começa pela raciocínio de vazão: volume/tempo

    50 litros/hora = 100 litros em 2 horas

    500 litros/hora = 1000 litros em 2 horas

    juntos não seria 550 litros/hora = que 2 horas fazem 1100 litros.

    invertendo o raciocínio, temos um recipiente 1100 litros com 2 bombas 500l/h e 50l/h. Quanto tempo levará?

    1100/(500+50)= 2 horas

    Agora a questão:


    Temos um volume total (T)

    T/(vazão x + vazão y) = 24, onde a vazão x é T/x-20 (são as 20 horas a menos em relação à um dos tempos)

    vazão y é T/x, assim temos:

    T/(T/x + T/x-20) = 24

    resultando um equação de x² - 68x+480=0

    x'= -60

    x''=16

  • De cara, vamos eliminar a alternativa E (há uma diferença de 20 horas entre as bombas conforme enunciado) e a B pois se as duas juntas levam 24 horas para encher, uma bomba sozinha não vai encher em menos de 24 horas, como a B diz 12 horas, eliminemos.

    Agora temos a A e a C.

    Lembrando que nesse tipo de conta, o TEMPO é INVERSAMENTE PROPORCIONAL à capacidade da Bomba, assim, montemos a equação:

    1/T' + 1/T'' = 1/24  (TEMPO TOTAL NECESSÁRIO PARA AMBAS)

    Agora podemos bolar um sistema e resolver, ou testar as duas alternativas ( o que acho mais rápido)

    Testando a A

    1/40 + 1/60 = 1/24

    1/24 = 1/24

    resposta: A



  • Sabemos que as duas bombas juntas enchem a caixa d'água em 24 horas.E que uma demora 20 horas a mais que a outra para encher sozinha. Logo, usaremos a fórmula produto / soma igualando a 24 horas que é o valor quando as duas atuam juntas...


    X . ( X - 20 )
    __________ =   24
    X + ( X - 20 )

    x² - 20
    __________ =   24
    2x - 20

    Precisamos tirar o MMC que é 2x - 20.

    x ² - 20x = 24 . ( 2x - 20 )
    _____________________    Cortar o denominador e resolver a equação !

                  2x - 20


    x ² - 20x = 48x - 480
    x² - 20x - 48x + 480 
    x² - 68x + 480 

    Δ = b²-4ac
    Δ = ( -68² ) - 4.1.480
    Δ = 4624 - 1920
    Δ = 2704

    -b +-√Δ / 2a
    X1: + 68 + 52/ 2 = 60
    X2: + 68 - 52/ 2 = 8

    ( USAREMOS SÓ O 60 POIS SE USARMOS O 8 DARÁ NEGATIVO E ESTAMOS TRABALHANDO COM HORAS )

    X - 20
    60 - 20 = 40

    Bomba 1: 60
    Bomba 2: 40

    GABARITO A

    Espero ter ajudado...
    Bons estudos ;DD










ID
1100230
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um prisma regular reto possui 18 arestas. Então podemos afirmar que ele possui:

Alternativas
Comentários
  • O enunciado nos diz que o prisma é regular e reto, possuindo 18 arestas, assim podemos perceber que se trata de um prisma hexagonal regular, cuja a figura é:

                                          
     
    Logo ele tem 18 faces e 18 arestas, pela fórmula V - A + F = 2 ➜ V = 2 + A - F, substituindo:

    V = 2 + 18 - 8 = 12

    Letra B.   


  • Lei de Euler!

    gab.B

  • O prisma regular reto tem 18 arestas, quantos vértices (e consequentemente arestas) tem uma base? 18:3 = 6 (Hexágono).

    Só fazendo isso deduz-se que já é um PRISMA HEXAGONAL REGULAR RETO.

    Como ele é regular reto o número de vértices total é o dobro do numero de vértices de uma base => V = 6.2 = 12 vértices

  • q


ID
1100233
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um vestibular o candidato realiza 3 provas, e o critério de aprovação é dado através da média e do desvio padrão dessas. Se um candidato obteve nas provas: 58 pontos, 69 pontos e 74 pontos, então a média e o desvio padrão aproximado das notas desse candidato são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Como o candidato realizou 3 provas, então a média com suas notas foram:

    M = 58 + 69 + 74 =  67
                    3

    O desvio padrão será a raiz quadrada da variância V.



    Letra C.

  • Media= (58+69+74)/3 = 67

    DP² = [(58-67)²+(69-67)²+(74-67)²]/3

    DP² =44,66

    DP=6,68

  • Resposta: C

    Média Aritimética> M= 58+69+74/3= 67

    Variância> S²= (58-67)²+ (69-67)²+ (74-67)²/3= 134/3= 44,66

    Desvio padrão> S=  √44,66= 6,68


ID
1100236
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um técnico em laboratório necessita preparar 0,8L de solução 1,2M de ácido clorídrico, com a ideia de aproveitar outras soluções existentes no laboratório, sendo 500ml de solução 1,8M e 1L de solução 1M. Os volumes das soluções 1,8M e 1M que o técnico deve usar são, respectivamente,

Alternativas

ID
1100239
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

“A uréia ( H2NCONH2 )  é expelida na urina como o principal produto final de nitrogênio, resultante do metabolismo das proteínas. Utiliza-se em grande escala como adubo e como matéria-prima, na fabricação de plástico de ureia-formaldeído e de produtos farmacêuticos”. (Morrison e Boyd,pg1010).
Sobre a ureia podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Preciso de uma força para entender essa questão, alguém pode me explicar por favor?

  • c) pertence ao grupo funcional amida.


    As amidas são compostos derivados dos ácidos carboxílicos pela substituição do OH por - NH2 - NHR - ou - NR2. 

    Resumidamente, as amidas são compostos orgânicos que possuem o nitrogênio diretamente ligado a um grupo carbonila.

     A ureia é o principal composto do grupo funcional orgânico das amidas e o mais importante também, uma vez que foi o primeiro composto orgânico preparado em laboratório, através da síntese de Friedrich Wöhler em 1828.

ID
1100242
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

“O bicarbonato de sódio é útil em quase tudo. Pode ser usado umas pitadas em cima do creme dental, ajuda a branquear os dentes. Usa-se uma colher (cafezinho) em ½ copo de água para fazer bochecho após escovar os dentes, ajuda a combater cárie dentária e aftas. Quando sai firidinha no canto da boca ou na língua, coloca-se uma pitada em cima, arde e queima um pouquinho, mas logo cura, aplicar 3xdia. Usa-se também em bolos junto do fermento bem pouquinho para massa ficar leve. Usa-se como antiácido para aliviar dor de estômago. Usa-se com água morna uma colher (sopa) bem cheia em meio litro de água, para limpar a geladeira, tira o odor impregnado de alimentos. E também tem várias dicas de limpeza onde é utilizado o bicarbonato de sódio. Enfim, se faz várias coisas com bicarbonato de sódio, por isto é importante sempre ter em casa.”(Fonte: WWW.lacos.Wordpress.com/2008/01/17.)
O bicarbonato de sódio pode ser classificado como sal

Alternativas
Comentários
  • a) ácido.



    * O carbonato ácido de sódio conhecido como Bicarbonato de sódio (NaHCO3) é classificado como um Sal ácido.



    O sal é um composto resultante da combinação de um ácido com um hidróxido, através de uma reação de neutralização. O exemplo mais conhecido é o cloreto de sódio ou sal de cozinha (NaCL), formado pela reação entre o ácido clorídrico e o hidróxido de sódio (NaOH). Quanto ao caráter ácido- base os sais podem ser classificados como: 




    * Sais neutros: NaCL, CaCO3, NaNO3, CaSO4.



    * Sais básicos (hidroxissal): ALOHSO4, ALOHCL2.



    * Sais ácidos (hidrogenossal): KHSO4, NaHCO3.

  • A questão pode levar ao erro quando fala que ele é usado como antiácido, porém devemos lembrar que no estômago, onde possuímos muitos H+, esse reage com o NaHCO3, formando H2CO3, que é um ácido fraco e muito instável, o qual é transformado rapidamente em H20 e CO2

  • falou de tirar odor é ácido!


ID
1100245
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Como se sabe, os metais não se encontram de forma pura na natureza, é preciso extrair e posteriormente purificar para obtê-los sem resíduos (impurezas). O primeiro a realizar a façanha de purificar metais através da eletrólise foi Charles Hall, no ano de 1886. A Eletrólise é um método muito usado para este fim em razão da economia e eficiência desse método. No processo da eletrólise da alumina ( Al2O3 ), pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão deve-se atentar para o fato de que a Eletrólise será do tipo ÍGNEA, e não AQUOSA!

    Caso pense que se trata de eletrólise Aquosa, irá perceber que TODAS as assertivas estariam Erradas! Isso porque neste caso o Alumínio NÃO sofreria eletrólise, visto que o Hidrogênio da água sofreria a descarga em seu lugar (devido à facilidade maior de descarga que o Hidrogênio possui perante o Alumínio, aos Metais Alcalinos e Metais Alcalinos Terrosos).

     

  • A o íon alumínio sofre oxidação no ânodo. ERRADO

    Na eletrólise o metal que normalmente tem tendência a doar elétron, passa a receber elétron, portanto ele vai reduzir.

    Al2O3 -> o Alumínio (Reduz) Oxigênio (Oxida)

    B há liberação do gás oxigênio no cátodo. ERRADO

    CRAO -> CATODO REDUZ e Ânodo oxida.

    Portanto a liberação é do alumínio no cátodo.

    C no eletrodo negativo ocorre a redução dos cátions de alumínio. CERTO

    Outra mudança da eletrólise para a pilha é a alteração do polo negativo e positivo.

    Na eletrólise, a reação é não espontânea, fazendo com que o polo negativo seja o cátodo e o polo positivo seja o do ânodo, portanto:

    Cátodo (-)

    Ãnodo (+)

    Assim, no eletrodo negativo (CÁTODO) ocorre a (REDUÇÂO) dos Cátions de Alumínio!

    D há transferência de elétrons do alumínio para o oxigênio. ERRADO

    Quem reduz é o alumínio, portanto o alumínio irá ganhar elétrons e o oxigênio irá oxidar.

    Questão linda!

    CBMMG.


ID
1100248
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

“A madeira é um material produzido a partir do tecido formado pelas plantas lenhosas com funções de sustentação mecânica. Sendo um material naturalmente resistente e relativamente leve. Pela sua disponibilidade e características, a madeira foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pela humanidade, mantendo, apesar do aparecimento dos materiais sintéticos, uma imensidade de usos diretos e servindo de matéria-prima para múltiplos outros produtos. É também uma importante fonte de energia, sendo utilizada como lenha para cozinhar e outros usos.” (Fonte: http://pt.wikipedia.org)
Em relação à composição química elementar da madeira, pode-se afirmar que não há diferenças consideráveis, levando-se em conta as madeiras de diversas espécies. Os principais elementos existentes são: Carbono (C)48%, Hidrogênio (H)6%, Oxigênio (O) 44% e Nitrogênio (N) 1%; além destes elementos encontram-se pequenas quantidades de cálcio (Ca), potássio (K), magnésio (Mg) e outros, constituindo as substâncias minerais existentes na madeira.
Em um churrasco realizado por um certo gaúcho, em sua residência, foi consumido 1,7 Kg de madeira para assar toda a carne. Supondo que a combustão do carbono seja completa, a quantidade em matéria (mol) formada de gás carbônico será:
Dados: C=12g/mol.

Alternativas
Comentários
  • Massa = 1700g como tem 48% de carbono, 1700*0,48 = 816g

    n=m/MM  n=816/12 = 68 mol


ID
1100251
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A escravidão, também denominada de escravismo, escravagismo ou escravatura, é uma prática social de exploração humana, onde o escravo é considerado uma mercadoria. Sob o ponto de vista histórico, pode-se afirmar que a escravidão se enquadra nos seguintes aspectos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: "B"

    Os italiotas chegaram à Itália por volta do II milênio a.C., fixaram-se na Itália Central, subdividiam-se em diversos grupos: latinos, volcos, équos, úmbrios, sabinos, samnitas etc.

                                        

  • Essa ai já começa errado pra caramba desde o início:

    Atenas é na Grécia=antiguidade clássica

    Na Idade Média, os escravos atenienses não podiam ser vendidos, trocados ou comprados, pois eles eram propriedade das cidades gregas que podiam conceder a proprietários o direito definitivo de posse de alguns escravos 

    GAB B

    APMBB


ID
1100254
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A definição mais apropriada e aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de garantir as necessidades básicas da geração atual, sem comprometer a capacidade de sobrevivência das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos naturais para o futuro. De acordo com essa definição que surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor mecanismos para a harmonização do desenvolvimento econômico e a conservação ambiental, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a resposta correta seja a letra D.

  • Letra C

     

  • Professor, creio que você esteja enganado, vide site do WWF, de onde a banca tirou a questão, provavelmente.

     

    O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?

    Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.

    Esse conceito (desenvolvimento sustentável) representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.

    Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. 

     

    Portanto, a alternativa correta seria a letra D.

    Fonte: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/


ID
1100257
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Nova Ordem Mundial ou Nova Ordem Geopolítica Mundial significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força entre as Nações no pós Guerra Fria. A Geopolítica atual é representada, principalmente, pelos seguintes atores:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar por que é a letra D?

  • Não entendi também

  • É letra C

    http://brasilescola.uol.com.br/geografia/nova-ordem-mundial.htm

  • Ao digitar o enunciado no Google aparece em exatamente a resposta como sendo letra C.

  • Questão está com gabarito errado Correto seria letra C

  • Letra C está incorreta, porque União Europeia é do mesmo time que o Estados Unidos. Ou seja, fica similar, então não faz sentido ter os dois na mesma alternativa.

  • a União europeia está fora? não entendi
  • Não entendi o por que da letra D


ID
1100263
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A economia do Estado de Santa Catarina é diversificada e no território são desenvolvidas atividades econômicas, tais como, industriais, extrativismo (animal, vegetal e mineral), agricultura, pecuária, pesca e turismo. Considerando essa diversificação econômica, analise as alternativas a seguir e assinale a única incorreta.

Alternativas
Comentários

ID
1100266
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Algumas das informações abaixo foram elaboradas, adaptadas ou alteradas a partir do site oficial do governo de Santa Catarina (http://www.sc.gov.br). Identifique a alternativa que apresenta informações incorretas sobre essa unidade federativa.

Alternativas
Comentários
  • Incorreta a letra D
    Ordem de população seria: Joinville, Florianópolis, Blumenau, São José, Chapecó, Criciúma, Itajaí e Jaraguá do Sul. 
    Concórdia é o 18º 

  • 295 municípios

  • O censo do IBGE foi em 2010, ocorre somente de 10 em 10 anos.

  • são 295 e não 395


ID
1100269
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“Lançado em julho de 2013, em Brasília, o novo Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Ipea e a Fundação João Pinheiro (FJP), trouxe novidades. Elaborado com base nos Censos de 1991, 2000 e 2010 esse Atlas apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de todos os 5.565 municípios brasileiros e mais de 180 indicadores de população, educação, habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade”. Com base neste texto, transcrito e adaptado do site http://www.ipea.gov.br/, assinale a alternativa em que todas as informações constantes são corretas:

Alternativas
Comentários

ID
1100275
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Alguns dados populacionais, urbanísticos e de desenvolvimento social do estado de Santa Catarina são divulgados com frequência pelos veículos de comunicação, no entanto é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A urbanização de SC é de 84%


ID
1100281
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O coração de um jovem saudável, entre 15 e 20 anos, costuma bater no mínimo 60 e no máximo 90 vezes por minuto. Mas se esporadicamente sua frequência cardíaca ultrapassa ou cai abaixo de tal faixa, isso não quer dizer que você tem algum tipo de doença. "O coração está ligado ao cérebro e ao corpo por estímulos nervosos e são eles que dizem o quanto ele precisa trabalhar", afirma o cardiologista Antônio Carlos Carvalho, da Unifesp (mundoestranho.abril.com.br). Usando as informações do texto, qual a ordem de grandeza de batimentos cardíacos de um jovem, durante um dia?

Alternativas
Comentários
  • Uma dia= 1440min

    90 batimentos por minuto. 90.1440=1,296.10^5
  • Media entre batimentos por minuto = 75. (entre 60 e 90)

    uma hora=  60 minutos = 75.60 = 4500 batimentos por hora

    um dia possui 24 horas = 24.4500 = 108000

    tranformando para notação = 1,08.10^5                                                resposta A = 10^5


ID
1100296
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No processador de textos “Microsoft Word”, qual a sequência de teclas de atalho que permite selecionar todo o texto e em seguida justificá-lo?

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    No Word, Ctrl+A é Abrir, Ctrl+J é Justificar, Ctrl+T é Selecionar Tudo, Alt+A acessa o atalho associado a letra A e Alt+R acessa o atalho associado a letra R.

  • Nesta questão deveria ter a versão do word. O meu é 2010 e nele CTRL+A seleciona tudo. 

  • CTRL+A: ABRIR ALGUM DOCUMENTO

    CTRL+T: SELECIONA O TEXTO

    CTRL+J: JUSTIFICAR

    ALT+A: MOSTRA A GUIA ARQUIVO 

     

    OBS: O MEU WORD É 2010!

     

     

    GABARITO: C

  • Deve-se estudar o Word na versão português. Caso contrário: Ctrl + A = ALL
    porém o correto é, Ctrl + T = TUDO

     

    já o justificar fica igual no inglês = justify


ID
1100299
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos navegadores de internet (Browsers) mais atuais, é possível abrir várias guias ao mesmo tempo. Qual a combinação de teclas de atalho que permite fechar uma aba de cada vez?

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Assim como em qualquer outro aplicativo que trabalhe com várias janelas em uma única janela, como o Microsoft Office e o LibreOffice.

  • Oi!


    Então, tanto o "Ctrl + W" quanto o "CTRL + F4"

  • Opção CORRETA, letra "D".

    Vamos por partes:

    a) “Ctrl + X” >> É o popular "RECORTAR", Recorta texto ou imagem para área de transferência, deixando-o a disposição para "colar" onde preferir;

    b) “Ctrl + W” >> No Internet Explorer, fecha apenas a “Guia” ativa na tela (mantendo o resto da aplicação aberta);

    c) “Ctrl + F” >> Abre a caixa de diálogo Localizar e substituir;

    d) “Alt + F4” >> Fecha o aplicativo.


  • Façam muitos exercícios, pessoal. Só acertei essa por tê-la errado n vezes.

  • Ressalto que CTRL+ W não é aplicado apenas ao IE, o atalho também pode ser utilizado para o Chrome e Mozilla.
    Uma dica pessoal, é no seu dia a dia fazer uso desses atalhos, além de tornar sua navegação mais pratica ajuda a fixar conteúdo. 

    Bons Estudos!

  • galera, o Alt+ F4 FECHA TUDO, é diferente do Ctrl + W que só fecha a aba


ID
1100302
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na planilha eletrônica “Microsoft Excel”, tem-se nas células A1, B1 e C1, os nomes “JOÃO”, “JOSÉ” e “ANTONIO”, respectivamente (Note que não existe espaço nem antes nem depois dos caracteres). Para que na célula D1 tenha como resultado “José João ANTONIO”, é necessário qual combinação de funções abaixo?

Alternativas
Comentários
  • Opção CORRETA, letra "D".

    Vejamos...

    Bom! Se na planilha, tem-se nas células A1, B1 e C1, os nomes “JOÃO”, “JOSÉ” e “ANTONIO”, respectivamente (sem espaço) e quero "juntar/agrupa" tudo na célula D1, obtendo como resultado “José João ANTONIO”, precisaremos "concatenar".

    A concatenação pode ser feita de, pelo menos, duas formas. Uma "dentro" de uma fórmula específica, com o uso de "&", e outra com função própria "CONCATENAR" que agrupa valores na função. É o nosso caso agora.

    Com isso, já podemos descartar a opção "C", pois não utiliza a função "=CONCATENAR" nem o símbolo "&", portanto não podendo fornecer o resultado desejado. E também podemos eliminar a opção "A" que traz a função "=CONCANTENAR" (reparem no N sobrando no nome da função) que não existe no Excel. Além disso, a opção "C" traz a função "PRIM.MAIÚSCULA" que não existe no Excel. O correto seria "=PRI.MAIÚSCULA" que converte todas as letras para minúsculas.

    Sabendo disso (função "=PRI.MAIÚSCULA") também podemos descartar a opção "B"

    Assim, só nos sobra a opção "D". A correta.

    Mas vejamos o porquê disso:

    =CONCATENAR(PRI.MAIÚSCULA(CONCATENAR(B1;" ";A1));" ";C1)

    =CONCATENAR vai agrupar/juntar os valores seguintes entre parênteses, conforme e resultado das outras fórmulas ou funções;

    (PRI.MAIÚSCULA (______________) ;" ";C1) vai converter em minúsculo os valores entre parênteses e "agrupá-los"  com um espaço (" ") e com o valor de C1, que segue em seu formato original (maiúsculo);

    CONCATENAR(B1;" ";A1) nova função concatenar, mas como esta dento de uma função PRI.MAIÚSCULA, terá seu resultado apresentado em minúsculo. Assim teremos o minúsculo de B1 agrupado com espaço " " e com o minúsculo de A1.

    Isso!!

    Bom estudo!

  • Que questãozinha capciosa!!!!!!!!! pqp!

  • Cuidado com a letra B. A fórmula correta é PRI.MAIÚSCULA e não PRIM.MAIÚSCULA

  • As planilhas eletrônicas tem as mais diferentes aplicações. Podemos trabalhar com dados textuais, numéricos, datas, e valores lógicos. Através de fórmulas e funções, é possível fazer a tarefa necessária.
    Esta questão apresenta o cenário antes e depois.
    Antes: A1 “JOÃO”, B1 “JOSÉ” e C1 “ANTONIO”
    Depois: D1 “José João ANTONIO”
    Analisando o resultado em D1, veremos que estamos com B1 (modificado para a primeira letra maiúscula), seguido de A1 (também com a primeira letra maiúscula) e C1 (sem alteração).
    Os conteúdos das células originais A1, B1 e C1, foram unidos em uma única célula D1, após as modificações observadas.
    A letra A está errada, porque a função para juntar o conteúdo é CONCATENAR, e não CONCANTENAR
    As letras B e C estão erradas, porque a função para obter um texto apenas com a primeira letra maiúscula é PRI.MAIÚSCULA, e não PRIM.MAIÚSCULA

    =CONCATENAR(PRI.MAIÚSCULA(CONCATENAR(B1;" ";A1));" ";C1)

    Quando temos várias funções combinadas (encadeamento de funções), devemos fazer de dentro para fora.

    =CONCATENAR(PRI.MAIÚSCULA(CONCATENAR(B1;" ";A1));" ";C1)
    Para começar, vamos juntar B1 com A1, colocando um espaço entre as palavras.
    =CONCATENAR(PRI.MAIÚSCULA("JOSÉ JOÃO");" ";C1)

    =CONCATENAR(PRI.MAIÚSCULA("JOSÉ JOÃO");" ";C1)
    Agora, vamos colocar a primeira letra maiúscula de cada palavra.
    =CONCATENAR("José João";" ";C1)

    =CONCATENAR("José João";" ";C1)
    E para completar, vamos juntar "José João" com um espaço e "ANTONIO"
    “José João ANTONIO”

    Gabarito: Letra D.
  • Nessa questão tem que ter atenção ao texto escrito, CONCANTENAR E PRIM..

  • CONTECENAR

    Umas das funções , para unir duas ou mais cadeias de texto em uma única cadeia.

    O operador de cálculo " & " (e comercial) permite a união de itens de texto sem precisar usar uma função.


ID
1100305
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um sistema operacional Linux, pretende-se localizar um arquivo texto no diretório “/home/aluno” e que contenha a string “CORPO DE BOMBEIROS”. Digamos que o cursor já esteja posicionado nesta pasta, qual a sequência de comando mais apropriada para descobrir qual o nome deste arquivo?

Alternativas
Comentários
  • Opção CORRETA, letra "A".

    • grep = Procura um arquivo por um determinado padrão Por exemplo um cat a.txt | grep ola irá mostrar-nos apenas as linhas do arquivo a.txt que contenham a palavra “ola”; No nosso caso, grep BOMBEIROS, irá buscar qualquer arquivo neste diretório que contenha a expressão BOMBEIROS.


  • No Linux, assim como no Windows, é possível utilizar a linha de comando para executar uma operação específica. Como os comandos e os parâmetros adequados, o usuário poderá trabalhar como deseja no Terminal (Prompt de Comandos, no Windows).
    Para localizar uma sequência de texto dentro de um arquivo, o usuário pode usar o comando grep. De forma simples, grep significa 'contenha'.
    A opção -r é para fazer a busca recursiva, ou seja, continue no próximo arquivo, caso não encontre no atual.
    O comando find é para localizar no nome dos arquivos, e não em seu conteúdo. O comando locate faz a busca na lista de arquivos (também pelo nome). O comando nano é para editar o arquivo, pois ele, assim como o comando vi e o aplicativo LibreOffice Writer, são editores de textos no Linux.
    Gabarito: Letra A.



  • grep procura

    Feliz Ano Novo

  • nano é um editor de textos para Linux, com recursos que contribuem para edição rápida.

    Find e Locate localizam arquivos.

    Grep localizar arquivos por meio de padrões em algum documento.


ID
1100308
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Não é nome de editor de textos do sistema operacional Linux:

Alternativas
Comentários
  • ????


    Procede?

  • Pessoal, o APACHE é um servidor de web livre,nada tem a ver com editor de texto. 
    Já os demais, vi, nano, libreoffice são versões que rodam no Linux. 

    É uma boa questão para quem pensa que o Linux possuí apenas o Libreoffice(writer)como editor de textos.


    Bons Estudos

  • APACHE é um servidor web free!

  • E desde quando LibreOffice é editor de texto?

    LibreOffice é uma suíte de aplicativos livre para escritório disponível para Windows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/LibreOffice

  • O sistema operacional Linux, assim como o Windows, dispõe de algumas ferramentas nativas para a edição de textos, além da possibilidade de instalação de outras.
    vi é o editor de textos mais versátil e popular do Linux.
    nano é outro editor de textos para Linux, com recursos que contribuem para edição rápida.
    libreoffice, o pacote de aplicativos, possui o Writer, um editor de textos para formatação avançada, semelhante ao Microsoft Word, para Windows.
    Apache não é um editor de textos. É um servidor para Internet, muito utilizado ao redor do mundo.
    Gabarito: Letra C.




  • Falar que LibreOffice é um editor de texto é o mesmo dizer que Microsoft Office também é.

  • Questão ridícula - LibreOffice editor de textos


ID
1100311
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
A Lei nº 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, dispõe sobre o Estatuto dos Policiais-Militares do Estado de Santa Catarina e regula as obrigações, os deveres, os direitos, as prerrogativas e situações desses policiais-militares. Conforme o estabelecido nessa lei, responda :

Leia as alternativas e assinale a que julgar incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6218: art.7 "em serviço ativo"

  • A assertiva incorreta é a letra a.

    Para responder a esta questão, o candidato deve ter conhecimento da Lei n. 6.218/83, que dispõe acerca do Estatuto da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 

    De acordo com o art. 7º, do referido Diploma Legal, "são equivalentes as expressões 'na ativa', 'em atividade', 'em serviço ativo', conferidas aos policiais militares no desempenho de cargo, comissão, encargo incumbência ou missão, serviço ou atividade policial-militar, nas organizações policiais-militares, bem como em outros órgãos do Estado, quando previstos em Lei ou regulamento".

  • Para responder corretamente, o candidado deve verificar que a questão solicita a "incorreta" kkkk

     

  • Art. 7 - Expressões de referência aos militares na ativa:  na ativa, em atividade, em serviço ativo.


ID
1100314
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
A Lei nº 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, dispõe sobre o Estatuto dos Policiais-Militares do Estado de Santa Catarina e regula as obrigações, os deveres, os direitos, as prerrogativas e situações desses policiais-militares. Conforme o estabelecido nessa lei, responda:

Qual alternativa é correta?

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 6.218, de 10 de fevereiro de 1983


                                                                                                    SEÇÃO I
                                                                           Do compromisso Policial-Militar

                                                                                                     Art. 34.
    § 1º O compromisso do Aspirante-a-Oficial PM, prestado em solenidade policial-militar especialmente programada, obedecerá aos seguintes dizeres: “Ao ser declarado Aspirante-a-Oficial da Polícia Militar, assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e de dedicar-me inteiramente ao serviço policial-militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida”
     

    Ou seja o que está errado é que não tem: "perante a bandeira do Brasil""pela minha honra" 

    Logo o erro não esta relacionado ao posto ou graduação (se é sargento se é oficial se é praça e etc) mas sim a duas orações que foram acrescidas ao texto original.

    OBS: Cuidado com as informações dos comentários elas contém, normalmente, muitos erros.

  • a) As datas comemorativas da PM e BM são: 31 de Janeiro, 13 de junho, 11 de agosto, 25 de novembro.

    b) correta.

    d) Ao ser declarado Aspirante-a-Oficial da Polícia Militar, assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e de dedicar-me inteiramente ao serviço policial-militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida

    Ou seja o que está errado é que não tem: "perante a bandeira do Brasil" e "pela minha honra".


ID
1100317
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Analise as afirmações e, de acordo com a Emenda Constitucional nº 033, de 13 de junho de 2003, assinale a alternativa correta.

I – Os Conselhos de Justiça funcionarão como órgãos de Primeiro Grau da Justiça Militar, constituídos na forma da lei de organização judiciária, com competência para processar e julgar, nos crimes militares definidos em lei, os militares estaduais. 


II – A Polícia Militar, órgão permanente, força auxiliar, reserva do Exército, organizada com base na hierarquia e na disciplina é subordinada ao Secretário de Estado de Justiça. 

III – A Polícia Militar é comandada por oficial da ativa do último posto da corporação.
 
IV – O Corpo de Bombeiros Militar é comandado por oficial da ativa designado pelo Governador do Estado.
 
V – Os militares estaduais, lotados funcionalmente nas unidades ou órgãos da Polícia Militar, poderão optar pelo Corpo de Bombeiros Militar, de acordo com os prazos e requisitos de qualificação estabelecidos em lei.
 
VI – A efetivação do desmembramento patrimonial da Polícia Militar para o Corpo de Bombeiros Militar se dará na forma de lei.

Alternativas
Comentários
  • II -  A Polícia Militar, órgão permanente, força auxiliar, reserva do Exército, organizada com base na hierarquia e na disciplina é subordinada ao Secretário de Estado de Justiça. ( O termo grifado em VERMELHO está ERRADO.  O CORRETO é : subordinada operacionalmente ao Secretário de Segurança e Informações) 

    IV – O Corpo de Bombeiros Militar é comandado por oficial da ativa designado pelo Governador do Estado. ( O termo grifado em VERMELHO está ERRADO.  O CERTO é : – é comandado por oficial da ativa do último posto da corporação

    As demais estão corretas logo resposta certa D

    •  Os Conselhos de Justiça funcionarão como órgãos de Primeiro Grau da Justiça Militar, constituídos na forma da lei de organização judiciária, com competência para processar e julgar, nos crimes militares definidos em lei, os militares estaduais.
    • A Polícia Militar é comandada por oficial da ativa do último posto da corporação ( ASSIM COMO CBM )
    • Os militares estaduais, lotados funcionalmente nas unidades ou órgãos da Polícia Militar, poderão optar pelo Corpo de Bombeiros Militar, de acordo com os prazos e requisitos de qualificação estabelecidos em lei.
    • A efetivação do desmembramento patrimonial da Polícia Militar para o Corpo de Bombeiros Militar se dará na forma de lei.
    •  A Polícia Militar, órgão permanente, força auxiliar, reserva do Exército, organizada com base na hierarquia e na disciplina é subordinada Operacionalmente (SSI) Secretário de Segurança e Informações) 

ID
1100320
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em conformidade com o Decreto nº 12.112, de 16 de setembro de 1980, que aprovou o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Santa Catarina (RDPMSC), responda:

Marque a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • C - 48 horas, conforme previsto no art. 10 do Dec 12.112/80.

  • A) Correta - Art. 10, § 4º

    B) Correta - Art. 12

    C) Incorreta - Art. 10 - Todo Policial-Militar que tiver conhecimento de um fato contrário à disciplina
    deverá participar ao seu chefe imediato, por escrito ou verbalmente. Neste último caso,
    deve confirmar a participação, por escrito, no prazo máximo de 48 horas.

    E não 24 horas, conforme narrado em questão.

    D) Correta - Art. 20


ID
1100323
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em conformidade com o Decreto nº 12.112, de 16 de setembro de 1980, que aprovou o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Santa Catarina (RDPMSC), responda:

Julgue se os itens são falsos ou verdadeiros, depois assinale a alternativa correta.

( ) Os policiais-militares dos diferentes círculos de oficiais e praças estabelecidos no Estatuto dos Policiais- Militares não poderão ficar presos no mesmo compartimento.

( ) Os presos disciplinares devem ficar separados dos presos à disposição da justiça.

( ) Repreensão é a caracterização da transgressão acrescida de outros detalhes relacionados com o comportamento do transgressor, cumprimento da punição ou justificação.

( ) Todas as anotações relacionadas com as punições canceladas devem ser tingidas, de maneira que não seja possível a sua leitura.

( ) A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas e das Forças Auxiliares, por postos e graduações.

( ) As demonstrações de camaradagem, cortesia e consideração, obrigatórias entre os policiais-militares, devem ser dispensadas aos militares das Forças Armadas e aos policiais-militares de outras Corporações.

Alternativas
Comentários
  • O único erro está na terceira assertiva:

    Art. 24 - Repreensão - É uma censura enérgica ao transgressor, publicada em boletim e que não priva o punido da liberdade.

  • complementanto, a terceira assertiva trata do "enquadramento"; Art. 30 §1º - Enquadramento - é a caracterização da transgressão acrescida de outros detalhes relacionados com o comportamento do transgressor, cumprimento da punição ou justificação

  • As demonstrações de camaradagem, cortesia e consideração, obrigatórias entre os policiais-militares, devem ser dispensadas aos militares das Forças Armadas e aos policiais-militares de outras Corporações.

    Porque essa maldade...


ID
1100326
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

As paradas cardiorrespiratórias neonatais são predominantemente por asfixias. Contudo, quando há etiologia claramente cardíaca, realiza-se a razão de 15:2 ou 30:2 para reanimação cardiopulmonar, respectivamente com 2 ou 1 socorrista. Sendo assim, quando o motivo for asfixia, independente do número de socorristas, essa razão deve ser de?

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    No RN, a ventilação e a massagem cardíaca são realizadas de forma sincrônica, mantendo-se uma relação de 3:1, ou seja, 3 movimentos de massagem cardíaca para 1 movimento de ventilação, com uma frequência de 120 eventos por minuto (90 movimentos de massagem e 30 ventilações). A massagem deve continuar enquanto a FC estiver <60 bpm. 

    Lembrar que a VPP (ventilação com pressão positiva), durante a massagem cardíaca, deve ser ministrada através da cânula 

    traqueal. É importante otimizar a qualidade das compressões cardíacas (localização, profundidade e ritmo), interrompendo a massagem apenas para oferecer a ventilação. A VPP, por sua vez, é crítica para reverter a bradicardia decorrente da insuflação pulmonar inadequada, característica da asfixia ao nascer. A única situação em que se pode considerar a aplicação de 15 compressões cardíacas, intercaladas com duas ventilações, é a do paciente internado em unidade neonatal e que está bradicárdico devido à cardiopatia congênita, arritmias cardíacas ou falência miocárdica.

    Resposta tirada do site: http://www.sbp.com.br/pdfs/PRN-SBP-Reanima%C3%A7%C3%A3oNeonatal-atualiza%C3%A7%C3%A3o-1abr2013.pdf 

  • A reanimação neonatal deve ser realizada no terço inferior do esterno, com 2 polegares. Esta técnica é mais eficiente pois gera maior pico de pressão sistólica e de perfusão coronariana, quando comparada com a técnica de 2 dedos (indicador e médio). A profundidade é de 1/3 da dimensão ântero-posterior. Complicações: fraturas de costelas, pneumotórax/hemotórax e lacerações hepáticas.

    No novo protocolo, sempre deve-se avaliar a causa:

    1) causa cardíaca: CAB

    2) causa respiratória: ABC

    Proporção 3X1 independente da causa e do número de socorristas.

  • Basta pensar que o neonatal tem um pulmão menor, coração menor, etc... Logo precisa de um suporte mais rápido a esses órgãos para que os mesmos não venham a falência.

    Ex: Em um adulto em PCR, o leigo que testemunha o ocorrido primeiramente liga para o socorro e só após começa as massagens (leigo apenas massagens). Já quando se tratar de um bebê, deve-se realizar primeiro um ciclo de massagem e só depois ligar para o socorro. Já que a demora em iniciar o procedimento pode ser fatal.


ID
1100329
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

O Desfibrilador Automático Externo (DEA) é um aparelho eletrônico portátil que diagnostica automaticamente as potencialmente letais arritmias cardíacas de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente. Além de diagnosticar, ele é capaz de tratá-las, através da desfibrilação, uma aplicação de corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o coração retome o ciclo cardíaco normal. Em relação ao DEA, analise as afirmativas abaixo:

I – O dispositivo executa análise automática de ECG em um tempo de 7 à 12 segundos e indica se há necessidade de uma desfibrilação.

II – Sua forma de onda monofásica, controlada por corrente, opera na faixa de energia de 140 a 360 Joules.

III – O suprimento de energia com bateria não recarregável de lítio conta com uma durabilidade de até 5 anos, 110 descargas ou monitoração por até 24 horas.

IV – Seu único defeito é não reconhecer artefatos e marca-passo.

A alternativa em que consta somente afirmativas verdadeiras é:

Alternativas

ID
1100332
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

R.L.S., sexo masc., 33 anos, foi admitido no PS da Santa Casa, vítima de TCE, decorrente de colisão carro x moto, sendo a vítima o motociclista, trazido pela Unidade de Resgate do Bombeiro. Foi relatado, pelo 1º socorrista da viatura, que a vítima encontrava-se consciente no local do acidente, porém confusa, com abertura ocular ao chamado verbal e resposta motora de localização e retirada ao estímulo doloroso. Durante o transporte, só abria os olhos ao estímulo doloroso, apresentava sons incompreensíveis e decorticava. Ao chegar ao pronto socorro a vítima se encontrava sem resposta.

Analisando o caso, indique a pontuação total da Escala de Coma de Glasgow da avaliação da vítima, na chegada ao pronto socorro:

Alternativas
Comentários
  • Escala de Coma de Glasglow:


    *local do acidente :

    abertura ocular ao chamado verbal  = 3 pontos

    resposta verbal : consciente/ confusa = 4 pontos

    resposta motora de localização e retirada do estímulo doloroso = 5 pontos

    pontuação no local do acidente =  12 pontos.


    *durante o transporte:

    abertura ocular: só abria os olhos ao estímulo doloroso =  2 pontos

    resposta verbal : sons incompreensíveis = 2 pontos

    resposta motora : decorticava ( flexão anormal à dor) = 4 pontos

    pontuação durante o transporte = 8 pontos.


    * na chegada do pronto socorro: VÍTIMA SEM RESPOSTA

    abertura ocular: nenhuma abertura ocular = 1 ponto

    resposta verbal : nenhuma resposta verbal = 1 ponto

    resposta motora : nenhuma resposta motora =  1 ponto

    pontuação ao chegar no pronto socorro = 3 pontos

  • Renata Fialho, a flexão anormal à dor, conhecida como decorticação, é pontuada com o valor 3 no aspecto motor da Escala de Glasgow. Sendo assim, durante o transporte, EG= 7 pontos, indicando lesão grave e coma intermediário.


ID
1100338
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Primeiros Socorros
Assuntos

O pneumotórax aberto é um ferimento da parede torácica que permanece aberto, estabelecendo comunicação entre o meio interno e externo, e equilibrando a pressão intrapleural com a atmosfera. Nessa situação, o tratamento imediato pré-hospitalar mais indicado, mas que também pode ser utilizado intra-hospitalar em caso de fluxo intenso é denominado

Alternativas
Comentários
  • O curativo de 3 pontas é fixado em apenas três lados produzindo um efeito de válvula; desse modo, na expiração, tem-se a saída de ar que é impedido de retornar na inspiração, evitando, assim, formar um pneumotórax hipertensivo.

  • Existe o oclusivo também, porém o mais utilizado e indicado é o 3 pontas


ID
1100341
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança e Transporte
Assuntos

No Estado de Santa Catarina, compete ao Comando do Corpo de Bombeiros, por meio do seu órgão próprio, CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS (CAT), normatizar e supervisionar o cumprimento das disposições legais relativas às medidas de Segurança Contra Incêndios. As Seções de Atividades Técnicas (SAT) supervisionarão o cumprimento das disposições legais baixadas pelo CAT, nas áreas
dos SGI (Subgrupamentos de Incêndio). E, de acordo com o Decreto Estadual nº 4.909, de 18 de Outubro de 1994, as Seções de Combate a Incêndio (SCI), fora da Sede do respectivo SGI, deverão:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º - No Estado de Santa Catarina, compete ao Comando do Corpo de Bombeiros, por meio do seu órgão próprio, CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS (CAT), normatizar e supervisionar o cumprimento das disposições legais relativas às medidas de Segurança Contra Incêndios.

    § 1º - As Seções de Atividades Técnicas (SAT) supervisionarão o cumprimento das disposições legais baixadas pelo CAT, nas áreas dos SGI (Subgrupamentos de Incêndio).

    § 2º - As Seções de Combate a Incêndio (SCI), fora da Sede do respectivo SGI, deverão proceder ao exame dos dispositivos de Segurança Contra Incêndios, expedir certificado de aprovação de vistorias em edificações no que se refere às condições de Segurança Contra Incêndios e supervisionar a rede de hidrantes públicos.


ID
1100344
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança e Transporte
Assuntos

Com base no inciso X, do art. 10, do Decreto nº 4.909, de 18 de outubro de 1994, das edificações especiais, marque a alternativa que apresenta esse tipo de edificação.

Alternativas
Comentários
  • Da Classificação de Ocupação das Edificações Art. 10 - Para determinação de medidas de Segurança Contra Incêndios, as edificações serão assim classificadas:

    X - Edificações Especiais:

    a) Arquivos;

    b) Cartórios;

    c) Museus;

    d) Bibliotecas;

    e) Estações de Rádio, TV;

    f) Centros de Computação;

    g) Subestação Elétrica;

    h) Centrais telefônicas/telecomunicações;

    i) Postos para reabastecimentos de combustíveis;

    j) Terminais Rodoviários;

    k) Oficina de conserto de veículos automotores.


ID
1100347
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança e Transporte
Assuntos

Os Sistemas de Segurança serão apresentados com as especificações previstas no capítulo que trata de cada sistema e ainda obedecendo a alguns itens, como: as plantas terão dimensões mínimas de 395mm x 297mm; e máximas de 840mm x 594mm e serão dobradas de modo a ficarem reduzidas ao tamanho de 185mm x 297mm no formato “A-4” da ABNT. Com relação ao projeto de segurança contra incêndio, marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • I - As plantas terão dimensões mínimas de 395 mm x 297 mm; e máximas de 840 mm x 594 mm e serão dobradas de modo a ficarem reduzidas ao tamanho de 185 mm x 297 mm no formato “A-4” da ABNT; II - As escalas mínimas serão de:

    a) 1:500 para plantas gerais esquemáticas de localização;

    b) 1:100 para plantas de situação;

    c) 1:50 ou 1:100 para as plantas baixas, conforme a área do pavimento representado;

    d) 1:20 para detalhes;

    e) 1:100 para fachadas e corte, se o edifício projetado tiver altura superior a 30m e 1:50 para os demais casos;

    III - O projeto de segurança contra incêndio não poderá ser apresentado em projeto arquitetônico ou junto dos demais projetos complementares.


ID
1100350
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança e Transporte
Assuntos

As edificações industriais, com mais de um pavimento ou área total construída igual ou superior a 750 m2, deverão dispor de paredes Corta-Fogo, desde que a carga incêndio média seja superior a que quantidade?

Alternativas
Comentários
  • Art. 17 - Nas edificações INDUSTRIAIS:

    VII - Com mais de um pavimento ou área total construída igual ou superior a 750 m2, deverão dispor de paredes Corta-Fogo, desde que a carga incêndio média seja superior a 120 kg/m2.


ID
1100353
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CBM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Edificações

Sobre as edificações residenciais privativas multifamiliares, marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Art. 13 - Nas edificações RESIDENCIAIS PRIVATIVAS multifamiliares:

    I - Independente do número de pavimentos ou da área total construída, será exigido Sistema Preventivo por Extintores;

    II – Com 4 ou mais pavimentos ou área total construída igual ou superior a 750 m2 , será exigido Sistema Hidráulico Preventivo;

    III - Independente do número de pavimentos ou da área total construída, desde que utilize aparelho técnico de queima, será exigido Gás Centralizado;

    IV - Serão exigidas Saídas de Emergência;

    V – Com 4 ou mais pavimentos ou área total construída igual ou superior a 750m2 , será exigido proteção por Pára-Raios;

    VI - Com mais de 20 m de altura será exigido Sistema de Alarme, Iluminação de Emergência e Sinalização para Abandono do Local;

    VII - Com mais de 20m de altura deverão dispor de pontos para Ancoragem de Cabos.