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Pelo BCB:
M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista
M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por
M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no Selic5
M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez
Ou seja, depósitos à vista são M1 e não M2.
Fonte: http://www.bcb.gov.br/ftp/infecon/NM-MeiosPagAmplp.pdf
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Incluem-se nos Agregados Monetários - Meios de Pagamentos: M1, M2, M3 e M4. São adotados conceitos/definições internacionalmente aceitos e fundamentados na Teoria Econômica. Os detentores dos meios de pagamentos no sentido amplo compõem-se do setor não-financeiro da economia e das instituições financeiras que não emitem instrumentos considerados como moeda. Vale salientar a existência de particularidades na abrangência, mensuração e convenções contábeis de cada uma das variáveis que compõem cada tipo de agregado, as quais são discutidas nos itens a seguir. Sob o aspecto de ordenamento de seus componentes, definem-se os agregados por seus sistemas emissores.
O M1 compreende os passivos de liquidez imediata. É composto pelo Papel-moeda em Poder do Público (PMPP) e pelos Depósitos à Vista (DV). O PMPP é o resultado da diferença entre o Papel-moeda Emitido pelo Banco Central do Brasil e as disponibilidades de "caixa" do sistema bancário. Os DV são aqueles captados pelos bancos com carteira comercial e transacionáveis por cheques ou meios eletrônicos. Portanto, as instituições emissoras incluem os bancos comerciais, os bancos múltiplos e as caixas econômicas. Neste segmento, não são incluídas as cooperativas de crédito, em razão da insignificância de seus depósitos, como também pela dificuldade de obtenção global dos dados diários e mesmo de balancetes mensais. Os depósitos do setor público estão incluídos nos depósitos à vista, com exceção dos recursos do Tesouro Nacional, depositados no Banco do Brasil.
O M2 engloba, além do M1, os depósitos para investimento e as emissões de alta liquidez realizadas primariamente no mercado interno por instituições depositárias - as que realizam multiplicação de crédito.
O M3 inclui o M2 mais as captações internas por intermédio dos fundos de investimento classificados como depositários e a posição líquida de títulos registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), decorrente de financiamento em operações compromissadas.
O M4 engloba o M3 e os títulos públicos de alta liquidez.
https://www.bcb.gov.br/pec/sdds/port/ctasanal_setbanc_p.htm
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A) a demanda por moeda tem elasticidade-renda POSITIVA e elasticidade-juros NEGATIVA em função dos motivos transação e especulação para reter moeda.
B) CORRETA
C) Quando um agente econômico efetua saques em dinheiro de depósitos à vista por ele mantidos em um banco comercial não está ocorrendo criação de moeda, pois todas estão dentro do conceito M1.
D) O Banco Central pode controlar a oferta monetária por meio da taxa de reservas compulsórias dos bancos comerciais, REDUZINDO-a para aumentar a oferta de moeda, ou AUMENTANDO-a para diminuir a oferta de moeda.
E) M1 (meios de pagamento) é composto pelo papel-moeda em poder do público e os depósitos à vista mantidos nos bancos comerciais, consistindo na principal variável de política monetária do país. M1 = PMPP + DVBC, sendo DVBC = Encaixes totais (Caixa + Reservas) + Empréstimos
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Análise:
a) E. A demanda por moeda depende da renda das pessoas assim como a taxa de juros. Comparando as relações teremos:
Propriedade Relação Explicação
Demanda por moeda | renda - positiva | Enquanto maior a renda das pessoas, maior será a demanda por moeda (elas terão mais dinheiro e
certamente comprarão mais).
Demanda por moeda | juros - inversa | Enquanto maior a taxa de juros, menos as pessoas preferiram usaram a moeda para adquirir bens e preferirão guardar).
b) C. M2 é M1 ampliado, ou seja: M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias
c) E. Como há apenas elementos de M1 (no caso depósito a vista), não há transação de moeda (oferta ou destruição). Para ocorrer a transação deveria haver troca entre 'haveres monetários' e 'não haveres monetários'.
d) E. Se aumentar a taxa de reserva compulsória, haverá redução da oferta da moeda, porque fica mais cara os bancos emprestarem dinheiro ao público. Se dimunuir a taxa de reserva compulsória, haverá incentivo da oferta de moeda.
e) E. Os depósitos à vista não são mantida no Banco Central de forma integral. Os depósitos à vista (DV) são:
DV = Reservas (seja compulsórias mantidas no Banco Central ou mantidas nos caixas dos bancos) + Empréstimos/Financiamentos.
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a) Errado! De fato, a elasticidade-renda é positiva porque a demanda por moeda é tanto maior quanto maior for a renda. Mas a elasticidade-juros é negativa porque a demanda por moeda varia inversamente com a taxa de juros.
b) Perfeito! Todos esses fazem parte do M2. Lembre que os depósitos à vista compõem já o M1, que é englobado pelo M2.
c) Errado! Para haver criação ou destruição de moeda, é preciso que o M1 se altere. Neste caso, o M1 não mudou porque tanto o papel moeda em poder do público quanto os depósitos à vista compõem o M1.
d) Errado! É inversa a relação. Se o BC aumenta a taxa do compulsório, ele reduz a oferta de moeda e vice-versa.
e) Tudo errado! Nem de M1 podemos chamar essa composição maluca. A base monetária é a soma entre papel moeda em poder do público e encaixes bancários.
Resposta: B
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A a demanda por moeda tem elasticidade-renda e elasticidade-juros positivas em função dos motivos transação e especulação para reter moeda.
FALSO
A demanda por moeda total (L) é dada pela fórmula:
L = k.Y - n.i
Onde k.Y é a demanda por transação, sendo diretamente proporcional à renda (elasticidade renda positiva), e n.i é a demanda por especulação, sendo inversamente proporcional aos juros (elasticidade juros negativa).
Bons estudos!