Ao ler perspectiva microcategórica, já é possível inferir algo restrito, específico. A pesquisa empírica, por mais produtiva e benéfica que possa ser, acaba trazendo limitações quanto às ciências humanas, mais difíceis de serem comprovadas por meio de método empíricos suficientes, que envolvem comprovação por meio de fatos e é passível de observação. Não podemos analisar assim todas as questões filosóficas ou aspectos mentais, por exemplo. Para isso, devemos utilizar outros métodos, como uma pesquisa mais descritiva ou epistemológica. Daí então a limitação a qual a questão de se refere. Existem CIÊNCIAS, e não apenas uma única forma de avaliar e determinar padrões.
De acordo com determinada concepção do processo saúde-doença privilegia-se um ou outro aspecto deste fenômeno. Em uma concepção positivista, por exemplo, geralmente tem-se um enfoque biologicista desvinculado do contexto sócio-histórico-cultural em que ele ocorre.
Fonte: As Ciências Biomédicas e as Correntes de Pensamento no Processo Saúde-Doença-UFSC
JUSTIFICATIVA – Mais do que o processo de adoecimento, o foco da psicologia da saúde é o desenvolvimento da saúde humana. Faz-se urgente a construção de metodologias e de avanços teóricos que priorizem a expansão do termo saúde para além da ausência de doença e que extrapolem o viés positivista. Dimensões psíquicas e subjetivas são contextos que devem ser considerados na constituição da doença e no processo de adoecimento.