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ID
1111270
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à avaliação psicológica, ao psicodiagnóstico e à atuação do psicólogo, julgue os próximos itens.


No processo avaliativo, o psicólogo pode fazer uso de métodos com enfoques quantitativos e qualitativos.

Alternativas
Comentários
  • Hans Selye foi o primeiro estudioso que tentou definir estresse, atendo-se à sua dimensão biológica. De acordo com este autor (1959), o estresse é um elemento inerente a toda doença, que produz certas modificações na estrutura e na composição química do corpo, as quais podem ser observadas e mensuradas. O estresse é o estado que se manifesta através da Síndrome Geral de Adaptação (SGA). Esta compreende: dilatação do córtex da suprarenal, atrofia dos órgãos linfáticos e úlceras gastro-intestinais, além de perda de peso e outras alterações. A SGA é um conjunto de respostas não específicas a uma lesão e desenvolve-se em três fases: 1) fase de alarme, caracterizada por manifestações agudas; 2) fase de resistência, quando as manifestações agudas desaparecem e; 3) fase de exaustão, quando há a volta das reações da primeira fase e pode haver o colapso do organismo. Selye afirma que o estresse pode ser encontrado em qualquer das fases, embora suas manifestações sejam diferentes ao longo do tempo. Além disso, não é necessário que as três fases se desenvolvam para haver o registro da síndrome, uma vez que somente o estresse mais grave leva à fase de exaustão e à morte.

    Partindo do que o estresse não é, este autor busca definir cientificamente o termo. Entre várias considerações, esclarece que estresse não é uma tensão nervosa nem o resultado específico da lesão. Além disso, não é nada que cause uma reação de alarme (neste caso tratar-se-ia do estressor, ou do agente do estresse), nem é um desequilíbrio da homeostase. Assim, estresse é um estado manifesto por uma síndrome específica, constituída por todas as alterações não específicas produzidas num sistema biológico. Segundo ele, esta é uma definição operacional, que trata do que deve ser feito para se produzir e reconhecer o estresse. Assim, o termo só tem significação quando aplicado a um sistema biológico precisamente definido.

    Nesta obra, Selye tenta responder a várias críticas que na época já lhe eram endereçadas. Em vista disso, afirma que a aversão ao termo é parte integrante da história do estresse, pois nesse caso a rejeição do nome é uma das conseqüências principais da incapacidade de abarcar o novo conceito.


    ATENÇÃO: Fica claro que o CESPE se baseou em tal texto para elaborar tal resposta. Aliás, o CESPE tem uma fixação por tal site, praticamente todas as suas perguntas se baseiam nos artigos apresentados neste site - fica a dica.

    http://www.scielo.br