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Considerando o método do Custo de reposição depreciado, teríamos em 30 meses a metade dos valores históricos, logo:
No ativo da empresa:
60.000 ativo
12.000 manutenção para colocar o ativo em condições
(30.000) depreciação
Valor residual contábil = 42.000
Considerando o ativo em comparação, teríamos:
72.000 ativo
(36.000) depreciação
Valor residual contábil = 36.000
Ou seja, seria recuperável apenas 36 dos 42 mil, logo, PODERIA geraria uma perda de ATÉ 6 mil. GABARITO: ERRADO
O que me deixa desconfortável nesta questão é que o CPC 01 em seu item 6, define como valor recuperável o maior valor entre o valor de mercado e o valor em uso. Quando a questão não apresenta o valor em uso, penso que não seria uma certeza de haver perda por recuperabilidade uma vez que se o valor em uso fosse superior a 42, não teria qualquer perda a ser contabilizada.
O pior é que a banca gosta deste tipo de questão e praticamente a repetiu na prova de contador do MPOG, e lá o examinar entendeu que DEVERIA haver uma perda. Na minha humilde visão, deixa brecha para o candidato afirmar que não é uma certeza que da provisão e, no caso da prova do MPOG, não é possível afirmar qual valor deveria ser registrado na contabilidade. Ora, se apenas o valor de mercado devesse ser considerado, não haveriam muitos ativos sem perda de recuperabilidade.
A dica, meus amigos, é entender que para a banca, essa informação incompleta é o que basta para afirmar que haverá a constituição de uma provisão.
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Os dispêndios subseqüentes com ativos imobilizados só são reconhecidos como ativo quando o dispêndio melhora as condições do ativo ( quando é provável que os futuros benefícios econômicos deles decorrentes sejam percebidos pela empresa ) além de ampliar a vida útil econômica originalmente estimada. A questão deixou claro que a restauração não afetará a vida útil do ativo.
Como o valor recuperável é maior que o valor contábil, não há nada para fazer contabilmente.
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Maneiro é que depois de ler: PERDA POR IRRECUPERABILIDADE, e ter errado a questão, fui procurar no google que porra de termo é esse. Pesquisei muito e só achei gente comentando questão da CESPE. Em outras palavras, a CESPE tem sua própria Ciência Contábil .
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Com todo respeito, acredito que o comentário da Juliane Soares esteja equivocado.
Vamos direto ao ponto:
Abordagem de custo - quanto eu preciso para adquirir algo igual
Se meu item depois de 30 meses está avaliado em 30.000, e o gasto que tive com ele não aumentará sua vida útil, então os 12.000 gasto com ele não será incluido no valor do meu item, será mensurado como despesa. Sendo que o veículo foi usado para USO da empresa, o que gerou benefícios, podemos dizer que em uma negociação, posso dizer que meu veículo me geraria os 60.000 total que eu gastei nele, sendo que 30.000 gastei USANDO, gerando benefícios, e os outros 30.000 seria como se eu desse meu veículo de entrada para comprar o outro no valor de 72.000. Sendo assim, seu veículo estaria desvalorizado em 12.000. já que o gasto no acidente não aumentou sua vida útil, então não está incluido em seu valor. E indo mais além:
Técnicas de avaliação de valor justo:
Abordagem de mercado : quanto o mercado pagaria
Abordagem de receita : quanto eu espero conseguir com isso
Abordagem de custo : quanto eu preciso para adquirir algo igual. (X DA QUESTÃO)