A complicação metabólica mais comum da diálise peritoneal é a hiperglicemia. Em geral, existe a absorção de uma grande quantidade da dextrose presente nas soluções de diálise peritoneal. Nos pacientes não-diabéticos, mesmo quando se utiliza solução de diálise com alta concentração de dextrose, o nível plasmático de glicose, em geral, não ultrapassa 160 mg/dl. Entretanto, na presença de peritonite, a hiperabsorção de glicose pode levar à hiperglicemia manifesta, mesmo na ausência de diabetes. Nos pacientes diabéticos, a administração de grande quantidade de glicose requer atenção especial com a terapia insulínica.
A hemodiálise convencional é mais confiável que os métodos contínuos na hipercalemia aguda severa.
A hipovolemia leva a hipotensão e não a hipertensão. Nos casos de hipotensão relacionada a hipovolemia a diálise peritoneal deve ser interrompida.
É raro aparecer um elevado valor de açúcar (glicose) no sangue (hiperglicemia), excepto nos pacientes que sofrem de diabetes.
As soluções padrões de diálise peritoneal não contêm potássio. O cloreto de potássio (2-4 mmol/litro) deve ser adicionado a essas soluções quando o paciente for hipotassêmico ou normopotassêmico. A não adição de cloreto de potássio pode resultar em hipopotassemia, se o conteúdo total de potássio do corpo do paciente for normal ou baixo. Logo não é uma manifestação tão frequente e o tratamento se refere a solução injetada no peritônio e não endovenosa.
Resposta A
Bibliografia
Daugirdas JT, Blake PG, Ing TS. Manual de diálise. Ed. Medsi, 3º edição, 2003.