Segundo CHIAVENATO (2009) — A reengenharia foi uma reação ao colossal abismo existente entre as mudanças ambientais
velozes e intensas e a total inabilidade das organizações em ajustar-se a essas mudanças. Para reduzir a enorme distância entre a velocidade das mudanças ambientais e a permanência das organizações tratou-se de aplicar um remédio forte e amargo.
Reengenharia significa fazer uma nova engenharia da estrutura organizacional. Representa uma reconstrução e não simplesmente uma reforma total ou parcial da empresa. Não se trata de fazer reparos rápidos ou mudanças cosméticas na engenharia atual, mas de fazer um desenho organizacional totalmente novo e diferente. A reengenharia se baseia nos processos empresariais e considera que eles é que devem fundamentar o formato organizacional. Não se pretende melhorar os processos já existentes, mas a sua total substituição por processos inteiramente novos. Nem se pretende automatizar os processos já existentes. Isso seria o mesmo que sofisticar aquilo que é ineficiente ou buscar uma forma ineficiente de fazer as coisas erradas. Nada de pavimentar estradas tortuosas, que continuam tortas apesar de aparentemente novas, mas construir novas estradas modernas e totalmente remodeladas. A reengenharia não se confunde com a melhoria contínua: pretende criar um processo inteiramente novo e baseado na Tí e não o aperfeiçoamento gradativo e lento do processo atual. Para alguns autores, a reengenharia é o reprojeto dos processos de trabalho e a implementação de novos projetos,15 enquanto para outros é o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais visando a alcançar enormes melhorias no desempenho de custos, qualidade, atendimento e velocidade. A reengenharia se fundamenta em quatro palavras-chave:
1. Fundamental. Busca reduzir a organização ao essencial e fundamental. As questões:por que fazemos o que fazemos? E por que fazemos dessa maneira?
2. Radical. Impõe uma renovação radical, desconsiderando as estruturas e os procedimentos atuais para inventar novas maneiras de fazer o trabalho.
3. Drástica. A reengenharia joga fora tudo o que existe atualmente na empresa. Destrói o antigo e busca sua substituição por algo inteiramente novo. Não aproveita nada do que existe.
4. Processos. A reengenharia reorienta o foco para os processos e não mais para as tarefas ou serviços, nem para pessoas ou para a estrutura organizacional. Busca entender o “quê” e o “porquê” e não o “como” do processo.
(F) Representa simplesmente uma reforma total ou parcial da organização=>Representa uma reconstrução e não simplesmente uma reforma total ou parcial da empresa. Não se trata de fazer reparos rápidos ou mudanças cosméticas na engenharia atual, mas de fazer um desenho organizacional totalmente novo e diferente.
(F ) Pretende a melhoria contínua dos processos existentes na organização=> A reengenharia não se confunde com a melhoria contínua: pretende criar um processo inteiramente novo e baseado na TI e não o aperfeiçoamento gradativo e lento do processo atual.
A melhoria é RADICAL e não contínua.
https://lacconcursos.com.br/blog/2016/12/14/reengenharia-por-idalberto-chiavenato/
Sobre a reengenharia, assinalemos a alternativa que contém a sequência das afirmativas corretas.
Segundo Maximiano (2018), a reengenharia pode ser definida como o redesenho de processos, readequando-se não só os processos organizacionais, mas também as estruturas, os sistemas de informação e os valores organizacionais. Os objetivos visam reduzir custos, tempo de execução e melhoria da qualidade dos produtos e serviços. A reengenharia propõe uma mudança radical nos processos organizacionais, buscando com isso níveis mais elevados de qualidade.
A reengenharia é:
- Estrutural;
- Radical;
- Interfuncional;
- De cima para baixo.
Para Chiavenato (2014, p.568, 569): "A reengenharia se fundamenta em quatro palavras-chave:
- Fundamental: busca reduzir a organização ao essencial e fundamental. As questões são: por que fazemos o que fazemos? E por que fazemos dessa maneira?
- Radical: impõe uma renovação radical, desconsiderando as estruturas e os procedimentos atuais para inventar novas maneiras de fazer o trabalho.
- Drástica: a reengenharia joga fora tudo o que existe atualmente na empresa. Destrói o antigo e busca sua substituição por algo inteiramente novo. Não aproveita nada do que existe.
- Processos: a reengenharia reorienta o foco para os processos, e não mais para as tarefas ou serviços nem para pessoas ou para a estrutura organizacional. Busca entender o “o quê” e o “porquê”, e não o “como” do processo."
Segundo Hammer e Champy (1994, p. 23) há três tipos de organizações que empreendem a reengenharia:
- Primeiro vem as empresas em grandes apuros. Elas não têm alternativa. [...]
- Em segundo lugar estão as empresas que ainda não estão em dificuldades, mas cuja gerência prevê problemas à frente. [...]
- O terceiro tipo de empresa que empreende a reengenharia é aquela em seu mais alto nível de desempenho. Ela não possui qualquer dificuldade discernível, agora ou no futuro, mas sua gerência é ambiciosa e agressiva.
Vamos às afirmativas:
(F) Representa simplesmente uma reforma total ou parcial da organização.
(F) Pretende a melhoria contínua dos processos existentes na organização.
(V) Reorienta o foco para os processos e não mais para as tarefas ou serviços.
(V) Demonstra a importância dos processos horizontais das organizações.
A alternativa "D" é a correta.
GABARITO: D
Fontes:
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014
HAMMER, Michael, CHAMPY, James. Reengenharia: revolucionando a empresa. 9 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2018.