Gabarito A. Segundo Rennó (2013: PÁG. 115) — A estrutura matricial é um modelo misto, que comporta ao mesmo tempo uma estrutura funcional com uma estrutura horizontal, que normalmente se refere a um projeto, uma divisão específica ou um produto.
Nesse modelo, tenta-se juntar as vantagens das duas estruturas (funcional e por projeto) de forma a juntar os especialistas em cada área nos projetos ou produtos que sejam necessários no momento.
A lógica desse modelo é o que se chama autoridade dual, ou seja, o funcionário responde a dois chefes ao mesmo tempo! Lembrem-se sempre desta informação, que as bancas adoram cobrar: não há unidade de comando na estrutura matricial!
Vamos imaginar que você trabalhe em uma empresa, como o exemplo a seguir. Você pode estar subordinado ao diretor da filial do Brasil, por exemplo, mas também responder ao gerente do produto “seguros” da empresa. Este pode estar lançando um produto no mercado e necessitar de uma equipe multidisciplinar, composta de funcionários de várias filiais ao redor do mundo, por exemplo.
Essa estrutura é chamada de matricial, pois seu aspecto é semelhante a uma matriz, como vocês podem ver. Dessa forma, a estrutura matricial foi uma tentativa de conciliar uma estrutura rígida e hierárquica a uma maior flexibilidade, cada vez mais necessária nestes tempos de muitas mudanças no contexto das organizações.
Portanto, a estrutura matricial é utilizada normalmente para atender a projetos ou negócios que demandem equipes com pessoas que tenham vários perfis diferentes, funcionando temporariamente no caso dos projetos ou que possam trabalhar em várias áreas da empresa ao mesmo tempo.
Como vocês podem imaginar, responder a dois chefes ao mesmo tempo não é fácil! Da mesma forma, controlar alguém que não responde só a você também traz seus inconvenientes (como saber se o funcionário X está realmente fazendo um trabalho para o “outro chefe”?). Assim, essa coordenação pode realmente gerar conflitos internos e confusão.
Entretanto, a maior mobilidade dos funcionários pode gerar uma maior troca e interação entre pessoas de diferentes áreas da empresa. Outro fator importante é aproveitar melhor os recursos (principalmente de pessoal qualificado) na organização, evitando que pessoas fiquem pouco aproveitadas em um setor quando há muito trabalho em outra área ou projeto.