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ID
1139560
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
TCM-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Falando sobre controles internos, um Técnico de Controle do Tribunal de Contas, afirmou que, entre as dimensões que devem ser abrangidas em um sistema de controles internos definidos no âmbito do COSO, NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • São oito os componentes/dimensões do controle interno no âmbito do COSO, nos quais não se inclui o item D - diagnóstico futuro - apresentado na questão. São eles:

    - Ambiente de Controle (ou Interno);
    - Fixação de Objetivos;
    - Identificação de Eventos (Problemas); (item E)
    - Avaliação de Riscos; (item B)
    - Resposta aos Riscos; 
    - Atividades de Controle;
    - Informação e Comunicação; (item C) e
    - Monitoramento (item A)

    Logo, o gabarito da questão é o item D, tendo em vista que o comando da questão pede o item que não se inclui entre os componentes.


  • DIMENSOES DO COSO 1 : AMBIENTE DE CONTROLE

                                                    AVALIAÇÃO DE RISCOS

                                                   ATIVIDADE DE CONTROLE

                                                   INFORMAÇOES E COMUNICAÇÃO

                                                   MONITORAMENTO

  • Os 8 componentes citados pelo professor são do COSO de Gerenciamento de Riscos Corporativos. Os de Controles Internos corretos são os citados pelo colega.

  • O gerenciamento de riscos corporativos é constituído de oito componentes inter-relacionados, pela qual a administração gerência a organização, e estão integrados com o processo de gestão. Esses componentes são:

     Ambiente Interno – o ambiente interno compreende o tom de uma organização e fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados pelo seu pessoal, inclusive a filosofia de gerenciamento de riscos, o apetite a risco, a integridade e os valores éticos, além do ambiente em que estes estão.

    Fixação de Objetivos os objetivos devem existir antes que a administração possa identificar os eventos em potencial que poderão afetar a sua realização. O gerenciamento de riscos corporativos assegura que a administração disponha de um processo implementado para estabelecer os objetivos que propiciem suporte e estejam alinhados com a missão da organização e sejam compatíveis com o seu apetite a riscos.

    Identificação de Eventos – os eventos internos e externos que influenciam o cumprimento dos objetivos de uma organização devem ser identificados e classificados entre riscos e oportunidades. Essas oportunidades são canalizadas para os processos de estabelecimento de estratégias da administração ou de seus objetivos.

    Avaliação de Riscos – os riscos são analisados, considerando-se a sua probabilidade e o impacto como base para determinar o modo pelo qual deverão ser administrados. Esses riscos são avaliados quanto à sua condição de inerentes e residuais.

    Resposta a Risco a administração escolhe as respostas aos riscos - evitando, aceitando, reduzindo ou compartilhando - desenvolvendo uma série de medidas para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a risco.

    Atividades de Controle – políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia.

    Informações e Comunicações as informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas de forma e no prazo que permitam que cumpram suas responsabilidades. A comunicação eficaz também ocorre em um sentido mais amplo, fluindo em todos níveis da organização.

    Monitoramento – a integridade da gestão de riscos corporativos é monitorada e são feitas as modificações necessárias. O monitoramento é realizado através de atividades gerenciais contínuas ou avaliações independentes ou de ambas as formas.

    A rigor, o gerenciamento de riscos corporativos não é um processo em série pelo qual um componente afeta apenas o próximo. É um processo multidirecional e interativo segundo o qual quase todos os componentes influenciam os outros