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ID
1150768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação à preservação e ao restauro do patrimônio arquitetônico e urbanístico, julgue os itens de 81 a 84.

No Brasil, a entidade responsável pela preservação do patrimônio cultural brasileiro é o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), criado em 1937, durante o governo de Getúlio Vargas. Em 1936, o então ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, preocupado com a preservação do patrimônio cultural brasileiro, solicitou a elaboração de um anteprojeto de lei para salvaguarda desses bens a Mario de Andrade. Em seguida, confiou a tarefa de implantar o serviço de patrimônio ao arquiteto Lucio Costa.

Alternativas
Comentários
  • A questão me parece estar errada, uma vez que o primeiro presidente do então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional foi Rodrigo Melo Franco de Andrade, e não Lúcio Costa, e ao primeiro coube "a tarefa de implantar o serviço de patrimônio".

  • Nao foi Lucio Costa... foi Rodrigo Melo Franco de Andrade 
    (1937-1967)

    Nasceu em Belo Horizonte, dia 17 de agosto de 1898. Era bisneto de Rodrigo José Ferreira Bretas, primeiro biógrafo de Aleijadinho. Aos 12 anos de idade foi estudar em Paris, onde conviveu com intelectuais como Graça Aranha. Formou-se em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro, atuou como jornalista nos veículos O Dia, O Jornal e na Revista do Brasil. Na década de 1930, aproximou-se de grupos modernistas e, em 1936, por indicação de Mario de Andrade e Manuel Bandeira, foi convidado a dirigir o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) – atualmente Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pelo ministro da Educação, Gustavo Capanema. Permaneceu no cargo entre 1937 e 1967.

    Fonte: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1211

  • A alternativa não está totalmente errada, uma vez que Lucio Costa foi colaborador e diretor do IPHAN, juntamente com Rodrigo Mello Franco de Andrade. Porém, Lúcio Costa só permaneceu na instituição entre 1934 e 1937, quando funcionava com bases provisórias. Já Rodrigo Franco foi diretor entre 1937 e 1967. Foram duas pessoas primordiais na constituição da política de salvaguarda do patrimônio nacional.