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a) No meu ver o erro está em "com os extratos das contas bancárias dos
fornecedores cadastrados". O auditor da empresa auditada não tem acesso
aos extratos bancários de fornecedores, logo, não há como fazer esta comparação
sugerida.
b) Vamos trabalhar com exemplo:
Em uma venda, reconhecendo a receita auferida:
D- caixa ou banco
C- receita de vendas
Se foi omitida da contabilidade, significa que
na realidade a empresa de fato recebeu este dinheiro e pode efetuar o pagamento
de fornecedores (obrigações no passivo). Por outro lado, como na contabilidade
não foi registrado o ingresso de dinheiro no caixa, seu saldo ficará negativo
(credor).
c) Lapping? Desconhece este termo em
auditoria... Se alguém puder contribuir.
d) Elaboração dos
planos estratégico, tático e operacional é de competência da entidade
auditada (da adm), logo, não tem relação com o programa de auditoria, que por
sua vez é de competência da auditoria.
e) Para mim o erro está em “e que os
referidos pagamentos representam na íntegra os benefícios já recebidos”.
O pagamento foi efetuado na íntegra, contudo, os benefícios relativos ao
pagamento (ex: seguro de um veículo) serão “auferidos” mensalmente, durante o
período de apropriação destes pagamentos para o resultado.
Gabarito: B
BONS ESTUDOS!!
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Há dois tipos de desfalques comuns utilizados: o LAPPING que se faz com cobranças de contas a receber e consiste em desviar os resultados de cobrança substituindo-se o montante desviado por cobranças posteriores;
E o KITING que é um tipo de desfalque de caixa que envolve o desembolso é um sistema de encobrir falta de dinheiro com transferências em cheques não registradas.
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C) O erro está em afirmar que LAPPING é encoberto!
Na verdade, o Lapping(futuro) e o Kiting(cheques) são NÃO ENCOBERTOS!
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Aprofundando um pouco na alternativa "C", o erro a questão é ter suprimido o NÃO. Pois Lapping é desfalque NÃO ENCOBERTO.
Segundo Crepaldi, existem dois tipos de desfalques de caixa: os desfalques encobertos e o desfalque não encoberto. Desfalques encobertos são normalmente aqueles feitos por meio de um lançamento de compensação nos registros contábeis, de modo que a falta do bem não seja notada. Normalmente, o ato de encobrir o desfalque só é possível com um mau controle interno, que permite ao individuo desonesto acesso ao caixa e autoridade para fazer lançamentos no diário. O desfalque não encoberto é aquele que não se faz acompanhar de lançamento contábil em contrapartida. Portanto, as faltas resultantes de desfalques não encobertos podem ser escondidas por algum tempo apenas, ou não podem ser escondidas de forma nenhuma. Há dos tipos comuns de desfalques NÃO ENCOBERTOS, que são o lapping e o kiting.
a) O lapping geralmente se faz com cobranças de contas a receber e consiste em desviar os resultados de cobranças, substituindo-se o montante desviado por cobranças posteriores.
b) O kiting é um tipo de desfalque de caixa que envolve os desembolsos aí feitos. É, essencialmente, um sistema de encobrir faltas de dinheiro com transferências, em cheques não registrados.
Fonte: SILVIO CREPALDI, LIVRO AUDITORIA CONTÁBIL, TEORIA E PRÁTICA 6ª EDIÇÃO, EDITORIA ATLAS.
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Bom dia a todos!
Alguém saberia me explicar a razão de a letra B ser o gabarito, por favor?
Eu entendi o erro das demais alternativas, mas admito que não compreendi porque a B não está errada também.
Abs e bons estudos!
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Quanto ao item B, as hipóteses de presunção de omissão de receitas estão previstas no Regulamento do Imposto de Renda (RIR).
Decreto 9.580/2018 (novo RIR)
Art. 293. Caracteriza-se como omissão no registro de receita, ressalvada ao contribuinte a prova da improcedência da presunção, a ocorrência das seguintes hipóteses:
I - a indicação na escrituração de saldo credor de caixa;
II - a falta de escrituração de pagamentos efetuados; ou
III - a manutenção no passivo de obrigações já pagas ou cuja exigibilidade não seja comprovada.
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não existe caixa com saldo credor