O lance é o seguinte, constantes ácidas dependem da bibliografia pra CARAMBA. Isto porque a determinação delas através de condutimetria apresentaa muitas variações. Já trabalhei com isto e posso afirmar: é um porre!
Vamos à questão...
Utilizando a expressão de Ka, temos que Ka = (alfa)²/(1-alfa).
Para alfa = 0,02, encontramos que o Ka é 4x10^-4.
Logo, para valores de Ka menores do que isto, temos uma dissociação menor que 2% do ácido e ele está fora do critério.
Por isto, o ácido sulfídrico, cuja primeira constante é da ordem de 10^-7 já pode ser descartado. Trata-se de um ácido fraco.
Além disso, sabe-se - ou deveria ser sabido - que os ácidos iodídrico e sulfúrico são fortes, logo descartamos as alternativas B e C.
Aí que entra a questão da bibliografia, há divergências na literatura quanto às contantes de dissociação do HF e do HNO2. Algumas delas estão abaixo deste valor-critério encontrado. Creio que daí tenha vindo a picuinha toda. A não ser que a banca tenha posto a bibliografia no edital, questão certamente poderia ser anulada por divergência literária sobre o tema.
Dica: Apesar das tretas acerca das contantes, o ácido fluorídrico é extensivamente referido como um exemplo de ácido moderado. Por isto acertei a questão.