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ID
1168873
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

No que se refere à política externa da China, da Índia e do Japão e às suas relações com o Brasil, julgue (C ou E) os itens seguintes.


A China busca, no plano de sua política externa, o crescimento e a estabilidade econômica, considerados necessários para garantir sua soberania e unidade territorial e sua afirmação como importante ator político global, o que explica a diversificação de suas iniciativas, quer no plano bilateral, mediante parcerias estratégicas, quer no multilateral, em foros como o BRICS e o BASIC.

Alternativas
Comentários
  • O objetivo da política externa chinesa é manter uma China forte, independente, poderosa e unida, e uma das grandes potências mundiais.

    DIVERSIFICAÇÃO DE SUAS INICIATIVAS

    A China mantém relações diplomáticas com mais de 130 países do mundo. Tem relações comerciais com o mundo inteiro. A China assinou, ou ratificou, ou aprovou, ou aderiu, ou reconheceu mais de 140 acordos ou convênios internacionais. E tem participado de mais de 380 organizações ou instituições internacionais, ampliando assim os seus contatos com o mundo exterior. 

    AFIRMAÇÃO DA CHINA COMO IMPORTANTE ATOR POLÍTICO 

    A China tornou-se um ator político e econômico de grande importância, com elevado crescimento das taxas de intercâmbio comercial.

    INTEGRAÇÃO TERRITORIAL

    Um dos desafios do governo chinês é preservar a integridade territorial de cerca de 9,5 milhões km², superando vulnerabilidades que remontam ao século XIX. A China esteve à beira de ser completamente fragmentada territorialmente, sob domínio estrangeiro e imerso em convulsões sociais, corrupção política e desorganização da economia nacional. Daí o objetivo da China perseguir a unidade territorial, evitando ameaças separatistas no Xinjiang e no Tibete e recuperando a ilha de Taiwan, depois da retomada de Hong Kong (1997) e Macau (1999).


  • As iniciativas estratégicas diversificadas e as densas relações econômicas bilaterais se refletem em visões comuns sobre os principais temas da agenda internacional, e, sobretudo a respeito da forma como os diversos mecanismos de governança global devem se adaptar à realidade contemporânea. Brasil e China coordenam sua atuação nos grandes organismos e foros internacionais e nas discussões sobre o funcionamento desses órgãos: na ONU, insistem na prevalência do multilateralismo e da resolução pacífica de conflitos; no G20, trabalham para adaptar os processos decisórios no FMI e no Banco Mundial; finalmente ambos os países participam ativamente das discussões da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015. Os dois países participam, ademais, de importantes mecanismos de concertação plurilateral, tais como BRICS (foro que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e BASIC (no qual Brasil, África do Sul, Índia e China coordenam posições para as discussões de mudança do clima).

    Fonte: http://diplomaciapublica.itamaraty.gov.br/24-brasil-china/68-dialogo-estrategico-global-brasil-china