A Europa consome 70% do petróleo e 65% do gás exportado pela Rússia, país que se tornou uma dor de cabeça para o líderes do continente desde o início da crise na península da Crimeia, na Ucrânia.
A região aprovou em um referendo sua anexação à Federação Russa - que, por meio de um tratado assinado pelo seu presidente, Vladimir Putin, aceitou incorporar a região autônoma, até então parte do território ucraniano.
Isso levou a Europa e os Estados Unidos a aplicarem sanções comerciais e econômicas ao governo de Putin, e entre elas está a redução da importação de recursos energéticos.
Em teoria, a Rússia poderia retaliar com a interrupção completa do fornecimento de gás e petróleo aos países do bloco europeu, mesmo que isso signifique perder 54% das receitas com exportações do país.
Hoje, estas exportações financiam pouco menos da metade de todo o orçamento anual federal russo.
Mesmo que essa medida seja improvável, a crise já levou a Europa a buscar alternativas à Rússia.
FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/03/140328_alternativas_europa_gas_rb
Sobre o Uso de Energia Nuclear na Alemanha: 30/Maio/11
A coalizão do governo alemão anunciou nesta segunda-feira um acordo para o fechamento de todas as usinas nucleares do país até 2022.
O anúncio, após uma reunião que terminou apenas na madrugada desta segunda-feira, foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Norbert Rottgen.
A chanceler (premiê) Angela Merkel havia estabelecido uma comissão de ética para analisar a energia nuclear após o desastre ocorrido na usina japonesa de Fukushima.
Após o grande terremoto e o tsunami que danificaram a usina japonesa e provocaram um dos maiores desastres nucleares da história, a Alemanha foi palco de grandes protestos contra a energia nuclear.
FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/05/110530_alemanha_nuclear_rw.shtml
Nord Stream (2011) e Nord Stream 2 (previsto para 2021): gasodutos entre Rússia e Alemanha.
Apesar do gasoduto em construção (98% atualmente), a Alemanha fez um acordo com os Estados Unidos no qual afirma que "Se a Rússia tentar usar energia como arma ou cometer mais atos agressivos contra a Ucrânia, a Alemanha agirá em nível nacional e pressionará por medidas eficazes em nível europeu, incluindo sanções, para limitar a capacidade de exportação russa para limitar a capacidade de exportação russa para a Europa no setor de energia, incluindo gás ou em outros setores economicamente relevantes", aponta o documento, em uma referência indireta a uma crise que eclodiu em 2009, quando Moscou usou seu poder de pressão como fornecedor de energia contra a Ucrânia, chegando a cortar o fornecimento de gás ao país sob a alegação de que este não estava pagando suas dívidas pelo produto (DW.COM).