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Questões de Relações Internacionais na Europa


ID
60316
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Acerca de economias regionais e blocos econômicos, julgue os
itens de 134 a 143.

A União Européia, um dos blocos econômicos mais conhecidos, foi oficializada pelo Tratado de Maastricht.

Alternativas
Comentários
  • O Tratado de Maastricht, também conhecido como Tratado da União Europeia (TUE) foi assinado a 7 de Fevereiro de 1992 na cidade holandesa de Maastricht. Foi um marco significativo no processo de unificação europeia, fixando que à integração econômica até então existente entre diversos países europeus se somaria uma unificação política. O seu resultado mais evidente foi a substituição da denominação Comunidade Europeia pelo termo atual União Europeia.O Tratado de Maastricht, criou metas de livre movimento de produtos, pessoas, serviços e capital. Visava a estabilidade política do continente. Mas, a imigração continuou atuando com exigência de passaportesA estrutura do tratado da União é composta por 3 pilares:1º pilar: Assuntos relacionados com a agricultura, ambiente, saúde, educação, energia, investigação e desenvolvimento. A legislação neste pilar é adotada conjuntamente pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho.O Conselho delibera por maioria simples, por maioria qualificada ou por unanimidade. Em assuntos tais como fiscalidade, a indústria, fundos regionais, investigação exigem deliberação por unanimidade.2º pilar: Assuntos de política externa e segurança comum.3º pilar: Assuntos de cooperação policial e judiciária em matéria penal. No 2º e 3º pilares compete ao Conselho deliberar por unanimidade em matérias de maior relevância. Na maior parte dos assuntos é suficiente a maioria qualificada e em matérias de menor relevância é apenas a maioria simples. protocolo de kioto é um tratado com metas para redução de poluiçãoQuestão CORRETAFonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Maastricht
  • Apesar das dificuldades da integração e das posições contrárias a sua continuidade e aprofundamento, prevaleceu no pós-1989 a visão da Europa comum que, resultou no Tratado de Maastricht e o surgimento da União Européia (EU) como ator institucional. Inspirado no AUE, mas promovendo um significativo salto qualitativo na construção de uma Europa supranacional e com identidade própria, Maastricht entrou em vigor em Janeiro de 1993.

  • Apenas um acréscimo:

    Um dos pontos principais do TUE é o início do processo da união monetária que reúne todos os Estados-Membros que cumpriram os critérios econômicos estabelecidos para fazer parte da moeda única (Euro), e a criação do Banco Central Europeu. Acrescente-se que a atual crise grega expôs uma falha relevante do Tratado, que não deliberou sobre os meios e os trâmites legais para que um pais arrependido (ou por necessidade) deixe a zona do euro.
  • 1992 - TRATADO DE MAASTRICHT (07/02/1992)
    Criação da União Europeia

    1999 - INTRODUÇÃO DO EURO COMO MOEDA ESCRITURAL

    2002 - O EURO ENTRA EM CIRCULAÇÃO


ID
1168924
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

No que se refere à Rússia e às suas relações com os países europeus e com os EUA desde o final da Guerra Fria, julgue (C ou E) os itens a seguir.


A expansão da OTAN tornou-se um novo ingrediente para fricções entre os russos e os membros da Aliança Atlântica. Com essa expansão, passaram a fazer parte da OTAN alguns países participantes do antigo Pacto de Varsóvia, além de vários países balcânicos e bálticos.

Alternativas
Comentários
  • A Hungria, a Polônia e a República Tcheca — todas antigas integrantes do Pacto de Varsóvia — ingressaram na OTAN em 1999. Em 2004, sete outros países que tinham sido comunistas entraram para a OTAN: Romênia, Bulgária, Eslováquia, Eslovênia e os três bálticos (Lituânia, Estônia, Letônia).

  • Países balcânicos na Otan: Albânia, Croácia e Eslovênia.
    Qualquer dúvida: http://www.nato.int/multi/mapgame/public/index.html


ID
1168927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

No que se refere à Rússia e às suas relações com os países europeus e com os EUA desde o final da Guerra Fria, julgue (C ou E) os itens a seguir.


Ao longo da última década, a Rússia tem enfrentado períodos de grande tensão com várias repúblicas que faziam parte da União Soviética, como é o caso da atual crise na Ucrânia, em que o governo russo percebe a busca de autonomia como ação incentivada por países ocidentais.

Alternativas
Comentários
  • Não vejo como países ocidentais e sim da União Europeia.

  • Questão  mal formulada.

    No final, fica bem confuso.

    E os paises no ocidente podem sim ser considerados já que quase todos integram a OTAN.

    Para os EUA não é bom negócio ter um pais entre Ucrânia e Rússia já que "desminaria" a fronteira do Sr. Putin.

  • Para entender o conflito, é preciso levar em conta que a Ucrânia é um país dividido tanto do ponto de vista étnico quanto cultural. A população do leste do país, perto da fronteira russa, tem maioria russa, é influenciada pela cultura russa, fala russo e tende a ser pró-Moscou. Já a população da região central e oeste é de origem ucraniana, fala ucraniano e, desde que o país se tornou independente em 1991 com o fim da União Soviética, quer fazer parte da União Europeia. A crise atual tomou corpo a partir de novembro de 2013, quando o então presidente ucraniano Viktor Yanukovich foi pressionado pela população da capital, Kiev, a priorizar relações comerciais com a União Europeia em detrimento de acordos com a Rússia. De etnia russa, Yanukovich preferiu fechar com Moscou, pedindo um empréstimo bilionário à potência europeia-asiática. Levantes populares começaram a tomar as ruas de Kiev, capital da Ucrânia, e foram reprimidos com mão de ferro pelo governante. A repressão acabou alimentando a revolta dos manifestantes, desencadeando violentos conflitos urbanos. Em fevereiro de 2014, Yanukovich foi expulso do país e forças pró-União Europeia assumiram o poder após se autoproclamarem os novos governantes. A população aprovou a troca e votou a favor da permanência do novo governo pró-Ocidente nas eleições realizadas em regime de urgência. Vladimir Putin não reconheceu a troca de governo, enquadrando-a como golpe de Estado. Ao mesmo tempo, milhares de soldados sem identificação começaram a tomar bases militares na península da Crimeia, no leste do país, para apoiar os insurgentes pró-Rússia. É claro que Putin nunca assumiu que as tropas não-identificadas eram russas, mas é consenso que os militares são enviados de Moscou. As tensões culminaram na anexação da Crimeia pela Rússia em março deste ano, após um referendo não reconhecido internacionalmente realizado na região, com vitória dos separatistas. Lembre-se que a Crimeia originalmente era parte da União Soviética, e foi transferida à Ucrânia há pouco mais de 50 anos por Nikita Khrushchev, sucessor de Stálin e ucraniano. Em resposta à anexação forçada da Crimeia em março de 2014, os Estados Unidos e a União Europeia impuseram uma série de sanções a empresas e homens fortes do governo russo. No momento, as relações entre a Rússia e as potências do Ocidente estão totalmente fragilizadas pelo impasse. Depois que a Rússia anexou a Crimeia, outras regiões e cidades de maioria russa também manifestaram interesse em se separar da Ucrânia. Vale lembrar que a Urânia é o território de distribuição do gás natural que sai da Rússia para a União Europeia.


ID
1168930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

No que se refere à Rússia e às suas relações com os países europeus e com os EUA desde o final da Guerra Fria, julgue (C ou E) os itens a seguir.


Os riscos, reais ou imaginários, percebidos pela Europa em relação à Rússia não se limitam a problemas tradicionais de segurança, como manutenção e proliferação de armas convencionais e nucleares. O risco percebido envolve, entre outras questões, a segurança energética da Europa, visto que vários países europeus são dependentes do fornecimento de gás pela Rússia, o que não ocorre, por exemplo, com a Alemanha, que conta com muitas usinas atômicas e goza de autonomia energética.

Alternativas
Comentários
  • 40% do gás consumido na Alemanha vêm da Rússia.  Fonte: http://www.dw.de/crise-na-ucr%C3%A2nia-pode-afetar-distribui%C3%A7%C3%A3o-de-g%C3%A1s-na-europa/a-17480532

  • A Europa consome 70% do petróleo e 65% do gás exportado pela Rússia, país que se tornou uma dor de cabeça para o líderes do continente desde o início da crise na península da Crimeia, na Ucrânia.

    A região aprovou em um referendo sua anexação à Federação Russa - que, por meio de um tratado assinado pelo seu presidente, Vladimir Putin, aceitou incorporar a região autônoma, até então parte do território ucraniano.

    Isso levou a Europa e os Estados Unidos a aplicarem sanções comerciais e econômicas ao governo de Putin, e entre elas está a redução da importação de recursos energéticos.

    Em teoria, a Rússia poderia retaliar com a interrupção completa do fornecimento de gás e petróleo aos países do bloco europeu, mesmo que isso signifique perder 54% das receitas com exportações do país.

    Hoje, estas exportações financiam pouco menos da metade de todo o orçamento anual federal russo.

    Mesmo que essa medida seja improvável, a crise já levou a Europa a buscar alternativas à Rússia. 

    FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/03/140328_alternativas_europa_gas_rb

    Sobre o Uso de Energia Nuclear na Alemanha: 30/Maio/11

    A coalizão do governo alemão anunciou nesta segunda-feira um acordo para o fechamento de todas as usinas nucleares do país até 2022.

    O anúncio, após uma reunião que terminou apenas na madrugada desta segunda-feira, foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Norbert Rottgen.

    A chanceler (premiê) Angela Merkel havia estabelecido uma comissão de ética para analisar a energia nuclear após o desastre ocorrido na usina japonesa de Fukushima.

    Após o grande terremoto e o tsunami que danificaram a usina japonesa e provocaram um dos maiores desastres nucleares da história, a Alemanha foi palco de grandes protestos contra a energia nuclear.

    FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/05/110530_alemanha_nuclear_rw.shtml



  • Gabarito: Errado

    Alemanha não é autonôma

  • lembrando que nesse ano, o Trump tentou esculachar a Alemanha chamando-a de refém dos russos (por causa dessa questão energética)

  • Nord Stream (2011) e Nord Stream 2 (previsto para 2021): gasodutos entre Rússia e Alemanha.

    Apesar do gasoduto em construção (98% atualmente), a Alemanha fez um acordo com os Estados Unidos no qual afirma que "Se a Rússia tentar usar energia como arma ou cometer mais atos agressivos contra a Ucrânia, a Alemanha agirá em nível nacional e pressionará por medidas eficazes em nível europeu, incluindo sanções, para limitar a capacidade de exportação russa para limitar a capacidade de exportação russa para a Europa no setor de energia, incluindo gás ou em outros setores economicamente relevantes", aponta o documento, em uma referência indireta a uma crise que eclodiu em 2009, quando Moscou usou seu poder de pressão como fornecedor de energia contra a Ucrânia, chegando a cortar o fornecimento de gás ao país sob a alegação de que este não estava pagando suas dívidas pelo produto (DW.COM).

  • Alguém em 2022? kkk


ID
1168933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

No que se refere à Rússia e às suas relações com os países europeus e com os EUA desde o final da Guerra Fria, julgue (C ou E) os itens a seguir.


Na Rússia, a ascensão política de Vladimir Putin representou, em grande medida, o reforço da autoestima e orgulho nacionais. Para garantir o sucesso de sua política econômica, Putin tem defendido uma forte aproximação dos países ocidentais, notadamente de seus vizinhos europeus, calcada no estreitamento de relações comerciais.

Alternativas
Comentários
  • Putin tem governado a Rússia desde a renúncia de Boris Iéltsin, em 1999. Seu primeiro governo foi marcado por profundas reformas políticas e econômicas, pelo estadismo, por novas tensões com os Estados Unidos e Europa Ocidental, pela rigidez com os rebeldes chechenos e pelo resgate do nacionalismo russo, atitudes que lembram em parte o regime soviético e o czarismo. Entre os eventos mais notáveis de seu governo, estão o decreto que permite a indicação dos governadores dos distritos russos pelo próprio presidente, a restauração do controle russo sobre a república separatista da Chechênia, os assassinatos não esclarecidos de seus opositores políticos Anna Politkovskaia e Alexander Litvinenko, o fim do colapso econômico russo, a estatização de setores estratégicos que até então estavam nas mãos dos oligarcas russos e as consequentes prisões de muitos deles e vários desacordos diplomáticos com a OTAN, sendo os mais memoráveis deles a discussão quanto ao estabelecimento de mísseis no Leste Europeu, que levou Putin a criticar publicamente a política internacional norte-americana, e o apoio russo aos separatistas na Ucrânia, após este país ter se alinhado à Aliança Atlântica.

    Fonte: Wikipedia

  • Apoio russo ao separatista da ucrania? Pelo amor...errado
  • ERRADO

     

    O erro está na afirmação da forte defesa por Putin em aproximar a Rússia dos vizinhos europeus, pois não faz parte de seu eixo de política exterior.  A primeira parte está correta.

     

    Apesar das limitações concretas à projeção de poder russo em seu primeiro mandato (1999/2003), Putin inicia sua ofensiva a partir da reconstrução das bases do poder e orgulho nacionais (bandeira hino), amparado por um discurso de autnomia e pragmatismo no campo externo.

     

    A volta de Putin ao Kremlin em 2012 foi cercada de inumeras contovérsias, devido aos protestos internos que acompanahram a eleição, centralizados na capital Moscou, e que reiniciaram o clico de criticas ocidentais ao páis. Entretanto, a Rússia sustenta sua agenda interna e externa nos moldes definidos por Putin desde 1999, com enfâse na cooperação sul-sul (incluindo o nível bilateral, no qual pode-se mencionar o intercambio com o Brasil, incluindo a parceria energética no pré-sal), na relação bilateral com os EUA e na independência em fóruns multilaterais, e na recuperação de sua economia, política e sociedade.

     

     

  • Gabarito: ERRADO

     

    "A primeira parte da afirmativa está correta: a recuperação econômica e a projeção política obtidas por Vladmir Putin em seus primeiros anos de governo faz parte de um projeto de recuperação da autoestima russa e de resgate do prestígio perdido com o fima da União Soviética. De acordo com Leon Aron (The Putin Doctrine, Foreing Affairs, março de 2013), a base deste projeto é um consenso estabelecido na Rússia pós-soviética, segundo o qual o país deveria (1) manter-se uma potência nuclear, (2) permanecer atuando como uma grande potência em nível internacional, e (3) conservar a hegemonia política, militar e econômica sobre a região. A chegada de Putin ao poder em 2000, inaugurou uma nova interpretação dessa triáde, marcando a atuação russa mais assertiva com relação ao seu entorno geopolítico e um subsequente afastamento dos países ocidentais. Em algum sentido, pode-se dizer qe, a despeito dos vínculos comerciais estabelecidos com a Europa, calcados principalmente na exportação de gás e petróleo e na importação de produtos manufaturados, a aproximação política não foi tão marcante. Com os Estados Unidos, em particular, a relação tornou-se crescentemente tensa ao longo dos anos 2000, com forte oposição de Putin, por exemplo, à retirada norte-americana do Tratado de Mísseis Anti-Balísticos (2002), à invasão do Iraque (2003) e ao anúncio, por parte dos EUA, de planos de construir um sistema de defesa antimísseis na Polônia e na República Checa (2007)."

     

    Livro: Como passar Concursos da Diplomacia e Chancelaria - 1.600 Questões


ID
1626823
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Com relação às políticas externas da Rússia e da Alemanha e suas respectivas relações com o Brasil, julgue (C ou E) o item a seguir.

A Federação Russa vem utilizando o BRICS como instrumento para fomentar o seu comércio bilateral com os demais países do agrupamento, o que levou ao crescimento sustentado de seu saldo comercial com o Brasil, que hoje figura entre os doze maiores parceiros comerciais russos.


Alternativas
Comentários
  • Realmente houve um crescimento do saldo comercial da Rússia em relação ao Brasil entre 2014 e o primeiro trimestre desse ano (até 2013 éramos tradicionalmente superavitários), mas não figuramos entre os 12 parceiros comerciais da Rússia (somos o 37ª exportador para lá e o 15º importador).

  • Questão semelhante (CACD 2018):

    A parceria estratégica entre a Rússia e o Brasil firmada em 2002 ensejou, ao longo da década, significativo incremento do comércio bilateral, avanço limitado na cooperação em setores como defesa e atividades aeroespaciais e forte impulso na concertação de posições em fóruns internacionais como o BRICS e o G-20.

    Gabarito: CERTO

  • Segundo o professor Paulo Afonso Monteiro Velasco Júnior, o ápice do comércio bilateral entre Brasil e Rússia foi em 2008, depois despencou, depois teve algumas oscilações, e não voltou mais aos níveis de 2008. Fonte: correção comentada Clio.


ID
2017591
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A política externa alemã passa por mudanças drásticas, com a diversificação de temas e espaços de atuação, em comparação à agenda anterior, mais restrita a temas da Europa e do G-7. Tendo como referência essas modificações, julgue (C ou E) o item que se segue, a respeito da agenda externa alemã contemporânea.


A Alemanha tem-se mostrado disposta a levantar, ou ao menos a atenuar, as sanções impostas à Rússia em decorrência da anexação da Crimeia — considerada ilegal — e da desestabilização deliberada da Ucrânia, caso a Rússia cumpra os Acordos de Minsk, celebrados em fevereiro de 2015.

Alternativas
Comentários
  • Protocolo de Minsk é um acordo assinado por representantes da Ucrânia, da Rússia, da República Popular de Donetsk (DNR), e da República Popular de Lugansk (LNR) para pôr fim à guerra no leste da Ucrânia, em 5 de setembro de 2014. O acordo foi assinado depois de prolongadas conversações em Minsk, a capital da Bielorrússia, sob os auspícios da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). O acordo, que se seguiu a várias tentativas anteriores no sentido de parar os combates em Donbass, no leste da Ucrânia, implementou um cessar-fogo imediato. No entanto, o acordo fracassou no seu objetivo de cessar grande parte dos combates na Ucrânia oriental.

  • A política externa alemã passa por mudanças drásticas, com a diversificação de temas e espaços de atuação, em comparação à agenda anterior, mais restrita a temas da Europa e do G-7. Tendo como referência essas modificações, julgue (C ou E) o item que se segue, a respeito da agenda externa alemã contemporânea.

     

    A Alemanha tem-se mostrado disposta a levantar, ou ao menos a atenuar, as sanções impostas à Rússia em decorrência da anexação da Crimeia — considerada ilegal — e da desestabilização deliberada da Ucrânia, caso a Rússia cumpra os Acordos de Minsk, celebrados em fevereiro de 2015.

     Protocolo de Minsk é um acordo assinado por representantes da Ucrânia, da Rússia, da República Popular de Donetsk (DNR), e da República Popular de Lugansk (LNR) para pôr fim à guerra no leste da Ucrânia, em 5 de setembro de 2014. O acordo foi assinado depois de prolongadas conversações em Minsk, a capital da Bielorrússia, sob os auspícios da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). O acordo, que se seguiu a várias tentativas anteriores no sentido de parar os combates em Donbass, no leste da Ucrânia, implementou um cessar-fogo imediato. No entanto, o acordo fracassou no seu objetivo de cessar grande parte dos combates na Ucrânia oriental.

  • questão desatualizada - cuidado. A Ukr tem se voltado recentemente à OTAN e passou a receber armas dos EUA, acirrando a disputa na região. Os mísses antitanque javelin americanos de útima geração começam a chegar no cenário, o que fará enorme diferença. Putin está "putin" da vida com o presidente ukraniano. acompanhe o canal youtube "hoje no mundo militar".


ID
2017597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A política externa alemã passa por mudanças drásticas, com a diversificação de temas e espaços de atuação, em comparação à agenda anterior, mais restrita a temas da Europa e do G-7. Tendo como referência essas modificações, julgue (C ou E) o item que se segue, a respeito da agenda externa alemã contemporânea.

As relações teuto-norte-americanas têm sido marcadas por afastamento e até certa hostilidade, diante da revelação, pela plataforma Wikileaks, da interceptação de conversas e documentos reservados, inclusive de altas autoridades alemãs, pela Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA), fato que ensejou a chamada a consultas do embaixador alemão em Washington.



Alternativas
Comentários
  • Não houve chamada a consultas do embaixador alemão em Washington, e sim uma convocação do embaixador americano na Alemanha.

    "Mais cedo, em uma atitude incomum, o chefe de gabinete de Merkel, Peter Altmaier, convocou o embaixador dos EUA na Alemanha e exigiu uma explicação sobre os relatos."

     

    Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/relatos-de-espionagem-prejudicam-relacoes-diz-alemanha/

     

    Questão maldosa. 

     

  • ERRADO. Trecho da página 567:

     

    "[...] a reação de Dilma Rousseff à espionagem da agência norte-americana NSA no Brasil tão intensa foi que agravou sobremodo o clima das relações bilaterais. Parecia sobrepor o orgulho pessoal ao interesse histórico da parceria bilateral, diferentemente da reação de Angela Merkel, outra vítima da espionagem, que também manifestou indignação, porém restabeleceu prontamente o diálogo construtivo entre Alemanha e Estados Unidos."

     

    História da política exterior do Brasil de Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno - 5ª edição, 2015.

  • Kkk. É o famoso pragdilmatismo.
  • Passaremos pelo vale das sombras (CESPE) e chegaremos à terra prometida - persista Dafne.

  • Eu não estou tão bem informado, mas se os EUA foram pegos espionando a Alemanha, a Alemanha que chamaria o embaixador americano pra pedir explicações e não o contrario né?

     


ID
2017600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A política externa alemã passa por mudanças drásticas, com a diversificação de temas e espaços de atuação, em comparação à agenda anterior, mais restrita a temas da Europa e do G-7. Tendo como referência essas modificações, julgue (C ou E) o item que se segue, a respeito da agenda externa alemã contemporânea.

As relações entre Alemanha e Turquia ficaram sensivelmente desgastadas após a aprovação, pelo Parlamento alemão, de moção que qualifica de genocídio o massacre de armênios por tropas otomanas em 1915 e 1916, tendo o próprio governo alemão reconhecido que a aprovação da moção tem potencial para desestabilizar as relações bilaterais, especialmente no que tange ao tratamento de temas como refugiados e migrações.

Alternativas
Comentários
  • O Bundestag (Parlamento alemão) aprovou , quase por unanimidade, uma resolução que classifica de genocídio o massacre perpetrado há um século pelo Império Otomano contra a minoria armênia.

    Rapidamente rechaçada pelo governo turco como "um erro histórico", a decisão ameaça arranhar ainda mais as relações entre Ancara e Berlim, desgastadas no último ano devido à crise migratória e ao debate sobre que papel cada país deve ter no acolhimento de refugiados.

    Fonte: http://www.dw.com/pt-br/alemanha-reconhece-genoc%C3%ADdio-arm%C3%AAnio-e-irrita-turquia/a-19300480


ID
2790202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Segundo o Tratado de Lisboa, a União Europeia (UE) tem como valores o respeito pela dignidade humana, a liberdade, a democracia, a igualdade, o estado de direito e o respeito pelos direitos humanos e como objetivo a promoção da paz, dos valores comuns e do bem-estar dos seus povos. No que concerne ao tema da integração europeia, julgue (C ou E) o item seguinte.

São países candidatos a adesão à UE: Albânia, Macedônia, Montenegro, Sérvia e Turquia.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

     

    A União Europeia é composta por 28 Estados soberanos: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, República Checa, Reino Unido (em processo de saída), Roménia e Suécia. Os membros da União têm crescido a partir dos seis Estados-membros fundadores - Bélgica, França, Alemanha (então Ocidental), Itália, Luxemburgo e Países Baixos - até os atuais 28 membros, agrupados por sucessivos alargamentos, quando esses países aderiram aos tratados e ao fazê-lo, agruparam a sua soberania em troca de representação nas instituições do bloco. (pt.wikipedia.org)

     

    There are six countries that are recognised as candidates for membership: Albania, Iceland, Macedonia, Montenegro, Serbia, and Turkey, though Iceland suspended negotiations in 2013. Bosnia and Herzegovina and Kosovo are officially recognised as potential candidates, with Bosnia and Herzegovina having submitted a membership application. (en.wikipedia.org)

  • "A UE nem sempre teve a dimensão atual. Em 1951, ano em que se iniciou a cooperação económica na Europa, apenas a Bélgica, a Alemanha, a França, o Luxemburgo e os Países Baixos participavam neste projeto.Com o passar do tempo, o número de países interessados em fazer parte da UE foi aumentando. Atualmente, a UE é constituída por 27 países. O Reino Unido saiu da União Europeia em 31 de janeiro de 2020."

    OS 27 PAÍSES DA UE (por data de adesão):

    1 de janeiro de 1958: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos

    1 de janeiro de 1973: Dinamarca, Irlanda, Reino Unido (saiu da UE em 31 de janeiro de 2020)

    1 de janeiro de 1981: Grécia

    1 de janeiro de 1986: Espanha, Portugal

    1 de janeiro de 1995: Áustria, Finlândia, Suécia

    1 de maio de 2004: República Tcheca, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia

    1 de janeiro de 2007: Bulgária, Romênia

    1 de julho de 2013: Croácia

    Fonte: https://europa.eu/european-union/about-eu/countries_pt#tab-0-1 - acesso: 17.07.2020

    ---

    - A Macedônia do Norte se candidatou ao bloco em Janeiro de 2004; negociações iniciadas em 2005; país terá que resolver problemas que ainda tem com a Grécia (quanto a seu nome oficial) e problemas com os albaneses (grande parte de sua população é de etnia albanesa). O governo macedônio pensava em poder juntar-se à união, entre 2010 e 2015, o que ainda não ocorreu.

    - Turquia: candidata desde 1999; membro associado desde 1963; negociações não foram iniciadas devido a problemas relativos a direitos humanos e o envolvimento militar em assuntos políticos turcos. Há discussões sobre se o país é europeu ou não. A pressão do Brasil para que a Europa aceite a Turquia (aliado muçulmano dos Norte-Americanos) no bloco, mudou a opinião de muitos europeus e estes começaram a ver a soberania europeia ameaçada com essa intromissão nos assuntos internos e discordam da entrada da Turquia. Ao contrário de todos os outros países da UE que são cristãos, a Turquia é um país muçulmano, e isto tem sido alegado pelos turcos como o motivo pela sua não aceitação na União. Analistas políticos previam que a Turquia entrasse na União Europeia em 2015, enquanto outros preveem que entre somente em 2020 ou nem sequer entre.

    - Países dos Bálcãs Ocidentais: são potenciais países candidatos Albânia, Bósnia e Herzegovina, Montenegro e Sérvia (inclusive Kosovo - resolução 1244 CSNU). A UE reafirmou repetidamente ao mais alto nível o seu compromisso para com a eventual adesão à UE dos países dos Balcãs Ocidentais, desde que estes cumpram os critérios de adesão.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alargamento_da_Uni%C3%A3o_Europeia


ID
2837527
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A União Europeia (UE) é uma união político-econômica de características únicas. Acerca da UE, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A UE tem um enquadramento institucional único:

    • as grandes prioridades da UE são definidas pelo Conselho Europeu, que reúne dirigentes nacionais e da UE;
    • os eurodeputados representam os cidadãos europeus no Parlamento Europeu e são por eles diretamente eleitos;
    • os interesses da UE no seu conjunto são defendidos pela Comissão Europeia, cujos membros são designados pelos governos nacionais;
    • os países defendem os seus próprios interesses nacionais no Conselho da União Europeia.

    Definir prioridades

    O Conselho Europeu define as orientações políticas gerais da UE, mas não tem poderes para adotar legislação. Dirigido pelo seu Presidente – atualmente, Charles Michel – e constituído pelos Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros e pelo Presidente da Comissão, reúne-se durante alguns dias de cada vez, pelo menos, duas vezes cada semestre reúne-se, pelo menos, duas vezes cada semestre e as suas reuniões podem durar vários dias.

    Legislar

    Há três grandes instituições da UE envolvidas no processo legislativo:

    o Parlamento Europeu, diretamente eleito, que representa os cidadãos da UE;

    o Conselho da União Europeia, que representa os governos nacionais e cuja presidência é assumida rotativamente pelos Estados-Membros;

    a Comissão Europeia, que vela pela defesa dos interesses da UE no seu todo.

    Em conjunto, estas três instituições adoptam, através do «processo legislativo ordinário» (a antiga «co-decisão»), as políticas e a legislação que se aplicam em toda a UE. Em princípio, a Comissão propõe nova legislação e o Parlamento e o Conselho a adotam. A Comissão e os Estados-Membros são os responsáveis pela sua execução. A Comissão vela também pela correta transposição da legislação da UE para as ordens jurídicas nacionais.

  • Quanto à letra b)

    • Negocia e adota a legislação europeia, juntamente com o Parlamento Europeu, com base em propostas da Comissão Europeia
    • Coordena as políticas dos países da UE
    • Define a política externa e de segurança, com base nas orientações do Conselho Europeu
    • Celebra acordos entre a UE e outros países ou organizações internacionais
    • Aprova o orçamento da UE em conjunto com o Parlamento Europeu

    Fonte:https://europa.eu/european-union/about-eu/institutions-bodies/council-eu_pt

    Bons estudos.


ID
3377239
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Em 2005, o atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que a maior tragédia geopolítica do século 20 foi o colapso da União Soviética. Desde que chegou ao poder no início da década passada, Putin tem implementado uma política externa assertiva, com a finalidade de recuperar o prestígio e a influência russas no sistema internacional. Essa política ora buscou uma aproximação com países ocidentais, ora promoveu a contenção destes, acarretando implicações políticas, econômicas etc. também para o Brasil. A esse respeito, julgue o item a seguir.


Logo após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, Vladimir Putin apoiou a invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos, pois considerou que a contenção do radicalismo islâmico do Talibã afegão resultaria na diminuição desse mesmo problema na Ásia Central, região estratégica para a Rússia.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Afeganistão

    > Os ataques de 11 de setembro de 2001 e a reação dos EUA para perseguir a Al-Qaeda e derrubar o regime talibã no Afeganistão registaram-se quando Vladimir Putin estava há 16 meses na presidência e a braços com a guerra na Chechénia, tendo o presidente russo apoiado a guerra ao terrorismo dos americanos. [...]

    Fonte: https://www.dn.pt/mundo/putin-face-aos-estados-unidos-nas-nacoes-unidas-9252358.html - acesso em 26/04/2020

  • Tanguy Baghdadi professor

    Correta

    A invasão dos EUA ao Afeganistão foi vista pela Rússia como útil na contenção ao

    radicalismo islâmico no sul da Ásia e no Cáucaso, considerando que tanto na Chechênia

    quanto no Daguestão, partes da Rússia, o islã radical se tornou um desafio para a

    integridade territorial. A Rússia apoiou a Guerra ao Terror em sua origem, ainda que

    tenha sido contrária à invasão do Iraque, em 2003.

  • Desde que Putin assumiu o poder, em 1999, ficou claro seu projeto imperial,  tanto em política interna quanto externa. Um de seus objetivos é o de trazer a Rússia à situação de potência internacional da época dos czares e da ex- URRS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) .
    Para atingir tal objetivo um de seus problemas é a luta nacionalista, contra o domínio russo, levada à cabo por alguma entre as muitas nações existentes no território russo. Apesar dos russos compreenderem 79,8% da população do país, a Federação da Rússia  também abriga diversas consideráveis minorias. No total, segundo dados de 2016, 160 outros grupos étnicos e povos indígenas vivem dentro de suas fronteiras.
    Há várias regiões bastante sensíveis por conta de questões  étnica e geopolítica. É o caso claro da região do Cáucaso: um território pequeno, estratégico (entre os Mares Negro e Cáspio, sendo área de produção e circulação de petróleo por extensos oleodutos.) e, multiétnico.
     Entre as nações do Cáucaso estão os tchechenos, bastante aguerridos e que haviam lutado – e perdido – até pouco antes do 11 de setembro, por sua libertação do domínio russo. Por esta razão são entendidos pelo governo russo como terroristas. E, são muçulmanos. 
    Chega-se à questão chave que explica o apoio de Putin à política dos EUA no Afeganistão após o ataque às Torres Gêmeas. Havia o temor de que a proposta radical da Al Quaeda e dos Talibãs afegãos chegasse às etnias de religião muçulmana que vivem na Rússia, principalmente na Ásia Central. 
    O apoio de Putin à caça à terroristas no Afeganistão exigiria que o Ocidente (leia-se EUA acima de tudo) considerasse tchetchenos, e outros grupos étnicos libertários, igualmente terroristas. Ou ao menos não se manifestasse a respeito da guerra entre grupos étnico-religiosos e russos, quando russos consideravam “luta contra terrorismo interno". 
    Embora não tenha sido por longo tempo, a Rússia tornou-se um dos mais importantes aliados dos EUA na luta contra o terrorismo, ao ponto de haver a permissão para o estacionamento de tropas da OTAN na Ásia Central, área, historicamente pertencente à zona de influência russa, para o combate ao terrorismo. 
    Segundo Aleksadr Dugin, estudioso de geopolítica, afirma que “ Putin provavelmente calculou que o Islã radical dos talibãs era uma ameaça substancial para a Rússia e os países da Ásia Central [...] e que uma invasão americana em tal situação seria um golpe contra aquelas forças que causavam o desagrado da Rússia", particularmente os tchetchenos, que serão declarados “terroristas" pelos EUA e, em seguida, pela comunidade internacional ocidental. 
    Tal conceituação é importante pois designa um rótulo de caráter político. Orienta ações internacionais e libera ações dentro das fronteiras do Estado. 
    Assim sendo, podemos concluir que a afirmativa apresentada está correta. 
    RESPOSTA: CERTO

ID
3377242
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Em 2005, o atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que a maior tragédia geopolítica do século 20 foi o colapso da União Soviética. Desde que chegou ao poder no início da década passada, Putin tem implementado uma política externa assertiva, com a finalidade de recuperar o prestígio e a influência russas no sistema internacional. Essa política ora buscou uma aproximação com países ocidentais, ora promoveu a contenção destes, acarretando implicações políticas, econômicas etc. também para o Brasil. A esse respeito, julgue o item a seguir.


A invasão do Iraque pelos Estados Unidos em 2003 provocou o rompimento das relações diplomáticas entre Washington e Moscou, bem como ensejou a formação do eixo Paris-Berlim-Moscou, uma coalizão de países contrários tanto a essa invasão quanto ao unilateralismo estadunidense.

Alternativas
Comentários
  • Tanguy Baghdadi professor

    Errada

    Nunca houve o rompimento de relações entre Estados Unidos e Rússia.

  • O problema internacional em pauta é a invasão do Iraque pelos EUA em 2003. Este era o foco principal do presidente George Bush, por conta do petróleo do país invadido ou, por conta da necessidade de desarmamento do Iraque. 
    De qualquer forma a guerra causou uma ruptura dentro da OTAN. Mas não entre Moscou e EUA. Na verdade, a Rússia só entrou para a OTAN em 2002 mas, sem direito a voto - A Otan deu as boas-vindas formais à Rússia, aceitando-a como participante, mas não membro votante da organização criada 53 anos atrás para conter o poder e a expansão soviéticos. Até a queda da URSS a Rússia era a líder do Pacto de Varsóvia. 
    A ruptura aconteceu entre EUA de um lado e França e Alemanha do outro. Aliás, a aproximação de franceses e alemães em uma proposta comum após a 2ª Guerra não é fato comum. Esta associação foi chamada o “eixo da paz" ou o “eixo da inveja", conforme o ângulo em que se vê –, fazendo um contraponto europeu ao unilateralismo de Washington. 
    A maioria dos países europeus foi contra a invasão do Iraque à revelia das recomendações da ONU :  defenderam que não deveria haver ação militar até que fossem esgotadas todas as formas de solução pacífica e negociada da questão - em tese – em pauta: desarmamento do Iraque. 
    De acordo com este posicionamento, Alemanha, França e Bélgica bloquearam, na OTAN, o planejamento militar que esta colocaria à disposição da Turquia, em caso de uma guerra contra o Iraque, conforme pretendiam os americanos. A Turquia é o único país muçulmano a integrar a OTAN e também o único da aliança ocidental que faz fronteira com o Iraque.
    Em que pese tudo que foi acima relatado, fica claro que a afirmativa está incorreta. Aliás, após o 11 de setembro, Moscou, embora por relativamente pouco tempo, apoiou, por interesses próprios, a “luta contra o terrorismo" promovida pelos EUA. Em tese a invasão do Iraque faria parte desta luta, mesmo que não diretamente.
    Por conseguinte, mesmo que tivesse direito de voto na OTAN, a Rússia, neste momento, não se colocaria frontalmente contra a política externa dos EUA. Já França e Alemanha eram, à época, os dois Estados mais poderosos da União Europeia e, contra ações militares unilaterais sem o aval da ONU.
    RESPOSTA: ERRADO
  • só corrigindo: Lei 8.159/91

  • O erro é dizer que houve rompimento de RD entre EUA e Rússia/URSS (isso não ocorreu em nenhum momento, nem durante a guerra fria).

    O eixo Paris-Berlim-Moscou está, porém, correto.

    • O eixo Paris-Berlim refere-se à oposição da França e Alemanha ao unilateralismo militar do governo Bush. A invasão ao Iraque não foi autorizada pelo CSNU nem teve apoio da OTAN (diferentemente da guerra no Afeganistão). Além dos dois países, a Bélgica também se opôs, especialmente à ideia dos EUA de usar a Turquia como base de operação (ponta de lança), o que não se efetivou.
    • A inserção de Moscou nesse eixo (formando Paris-Berlim-Moscou) deriva do pensamento Eurasianista, capitaneado por Aleksander Dugin: fortemente aferrado às tradições da Geopolítica Clássica, imagina a relação de um continente desde Dublin até os Urais. Tem elementos imperialistas e viés tradicionalista e religioso, sendo forte a herança da doutrina Primakov.

ID
3377287
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A União Europeia (UE) está passando por uma conjuntura crítica. Se, até alguns anos atrás, o bloco era considerado como o modelo mais exitoso de integração regional, na medida em que os países europeus superaram rivalidades históricas em benefício de um projeto supranacional comum, atualmente, vários desafios colocam em xeque a continuidade desse projeto, a exemplo do Brexit. Os desdobramentos da integração europeia afetarão as relações entre a União Europeia (UE) e o Brasil, sobretudo após a conclusão do Acordo de Associação MERCOSUL-UE. Com base nessas informações, julgue o item a seguir.


O Conselho da União Europeia, instituído pelo Tratado de Roma, de 1957, é um dos principais órgãos decisórios da UE. Esse órgão é composto pelos chefes de Estado e de governo de todos os países do bloco – atualmente sob a presidência de Donald Tusk – e é responsável, entre outras atribuições, pela celebração de acordos da UE com outros países e com organizações internacionais.

Alternativas
Comentários
  • O Conselho da União Europeia é composto por representantes dos vinte cinco estados-membros ao nível ministerial, que tomam decisões em nome dos respetivos Governos.

    A composição do Conselho da União Europeia pode variar de acordo com a natureza dos assuntos tratados.

    Por exemplo:

    Os problemas agrícolas são apreciados pelos ministros da Agricultura dos diversos países.

    A presidência do Conselho é exercida rotativamente, por um período de seis meses, por cada um dos estados-membros. A sua sede fica em Bruxelas, apesar de algumas sessões se realizarem no Luxemburgo.

    O Conselho assegura a realização dos objetivos fixados pelo Tratado de Maastricht, o qual definiu as competências do organismo em torno de três grandes domínios:

    A) atividades comunitárias B) política externa B) segurança comum, justiça e assuntos internos.

    Cabe ao Conselho efetuar a coordenação das políticas econômicas dos estados-membros e tomar, mediante proposta da Comissão Europeia, as principais decisões relativas às políticas comuns.

    Assegura também a aplicação dessas políticas. O Conselho é assistido por um comité de representantes permanentes (Coreper), constituído por embaixadores de cada estado-membro na União Europeia.

    FONTE: https://www.infopedia.pt/$conselho-da-uniao-europeia

  • Tanguy Baghdadi professor

    Errada

    A afirmativa confunde o Conselho Europeu, que é composto por chefes de Estado e de

    governo e é presidido por Donald Tusk; e o Conselho da União Europeia, órgão de nível

    ministerial, responsável pela tomada de decisões da União Europeia.

  • O Conselho do que é hoje a União Europeia nasceu em 1958, como Conselho Da Comunidade Econômica Europeia. Tem como função negociar e adotar a legislação europeia, o que faz junto com o Parlamento europeu. E, a base dessa legislação é composta por propostas da Comissão Europeia. 
    É ainda o Conselho que coordena as políticas dos países formadores da União  Europeia. Além disso também cabe ao Conselho a definição das políticas externa e de segurança do bloco. Por fim, o Conselho celebra acordos entre a União Europeia, outros Estados e Organismos internacionais e, aprova o orçamento. A aprovação do orçamento depende também do Parlamento Europeu. 
    Os membros do Conselho não são fixos. Há a possibilidade de formações distintas, de acordo com a agenda a ser debatida. Na verdade, o Conselho da UE é uma entidade jurídica única mas, reúne-se em 10 "formações" diferentes, não existindo hierarquia entre as diferentes formações possíveis. Há, porém, mandatos especiais de coordenação para o Conselho dos Assuntos Gerais e o Conselho de Negócios Estrangeiros.
    Assim sendo, qualquer uma das 10 formações do Conselho pode adotar um ato que, a princípio,  seja da competência de outra formação. Por esse motivo a formação não é mencionada em nenhum ato legislativo adotado pelo Conselho. 
    No Conselho, os representantes dos Estados membros podem ser ministros ou secretários de Estado. Não são necessariamente Chefes de Estado ou Chefes de governo. Basta que tenham autoridade para assumir os compromissos aprovados por voto e, evidentemente, para votar. 
    A presidência do Conselho é rotativa e semestral (muda de seis em seis meses) e, é a autoridade que preside as reuniões, que são, em grande parte, públicas. 
    Percebe-se um equívoco na afirmativa apresentada: “Esse órgão é composto pelos chefes de Estado e de governo de todos os países do bloco “ . Além disso, como a presidência é rotativa, no presente momento destacam-se Presidente do Parlamento Europeu – David-Maria Sassoli, Presidente do Conselho Europeu – Charles Michel e, Presidente da Comissão Europeia – Ursula von der Leyen.
    RESPOSTA: ERRADO
  • ATUALIZAÇÃO: a presidência é rotativa e troca a cada 6 meses. No momento - jul-dez/2020 - Angela Merkel assume o posto.

  • A questão é errada até porque em 1957 não existia União Europeia, o Tratado de Roma estabelece a Comunidade Econômica Europeia.

  • Donald Tusk; e o Conselho da União Europeia, órgão de nível

    ministerial, responsável pela Tomada de decisões da União Europeia.

    +Amante da guerra.

  • Conselho Europeu = Composto pelos chefes de Estado ou de Governo dos membros da UE. Define as orientações políticas da UE. Não tem função legislativa ou executiva. Foi criado oficialmente em 2009, mas já existia antes informalmente. // Conselho da União Europeia = Composto por ministros de Estado. É orgão legislativo (como se fosse o Senado). Celebra tratados e define a política externa do bloco. Foi criado em 1958. // Parlamento Europeu = Composto por deputados eleitos. É orgão legislativo (como se fosse a Câmara dos Deputados). Também funciona como orgão de controle interno (poder de supervisão). Criado em 1952. // Comissão Europeia = Composto por 1 comissário de cada país. É orgão executivo. Pode propor leis ao parlamento. Representa o bloco nos órgãos internacionais e negocia acordos (que são celebrados depois pelo Conselho da União Europeia). Criado em 1958. // Conselho da Europa (NÃO É INSTITUIÇÃO DA UE) = Composto por 47 países membros. É uma organização internacional criada para resguardar os direitos humanos na Europa em 1949. // Pra confundir na hora da prova é moleza
  • O Conselho da União Europeia não é formado pelos Chefes de Estado, mas pelos Ministros, os quais não são fixos, pois cada país envia o ministro que tutela a área discutida na reunião política. Por exemplo, quando o Conselho se reúne para debater assuntos financeiros, os participantes serão os Ministros de Finanças de cada país membro.

    Fonte: https://europa.eu/european-union/about-eu/institutions-bodies/council-eu_pt


ID
3377290
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A União Europeia (UE) está passando por uma conjuntura crítica. Se, até alguns anos atrás, o bloco era considerado como o modelo mais exitoso de integração regional, na medida em que os países europeus superaram rivalidades históricas em benefício de um projeto supranacional comum, atualmente, vários desafios colocam em xeque a continuidade desse projeto, a exemplo do Brexit. Os desdobramentos da integração europeia afetarão as relações entre a União Europeia (UE) e o Brasil, sobretudo após a conclusão do Acordo de Associação MERCOSUL-UE. Com base nessas informações, julgue o item a seguir.


O Tratado de Lisboa, em seu art. 50, não dispôs acerca da possibilidade de um país-membro retirar-se da UE sem a realização de um acordo de saída com o bloco e estabeleceu o prazo de dois anos após a notificação de saída – prazo esse passível de prorrogação, para que a retirada seja, de fato, consumada.

Alternativas
Comentários
  • olha ai!

    https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tratado-lisboa.htm

  • ERRADO:

    Artigo 50º. 3. Os Tratados deixam de ser aplicáveis ao Estado em causa a partir da data de entrada em vigor do acordo de saída ou, na falta deste, dois anos após a notificação referida no n.º 2,

  • Artigo 50.° do Tratado da União Europeia (TUE):

    2.Qualquer Estado-Membro que decida retirar-se da União notifica a sua intenção ao Conselho Europeu. Em função das orientações do Conselho Europeu, a União negocia e celebra com esse Estado um acordo que estabeleça as condições da sua saída, tendo em conta o quadro das suas futuras relações com a União. Esse acordo é negociado nos termos do n.º 3 do artigo 218.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. O acordo é celebrado em nome da União pelo Conselho, deliberando por maioria qualificada, após aprovação do Parlamento Europeu.

  • Tanguy Baghdadi professor

    Errada

    O artigo 50 do Tratado de Lisboa prevê a possibilidade de uma saída sem acordo:

    "3. Os Tratados deixam de ser aplicáveis ao Estado em causa a partir da data de entrada

    em vigor do acordo de saída ou, na falta deste, dois anos após a notificação referida no

    n.o 2, a menos que o Conselho Europeu, com o acordo do Estado-Membro em causa,

    decida, por unanimidade, prorrogar esse prazo."

  • A União Europeia tem como origem a criação da Comunidade Econômica Europeia em 1957. Nesse momento França, Bélgica, Holanda, Alemanha Ocidental e Itália ampliaram o que havia sido a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, de 1951. O Tratado de Roma, assinado entre as partes selou os compromissos e a isenção de tarifas para produtos industriais e livre circulação de produtos agrícolas, com preços estáveis e proteção contra produtos de outras áreas. 
    Eram Estados europeus buscando recuperação sem a excessiva tutela da economia dos EUA. A ideia base era “a união faz a força".
    A ampliação da Comunidade, rapidamente conhecida como Mercado Comum Europeu - MCE – levou à assinatura do Tratado de Maastrict em 1992 , que criou a Comunidade Europeia. Em 1999, a União Econômica e Monetária cria a zona do Euro (nem todos os da Comunidade aceitam a moeda comum).
    Finalmente, o Tratado de Lisboa, de 2007 , institucionaliza a União Europeia, reforçando tratados anteriores (Amsterdã em 1997 e Tratado de Nice de 2001). O Tratado de Lisboa entrou em vigência em janeiro de 2009.
    Ele estipula, em seu artigo 50, a forma e passos do processo para o desligamento de um Estado da União Europeia. Os Tratados celebrados para a formação da União Europeia deixam de ser aplicáveis ao Estado-Membro que se retira, a partir da data de entrada em vigor do acordo ou, na falta deste, dois anos após a notificação da retirada. 
    O Conselho pode decidir por unanimidade prorrogar esse prazo.
    Portanto, apesar de privilegiar a negociação entre as partes segundo a tradicional proposta de solução pacífica de controvérsias, que vem norteando os organismos internacionais ou plurinacionais desde a criação da ONU, o Tratado de Lisboa prevê a possibilidade de desligamento de um Estado-membro mesmo sem acordos entre a U.E. e o Estado que demanda desligamento.
    A afirmativa apresentada está incorreta apenas por dizer que o Tratado de Lisboa NÃO prevê a saída de um membro, sem acordos, após dois anos da demanda inicial. Fique claro também que há possibilidade da prorrogação de tal prazo se o Conselho Europeu aprovar por unanimidade. 
    Para responder esta questão de forma correta a leitura atenta fundamental pois, a incorreção apresentada é sutil! 

    RESPOSTA: ERRADO
  • Só uma ressalva, o termo "a efetivação" é o núcleo do objeto direto, não do sujeito.


ID
3377293
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A União Europeia (UE) está passando por uma conjuntura crítica. Se, até alguns anos atrás, o bloco era considerado como o modelo mais exitoso de integração regional, na medida em que os países europeus superaram rivalidades históricas em benefício de um projeto supranacional comum, atualmente, vários desafios colocam em xeque a continuidade desse projeto, a exemplo do Brexit. Os desdobramentos da integração europeia afetarão as relações entre a União Europeia (UE) e o Brasil, sobretudo após a conclusão do Acordo de Associação MERCOSUL-UE. Com base nessas informações, julgue o item a seguir.


O início das negociações do recém-concluído Acordo de Associação MERCOSUL-UE teve início em 1999, na reunião entre chanceleres dos países de ambos os blocos, realizada no Rio de Janeiro. No âmbito desse acordo, o Brasil poderá exportar produtos com total isenção tarifária nos próximos anos, como o café torrado e solúvel, o suco de laranja e a carne bovina.

Alternativas
Comentários
  • Errado. A partir do momento que o Brasil se assume como bloco, instiga o interesse da Europa em negociar com o Mercosul. Nesse sentido, em 1992, é assinado o acordo interinstitucional entre Mercosul-CE (Comunidade Europeia). Acordo pelo qual a CE oferece sua expertise para a estabilização institucional.   Em 1995, é assinado o Acordo Quadro Mercosul-UE, o qual lança as bases para um futuro acordo de livre de comércio, o qual ainda não saiu. O Brasil ganha credibilidade do ponto do vista econômico, devido ao Plano Real.
  • As negociações tiveram início em 1999, na CÚPULA do Rio.

  • Acredito que o erro da questão está em afirmar que o Brasil poderá exportar produtos como o café torrado e solúvel, o suco de laranja e a carne bovina com total isenção tarifária nos próximos anos, sendo que essa isenção se dará de forma gradativa e por meio de quotas.

    Com a vigência do acordo, produtos agrícolas de grande interesse do Brasil terão suas tarifas eliminadas, como café torrado e solúvel (desgravação em 4 anos); fumo manufaturado (cesta de 7 anos) e não manufaturado (cesta de 4 anos); abacates (cesta de 4 anos); limões e limas (cesta de 7 anos); melões e melancias (cesta de 7 anos); uvas de mesa (desgravação imediata); maçãs (cesta de 10 anos); peixes (maioria na entrada em vigor); crustáceos (camarões em cestas de 0 e 4 anos); óleos vegetais (desgravação imediata).

    Outros produtos terão acesso ampliado ao mercado europeu por meio de quotas:

    Produto : Tratamento

    Carne bovina: 99 mil toneladas peso carcaça, 55% resfriada e 45% congelada, com intraquota de 7.5% e volume crescente em 6 estágios. Cota Hilton (10 mil toneladas): intraquota passará de 20% a 0% na entrada em vigor do acordo.

    Alguns produtos estarão sujeitos a tratamento misto, a exemplo de:

    Produto : Tratamento

    Suco de laranja: suco com preço acima de € 30/100kg será beneficiado com desgravação de 12% para zero em 7 anos, de 15% para zero em 10 anos e de 34% para zero em 10 anos (valores ad valorizados). Suco com valor não superior a € 30/100kg terá preferência fixa de 50% da alíquota de 15,2 + 20,6 €/100 kg e 33,6 + 20,6 €/100 kg.

    fonte: http://www.itamaraty.gov.br/images/2019/2019_07_03_-_Resumo_Acordo_Mercosul_UE.pdf

  • Bruno Rezende professor

    O final está errado, pois não haverá "total isenção tarifária" para suco de laranja e carne bovina.

  • O Mercosul foi oficialmente fundado em 1991, quando Brasil e Argentina realizaram a assinatura do Tratado de Assunção. A esse tratado uniram-se Paraguai e Uruguai.
    E, Mercosul e União Europeia começaram a negociar há 15 anos, no sentido de atingir uma forma ideal de comércio entre os dois blocos, o que significa um mercado de mais 500 milhões de consumidores. 
    Os encontros começaram em 1995 mas, a negociação foi bloqueada em 2004 por conta de forte divergência sobre concessões agrícolas, do lado europeu, e industriais do lado do bloco econômico do Cone Sul. Isto é, como seria a tarifação e quantificação dos produtos europeus para entrar na União Europeia. O contraponto é o limite para a venda de commodities dos Estados do Mercosul para a UE. 
    Embora com previsões negativas acerca da possibilidade de acordo, as negociações foram reabertas em 2014. A conclusão deste longo e confuso processo aconteceu em 2019. As decisões estabelecidas no Acordo sobre comércio são profundamente detalhadas. Há a especificação por área e, muitas vezes, por produto. Há um resumo digital apresentado pelo governo brasileiro para explicitar a questão, o que em muito facilita o estudo do tema. 
    O Brasil não ganhou liberdade total para o comércio de carne bovina, café ou suco de laranja como está dito na questão. Cada produto deve obedecer às regras de exportação. Há cotas de exportação para a UE, mesmo que não haja uma tributação alfandegária nos moldes tradicionais. 
    Com a vigência do acordo, produtos agrícolas de grande interesse do Brasil terão suas tarifas eliminadas, como café torrado e solúvel (desgravação em 4 anos); fumo manufaturado (cesta de 7 anos) e não manufaturado (cesta de 4 anos); abacates (cesta de 4 anos), entre outros produtos. Mas, que seja observado  o período de tempo e a quantidade a ser exportada. O mesmo acontece com suco de laranja e carne bovina. 
    Quanto à carne bovina, 99 mil toneladas peso carcaça, 55% resfriada e 45% congelada, com intraquota de 7.5% e volume crescente em 6 estágios. Cota Hilton (10 mil toneladas): intraquota passará de 20% a 0% na entrada em vigor do acordo Carne de aves 180 mil toneladas peso carcaça, intraquota zero, 50% com osso e 50% desossada.
    No que refere a suco de laranja, aquele com preço acima de € 30/100kg será beneficiado com desgravação de 12% para zero em 7 anos, de 15% para zero em 10 anos e de 34% para zero em 10 anos (valores ad valorizados). Suco com valor não superior a € 30/100kg terá preferência fixa de 50% da alíquota de 15,2 + 20,6 €/100 kg e 33,6 + 20,6 €/100 kg 
    Conclui-se, por conseguinte, que a afirmativa apresentada na questão está incorreta. 
    O Acordo de Comércio entre Mercosul e União Europeia pode ter eliminado ou diminuído a tarifação monetária mas, continuam existindo limites de produtos e de quantidades para a efetivação do comércio bilateral. 
    RESPOSTA: ERRADO
  • O início das negociações do recém-concluído Acordo de Associação MERCOSUL-UE teve início em 1999...

    depois dessa, a banca perdeu o direito de penalizar por repetição de palavras na prova discursiva!!!

  • Acordo entre Mercosul e União Europeia inicia-se em 1995. Videa página 17 deste documento do Itamaraty que contem uma linha do tempo:

    http://www.itamaraty.gov.br/images/2019/2019_07_03_-_Resumo_Acordo_Mercosul_UE.pdf