Coxinhas: uma nova geração de mauricinhos, ou apenas um novo nome para eles?
A cada tanto aparecem “novos” tipos. Não estou falando necessariamente sobre segmentos novos, daqueles que fazem época e mudam o modo de pensar, como os hippies, os punks e alguns outros grupos, que sintetizaram o comportamento de uma época, mudaram o modo de ser, de se vestir e de se comportar e foram incorporados de tal forma que, passadas décadas de seu surgimento, ainda são relevantes no modo de vida atual. Outros são menos expressivos, como, por exemplo, o metrossexual, que, apesar de não “mudarem o mundo”, passaram a ter maior compreensão sobre o “lado feminino” do homem e, por outro lado, deram origem a outras vertentes, o ubersexual - metro exagerado e, também, o retrossexual - a volta do macho, em contraponto à “frescura” do metrossexual.
Segue então a “novidade” atual: os coxinhas. Na minha opini- ão, apenas uma evolução dos “janotas”, almofadinhas, burgueses, mauricinhos e outras denominações em geral para um grupo de pessoas que normalmente tem dinheiro - ou aspira ter e se comporta como se já tivesse, e que incorpora os modismos dos “alternas”. O ponto alto da matéria, na minha opinião, é quando o entrevistado diz que “Agora tem uma marca que é a do coxinha que pensa que é descolado, que ainda está “no armário”, que é a Osklen”. Será que é isso mesmo?
ROBIC, André. Disponível em:
O projeto argumentativo do texto é construído e apresentado por meio de recursos linguísticos e ortográficos, em torno de um argumento nuclear, segundo o qual