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Não seria "conflitos advindos do inconsciente?"
Que eu saiba, nenhum cidadão forma um delírio para lidar com problemas do cotidiano. O.o
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Estranho está certo. Delírio não se cria.
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Sim, os delírios podem ser entendidos como fuga da realidade, mas da forma como foi colocado ficou muito objetivo, como se fosse uma construção "opcional" do sujeito.
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Marquei como errada pois os conflitos não advem da realidade cotidiana, e sim um conflito entre ego e realidade externa. Não mencionar o ego me fez entender como errada...
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Delírio (idéia delirante; alteração do juízo de realidade encontrada principalmente em psicóticos esquizofrênicos).
As alterações do juízo de realidade ou delírio são, de fato, as alterações do juízo mais importantes em psicopatologia.
Segundo Karl Jaspers (1883-1969) (1979), as idéias delirantes, ou delírio, são juízos patologicamente falsos. Dessa forma, o delírio é um erro do ajuizar que tem origem na doença mental.
Para a formação do delírio, podem contribuir diversos fatores e tipos de vivências. Como em relação à maioria dos sintomas psicóticos, a interação de fatores cerebrais, psicológicos, afetivos, da personalidade pré-morbida e socioculturais é complexa e provavelmente multifatorial. No caso específico do delírio, tal interação é ainda mais complexa. Deve-se pensar o delírio como uma construção. Tal construção está inserida em um processo de tentativa de reorganização do funcionamento mental: o esforço que o aparelho psíquico do paciente empreende no sentido de lidar com a desorganização que a doença de fundo produz. Pode-se falar em mecanismos constitutivos do delírio apenas com certa reserva, pois a psicopatologia ainda não dispõe de evidências consistentes relativas à etiofisiopatologia ou à psicogênese do delírio.
((DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais).
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Complicada como sempre, a visão que a CESPE tem da psicanálise.
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Parece o mecanismo de defesa: Fantasia. Nesse mecanismo de defesa, o individuo cria uma situação em sua mente que é capaz de eliminar o desprazer iminente, mas que, na realidade, é impossível de se concretizar. É uma espécie de teatro mental onde o indivíduo protagoniza uma história diferente daquela que vive na realidade, onde seus desejos não podem ser satisfeitos. Nessa realidade criada, o desejo é satisfeito e a ansiedade diminuída. Os exemplos de fantasia são: os sonhos diurnos, ou fantasias conscientes, as fantasias inconscientes, que são decorrentes de algum recalque e as chamadas fantasias originárias.