Medir o desempenho organizacional é um grande desafio para as empresas. Nesse sentido, merece destaque o Modelo de Medição de Desempenho Organizacional (MMDO) Balanced Scorecard (BSC). Entretanto, o modelo Performance Prism (PP) dá grande ênfase aos stakeholders organizacionais e afirma que o BSC trata-os de forma superficial, valorizando mais os acionistas (shareholders) e os clientes.
O modelo PP foi desenvolvido no Centre for Business Performance, da Universidade de Cranfield (Inglaterra), liderado pelo pesquisador Andy Neely. O objetivo era integrar os melhores aspectos dos MMDOs, agregando as diferentes perspectivas de desempenho fornecidas por esses sistemas, além de colocar a visão dos stakeholders em primeiro plano. Neely, Adams e Crowe (2001) argumentam que o principal motivador para a criação do PP foi o fato de terem identificado que, apesar de existirem modelos com medidas financeiras e não financeiras, como o próprio BSC, por exemplo, existia a necessidade de uma segunda geração de MMDOs, de forma a atender as empresas na atualização e/ou desenvolvimento de scorecards que fossem apropriados às demandas do ambiente cada vez mais competitivo em que as organizações estão inseridas, com foco nos stakeholdes.
Nesse contexto, o PP surgiu como um MMDO que coloca a visão dos stakeholders em primeiro plano, composto por cinco faces interrelacionadas de um prisma:
a) satisfação do stakeholder;
b) estratégias;
c) processos;
d) capacidades; e
e) contribuição do stakeholder.
Fonte: http://www.redalyc.org/pdf/2735/273530345011.pdf