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ID
1220131
Banca
CESGRANRIO
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A reforma do Estado no Brasil, na década de 1990, propõe

Alternativas
Comentários
  • Um dos princípios fundamentais da Reforma de 1995 é o de que o Estado, embora conservando e se possível ampliando sua ação na área social, só deve executar diretamente as tarefas que são exclusivas de Estado, que envolvem o emprego do poder de Estado, ou que apliquem os recursos do Estado. Entre as tarefas exclusivas de Estado devem-se distinguir as tarefas centralizadas de formulação e controle das políticas públicas e da lei, a serem executadas por secretarias ou departamentos do Estado, das tarefas de execução, que devem ser descentralizadas para agências executivas e agências reguladoras autônomas. Todos os demais serviços que a sociedade decide prover com os recursos dos impostos não devem ser realizados no âmbito da organização do Estado, por servidores públicos, mas devem ser contratados com terceiros. Os serviços sociais e científicos, para os quais os respectivos mercados são particularmente imperfeitos, já que neles impera a assimetria de informações, devem ser contratados com organizações públicas não-estatais de serviço, as ‘organizações sociais’, enquanto que os demais podem ser contratados com empresas privadas. As três formas gerenciais de controle – controle social, controle de resultados e competição administrada – devem ser aplicadas tanto às agências, quanto às organizações sociais.

  • 3º FASE DO PLANO REAL => MEGAPRIVATIZAÇÕES

    O Programa de Desestatização insere-se no contexto da reforma do Estado brasileiro, buscando atingir os seguintes objetivos: ajuste
    fiscal duradouro, redução dos passivos do Governo, concentração das atividades do Estado em áreas sociais, estímulo à reestruturação e
    modernização do parque industrial nacional e fortalecimento do mercado de capitais, mediante a maior pulverização do capital.

  • (1)  o  ajustamento  fiscal  duradouro;  (2)  reformas  econômicas  orientadas  para  o  mercado,  que,  acompanhadas  de  uma  política  industrial e tecnológica, garantam a concorrência interna e criem as  condições para o enfrentamento da competição internacional; (3) a  reforma da previdência social; (4) a inovação dos instrumentos de  política  social,  proporcionando  maior  abrangência  e  promovendo  melhor qualidade para os serviços sociais; e (5) a reforma do aparelho  do Estado, com vistas a aumentar sua “governança”, ou seja, sua  capacidade  de  implementar  de  forma  eficiente  políticas  públicas.  (BRASIL, 1995, p. 16).

     

    http://www.simposioestadopoliticas.ufu.br/imagens/anais/pdf/AC19.pdf