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ID
1220557
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os dois lados viram-se comprometidos com uma insana corrida armamentista para a mútua destruição. Os dois também se viram comprometidos com o que o presidente em fim de mandato, Eisenhower, chamou de “complexo industrial-militar”, ou seja, o crescimento cada vez maior de homens e recursos que viviam da preparação da guerra. Mais do que nunca, esse era um interesse estabelecido em tempos de paz estável entre as potências. Como era de se esperar, os dois complexos industrial-militares eram estimulados por seus governos a usar sua capacidade excedente para atrair e armar aliados e clientes, e conquistar lucrativos mercados de exportação, enquanto reservavam apenas para si os armamentos mais atualizados e, claro, suas armas nucleares.

 
(Eric Hobsbawm. Era dos extremos – O breve século XX – 1914-1991.São Paulo: Cia. das Letras, 1995, p. 233. Adaptado)


O historiador refere-se à situação da política internacional que resultou, em grande medida, da Segunda Guerra Mundial, e que pode ser definida como a:

Alternativas
Comentários
  • b) existência de equilíbrio nuclear entre as maiores potências, somada à grande corrida armamentista.


    A guerra fria foi uma corrida armamentista. Cada um dos lados gastou fortunas para aperfeiçoar o poderio bélico. A Guerra foi marcada pelo equilíbrio do terror. Tanto os EUA quanto URSS chegam a construir um arsenal nuclear capaz de destruir o planeta dezenas e dezenas de vezes.

  • Nunca houve democratização do uso de armas nucleares. Apenas alguns poucos países, que contaram com o compartilhamento de tecnologia ou pelos Estados Unidos ou pela ex-União Soviética possuem armas nucleares em seus arsenais militares. Desde a década de 1960, existe um tratado de não proliferação nuclear que visa a limitar a expansão desse tipo de armamento, embora os tradicionais detentores de armas nucleares não tenham se movimentado para extinguir seus próprios arsenais. Além disso, guerrilheiros não têm acesso a armas nucleares. A alternativa (A) está incorreta. 
    A alternativa (B) está correta. As maiores potências a que a alternativa se refere são os Estados Unidos e a ex-União Soviética, que constituíram os principais polos de poder durante a Guerra Fria.
    A alternativa (C) está incorreta. Os países pobres não foram equipados com armas nucleares. Como já se afirmou anteriormente, a tecnologia para desenvolver esse tipo de armamento ficou restrita a poucos países.
    A alternativa (D) está incorreta. No pós Segunda Guerra Mundial, surgiu um sistema bipolar, com a predominância de duas potências nucleares: Estados Unidos e ex-União Soviética, e não apenas uma.
    A alternativa (E) está incorreta. Não houve uma associação internacional de potências nucleares nem a garantia de uma paz duradoura. A segunda guerra mundial foi a última guerra em nível global, mas, desde então, houve diversas outras guerras no mundo, como a do Iraque, Afeganistão, Síria, dentre muitas outras.




  • ambos haviam armas nucleares !

    Crise dos mísseis mostra essa realidade !

    APMBB !

  • DIRETAMENTE DO LIVRO DO COTRIM;

    OS ESTADOS UNIDOS FORAM OS PRIMEIROS A PRODUZ E UTILIZAR ARMAS NUCLEARES, JA NO FINAL DA SEGUNDA, ESTABELECENDO A SUPREMACIA BELICA DO PAIS. A UNIAO SOVIETICA DESENVOLVEU SEU PRIMEIRO ARTEFATO MILITAR ATOMICO EM 1949. A PARTIR DOS ANOS 1950, AMBOS PASSARAM A ACUMULAR ARSENAIS NUCLEARES, NUMA ESTRATEGIA MILITAR QUE FOI CHAMADA DE " EQUILIBRIO PELO TERROR "

    OU SEJA, APESAR DE SER UMA CRIAÇAO DESNECESSARIA, FEZ MANTER A PAZ ATE, A PAZ QUE EU FALO E SOBRE ACONTECER OUTRA GUERRA MUNDIAL TA. BRASILL

  • Equilíbrio não é a melhor palavra para se usar né, era exacerbada a quantidade dos dois