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ID
123274
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação à abordagem contingencial da motivação, considere:

I. Esta abordagem se opõe ao modelo de motivação humana de Maslow, ao presumir que existe uma maneira correta, válida para todas as situações, de motivar as pessoas.

II. A motivação depende das expectativas e dos objetivos individuais, que podem incluir tantos ganhos materiais como reconhecimento profissional.

III. Nesta abordagem, se a pessoa acredita que seu desempenho é, ao mesmo tempo, possível e necessário para obter dinheiro, ela se aplicará nesse desempenho. O desempenho torna-se um resultado intermediário para obter dinheiro, que, por sua vez, é um outro resultado intermediário para alcançar resultados finais diversos.

IV. Desta perspectiva, existe uma forte relação entre expectativas e recompensas. Se uma pessoa acredita que um grande esforço despendido tem pouco efeito sobre o resultado, tenderá a não se esforçar muito, pois não vê relação entre nível de produtividade e recompensa.

V. Esta abordagem se apoia em dois tipos de fatores: os higiênicos ou extrínsecos e os motivacionais ou intrínsecos; sendo os primeiros os mais importantes para explicar a falta de motivação no trabalho.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Abordagem Contingencial divide-se em teorias:TEORIA CLÁSSICA: é a organização de um regime fechado, rígido e mecânico sem conexão com seu ambiente exterior. A preocupação dos autores clássicos era encontrar a melhor maneira de organizar, valendo para qualquer tipo de organização. Nessa teoria clássica aplica-se o bom senso. O que valia para uma organização valia para as demais.TEORIA DAS RH: Nessa teoria a maior preocupação era o comportamento humano e o relacionamento informal e social dos participantes dos grupos sociais que determinam o comportamento individual. O que era válido para uma organização humana era válido para as demais.TEORIA DA BUROCRACIA: Foi trazida das obras de MAX WEBER; preocupado com os aspectos internos e formalidades de um sistema fechado, na divisão do trabalho, no poder da autoridade, na imposição de regras e disciplina. Buscando um caráter racional, legal, impessoal e formal para a máxima eficiência. Com essa teoria inicia-se a crítica da organização burocrática.TEORIA ESTRUTURALISTA: O conceito de organização e do homem são amplificados numa tentativa de integração entre as abordagens clássicas e humanisticas a partir de uma moldura da Teoria da Burocracia. Os Estruturalistas desenvolvem análises comparativas das organizações facilitando a localização de características organizacionais.TEORIA NEOCLÁSSICA: Marca um retorno dos clássicos atualizados inovando e adaptando a mudança. Utilizando velhos conceitos de uma teoria que é a única que apresenta um caráter universal.TEORIA COMPORTAMENTAL: é uma teoria deixada como herança da teoria das RH; ela ampliou o conceito do comportamento social, comparando estilo tradicional de Administração com o moderno estilo na compreensão dos conceitos de comportamento de motivação. Para mudar uma organização e para se adaptar à dinâmica é preciso mudar o comportamento dos seus participantes e suas relações.TEORIA DE SISTEMAS: Ela desenvolveu ampla visão de organização seguindo uma preocupaç
  • A teoria restritiva defende que o profissional tem o objetivo de satisfazer as realizações econômicas e profissionais.Abraham Maslow, com a sua "Teoria da Hierarquia de Necessidades". De acordo com seus estudos: "apenas as necessidades não satisfeitas são fontes de motivação". (Montana & Charnov, 1999:205)
  • MODELO CONTINGENCIAL DE MOTIVAÇÃO

    de Vroom desenvolveu uma teoria da motivação que reconhece a evidência de que diferentes maneiras, conforme a situação em que estejam colocadas, enfatizando assim as diferenças individuais. Segundo ele, existem três fatores que determinam em cada indivíduo a motivação para produzir:

    I. Os objetivos individuais, ou seja, a força do desejo de atingir objetivos;

    II. a relação que o indivíduo percebe entre a produtividade e o alcance dos seus objetivos individuais;

    III. A capacidade de o indivíduo influenciar seu próprio nível de produtividade, à medida que acredita poder influenciá-lo.

  • Não entendi o erro da última alternativa
    V. Esta abordagem se apoia em dois tipos de fatores: os higiênicos ou extrínsecos e os motivacionais ou intrínsecos; sendo os primeiros os mais importantes para explicar a falta de motivação no trabalho.
  • Abordagem Contingencial da motivação humana

    Os dois modelos de motivação humana - o de Maslow, que se baseia na estrutura hierárquica e uniforme das necessidades humanas, e o de Herzberg, que se fundamenta em duas classes de fatores estáveis e permanentes - presumem implicitamente existir sempre "uma melhor maneira" de motivar, válida para todas as pessoas e para todas as situações.
    A evidência, contudo, tem demonstrado que diferentes pessoas reagem diferentemente de acordo com a situação.
    Uma teoria da motivação para ser válida precisaria levar em conta essas contingências. 
    Dentro desse filão, Vroom desenvolveu uma teoria da motivação (Teoria Contigencial - Teoria da Expectância) -  que rejeita noções preconcebidas e reconhece tanto as diferenças individuais das pessoas quanto as diferentes situações nas quais elas podem se encontrar.

    Assim,
    I. Esta abordagem se opõe ao modelo de motivação humana de Maslow, ao presumir que existe uma maneira correta, válida para todas as situações, de motivar as pessoas. (ERRADA)
    II. A motivação depende das expectativas e dos objetivos individuais, que podem incluir tantos ganhos materiais como reconhecimento profissional. (CERTA)
    III. Nesta abordagem, se a pessoa acredita que seu desempenho é, ao mesmo tempo, possível e necessário para obter dinheiro, ela se aplicará nesse desempenho. O desempenho torna-se um resultado intermediário para obter dinheiro, que, por sua vez, é um outro resultado intermediário para alcançar resultados finais diversos. (?)(ERRADA)
    IV. Desta perspectiva, existe uma forte relação entre expectativas e recompensas. Se uma pessoa acredita que um grande esforço despendido tem pouco efeito sobre o resultado, tenderá a não se esforçar muito, pois não vê relação entre nível de produtividade e recompensa. (CERTA)
    V. Esta abordagem se apoia em dois tipos de fatores: os higiênicos ou extrínsecos e os motivacionais ou intrínsecos; sendo os primeiros os mais importantes para explicar a falta de motivação no trabalho. (
    Herzberg) (ERRADA)
  • V. Esta abordagem se apoia em dois tipos de fatores: os higiênicos ou extrínsecos e os motivacionais ou intrínsecos; sendo os primeiros os mais importantes para explicar a falta de motivação no trabalho.
     
    Fatores higiênicos
     
    Esses fatores estão relacionados com o meio que o funcionário atua, são fatores determinados pela organização, e que fazem parte da cultura da empresa, ou seja, fora do controle dos funcionários, de responsabilidade apenas da empresa e de seus respectivos administradores. Esses fatores são necessários para ajustar os colaboradores a seu ambiente, porém não são determinantes para gerarem motivação ou produtividade a longo prazo. São fatores que referem-se às condições que rodeiam o funcionário enquanto trabalha, englobando as condições físicas e ambientais de trabalho, o salário, os benefícios sociais, as políticas da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de relações entre a direção e os funcionários, os regulamentos internos, as oportunidades existentes etc. Correspondem à perspectiva ambiental.
     
  • Oi!
    Em relação ao item 3, não entendi pq a banca considou errado...
    <<Nesta abordagem, se a pessoa acredita que seu desempenho é, ao mesmo tempo, possível e necessário para obter dinheiro, ela se aplicará nesse desempenho.[até aqui ok, certo!] O desempenho torna-se um resultado intermediário para obter dinheiro, que, por sua vez, é um outro resultado intermediário para alcançar resultados finais diversos.>>
    acho q a fcc considou essa parte em vermelho errada, msm sem concordar, TEORIA DA EXPECTAÇÃO DE LAWLER III:
    <<as pessoas desejam R$ pq lhes permitem não somente a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, mas tbm lhes dá condições p/ satisfação das necessidas sociais, estima e de autorealização. Se as pessoas percebem e creem q seu desempenho é possível e necessário p/ obter + R$, elas, certamente, desempenharão suas tarefas de melhor forma possivel.>> ou seja, as pessoas desejam R$ pq elas podem obter outras coisas p/ sua felicidade (o R$ não é o fim  em si) e por consequência vem o desempenho p/ obter a grana. 
    Tem a seguinte equação da  Teoria:
    NECESSIDADES NÃO SATISFEITAS + CRENÇA Q A OBTENÇÃO DE R$ REQUER DESEMPENHO = MOTIVAÇÃO P/ DESEMPENHAR
    da equação, acho q dá p/ depreender q a banca considou o "resultados diversos" (q seria as necessidades não satisfeitas) como sendo um dos fatores p/ o desempenho e  não o fim almejado.
    enfim, eis a minha teoria p/ explicar a questão...=S
  • Nossa Senhora,

    Queimei a mufa pra entender seu comentário aqui Isabel, vou tentar dar outra possibilidade de interpretação

    Nesta abordagem, se a pessoa acredita que seu desempenho é, ao mesmo tempo, possível e necessário para obter dinheiro (esta é a finalidade da sua ação, conseguir dinheiro - no exemplo da questão) , ela se aplicará nesse desempenho (ou seja, visando o dinheiro). O desempenho torna-se um resultado intermediário para obter dinheiro, que, por sua vez, é um outro resultado intermediário para alcançar resultados finais diversos (ora, para mim não pode afirmar que, neste caso específico, o dinheiro vai servir de resultado intermediário para outros fins diversos; no início da questão, o exemplo era de uma pessoa que visava obter o dinheiro e consegui-lo já vai ser o resultado final almejado)

    Não sei se viajei demais... Mas é a única solução que consegui imaginar

    abraço
  • Olá.

    Acredito que o erro da III está na genaralização, nem todas as pessoas ficam motivadas somente com expectativas de aumentos financeiros, existem pessoas que se motivam com questões como qualidade de vida, segurança, saúde física e mental, maior disponibilidade de tempo para família e lazer.

    Abçs.
  • Teoria da Expectativa - (Modelo Contingencial de Vroom)
     
    As necessidades humanas podem ser satisfeitas por meio do seu engajamento em certos comportamentos.
     
    As pessoas optam por aqueles comportamentos que julgam que as levarão aos resultados que lhes são atrativos.
     
    As pessoas são motivadas quando acreditam que podem cumprir a tarefa(resultado intermediário) e que as recompensas (resultado final) decorrentes são maiores do que o esforço feito. 
     
    Construtos básicos:
    Valência: valor de uma recompensa específica.
    Expectância: crença de que o esforço levará ao desempenho desejado;
    Instrumentalidade: crença de que o desempenho está relacionado com as recompensas desejadas.
     
    Motivação é fruto de: expectativas; recompensas; relações entre expectativas e recompensas.

    MODELO DE APLICAÇÃO DA TEORIA DA EXPECTATIVA DE VROM:

    - EXPECTATIVA: comportamento da pessoa

    - RESULTADO INTERMEDIÁRIO: produtividade elevada

    - RESULTADO FINAL: dinheiro; denefícios sociais; reconhecimento do gerente; promoção; aceitação do grupo.

    Ver página 13 no link: http://www.scribd.com/doc/54643175/0098951-02-Teorias-da-Motivacao

    Espero ter ajudado!
  • Comentário:

    Já de cara você deve estar se perguntando: “Camila, que teoria contingencial é essa, que eu nunca vi?”. A resposta para a sua dúvida está na parte teórica, pois lá eu te falei que a Teoria da Expectância de Victor Vroom também era chamada de Abordagem Contingencial da Motivação. Isso porque esse modelo defende que cada pessoa tem desejos e expectativas diferentes, valorizando as recompensas também de forma única. Agora que esclarecemos esse ponto, vamos analisar as alternativas?

    I – Errado, pois a Abordagem Contingencial, como eu falei acima, defende que cada pessoa valoriza uma recompensa de uma maneira diferente, além de ter desejos e expectativas diversas. Dá pra desconfiar até pelo nome, né pessoal? Abordagem contingencial.

    II – Verdadeiro. A Teoria da Expectância diz que cada indivíduo pode valorizar e desejar uma recompensa de forma diferente. Como depende de pessoa para pessoa, alguns podem valorizar mais o dinheiro e outros o reconhecimento ou o desenvolvimento pessoal.

    III – Errado. O único erro da assertiva seria dizer que o dinheiro seria um resultado intermediário. Pela teoria, o desempenho seria o resultado intermediário e o dinheiro, assim como as outras recompensas, seria o resultado final.

    IV – Verdadeiro. O item retratou exatamente a relação da teoria quanto à expectância e à instrumentalidade. 

    V – Errado. A teoria que se baseia nos fatores higiênicos e motivadores é a Teoria Bifatorial de Herzberg. 

    Gabarito: D

  • Analisando as afirmativas detectamos que a "V" não se relaciona com o modelo contingencial, pois fatores intrínsecos e extrínsecos é teoria bifatorial (herzberg).

    Assim já eliminamos a "C" e a "E".

    Analisando a "II":

    A motivação depende das expectativas e dos objetivos individuais, que podem incluir tantos ganhos materiais como reconhecimento profissional.

    Percebemos que a única afirmativa está correta, assim a única opção que resta com a alternativa "II' é a letra "D", que é o gabarito.

  • Abordagem Contigencial de Motivação = Teoria da Expectância de Vroom