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ID
1234720
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Calendário maia que inspirou crença no
                            fim do mundo está em Dresden


        A prova de que o mundo não vai acabar fica bem atrás de uma pesada porta de metal dourada, pintada com hieróglifos. A porta leva do Museu do Livro diretamente à sala do tesouro da Biblioteca Estatal e Universitária de Dresden. As paredes são pintadas de preto, uma luz pálida dificulta a visão e um mistério parece pairar no ar.
       A sala guarda escritos seculares como, por exemplo, um cone de argila da Suméria de quase 4 mil anos, um livro de orações hebraico e uma Missa em si menor, de Johann Sebastian Bach. No meio do recinto, repousa o maior tesouro, dentro de uma caixa de vidro: o mundialmente famoso calendário maia, composto de uma tira de papel amate de 3,5 metros, dobrada em 39 folhas.
       É uma boa notícia que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden, porque a maioria dos documentos da cultura maia foi destruída. “Quando os europeus conquistaram o México, os deuses maias eram tão estranhos para eles que o bispo Diego de Landa ordenou que todos os 5 mil livros maias fossem queimados”, conta Thomas Bürger, diretor da biblioteca.
        O calendário é originário do início do século 16, tendo sido produzido pouco antes da conquista espanhola, embora os pesquisadores não tenham uma datação mais precisa e não saibam a forma como o documento chegou da América Latina para a Europa. Relatos dão conta de que o bibliotecário e capelão da corte Christian Götze o descobriu em 1739, durante uma viagem de compras a Viena, de onde o levou para a Biblioteca Real, em Dresden.
       Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento é um manuscrito maia. O então diretor da biblioteca, Ernst Wilhelm Förstemann, conseguiu decifrar grande parte da escrita histórica, marcando o dia 21 de dezembro de 2012 como uma data importante. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos, o 14º baktun. O tão falado apocalipse é, portanto, apenas uma das possíveis interpretações dessa data
.

(Adaptado de Claudia Euen. CartaCapital, 20 de dezembro de 2012, http://www.cartacapital.com.br/sociedade/calendario- maia-que-inspirou-crenca-no-fim-do-mundo-esta-em-dresden/)


Atente para as frases transcritas abaixo.

I. Nesse dia, começa um novo ciclo de 400 anos ... (os 400 anos de um novo ciclo)
II. ... que haja um calendário como o da biblioteca de Dresden ... (calendários como o da biblioteca de Dresden)
III. Somente cem anos depois, descobriu-se que o documento ... (as 39 folhas do documento)
IV. No meio do recinto, repousa o maior tesouro ... (as 39 folhas do calendário maia)

Considerada a substituição dos segmentos grifados pelos que estão entre parênteses ao final de cada uma das transcrições, somente deverão manter-se no singular os verbos das frases

Alternativas
Comentários
  • II - Verbo haver impessoal fica na invariável na 3a pessoal do singular

    III- O verbo concordará com o sujeito oracional permanecendo na 3a pessoa do singular 

  • OBS. O ITEM ''III'' É NECESSÁRIO QUE VÁ ATÉ O TEXTO PARA NOTAR O SUJEITO ORACIONAL

    III - Descobriu-se que o documento é um manuscrito maia.

    II - Verbo HAVER existência/acontecimento = impessoal, ou seja, 3ªsing.

    GABARITO ''D''

  • fiquei preso ao terceiro item, mas depois fui ao texto e deu pra notar que o sujeito é oracional. 

  • I --> os 400 aos de um novo ciclo começam


    III --> descobriu-se isso.

  • Descobriu-se ISSO

    ISSO foi descoberto

    Sujeito oracional > SEMPRE NO SINGULAR

  • Questão pegajosa. Regra básica: o verbo concorda com o sujeito.

     

    O item II traz o verbo haver no sentido de existir. Desse modo, o verbo é impessoal e fica no singular.

     

    O item III traz um sujeito oracional, que determina que o verbo fique no singular.

     

    Vida longa e próspera, C.H.