SóProvas


ID
1244341
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na defnição da amostra de auditoria, o auditor deve considerar as características da população e a fnalidade do procedimento de auditoria aplicável. Nessas condições o auditor, ao determinar o tamanho de amostra, deve reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.

Assinale a alternativa que identifica corretamente essa redução de risco.

Alternativas
Comentários
  • OLÁ PESSOAL.

    Embasamento na NBC TA 530 - Amostragem (uns 40% da prova de auditoria foi baseada nesta norma - dica de estudos!)


    7. O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.

    8.   O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada.


    Concordo com a assertiva "a", mas não vi nenhum problema na assertiva c. Alguém poderia contribuir?


    GABARITO: A.

  • Pensei da mesma forma, Karen. O problema é que essa banca é muito CTRL + C CTRL + V

  • Também fui na C.

  • Sobre a alternativa C:

     

    NBC TA 530

    A12. Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra. Como a finalidade da amostragem é a de fornecer base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada, é importante que o auditor selecione uma amostra representativa, de modo a evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da amostra que tenham características típicas da população.

     

    Isso era mais nítido na NBC T 11.11 - Amostragem:

    11.11.1.8. É importante reconhecer que certos procedimentos de auditoria aplicados na base de testes não estão dentro da definição de amostragem. Os testes aplicados na totalidade da população não se qualificam como amostragem de auditoria. Da mesma forma, a aplicação de procedimentos de auditoria a todos os itens dentro de uma população que tenham uma característica particular (por exemplo, todos os itens acima de um certo valor) não se qualifica como amostragem de auditoria com respeito à parcela da população examinada, nem com respeito à população como um todo. Isto porque os itens não foram selecionados, dando chance igual de seleção a todos os itens da população. Esses itens podem indicar uma tendência ou uma característica da parcela restante da população, mas não constituem, necessariamente, uma base adequada para a conclusão sobre a parcela restante da população.

     

    Lembrando que isso é diferente de determinação de materialidade e distorção tolerável por parte do auditor.

     

    Esses dois trechos ajudariam a explicar o erro da alternativa C.

     

    Outro ponto que achei interessante é o item 5 (Seleção com Base em Valor) do Apêndice 1 da NBC TA 530.

     

    Seleção com base em valor

    5. Ao executar os testes de detalhes, pode ser eficaz identificar a unidade de amostragem como unidades monetárias individuais que compõem a população. Após ter selecionado unidades específicas da população, como por exemplo, o saldo das contas a receber, o auditor pode, então, examinar os itens específicos, como por exemplo, os saldos individuais que contêm essas unidades monetárias. O benefício dessa abordagem para definir a unidade de amostragem é que o trabalho de auditoria é direcionado para itens de valor maior porque eles têm mais chances de serem selecionados e podem resultar em amostras de tamanhos menores. Essa abordagem pode ser usada juntamente com o método sistemático de seleção de amostras (descrito no Apêndice 4) e é muito eficiente quando os itens são selecionados usando a seleção aleatória.

     

    Neste caso, haveria uma possibilidade de redução do tamanho das amostras, e não do risco de amostragem.

     

    Bons estudos.

  • Pra min a C continua sendo a mais certa.

     

    A A peca por não responder o que foi perguntado, é apenas uma assertiva verdadeira porém desconexa.

     

    Quanto a C temos que considerar um ponto. Primeiro se a população for heterogênea e se for possível estratifica-la em itens mais ou menos relevantes em função do valor (ou outra variável) então o auditor poderá determinar em cada estrato um percentual de amostragem diferente.

     

     

  • Pensei da seguinte forma:

    O que é risco de amostragem: 11.11.2.6.1. O risco de amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    Para diminuir o risco de amostragem a seleção aleatória ajudaria a manter a representatividade da amostra. (Letra A)

    Já a seleção de itens relevantes tem ligação com o erro tolerável e não com o risco de amostragem (Letra C)

    11.11.2.7.1. Erro tolerável é o erro máximo na população que o auditor está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo da auditoria. O erro tolerável é considerado durante o estágio de planejamento e, para os testes substantivos, está relacionado com o julgamento do auditor sobre relevância. Quanto menor o erro tolerável, maior deve ser o tamanho da amostra.

  • Se a norma preconiza que cada unidade da população deve ter a mesma chance de ser selecionada para a amostra, ela vai de encontro com a alternativa C, que propõe a aplicação de técnicas adequadas para que os itens mais relevantes possam ser selecionados, quando na verdade todos deveriam ter a mesma chance de serem selecionados
    Entendi dessa maneira, qualquer coisa só mandar mensagem, bons estudos

  • Pessoal,

     

    é mais ou menos assim: se o auditor aplicar técnicas adequadas para que os itens mais relevantes possam ser selecionados, ele estará direcionando a amostra e isto automaticamente deixa a amostra viciada. Uma amostra tem que ser representativa da população, e para isso cada item tem que ter a mesma chance de ser selecionado, não pode ser direcionada.

     

    Seria +ou- como se em uma pesquisa de intenção de votos para Presidente da República eu selecionasse uma amostra apenas dentro do estado de São Paulo. São Paulo tem, sem dúvida, uma população relevante em relação a população total do país, mas se eu selecionar a amostra apenas dentro desse estado estarei direcionando a pesquisa. O mesmo ocorre em amostra de auditoria.

     

    Entretanto, o auditor pode selecionar itens que, devido a sua importância, devem ser verificados de qualquer forma, então esses itens são retirados da população e por isso não farão parte da amostra. Por exemplo, vamos dizer que o auditor esta verificando os pagamentos de um mês feitos pela empresa que somaram R$ 1 milhão e variavam entre R$ 1 mil e R$ 20 mil, mas existe um pagamento de R$ 100 mil. O Auditor irá retirar esse pagamento de R$ 100 mil da população (para verificar separadamente) e vai aplicar a técnica de amostragem que definir sobre a população restante de pagamentos (que somam R$ 900 mil). Mas essa retirada do pagamento de R$ 100 mil não reduz o risco de amostragem porque esse pagamento nem terá chance de ser selecionado na amostra pois já foi retirado da popuação.

     

    espero ter ajudado. Bons estudos!.

  • O item A é verdadeiro para uma amostra estatística, mas não seria falso para uma amostra não estatística? Também fui de C nessa.

  • Na minha opinião o gabarito correto seria a alternativa C.

    Conforme já citaram, a alternativa A só é correta quando se trata de amostra ESTATÍSTICA. Porém a mesma não é aplicável à amostras NÃO ESTATÍSTICAS.

    O tipo de amostragem é escolhido pelo auditor de acordo com seu julgamento profissional conforme as características da população e a finalidade do procedimento de auditoria aplicável.