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Questões de Amostragem em Auditoria


ID
7963
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nos trabalhos de auditoria, o método da amostragem é aplicado como forma de viabilizar a realização de ações de controle em situações onde o objeto-alvo da ação se apresenta em grandes quantidades e/ou se apresenta de forma muito pulverizada. Acerca da aplicação do método de amostragem em auditoria, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.
    Faz parte da auditoria. Letra A incorreta-gabarito
  • O Erro da alternativa A está em afirmar que os achados não teriam valor na composição do parecer. Eles tem valor SIM.
    O que não pode acontecer é extender os resultados da amostra não-estatística para toda a população.

ID
9841
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor, para determinar a extensão de um teste de auditoria, pode recorrer a técnicas de amostragem. Qual dos fatores abaixo não corresponde a um fator a ser levado em consideração na determinação da amostra?

Alternativas
Comentários
  • Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deve levar em consideração os seguintes aspectos:

    a) os objetivos específicos da auditoria;
    b) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra;
    c) a estratificação da população;
    d) o tamanho da amostra;
    e) o risco da amostragem;
    f) o erro tolerável; e
    g) o erro esperado.
  • Apenas a título de informação, a norma referente ao comentário acima é a NBC T 11, item 11.2.9 - Amostragem.

ID
10024
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor independente deve levar em consideração os seguintes aspectos:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada.
    A resposta considerada correta é na verdade a única errada.
    Faltou a palavra exceto no enunciado.
  • Essa questão (nº 24 da prova 3 foi anulada mesmo: http://www.cgu.gov.br/Concursos/Arquivos/Concurso_2005/EDITAL-AFC-CGU-2006-RESULT-FINAL-1-ETAPA.pdf
  • NBC T-11.11.11.11.2.1.2. Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deve levar em consideração os seguintes aspectos:a) os objetivos específicos da auditoria;b) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra;c) a estratificação da população;d) o tamanho da amostra;e) o risco da amostragem;f) o erro tolerável; eg) o erro esperado.

ID
48400
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre o tema "amostragem estatística em auditoria", segundo o que dispõe a NBC-T-11, é incorreto afi rmar que:

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão foi cobrada apenas a literalidade da NBC T 11:A) NBC T 11.2.9.5 – Na seleção de amostra devem ser considerados:a) seleção aleatória;b) seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; ec) seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.B) NBC T 11.2.9.2 – Ao usar métodos de amostragem estatística ou não estatística, o auditor deve projetar e selecionar uma amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada. C) NBC T 11.2.9.4 – Na determinação da amostra o auditor deve levar em consideração os seguintes fatores: a) população objeto da amostra;b) estratificação da amostra;c) tamanho da amostra;d) risco da amostragem;e) erro tolerável; ef) erro esperado.D) NBC T 11.2.9.3 – A amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação direta com o volume de transações realizadas pela entidade na área ou transação objeto de exame, como também com os efeitos na posição patrimonial e financeira da entidade, e o resultado por ela obtido no período. E) NBC T 11.2.9.1 – Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados, o auditor pode empregar técnicas de amostragem.
  • Não sei se estou certo, mas não existe diferença entre "amostragem estatística" e "amostragem não-estatística"?? Se existe, a "amostragem estatística" não seria aquela que a amostragem é feita cientificamente e de acordo com a probabilidade e com as regras de estatística, ao passo que a "amostragem não-estatística" é feita com base no julgamento e na experiência do auditor????Se estou certo, o que há de errado com a alternativa A???
  • Respondendo o comentário do colega Alexandre Staub e esclarecendo o erro da alternativa A;O texto disposto na NBCT 11 declara o seguinte:11.2.9.5 – Na seleção de amostra devem ser considerados:a) seleção aleatória;b) seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; ec) seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.Percebam que o erro está justamente no fato do examinador colocar que “É VEDADA” tal seleção, que por sua vez, está prevista nas normas que regem os procedimentos da auditoria.Forte abraço a todos e bons estudos!
  • O colega Alexandre está coberto de razão, a banca cometeu um erro amador ao formular mal a pergunta. Td estaria perfeito se na pergunta: "Sobre o tema "amostragem estatística em auditoria", segundo o que dispõe a NBC-T-11, é incorreto afi rmar que: " Não tivesse o termo estatística.
    Existem 2 tipos de amostragens:

    - Estatísticas: é aquela que a amostra é selecionada CIENTIFICAMENTE e obrigatoriamente deve haver dois requisitos, seleção aleatória dos itens da amotra e o uso da teoria das probalidades para avaliar o resultado das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.
    - Não estatísticas: aquela que é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.

    É fácil notar como a confusão está presente em várias alternativas, eles queriam perguntar de amostragem e restringiram erroneamente para amostragem estatísticas.

    A NBCT 11 fala de amostragem em sentido amplo: 11.2.9.5 – Na seleção de amostra devem ser considerados: a) seleção aleatória; b) seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; e c) seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.

    Senão vejamos:
    a) na seleção da amostra é vedada a seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profi ssional. Bem, a alternativa é errada se considerarmos que esteja sendo tratada como Amostragem lato sensu (a que consta na NBC T11), contudo o a pergunta fala em amostragem ESTATÍSTICA, a qual é VEDADA a seleção casual (NÃO ESTATÍSTICA), tornando a assertiva correta e anulando a questão.

    S.M.J.


ID
57421
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 17ª Região (ES)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação às práticas de auditoria, julgue os itens a seguir.

Se determinado auditor aplicar procedimentos de auditoria a itens de um livro contábil que, por exemplo, ultrapassem determinado valor, tal atitude não poderá ser considerada como teste de amostragem.

Alternativas
Comentários
  • Seria teste de amostragem ocorreria caso o auditor aplicasse procedimento a uma quantidade inferior ao total de itens do livro contábil.Não há qualquer limitação de VALOR do(s) registro(s) para a aplicação ou não de um teste de amostragem.Questão CORRETA
  • Na assertiva estão presentes todos os elementos de um teste de amostragem, NO ENTANTO, A EXECUÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA SOBRE OS ITENS ESCOLHIDOS EXTRAPOLA A AMOSTRAGEM. OU SEJA, O TESTE DE AMOSTRAGEM É A ESCOLHA DOS ITENS QUE RECEBERÃO O TRATAMENTO DE EXAME PELO AUDITOR, ESSA FASE JÁ NÃO REPRESENTA TESTE DE AMOSTRAGEM. 1) População = livro contábil (contas a receber, contas a pagar, o que for) 2) Critério = item com valores acima de um limite Fonte: NBC TA 530 - Amostragem em Auditoria. Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.
  • Pessoal, pelo meu entendimento o texto refere-se à Seleção direcionada, que é um procedimento denominado "Teste" e por isso não poderá ser considerada amostragem. Sendo assim o item está correto.

    Para o Prof. Ricardo J. Ferreira, em sentido estrito, existe diferença entre teste e amostragem.

    Por meio do teste, o auditor só poderá emitir opinião quanto aos itens examinados. Entretanto, quando utilizada a técnica da amostragem, a avaliação se estende para toda população da amostra.

    Quando a questão fala em "...ultrapassem determinado valor..." esta é uma característica da seleção direcionada. Esta pode ser baseada em:

    - Valor: o auditor examina um grupo de transações que estejam dentro de um critério de valor.

    - Tipo de atividade: o auditor direciona o teste para o exame de uma atividade específica.

    - Período de atividade: o auditor examina as atividades ocorridas em determinado período.

     

    Acho que é isso!!!

     

    Vlw!

     

     


  • NBC TA 500

    A53.Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens a serem testados são:
    (a) seleção de todos os itens (exame de 100%);
    (b) seleção de itens específicos; e
    (c) amostragem de auditoria.

    Seleção de itens específicos
    A54. O auditor pode decidir selecionar itens específicos de uma população. Ao tomar essa decisão, fatores que podem ser relevantes incluem o entendimento da entidade pelo auditor, os riscos avaliados de distorção relevante e as características da população que está sendo testada. A seleção com base em julgamento de itens específicos está sujeita ao risco de não-amostragem. Itens específicos selecionados podem incluir:
    todos os itens acima de certo valor. O auditor pode decidir examinar itens cujos valores registrados excedam certo valor, de modo a verificar uma grande proporção do valor total de uma classe de transações ou saldo contábil;

    A55. Embora o exame seletivo de itens específicos de uma classe de transações ou saldo contábil freqüentemente seja um meio eficiente de obter evidência de auditoria, não constitui amostragem em auditoria. Os resultados de procedimentos de auditoria aplicados a itens selecionados dessa maneira não podem ser projetados para a população inteira; portanto, o exame seletivo de itens específicos não fornece evidência de auditoria referente ao restante da população.

    RESPOSTA: CERTA
  • Seleção Direcionada (Itens específicos)

    Apropriado para:

    > itens-chave ou de valor alto que individualmente poderiam resultar em distorção relevante;

    > todos os itens acima de um valor especificado;

    > quaisquer itens acima de um valor especificado;

    > quaisquer itens não-usuais ou sensíveis;

    > quaisquer itens altamente suscetíveis à distorção; e

    > itens que fornecerão informações sobre assuntos tais como a natureza da entidade, a natureza das transações e o controle interno.


    AMOSTRAGEM

    Apropriado para chegar a uma conclusão sobre todo um conjunto de dados (população) por meio da seleção e do exame de uma amostra representativa de itens da população.

    A determinação do tamanho da amostra pode ser feita usando métodos estatísticos ou não-estatísticos.


    Prof. Marcelo Aragão


ID
57436
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 17ª Região (ES)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação às práticas de auditoria, julgue os itens a seguir.

Quando uma amostra for estratificada, cada unidade de amostragem deverá pertencer, exclusivamente, a um estrato

Alternativas
Comentários
  • Os estratos precisam ser, explicitamente, definidos, de forma que cada unidade de amostragem somente possa pertencer a um estrato.   

  • Esta questão da CESPE pra mim esta incorreta.

    Pois no processo de ESTRATIFICAÇÃO o que é ESTRATIFICADO (dividido em SUBPOPULAÇÕES) é a POPULAÇÃO e não a AMOSTRA conforme diz a questão.

    Aguardo esclarecimento de alguém que se posicione diferentemente ao meu questionamento.

    Abraços

    Juliano
     

  • Unidade de amostra : é cada um dos itens individuais que constituem uma população.


    Estratificação: é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de aunidades de amostragem com caracterósticas semelhantes.


    Bons estudos.....
  • Um exemplo de amostragem estratificada que ilustra bem o enunciado é uma pesquisa sobre sabores de biscoitos e para isso a empresa responsável pela entrevista divide a população em amostras estratificadas de acordo com o seu objetivo, por exemplo:
    Crianças de 5 a 10 anos; adultos de 20 a 40 anos... assim sendo a amostra estratificada é excludente, ou seja, se um indivíduo pertence a tal parâmetro ele não pertencerá a outro (pelo menos nessa amostragem, já que em outra pesquisa a população poderá ser dividida em homens e mulheres e aí teremos várias idades dentro desse novo parâmetro).

    Abs.
  • NBC T 11.11 - AMOSTRAGEM

    11.11.2.4.1. Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser apropriado usar estratificação, que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo UM GRUPO de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.
     


ID
59884
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando que o auditor deve identificar e atestar a validade das
operações de auditoria além de aplicar as técnicas adequadas a cada
caso, na extensão e profundidade necessárias, julgue os seguintes itens,
acerca das técnicas e procedimentos utilizados pelo auditor.

O tamanho da amostra independe do nível do risco de amostragem dos seus resultados, pois cada item da população tem a mesma probabilidade de ser selecionado.

Alternativas
Comentários
  • Outro conceito importante é o risco de amostragem, definido como o risco de que a conclusão do auditor baseada em uma amostra possa ser diferente da conclusão que se alcançaria no exame de todos os itens na população (WHITTINGTON & PANY, 1998). 

    Portanto, fácil concluirmos que aumentando o tamanho da amostra, reduzimos o risco de amostragem.
  • O tamanho da amostra determina o risco de auditoria, se maior for o tamanho da amostragem o risco de emitir opinião incorreta é menor.
  • Os fatores que determinam a amostragem são:

     

    Para decorar: " O repete"

     

    O = objetivo da amostra

    R = risco de amostragem

    E = estratificação da amostra

    P = população

    E = erro tolerável

    T = tamanho da amostra

    E = erro esperado

  • ERRADO

     

    O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra. 

     

    O auditor deve determinar o tamanho da amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável. 

     

     

    Fonte: Estratégia Concursos

     

     

     

     

    "Se você cansar, aprenda a descansar, e não a desistir." Marcelo Crivela


ID
67879
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor, ao realizar o processo de escolha da amostra, deve considerar:

I. que cada item que compõe a amostra é conhecido como unidade de amostragem;

II. que estratificação é o processo de dividir a população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares;

III. na determinação do tamanho da amostra, o risco de amostragem, sem considerar os erros esperados.

Alternativas
Comentários
  • Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.Ao determinar o tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de amistragem, bem como os erros toleráveis e esperados.
  • NBC T 11 – NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISItem I ERRADO11.11.2.3.3 - Cada item que compõe a POPULAÇÃO é conhecido como unidade de amostragem.Já podemos eliminar as alternativas A, C, e EItem II CORRETO11.11.2.4.1. Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser apropriado usar estratificação, que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.Eliminamos a alternativa D;Item III ERRADO11.2.9.4 – Na determinação da amostra o auditor deve levar em consideração os seguintes fatores:f) erro esperado.Portanto alternativa B é a única correta!
  • NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
    NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA


    Unidade de amostragem
    é cada um dos itens individuais que constituem uma população
  • Cada item que compõe a POPULAÇÃO é conhecido como unidade de amostragem


ID
67918
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No processo de amostragem o LSE - Limite Superior de Erro para superavaliações é determinado pela:

Alternativas
Comentários
  • Existe uma fórmula básica para que o auditor obtenha o limite superior de erro(LSE) para superavaliação: LSE = EP + PRA, ou seja, o limite superior de erro(LSE) é o resultado da soma do erro projetado (EP) com a provisão para risco deamostragem (PRA).
  • LIMITE SUPERIOR DE ERRO = PROVISÃO DE RISCO + ERRO PROJETADO
  • Avaliação dos Resultados em Testes Substantivos

    Em testes substantivos, o auditor aplica procedimentos de auditoria sobre os elementos da amostra e determina o valor real de cada unidade. A diferença entre o valor encontrado pelo auditor e o valor contábil (registrado) é utilizada para projetar o erro total(ou distorção total) na população.

    Todavia, de igual forma dos testes de controle, para avaliar os resultados da amostra, o auditor calcula o limite superior. Em testes de controle é o limite superior de desvios (LSD). Já em testes substantivos trata-se do limite superior de erro (LSE).

    LSE = ERRO PROJETADO da população + PROVISÃO P RISCO DE AMOSTRAGEM

    >Se o LSE for igual ou inferior ao erro aceitável -> conclusão de que a população (saldo da conta) não contém erros ou irregularidades relevantes.

    >Se o LSE for superior ao erro aceitável -> o auditor pode suspeitar de que a amostra não é representativa da população e aplicar procedimentos sobre unidades de amostragem adicionais ou procedimentos alternativos. Outra medida seria o auditor solicitar que o cliente investigue os erros e ajuste o valor contábil.


    Fonte: Prof. Marcelo Aragão

  • questão que cobra apenas o conhecimento da fórmula para o cálculo da LSE. Vimos que o cálculo se dá pela seguinte fórmula:

                                  

              Portanto, nosso gabarito é a letra A.

     

    Gabarito: alternativa A.

  • O LSE é dado pela soma do erro projetado + provisão de risco de amostragem.

    Erro projetado é projetar o erro da amostra na população e provisão de risco de amostragem é o risco de que não seja verdadeira a projeção. 

    Resposta A.


ID
73015
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor, ao decidir trabalhar com amostras para aplicação de seus procedimentos, poderá utilizar

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11:

    11.2.9 – AMOSTRAGEM

    11.2.9.1 – Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados, o auditor pode empregar técnicas de amostragem.

    11.2.9.2 – Ao usar métodos de amostragem estatística ou não estatística, o auditor deve projetar e selecionar uma amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.

  •  

    NBCTA 530

     

    Definição da amostra (ver item 6)
    A4. A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria em relação a algumas características dos itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir sobre a população da qual a amostra é retirada. A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de amostragem não estatística como a estatística.
     

  • A decisão é questão de julgamento profissional. 

    Resposta D.


ID
74185
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com o CFC, amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada cientificamente para que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto, de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas.

O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas.

Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade. Nesse diapasão, é importante reconhecer que certos procedimentos de auditoria aplicados na base de testes não estão dentro da definição de amostragem. Os testes aplicados na totalidade da população não se qualificam como amostragem de auditoria.

Em relação à amostragem, o CFC estabelece, considerando em especial a Resolução 1.012, o disposto nas alternativas a seguir, à exceção de uma.

Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • e) Quando o erro projetado exceder o erro tolerável, o auditor deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco NÃO for aceitável, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria alternativos.

  • A) Correta. 11.11.2.2.1. No planejamento da amostra de auditoria, o auditor deve considerar os objetivos específicos a serem atingidos e os procedimentos de auditoria que têm maior probabilidade de atingir esses objetivos.

    B) Correta. 11.11.3.1.1. O auditor deve selecionar itens de amostra de tal forma que se possa esperar que a mesma seja representativa da população. Este procedimento exige que todos os itens da população tenham a mesma oportunidade de serem selecionados.

    C) Correta. 11.11.3.1.2. Com a finalidade de evidenciar os seus trabalhos, a seleção de amostra deve ser documentada pelo auditor e considerar:

    a) o grau de confiança depositada sobre o sistema de controles internos das contas, classes de transações ou itens específicos;

    b) a base de seleção;

    c) a fonte de seleção; e

    d) o número de itens selecionados.

    D) Correta. 11.11.4.1.1. Tendo executado, em cada item da amostra, os procedimentos de auditoria apropriados, o auditor deve:

    a) analisar qualquer erro detectado na amostra;

    b) extrapolar os erros encontrados na amostra para a população; e

    c) reavaliar o risco de amostragem.

    E) Incorreta - GABARITO. 11.11.4.4.3. Quando o erro projetado exceder o erro tolerável, o auditor deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco for inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria alternativos.

  • Resolução: como a amostragem é uma técnica matemática, a norma citada, em específico (já revogada), deixa de ser relevante. Trata se, portanto, de questão atemporal e servirá como doutrina. Uma norma revogada sobre amostragem não passa a ser incorreta apenas pela sua revogação, pois amostragem é “matemática” e matemática não se revoga. Nesse sentido, a técnica matemática e as normas atuais (2021 em diante) corroboram o erro na letra “E”.

    Se houver possibilidade de o erro projetado superar ou se aproximar perigosamente do erro tolerável, a amostragem está em perigo. Assim, se esse risco for INACEITÁVEL, o auditor deve reagir executando mais testes etc. Se for ACEITÁVEL, significa que está ”tudo bem”.

    Resposta E

  • #Respondi errado!!!

  • Corrigindo a frase:

    Quando o erro projetado exceder (ou se aproximar perigosamente do) o erro tolerável , o auditor deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem. E , conforme julgamento do auditor, se esse risco for ACEITÁVEL, tudo bem. Mas se for INACEITÁVEL, deve-se considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria alternativos.


ID
79834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em auditoria, as técnicas de amostragem objetivam coletar e avaliar evidências numéricas das entidades administrativas no intuito de determinar e relatar o grau de adequação das informações obtidas. O método de amostragem probabilístico envolve a amostra aleatória simples, a estratificada e a amostra por conglomerados. Quanto a esse método, julgue o item abaixo.


Suponha-se que, em uma pesquisa, se pretenda estimar a proporção de beneficiários do crédito educativo que conseguem completar o curso superior. Suponha-se, ainda, que a metodologia de coleta de dados desse estudo seja feita por meio de questionários compulsórios e que estes sejam remetidos pelo correio. Nesse caso, a estratificação por curso, gênero ou localidade é relevante para o resultado da pesquisa, cujo método probabilístico é exemplo típico de amostra aleatória simples.

Alternativas
Comentários
  • "Nesse caso, a estratificação por curso, gênero ou localidade é relevante para o resultado da pesquisa, cujo método probabilístico é exemplo típico de amostra aleatória simples."11.11.2.4.1. Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser apropriado usar estratificação, que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.Resumindo, caso seja feita a amostra em estratos,a qualidade de amostra aleatória simples desaparece, pois amostra aleatória simples é a amostra extraida da população de tal forma de cada item tenha a mesma probabilidade de ser escolhido.
  • Errado.  
    O método probabilístico é exemplo típico de amostra estratificada, 
    e não aleatória simples.
  • Gente, o alvo da pesquisa é  estimar a proporção de beneficiários do crédito educativo que conseguem completar o curso superior.

    Não importa o gênero, o curso ou a localidade, apenas se terminou ou não o curso.

    Nesse caso, a estratificação é irrelevante para o resultado da pesquisa.

  • estratificação é diferente de aleatória


ID
92053
Banca
FCC
Órgão
TCM-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A técnica que consiste em dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares, é denominada amostragem

Alternativas
Comentários
  • ESTRATIFICAÇÃOPara auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.
  • Só complementando e comentando os outros tipos de amostragem.

    a) Seleção aleatória ou randômica:  é a que assegura que todos os itens da população ou do estrato fixado tenham idêntica possibilidade de ser escolhidos. Nessa seleção são utilizadas, por exemplo, tabelas de números aleatórios que determinarão quais os números dos itens a serem selecionados dentro do total aa população ou dentro de uma seqüencia de itens da população predeterminada pelo auditor.

    c) Amostragem não estatística: Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.

    Amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas.


    d) e e)seleção não aleatória ou causal: a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional. Pode ser uma alternativa aceitável para a seleção,  desde que o auditor tente extrair uma amostra representativa da população, sem a intenção de incluir ou excluir unidades específicas.
  • GABARITO B

    AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA

  • O objetivo da estratificação é reduzir a variabilidade de itens em cada estrato da população. A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem.

    Resposta: B


ID
96271
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SAD-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria por amostragem baseia-se em testes que permitem ao auditor emitir juízo sobre a exatidão e a legitimidade do que for examinado. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta na NBC T 11.11 - Amostragem.A) Se é amostragem, então não pode ser integral.B) o grau de confiança é totalmente RELEVANTEC) Deve ser considerada, pois é mais um ponto levado em consideração para o tamanho da amostragem;D) Não há necessidade na presença do auditor na elaboração do inventário. Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deve levar em consideração os seguintes aspectos:a) os objetivos específicos da auditoria;b) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra;c) a estratificação da população;d) o tamanho da amostra;e) o risco da amostragem;f) o erro tolerável; eg) o erro esperado.
  • Aos não assinantes,

    GABARITO: E


ID
100453
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

NÃO é permitido na determinação e seleção da amostra, que o auditor

Alternativas
Comentários
  • A Resolução CFC 1.012/05 que alterou a NBCT 11.11(AMOSTRAGEM) estabelece o seguinte : “11.11.2. PLANEJAMENTO DA AMOSTRA 11.11.2.1. ASPECTOS GERAIS 11.11.2.1.2. Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deve levar em consideração os seguintes aspectos: a) os objetivos específicos da auditoria; b) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra; c) a estratificação da população; d) o tamanho da amostra; e) o risco da amostragem; f) o erro tolerável; e g) o erro esperado.
  • Fiquei na dúvida. Utilizando o texto citado pelo EDI-CM, estratificação da população é diferente de estratificação da amostra (beeeem diferente). E Ao levar os objetivos específicos da auditoria, o auditor poderia limitar os testes a serem aplicados. Não encontrei nada na NBCT11 específico sobre isso.

    11.11.3.1.2. Com a finalidade de evidenciar os seus trabalhos, a seleção de amostra deve ser documentada pelo auditor e considerar:
    a) o grau de confiança depositada sobre o sistema de controles internos das contas, classes de transações ou itens específicos;
    b) a base de seleção;
    c) a fonte de seleção; e
    d) o número de itens selecionados.
    11.11.3.1.3. Na seleção de amostra, devem ser consideradas:
    a) a seleção aleatória ou randômica;
    b) a seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; e
    c) a seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.
    11.11.3.2. Seleção Aleatória
    11.11.3.2.1. Seleção aleatória ou randômica é a que assegura que todos os itens da população ou do estrato fixado tenham idêntica possibilidade de serem escolhidos.
    11.11.3.2.2. Na seleção aleatória ou randômica, utiliza-se, por exemplo, tabelas de números aleatórios que determinarão quais os números dos itens a serem selecionados dentro do total da população ou dentro de uma seqüência de itens da população predeterminada pelo auditor.
    11.11.3.3. Seleção Sistemática
    11.11.3.3.1. Seleção sistemática ou por intervalo é aquela em que a seleção de itens é procedida de maneira que haja sempre um intervalo constante entre cada item selecionado, seja a seleção feita diretamente da população a ser testada, ou por estratos dentro da população.
    11.11.3.3.2. Ao considerar a seleção sistemática, o auditor deve observar as seguintes normas para assegurar uma amostra, realmente, representativa da população:
    a) que o primeiro item seja escolhido ao acaso;
    b) que os itens da população não estejam ordenados de modo a prejudicar a casualidade de sua escolha.
    11.11.3.3.3. Se usar seleção sistemática, o auditor deve determinar se a população não está estruturada de tal modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão, em particular, da população. Por exemplo, se em cada população de vendas realizadas por filiais, as vendas de uma filial, em particular, ocorrerem somente como cada 100º item e o intervalo de amostragem selecionado for 50, o resultado seria que o auditor teria selecionado a totalidade ou nenhuma das vendas da filial em questão.
    11.11.3.4. Seleção Casual
    11.11.3.4.1. Seleção casual pode ser uma alternativa aceitável para a seleção, desde que o auditor tente extrair uma amostra representativa da população, sem intenção de incluir ou excluir unidades específicas.
    11.11.3.4.2.Quando utilizar esse método, o auditor deve evitar a seleção de uma amostra que seja influenciada, por exemplo, com a escolha de itens fáceis de localizar, uma vez que esses itens podem não ser representativos.

  • O auditor não pode limitar os testes de auditoria (C)


ID
100456
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

É um método aceitável para projeção de erros em amostras não-estatísticas, o método.

Alternativas
Comentários
  • Em amostras não-estatísticas aplicadas a testes substantivos, existem dois métodos aceitáveis para projeção de erros encontrados:

    - o método do quociente, no qual o auditor estima o valor auditado da população com base no quociente entre os valores de auditoria (encontrados pelo auditor) e contábil (registrados na contabilidade) da amostra.

    - o método da diferença, no qual o auditor estima o valor auditado da população mediante soma algébrica, ao valor contábil da população, da diferença projetada entre os valores auditado e contábil.

    Resposta: Letra A
  • RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.222/09 - Aprova a NBC TA 530Amostragem em Auditoria.

    Amostragem estatística
    é a abordagem à amostragem com as seguintes características:
    (a)  seleção aleatória dos itens da amostra; e
    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.
     
    A abordagem de amostragem que não tem as características (i) e (ii) é considerada uma amostragem não estatística.

     
  • Essa é uma questão "fora da curva". Não custa nada saber que são 3 métodos:

    A Amostragem clássica de variáveis baseia-se na teoria da distribuição normal e são três os métodos: média por unidade, estimativa de índices (ou quociente) e estimativa de diferenças.

  • No método do quociente, dividem-se os valores verificados nos elementos selecionados na amostra pelos valores contabilizados, chegando-se a um quociente. Por exemplo: para um item do estoque, tem-se registrado o valor de R$100,00, porém após aplicação dos procedimentos, verificou-se que o correto seria R$95,00, o que nos dá um quociente de 0,95.

    Após verificação de toda a amostra, calcula-se o quociente médio e aplica-se ao valor registrado para toda a população.

     

    O método da diferença é semelhante ao do quociente, porém não se calcula a razão, mas a diferença média dos valores encontrado e contabilizado. Essa diferença média é multiplicada pela quantidade de itens da população e somada ou diminuída do valor total.

  • #Respondi errado!!!


ID
104635
Banca
FCC
Órgão
TCM-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados, o auditor pode empregar técnicas de amostragem. Quando o auditor realiza o sorteio, sem reposição, das transações que serão auditadas, ele usa a seleção de amostra

Alternativas
Comentários
  • 11.11.3.2. Seleção Aleatória11.11.3.2.1. Seleção aleatória ou randômica é a que assegura que todos os itens da população ou do estrato fixado tenham idêntica possibilidade de serem escolhidos.11.11.3.2.2. Na seleção aleatória ou randômica, utiliza-se, por exemplo, tabelas de números aleatórios que determinarão quais os números dos itens a serem selecionados dentro do total da população ou dentro de uma seqüência de itens da população predeterminada pelo auditor.
  • a) intencional. -> característica da amostragem não probabilística (subjetiva) na qual o auditor seleciona com base em julgamentos pessoais em razão da experiência ou conhecimento do setor. b) aleatória.-> é a amostragem randômica cujo itens da população tem iguais oportunidades de ser selecionados, é o exemplo de globos de loteria. c) não probabilística-> é uma amostragem não estatística que o auditor seleciona com base em julgamentos pessoais em razão da experiência ou conhecimento do setor. d) sistemática.-> é a amostragem por intervalos. e) casual.-> é a amostragem usada com base no julgamento do auditor, sem intenção de incluir ou excluir unidade específica.
  • NBCTA 530

     

    (a) Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios).
     

     

     

    (b) Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para
    dar um intervalo de amostragem.

     

     

    (c) Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

     

     

    (d) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

     

     

    (e) Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população.
     

  • Resolução: Quando temos o sorteio sem viés, temos a amostragem aleatória ou randômica.

    Resposta: B


ID
123262
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor, ao escolher as notas fiscais a serem examinadas, determinou que fossem separadas as notas com último dígito representado pelo número cinco. Esse procedimento representa uma seleção

Alternativas
Comentários
  • 11.11.3.3.1. Seleção sistemática ou por intervalo é aquela em que a seleção de itens é procedida de maneira que haja sempre um intervalo constante entre cada item selecionado, seja a seleção feita diretamente da população a ser testada, ou por estratos dentro da população.

    11.11.3.3.2. Ao considerar a seleção sistemática, o auditor deve observar as seguintes normas para assegurar uma amostra, realmente, representativa da população:

    a) que o primeiro item seja escolhido ao acaso;

    b) que os itens da população não estejam ordenados de modo a prejudicar a casualidade de sua escolha.
  • Na escolha de uma seleção de amostragem, se dão por meio de 3 tipos: Seleção aleatória Seleção sistemática Seleção Casual Na seleção aleatória, todos os elementos da população têm a mesma probabilida de serem escolhidos.

     Na seleção sistemática, um intervalo constante entre as transações é obrigatório.
    Veja um exemplo de seleção sistemática, o auditor pede todas as notas fiscais com os números 1, 11, 21, 31, 41,.. ou seja, observe que o 
     intervalo(obrigatório) de 10 unidades é constante e seu último dígito escolhido foi 1.

    Já na seleção casual é efetuada com base na experiência do auditor fiscal, neste ponto, ele pode aplicar uma amostragem de auditoria que não é usado na estatítisca ou não é comum a estatística.

  • Os principais métodos para selecionar amostras correspondem ao uso de seleção aleatória, seleção sistemática e seleção ao acaso. Além destas, temos também a seleção de unidade monetária e seleção por bloco

    Seleção aleatória: Aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios.
    Seleção sistemática: É criado um intervalo de seleção, sendo necessário definir o ponto de início para então selecionar de 30 em 30 (p.e.)
    Seleção ao acaso: Não possui técnica estruturada (não é apropriada quando usar amostragem estatística).
    Seleção de Bloco: Seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população.
    Unidade monetária: Seleção com base em valores. 
  • Os principais métodos para selecionar amostras correspondem ao uso de seleção aleatória, seleção sistemática e seleção ao acaso. Além destas, temos também a seleção de unidade monetária e seleção por bloco

    Seleção aleatória: Aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios.
    Seleção sistemática: É criado um intervalo de seleção, sendo necessário definir o ponto de início para então selecionar de 30 em 30 (p.e.)
    Seleção ao acaso: Não possui técnica estruturada (não é apropriada quando usar amostragem estatística).
    Seleção de Bloco: Seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população.
    Unidade monetária: Seleção com base em valores.

  • Gabarito letra B

    SISTEMÁTICA

  • Se eu tenho as notas fiscais 113, 252, 265, 321, 345 e seleciono só as de final 5, como eu posso afirmar que isso é um intervale constante para dizer que é sistemática?

  • Se eu tenho as notas fiscais 113, 252, 265, 321, 345 e seleciono só as de final 5, como eu posso afirmar que isso é um intervale constante para dizer que é sistemática?

    Replicando comentário do douglas e assinando em baixo.

    ABSURDO GABARITO


ID
124750
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Conselho Federal de Contabilidade - CFC, com relação à amostragem em auditoria, define o termo anomalia como:

Alternativas
Comentários
  • Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população.Fonte: CFC RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.222/09
  • a) o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, possa ser diferente se toda a população estiver sujeita ao mesmo procedimento de auditoria = RISCO DE AUDITORIA b) a distorção ou o desvio comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população = ANOMALIA c) o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes = ESTRATIFICAÇÃO d) um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população = DISTORÇÃO TOLERÁVEL e) o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir = POPULAÇÃO
  • Pessoal, só comentando quanto ao comentário do colega abaixo, a letra A é RISCO DE AMOSTRAGEM que não se confunde com RISCO DE AUDITORIA, senão vejamos:

    -RISCO DE AMOSTRAGEM - É o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, possa ser diferente se toda a população estiver sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.


    -RISCO DE AUDITORIA - É o risco de que o auditor possa inadvertidamente não modificar adequadamente seu parecer sobre as demonstrações financeiras (no caso de auditoria contábil) ou sobre o objeto avaliado que contêm erros ou não-conformidades relevantes. Ou seja, é o risco do auditor contábil emitir opinião sem ressalva para uma demonstração contábil com distorções por erros ou fraudes relevantes.


  • como o próprio nome já diz: é uma anomalia ("comprovadamente não representativo de distorção ou desvio")

    bons estudos!

  • NBC TA 530 - Amostragem em auditoria


    Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população.

  • A- Errado. Essa definição de risco de amostragem

    B – Certo

    C – Errado. Define estratificação.

    D – Errado. Define a distorção tolerável.

    E – Errado. Define população.

    Resposta: B


ID
126373
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No processo de determinação e avaliação da amostra, para que o auditor obtenha o limite superior de erro para superavaliações, deve-se:

Alternativas
Comentários
  • O limite superior de erro (LSE) para superavaliação é calculado a partir da seguinte fórmula: LSE = EP + PRA, ou seja, o limite superior de erro (LSE) é o resultado da soma do erro projetado (EP) com a provisão para risco de amostragem (PRA).O erro projetado nada mais é do que o erro da população, ou seja, o erro encontrado na amostra considerado em conjunto com os demais erros identificados durante a aplicação dos outros procedimentos de auditoria.Já, a PRA relaciona-se diretamente com a quantidade de desvios encontrados na amostra e é calculada por intermédio de fórmulas estatísticas, ela representa uma margem de segurança usada na determinação do LSE.GABARITO DFonte: http://www.pontodosconcursos.com.br/professor.asp
  • Comentário objetivo:

    O LSE (Limite Superior de Erro) é calculado pela seguinte fórmula:

    LSE = EP + PRA, onde

    EP: Erro projetado
    PRA: Provisão para Risco de Amostragem

  • LIMITE SUPERIOR DE ERRO = PROVISÃO DE RISCO + ERRO PROJETADO

ID
126376
Banca
ESAF
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A relação existente entre o fator de confi abilidade com a amostra é:

Alternativas
Comentários
  • No caso específico da amostragem em testes substantivos, o fator que determina o tamanho da amostra é chamado de Fator de Confiabilidade (FC), este é calculado em função do risco de aceitação incorreta especificado pelo auditor.A confiabilidade representa o grau de segurança que o auditor espera obter em termos percentuais.Então, como o risco de aceitação incorreta tem efeito inverso sobre o tamanho da amostra – quanto mais baixo, maior o tamanho da amostra, o mesmo acontece com o FC, quanto menor o fator de confiabilidade, maior o tamanho da amostra. Em outras palavras, quanto menos o auditor confiar, maior terá que ser a amostra.GABARITO AFonte: http://www.pontodosconcursos.com.br/
  • Para buscar uma auditoria mais precisa e confiável é necessário que o tamanho da amostra seja grande, pois quando menor o tamanho da amostra maiores são os riscos de auditoria.
  • Não entendi o gabarito. No meu livro diz que quanto maior o FC, maior será a amostra e menor o risco.

  • Fator de confiabilidade =/= Fator de confiança


ID
127801
Banca
FCC
Órgão
TCM-CE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Conforme normas técnicas de auditoria independente, NÃO se refere à definição de uma amostragem de auditoria

Alternativas
Comentários
  • Amostragem é a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte deste conjunto denominada amostra.

    Amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas.

    Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.

    Ao usar métodos de amostragem estatística ou não-estatística, o auditor deve planejar e selecionar a amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.
    Amostragem de auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria sobre uma parte da totalidade dos itens que compõem o saldo de uma conta, ou classe de transações, para permitir que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria sobre algumas características dos itens selecionados, para formar, ou ajudar a formar, uma conclusão sobre a população.
  • Letra: A
    NBCT 11

    11.2.9.4 – Na determinação da amostra o auditor deve levar em consideração os seguintes fatores:

    a) população objeto da amostra;

    b) estratificação da amostra;

    c) tamanho da amostra;

    d) risco da amostragem;

    e) erro tolerável; e

    f) erro esperado.

  • Não sei se os tópicos da questão estão elencados mais claramente em alguma outra norma, mas só achei todos os termos nesta pesquisa:

    NBC-TA-530:
    Definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste
    Definição da amostra
    A4. A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência
    de auditoria em relação a algumas características dos itens selecionados de modo
    a concluir, ou ajudar a concluir sobre a população da qual a amostra é retirada.
    A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de
    amostragem não estatística como a estatística.
    A5. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins
    específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que
    devem alcançar esses fins. A consideração da natureza da evidência de auditoria
    desejada e as eventuais condições de desvio ou distorção ou outras
    características relacionadas com essa evidência de auditoria ajudam o auditor a
    definir o que constitui desvio ou distorção e qual população usar para a
    amostragem. Ao cumprir com as exigências do item 8 da NBC-TA-500, quando definir
    a amostragem em auditoria, o auditor executa os procedimentos de auditoria para
    obter evidência de que a população da qual a amostra de auditoria foi extraída
    está completa.
  •  a) a possibilidade de existência de fraude - Não consigo associar a extensão dos trabalhos.  A função precípua da auditoria não é a busca por fraudes e sim a formação da opinião..

     b) os fins específicos da auditoria - formação de opinião. Para isso é necessário boas evidencias e uma boa amostra correlata.

     c) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra - tudo a ver com a amostra. Representatividade.

     d) as condições de desvio ou distorção - Tamanho da amostra. Distorção tolerável e taxa de desvio.

     e) a natureza da evidência da auditoria - testes de controle (amostragem por atributos) ou testes substantivos (amostragem de variáveis).

  • Na determinação da amostra o auditor deve levar em consideração os seguintes fatores:

    a) população objeto da amostra;

    b) estratificação da amostra;

    c) tamanho da amostra;

    d) risco da amostragem;

    e) erro tolerável; e

    f) erro esperado.

  • NBC-TA-530:

    Definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste

    Definição da amostra

    A4. A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria em relação a algumas características dos itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir sobre a população da qual a amostra é retirada. A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de

    amostragem não estatística como a estatística.

    A5. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devem alcançar esses fins. A consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e as eventuais condições de desvio ou distorção ou outras características relacionadas com essa evidência de auditoria ajudam o auditor a definir o que constitui desvio ou distorção e qual população usar para a amostragem. Ao cumprir com as exigências do item 8 da NBC-TA-500, quando definir a amostragem em auditoria, o auditor executa os procedimentos de auditoria para obter evidência de que a população da qual a amostra de auditoria foi extraída está completa.

  • Conforme item A5, NBC TA 530:

    “Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devem alcançar esses fins. A consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e as eventuais condições de desvio ou distorção ou outras características relacionadas com essa evidência de auditoria ajudam o auditor a definir o que constitui desvio ou distorção e qual população usar para a amostragem. Ao cumprir com as exigências do item 8 da NBC TA 500, quando definir a amostragem em auditoria, o auditor executa os procedimentos de auditoria para obter evidência de que a população da qual a amostra de auditoria foi extraída está completa”

    Resposta A


ID
141688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca das etapas e características do trabalho de auditoria,
julgue os itens subsequentes.

O censo é o oposto da técnica de amostragem e deve ser utilizado sempre que houver necessidade de alta precisão dos dados.

Alternativas
Comentários
  • Apesar de achar estranho a colocação da palavra "oposto", pois, no meu entender, amostragem e censo não são opostos mas sim métodos excludentes, ou seja, o auditor utiliza um ou outro dependendo do tipo de distribuição e do objetivo do auditor.

    Os critérios para utilização do censo no lugar da amostragem são descritos na IN 01-2001:

    "5.Porém, existem casos onde não se recomenda a utilização de amostragem, tais como: a) quando a população é considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente grande; b) quando as características da população são de fácil mensuração, mesmo que a população não seja pequena; e c) quando há necessidade de alta precisão recomenda-se fazer censo, que nada mais é do que o exame da totalidade da população. " (grifo meu)

  • O censo é o oposto da auditoria, pois no censo a pesquisa é 100% enquanto na auditoria o procedimento é de amostragem de menos de 100% dos itens da população.
  • Colegas, não dá pra engolir essa afirmação totalmente subjetiva da Cespe

    O oposto de 100% é 0%, qual seja, o oposto de selecionar TODOS é não selecionar nenhum.
  • No meu humilde entender, a palavra oposto está empregada corretamente. Creio que ela deve ser interpretada como no RL. TODO - oposto - ALGUM NÃO. Não se deve pensar em matemática, onde o oposto de 100 é -100 ^^
  • O exame de 100% das unidades de amostragem (população) é o oposto do exame de menos de 100% dos itens (amostra)

  • Oposto? Ai meu Deus! O avaliador não sabe o conceito de amostragem ou não sabe o significado de oposto. Arrego!

  • Exato! Pois o censo,trabalha com todos os componentes da população.

  • Olha, marquei certo, mas a palavra “sempre” é complicado. Ou seja, mesmo que o custo seja exorbitante e não compense com o achado que poderá ser gerado, deverá ser feito um censo? Eu discordo.

  • Vamos a algumas considerações:

    Censo não é amostragem.

    Censo = exame de 100% da população

    Amostragem= exame em menos de 100% da população.

    Censo= alta precisão

    Amostragem= sujeita a risco de amostragem

    Resposta: certo. 

  • Redação horrível


ID
197341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relacionados com amostragem.

O planejamento da auditoria deve incluir a escolha do método de amostragem, visto que, em qualquer situação, a amostragem permite a obtenção de evidências acerca da população e tem menores custos de aplicação.

Alternativas
Comentários
  • "em qualquer situação".

    A amostragem não se aplica a todas situações. Há situações em que somente um exame de todos os itens é suficiente para a análise.

  • Questão Errada, em minha opinião, pelo emprego da frase "em qualquer situação", o método de aplicação de amostragem só tem efetividade em distribuições homogêneas, em uma distribuição heterogênae não se aplica amostragem. Inclusive isso já foi cobrado em outra questão do CESPE, utilizando o termo heterogênio para aplicação de amostragem.

    Bons Estudos!!!

  • O auditor pode se utilizar de 3 possibilidades para realizar os procedimentos de auditoria, estabelecidos de acordo com a necessidade e a conveniencia da auditoria:

    - AMOSTRAGEM
    - CENSO
    - SELEÇÃO DE ITENS ESPECIFICOS

    Então não pode se afirmar que a AMOSTRAGEM é viavél em qualquer situação. Pois existem caso que a utilização da Amostragem se mostra inviavél como nos exemplos abaixo:

    => uma população formada por uma pequena quantidade de itens de grande valor (Neste caso é recomendável o uso do CENSO)

    => a população conter itens de valor elevados ou com alguma caracteristica suspeita ou nao usual (Recomenda-se o uso da Seleção de itens especificos)

    Portanto a questão está INCORRETA

     

  • NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
    NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA

    Métodos de seleção da amostra

    Existem muitos métodos para selecionar amostras. Os principais são os seguintes:

    a) Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios). 
     

    b) Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

     c) Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores (conforme descrito no Apêndice 1), na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários. 

    d) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

     e) Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população. A seleção de bloco geralmente não pode ser usada em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter características semelhantes entre si, mas características diferentes de outros itens de outros lugares da população. Embora, em algumas circunstâncias, possa ser apropriado que um procedimento de auditoria examine um bloco de itens, ela raramente seria uma técnica de seleção de amostra apropriada quando o auditor pretende obter inferências válidas sobre toda a população com base na amostra.

    Bons estudos!
  • depende de  como a amostra é extraída. Se a amostra for extraída da população incorreta, em tamanho inadequado ou se não for representativa, impossível será opinar a respeito de toda a população de forma adequada.

  • Deve não, pode!

  • qualquer é muita gente...

  • qualquer é muita gente...

  • Não se deve utilizar a amostragem:


ID
268702
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos conceitos e na legislação atinentes à auditoria, julgue
os itens a seguir.

A amostragem estratificada, procedimento adotado pela auditoria, é indicada para o exame de contas cujos valores individuais apresentam pequenas diferenças. Assim, valores similares são distribuídos pelos diversos estratos, para que cada grupo reflita as disparidades da população.

Alternativas
Comentários
  • Errada. Estratificação
    Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser apropriado usar estratificação, que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.

    Os estratos precisam ser, explicitamente, definidos, de forma que cada unidade de amostragem somente possa pertencer a um estrato.           
    Este processo reduz a possibilidade de variação dos itens de cada estrato. Portanto, a estratificação permite que o auditor dirija esforços de auditoria para os itens que contenham maior potencial de erro, por exemplo, os itens de maior valor que compõem o saldo de contas a receber, para detectar distorções relevantes por avaliação a maior. Além disso, a estratificação pode resultar em amostra com tamanho menor.
  • Errado

    Na amostragem estratificada, a população deve ser dividida em subgrupos de itens similares, efetuando-se assim a amostragem em cada subgrupo. Estes subgrupos devem ser homogêneos para que a variabilidade seja a menor possível
  • É BOM ATUALIZAR ESSE COMENTÁRIOS...

    CONFORME A NORMA MAIS RECENTE (NBC TA 530) PODERÁ HAVER A ESTRATIFICAÇÃO:

    "Quando houver uma faixa ampla (variabilidade) no tamanho monetário dos itens da população, pode ser útil estratificar a população."
  • Pessoal, o erro da questão não seria o fato de que diz que cada grupo reflete as disparidades da população???  Não seria o somatório dos desvios de cada grupo que dá a distorção da amostra?
    obrigado
  • o erro é que os valores individuais apresentam grande diferença, dai aquilo que for parecido entre si fica em um extrato ,entao teremos extratos homogeneos internamente e diferentes entre si
  • Errada.
    A estratificação é utilizada para exame de contas que apresentam grandes diferenças (heterogênea), assim valores similares são agrupados , formando subpopulacoes homogeneas

    Por exemplo quando se divide as contas de duplicatas a receber de acordo com uma faixa de valor ( 1 a 5 mil/ 5 a 10 mil/ 10 a 20 mil...)

    Rumo a aprovação.

    "A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras." (Aristóteles)
  • A estratificação é indicada para população com grande variabilidade de itens ou valores.

    Gabarito errado

  • O Cespe já gosta da amostragem estratificada..

    Errado

    É o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidade de amostragem com características semelhantes.

    O objetivo da estratificação é reduzir a variabilidade de itens em cada estrato da população. A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem;

  • A amostragem estratificada, procedimento adotado pela auditoria (CERTO), é indicada para o exame de contas cujos valores individuais apresentam pequenas diferenças. (ERRADO). "É indicada para exame de contas cujos valores possuam grandes diferenças, de forma a agrupar em extratos contas que possuam características semelhantes". Assim, valores similares são distribuídos pelos diversos estratos (CERTO), para que cada grupo reflita as disparidades da população (ERRADO). Cada grupo só permite refletir as disparidades do próprio grupo e não da população, sendo que para que reflitam as disparidades da população é preciso que sejam avaliados em conjunto e não individualmente.

    Gab. E


ID
391195
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Seleção casual da amostragem é o tipo de seleção

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Na seleção de amostra em uma Auditoria, devem ser consideradas:


    1. A seleção aleatória ou randômica: utilizam-se, por exemplo, tabelas de numeros aleatorios que determinarão quais os números dos itens a serem selecionados dentro do total da população ou dentro de uma sequencia de itens da população predeterminada pelo auditor.
    2. Seleção Sistemática : a seleção de itens é procedida de maneira que haja sempre um intervalo constante entre cada item selecionado.
    3. Seleção Casual: a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.
  • O CFC, na Resolução 820/1997, que trata das “Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis – NBC – T – 11, menciona que
    “...a aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada, em razão da complexidade e volume das operações, por meio de provas seletivas,
    testes e amostragens, cabendo ao auditor, com base na análise de riscos de auditoria e outros elementos de que dispuser, determinar a amplitude dos exames necessários à obtenção dos elementos de convicção que sejam válidos para o todo.”
    Quando não for possível o exame integral das transações, o auditor pode utilizar a amostragem estatística em auditoria, conceituada como o método de selecionar um determinado grupo da população auditorial para obter informações e expressar opinião ou comentários sobre o total da População, ou seja, fazer as inferências estatísticas. 
    A utilização da amostragem estatística oferece as seguintes vantagens para o processo auditorial
    ? Facilita a determinação de uma amostra eficiente;
    ? Mede a suficiência da matéria de prova;
    ? Facilita a avaliação dos resultados da amostra;
    ? Permite a quantificação dos riscos de amostragem.
  • O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base razoável para o
    auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada.

    (a) Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo,
    tabelas de números aleatórios). Seleção aleatória ou randômica é a que assegura que todos os itens
    da população ou do estrato fixado tenham idêntica possibilidade de serem escolhidos. Na seleção
    aleatória ou randômica, utiliza-se, como dito, tabelas de números aleatórios que determinarão quais
    os números dos itens a serem selecionados dentro do total da população ou dentro de uma
    seqüência de itens da população predeterminada pelo auditor.
     
    (b) Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo
    tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após
    determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é
    selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a
    amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado
    de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o
    auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas
    de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.
     
    (c) Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores , na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.
     
    (d) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada.
    Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer
    tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou
    escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse modo,
    procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de seleção. A
    seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

    Professor Paulo Verçosa

    Bons estudos!
  • Gabarito D.

    Amostragem casual ( seleção ao acaso) é feita ao critério do auditor, baseada em sua experiencia profissional.
  • se é casual, depende do auditor!

    bons estudos!
  • - Métodos de seleção da amostra

    (a) Seleção ALEATÓRIA (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por  exemplo, tabelas de números aleatórios).

     

    (b) Seleção SISTEMÁTICA, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50.

                                                  

    (c) Amostragem de UNIDADE MONETÁRIA é um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

                                                  

    (d) Seleção AO ACASO, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

                                                  

    (e) Seleção DE BLOCO envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população.

  • Amostragem casual ou ao acaso é um método não estatístico de amostragem, portanto não segue nenhuma técnica estruturada. Baseia-se na experiência e julgamento do auditor. 

    Resposta D.


ID
463579
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 31 a 37,
considere as normas vigentes até 30/12/2010.

Em relação à utilização de amostragem na auditoria, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • NBTC 11

    a) Ao usar métodos de amostragem estatística ou nãoestatística, o auditor deve planejar e selecionar a amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada;

    b) Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares:

    c) Correta

    d) Erro tolerável é o erro máximo na população que o auditor está disposto a aceitar ;

    e) Quando o erro projetado exceder o erro tolerável, o auditor deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco for inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria alternativos

  • Vamos analisar cada uma das acertivas segundo a norma vigente Res. CFC 1.222/09 (NBC TA 530):

    •  a) A amostragem utilizada em auditoria é necessariamente probabilística, sob pena de ocorrerem riscos decorrentes da utilização do julgamento pessoal do auditor sobre os itens a serem selecionados. ERRADA - "A9. A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma questão de julgamento do auditor,"
    •  b) A estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características heterogêneas. ERRADA - "Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes (geralmente valor monetário)."
    •  c) O tamanho da amostra a ser determinada pelo auditor deve considerar o risco de amostragem, bem como os erros toleráveis e os esperados. CORRETA - Conforme a antiga norma
    •  d) O erro tolerável é o erro mínimo na população que o auditor está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo da auditoria. ERRADA - Conforme norma não mais em vigor.
    •  e) Quando o erro projetado for inferior ao erro tolerável, o auditor deve reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco for inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou executar procedimentos de auditoria alternativos. ERRADA - Conforme norma não mais em vigor.
  • O erro tolerável é o erro máximo na população que o auditor está disposto a aceitar

  • Letra A - Falso. A abordagem, probabilística ou não, é decisão do auditor.

    Letra B - Falso. Para ficar correto basta substituir “heterogêneas” por “similares”.

    Letra C - Verdadeiro.

    Letra D - Falso. É o erro máximo. Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população.

    Letra E - O erro projetado não deve superar o erro tolerável.

    Gabarito C


ID
531322
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ao usar métodos de amostragem estatística ou não- estatística, o auditor deve projetar e selecionar uma amostra, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria, e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Questionável

    11.2.9.2 - Ao usar métodos de amostragem estatísticas ou não estatística, o auditor deve projetar e selecionar uma amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.

    Fonte: 
    http://www.crcsp.org.br/portal_novo/legislacao_contabil/resolucoes/Res820P1.htm
  • Com certeza o gabarito está errado. Conforme demonstra o comentário anterior o gabarito vai contra o texto expresso da NBC TI 01:
    12.2.4.2 - Ao usar o método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.

    A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na época de planejamento do trabalho e dificilmente, nessa fase, será utilizada a técnica de amostragem.
  • Pessoal, confrontando com o gabarito oficial do concurso, a alternativa correta realmente é a "A".
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi corrigido para "A"
    Bons estudos!
  • A missão do auditor ao executar os procedimentos de auditoria é obter evidência apropriada e suficiente. Uma das ferramentas que está à disposição do auditor (não é a única) para coletar evidências é a amostragem que, como qualquer técnica, deve fornecer evidência de auditoria suficiente e apropriada para que seja útil.

    Resposta A.


ID
594631
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Quando o auditor efetua a seleção da amostra com base na sua experiência profissional, está utilizando uma técnica denominada amostragem

Alternativas
Comentários
  • A) Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios). 

     

    B) Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

     

     C) Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores (conforme descrito no Apêndice 1), na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários. 

     

    D)Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

     

     E) Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população. A seleção de bloco geralmente não pode ser usada em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter características semelhantes entre si, mas características diferentes de outros itens de outros lugares da população. Embora, em algumas circunstâncias, possa ser apropriado que um procedimento de auditoria examine um bloco de itens, ela raramente seria uma técnica de seleção de amostra apropriada quando o auditor pretende obter inferências válidas sobre toda a população com base na amostra.

  • Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

    Atente para os sinônimos:

    Seleção ao acaso = por julgamento= casual= a critério do auditor

    Seleção aleatória = randômica= números aleatórios

    Seleção por intervalos = sistemática


ID
639835
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considere a sentença “O Auditor pode decidir que será mais apropriado examinar toda a população de itens que constituem uma classe de transações ou saldo contábil”. Sob a luz da Norma de Auditoria aprovada pela Resolução CFC nº 1.217/09, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O auditor pode decidir que será mais apropriado examinar toda a população de itens que constituem uma classe de transações ou saldo contábil (ou um estrato dentro dessa população). É improvável um exame de 100% no caso de testes de controles; contudo, é mais comum para testes de detalhes. Um exame de 100% pode ser apropriado quando, por exemplo:

    • a população constitui um número pequeno de itens de grande valor;

    • há um risco significativo e outros meios não fornecem evidência de auditoria apropriada e suficiente; ou

    • a natureza repetitiva de um cálculo ou outro processo executado automaticamente por sistema de informação torna um exame de 100% eficiente quanto aos custos.  
  • Segundo NBC TA 500


    A53.   O auditor pode decidir que será mais apropriado examinar toda a população de itens que constituem uma classe de transações ou saldo contábil (ou um estrato dentro dessa população). É improvável um exame de 100% no caso de testes de controles; contudo, é mais comum para testes de detalhes. Um exame de 100% pode ser apropriado quando, por exemplo:

      a população constitui um número pequeno de itens de grande valor; 

      há um risco significativo e outros meios não fornecem evidência de auditoria apropriada e suficiente; ou

      a  natureza repetitiva de um cálculo ou outro processo executado automaticamente por sistema de informação torna um exame de 100% eficiente 

    quanto aos custos. 


    Gabarito: c

    "It's under high pressure that diamonds are made."

  • Letra A: Falso. A amostragem não é obrigatória, é apenas mais uma opção de ferramenta para coleta de evidências. Se for viável, o auditor pode decidir examinar 100% dos itens.

    Letra B: Falso. O item A53 da NBC TA 500 assim aponta... É improvável um exame de 100% no caso de testes de controles; contudo, é mais comum para testes de detalhes. 

    Letra C: Verdadeiro. Transcrição literal de trecho do item A53 NBC TA 500. Uma das razões que inviabilizam o exame de 100% é o custo x benefício. Mas se há um sistema informatizado capaz de examinar todas as operações temos aí uma excelente relação custo benefício. Temos uma segurança maior uma vez que são avaliadas eletronicamente todas as operações e ao mesmo tempo sem necessidade de incorrer em custos ou tempo adicionais.  

    Letra D: Falso. Populações grandes inviabilizam o exame de 100%.

    Letra E: Falso. Se outros meios fornecem evidência confiável, qual a razão em utilizar o mais dispendioso? Nenhuma.

    Resposta C


ID
639841
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito dos fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de detalhes, de acordo com a Norma de Auditoria aprovada pela Resolução CFC nº 1.222/09, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 11.11
    1.11.2.6.4. O tamanho da amostra é afetado pelo nível do risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar dos resultados da amostra. Quanto mais baixo o risco que o auditor estiver disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

    NBC TA 530
    A10. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.
  • Apendice 3 da Resoluçao n1.222 do CFC
    a)quanto mais alta for a avaliação do risco de distorção relevante do Auditor,menor poderá ser o tamanho da amostra. ERRADO
    Quanto mais alta a avaliação do risco de distorção relevante do auditor, maior deve ser o tamanho da amostra. A avaliação do risco de distorção relevante do auditor é afetada pelo risco inerente e pelo risco de controle. Por exemplo, se o auditor não executar os testes de controles, a avaliação de risco do auditor não pode ser reduzida pela operação eficiente dos controles internos com relação à afirmação em particular. Portanto, para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável, o auditor precisa de um risco baixo de detecção e pode confiar mais em procedimentos substantivos. Quanto mais evidência de auditoria for obtida com os testes de detalhes (ou seja, quanto mais baixo for o risco de detecção), maior precisa ser o tamanho da amostra.
    b) a avaliação do risco de distorção relevante do Auditor não é afetada pelo risco inerente e pelo risco de controle. ERRADO
    Quanto mais alta a avaliação do risco de distorção relevante do auditor, maior deve ser o tamanho da amostra. A avaliação do risco de distorção relevante do auditor é afetada pelo risco inerente e pelo risco de controle.
    c) quanto mais evidência de auditoria for obtida com os testes de detalhes, ou seja, quanto mais baixo for o risco de detecção, maior precisará ser o tamanho da amostra. CERTO

    Quanto mais evidência de auditoria for obtida com os testes de detalhes (ou seja, quanto mais baixo for o risco de detecção), maior precisa ser o tamanho da amostra.
    d) a operação eficiente dos controles internos, quando observada na execução dos testes de controle, não afeta a avaliação de risco do Auditor. ERRADO
    Por exemplo, se o auditor não executar os testes de controles, a avaliação de risco do auditor não pode ser reduzida pela operação eficiente dos controles internos com relação à afirmação em particular. Portanto, para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável, o auditor precisa de um risco baixo de detecção e pode confiar mais em procedimentos substantivos.
    e) para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável, o Auditor precisa de um risco baixo de detecção, mas não pode confiar nos procedimentos substantivos ERRADO
    Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra.
  • LETRA  C

    RISCO DE DETECÇÃO É O RISCO DE O AUDITOR NÃO IDENTIFICAR UMA DISTORÇÃO.

    Quanto mais evidência for obtida com o teste de detalhe, maior precisa ser o tamanho da amostra, afinal, para serem efetuados os testes é preciso dos itens a serem testados.

    Risco de detecção é o risco de o auditor não identificar uma distorção que existe, portanto, ela tem relação inversa com a quantidade de testes de detalhes realizados. Se eu verifico uma maior quantidade de itens, a chance de eu "não detectar" (risco de detecção) é menor.

    Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.


    Existe uma relação inversa entre o risco que o auditor está disposto a aceitar e o tamanho da amostra. Quanto menor o risco aceitável, maior deve ser o tamanho da amostra, ou seja, mais testes deverão ser executados.
     

  • RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC Nº 1.203 DE 27.11.2009
    Aprova a NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria.
     
    Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
     
    Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.
     
    Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria.
    Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:
    (i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;
    (ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.
  • NBC TA 530 - AMOSTRAGEM EM AUDITORIA

    Apêndice 3: Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de detalhes

    1 - Quanto mais alta a avaliação do risco de distorção relevante do auditor, maior deve ser o tamanho da amostra. A avaliação do risco de distorção relevante do auditor é afetada pelo risco inerente e pelo risco de controle. Por exemplo, se o auditor não executar os testes de controles, a avaliação de risco do auditor não pode ser reduzida
    pela operação eficiente dos controles internos com relação à afirmação em particular. Portanto, para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável, o auditor precisa de um risco baixo de detecção e pode confiar mais em procedimentos substantivos. Quanto mais evidência de auditoria for obtida com os testes de detalhes (ou seja, quanto mais baixo for o risco de detecção), maior precisa ser o tamanho da amostra.
  • No meu ver há uma pequena incorreção na redação da própria norma, que dificulta a interpretação. Deveria ser:

    " quanto mais evidência de auditoria for obtida com os testes de detalhes, ou seja, quanto mais baixo for o risco de detecção ACEITO PELO AUDITOR, maior precisará ser o tamanho da amostra."

  • Pode estar na norma, mas ao meu ver não faz o menor sentido. Qaunto menor o risco, maior deve ser a amortra????? essas provinhas da FUNCAB são bem ridículas e só avaliam o fator memória do candidato e não o raciocinio 


ID
639844
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a Norma de Auditoria aprovada pela Resolução CFC nº 1.222/09, é correto afirmar que a amostragem estatística é aquela com característica de seleção:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Resolução CFC nº 1.222/09:

    Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características:
    (a)  seleção aleatória dos itens da amostra; e
    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.
  • Pessoal tenho uma dúvida, qual seria o tipo de amostragem do item "A"?

    a) 

    b) amostragem estatística

    c) amostragem sistemática

    d) seleção de blocos

    e) seleção ao acaso

    Obrigado
  • Caro MARCELO ,

    na verdade, a estratificação não é um método de seleção de amostra. A Estratificação, conforme NBC TA 530,é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes (geralmente valor monetário).
    O método de seleção da alternativa 'a' é o da SELEÇÃO SISTEMÁTICA, em que, ainda de acordo com NBC TA 530, a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

    Bons estudos!
  • Gabarito B

     

    Lembrando que o emprego da amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentem características homogêneas.

     

    Veja:

     

    [CESPE]

     

    É recomendável o emprego da amostragem estatística quando os itens da população apresentarem características heterogêneas. (ERRADO)

     

     

     ESTATÍSTICA  ----------> os itens apresentam características HOMOGÊNEAS 

     

    NÃO ESTATÍSTICA -----> o Auditor seleciona os itens de acordo com sua EXPERIÊNCIA, CRITÉRIO E CONHECIMENTO 

  • “Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características:

    (a)  seleção aleatória dos itens da amostra; e

    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.”

    Resposta B


ID
695365
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A estratificação da amostra pode ser útil quando

Alternativas
Comentários
  • Estratificação
    1.  A eficiência da auditoria pode ser  melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem.
    2.  Na execução dos testes de detalhes, a população é geralmente estratificada por valor monetário. Isso permite que o trabalho maior de auditoria possa ser direcionado para os itens de valor maior, uma vez que esses itens podem conter maior potencial de distorção em termos de superavaliação. Da mesma forma, a população pode ser estratificada de acordo com uma característica específica  que indica maior risco de distorção como, por exemplo, no teste da provisão para créditos de liquidação duvidosa na avaliação do contas a receber, os saldos podem ser estratificados por idade.
    3.  Os resultados dos procedimentos de auditoria aplicados a uma amostra de itens dentro de um estrato só podem ser projetados para os itens que compõem esse estrato. Para concluir sobre toda a população, o auditor precisa considerar o risco de distorção relevante em relação a quaisquer outros  estratos que componham toda a população. 
    Por exemplo, 20% dos itens em uma população podem compor 90% do saldo de uma conta. O auditor pode decidir examinar uma amostra desses itens. O auditor avalia os resultados dessa amostra e chega a uma conclusão sobre 90% do saldo de uma conta separadamente dos 10% remanescentes (nos quais outra amostra ou outros meios de reunir evidências de auditoria serão usados ou que possam ser considerados não 
    relevantes).
    4.  Se uma classe de operações ou o saldo de uma conta tiver sido dividido em estratos, a distorção é projetada para cada estrato separadamente. As distorções projetadas para cada estrato são, então, combinadas na consideração do possível efeito das distorções no total das classes de operações ou do saldo da conta.
    NBC TA 530
     
  • De acordo com a NBC TA 530, temos que:"Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes".Além disso, temos no item 1 do apêndice 1 da NBC TA 530:"A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem."Sendo assim, podemos concluir que a utilização do processo de estratificação não tem relação com o tamanho da amostra, ou com o seu erro esperado (o que torna as alternativas C, D e E). Na verdade, este processo permite a redução do tamanho da amostra sem aumentar o risco de amostragem, que é risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. Isso é possível graças a redução da variabilidade dos itens de cada estrato.O erro esperado (distorção esperada) tem relação direta com o tamanho da amostra, ou seja, "quanto maior for o valor da distorção que o auditor espera encontrar na população, maior deve ser o tamanho da amostra para se fazer uma estimativa razoável do valor real de distorção na população", como afirma o apêndice 3 da NBC TA 530. Saliento novamente que essa distorção esperada não influência o auditor na decisão de utilizar ou não a estratificação.Portanto, fica mais do que claro que a utilização (ou seja, verificar quando "pode ser útil") da estratificação depende da variabilidade (ou seja, se os itens são heterogêneos) já que o seu objetivo é "reduzir a variabilidade dos itens," o que torna a alternativa B errada e permite concluir com tranquilidade que a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.
  • Resposta mais certa A.

    Resposta correta: Todas, exceto talvez a C a depender daquilo que é considerado "pequeno".

     

  • Estratificação

    - dividir uma população em subpopulações com características semelhantes entre si (ex do enunciado: grande amplitude de valores --> 1-100, 101-200, 201-300, etc.)

     

  • Gabarito: A

    Quando a população é bastante heterogênea, ou seja, há uma grande amplitude nos valores dos itens a serem selecionados, é conveniente realizar o processo de estratificação.

    Vale lembrar que o objetivo de estratificar é justamente criar grupos mais homogêneos que a população inteira.

    Prof. Thiago Cardoso - Gran Cursos Online

  • Letra A: segundo a NBC TA 530 estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes (geralmente valor monetário).

    Mas adiante, a NBC indica que o objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem. A alternativa “A” indica que há grande amplitude de valores, o que indica que estratificar essa amostra por classes de valores poderia ser útil para tornar a amostragem mais eficiente.

    Letra B: se os dados são lineares, não seria necessário estratificar para melhorar a eficiência. Se são lineares, estariam todos no mesmo estrato; não faz sentido estratificar.

    Letra C: Se há poucos itens, talvez não faça sentido nem realizar amostragem, tampouco amostragem com estratificação.

    Letra D: não existe regra sobre a quantidade a partir da qual é indicada a amostragem. Isso é questão de julgamento do auditor.

    Letra E: da mesma forma que a letra D, não há regras pré-definidas nesse sentido.

    Resposta A


ID
695368
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O aumento no uso de procedimentos substantivos no processo de auditoria para confirmação dos saldos do contas a receber da empresa Financia S.A.

Alternativas
Comentários
  • Existem 3 variáveis que afetam o tamanho da amostra: RISCO DE AMOSTRAGEM; ERRO ESPERADO; ERRO TOLERADO.
    RISCO DE AMOSTRAGEM- quanto maior o risco de amostragem, maior deve ser o tamanho da amosta para compensar.
    ERRO TOLERÁVEL- quanto maior o erro aceitável, menor a amostra.
    ERRO ESPERADO- quanto maior o erro esperado, maior deve ser o tamanho da amostra.
    O que a questão anuncia é houve um aumento do uso de procedimentos de auditoria para confirmação dos saldos do contas a receber. Com isso ocorre uma diminuição do risco esperado. E com isso, há uma diminuição do tamanho da amostra necessária. 
  • Quanto maior for o número de procedimentos de auditoria, menor será o risco. E quanto menor o risco, menor será a amostra! É questão de bom senso.

  • É questão de raciocínio lógico.

    Ora, o que são os testes substantivos? São procedimentos de auditoria que visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativos da entidade.

    Ok! Agora, sabendo disso, não é lógico que quanto mais testes aptos à obtenção de evidências seguras, menor a necessidade de amostras?

     

  • Não vejo como lógico isso. Acho que há algo a mais que não está sendo explicado. Confesso que sei muito pouco dessa disciplina, estou ainda em fase de muita pesquisa, tentando entender esse tal "raciocínio lógico". 

    Tá bem difícil entender isso. 

    Vou arriscar um raciocínio aqui. Vamos supor que a empresa possui população de 100 (cem) contas a receber. A amostra suficiente e confiável será, por exemplo, 20 contas. Se eu aplicar melhores testes substantivos (o dobro de testes por exemplo),  então isso CAUSARIA  a redução da amostra para menos de 20?

    A própria definição do tamanho da amostra vai depender da quantidade de testes substantivos?

     

  • Segundo o apêndice 3 da NBC TA 530

    “Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra.” 

    Resposta B.

  • NBC TA 530 Apêndice 3 (ver item A11) - Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de detalhes -

    FATOR 2. - Aumento no uso de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação

    EFEITO NO TAMANHO DA AMOSTRA - Redução (Inversamente proporcional)

    Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra.

  • NBC TA 530 Apêndice 3 (ver item A11) - Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de detalhes -

    FATOR 2. - Aumento no uso de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação

    EFEITO NO TAMANHO DA AMOSTRA - Redução (Inversamente proporcional)

    Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos) para reduzir a um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular, menos segurança o auditor precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da amostra.

  • Mas não seria uma possibilidade de se reduzir o tamanho da amostra? Esse "causa" é que pegou. Acho que o aumento do uso de procedimentos substantivos possibilitaria ao auditor reduzir o tamanho da amostra e não causaria uma redução. alguém consegue me explicar melhor?

  • De fato, a banca forçou a barra ao utilizar o termo "causa" no lugar do termo "pode" da norma, dando margem a pensar na existência de uma relação determinística entre o aumento da quantidade de testes substantivos e a redução do tamanho amostral.

    Tentando explicar o raciocínio estatístico por trás dessa ideia, vejamos a fórmula usada para o cálculo do tamanho amostral n:

    n = [ N * z^2 * σ2 ] / [ (N−1) * e^2 + z^2 * σ2 ] (*)

    N: tamanho da população;

    z: fator associado ao nível de significância ou nível de confiança do teste;

    e: erro amostral associado à distorção tolerável;

    σ2: variância associada à população em estudo.

    Nível de confiança

    O nível de confiança exprime a confiabilidade de um determinado intervalo de confiança. Expressar qual o percentual das possíveis amostras de tamanho “n” tiradas de uma dada população são suficientemente representativas da população em estudo. Quando uma inferência é feita a um nível de confiança de, por exemplo, 95%, significa que o parâmetro populacional real estará verdadeiramente contido no intervalo de confiança estimado em 95% das amostras possíveis de tamanho “n” daquela população.

    Nível de significância

    Ele exprime a proporção das possíveis amostras de tamanho “n” tiradas de uma dada população que não são suficientemente representativas da população em estudo, e portanto vão originar intervalos de confiança incorretos, por não conterem o valor real do parâmetro populacional. É o complementar do nível de confiança (1 – nível de confiança).

    Como os valores de e e σ2 independem da realização de outros testes, somente o fator z é influenciado de forma indireta pelo uso de mais procedimentos substantivos. Quanto mais testes substantivos são realizados, o auditor pode se preocupar menos com a representatividade da sua própria amostra, uma vez que existem outras evidências de confirmação também representativas, aumentando assim o nível de significância ou reduzindo o nível de confiança do seu teste (vide alguns valores de z na tabela abaixo).

    Nível de significância | Nível de confiança | Fator z

    10% | 90% | 1,64

    5% | 95% | 1,96

    1% | 99% | 2,58

    Por exemplo, no caso de uma empresa que possui uma população de cem contas a receber (N=100), com erro tolerável de uma unidade (e=1) e variância de seis (σ2=6), o tamanho amostral n para um único teste com nível de confiança 95% (z=1,96) seria o seguinte com base na fórmula (*):

    n = (100 * 1,96^2 * 6) / (99 * 1^2 + 1,96^2 * 6) = 18,885...

    Nesse caso, uma amostra suficiente seria próxima de 20 contas.

    Agora se o auditor tiver conhecimento de outros testes substantivos que sejam confiáveis e reduzir o nível de confiança utilizado para 90% (z=1,64), o tamanho da amostra seria dado por:

    n = (100 * 1,64^2 * 6) / (99 * 1^2 + 1,64^2 * 6) = 14,016...

    Nessa hipótese, ele poderia tomar 15 contas.

    Referência: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A81881E681500120168621221AB1F5B

  • Questão fácil para quem leu rápido ou quem não pensou de forma mais profunda...difícil para quem leu atentamente e estudou bem.

    Para mim deveria ser anulada ou trocado o gabarito.

    Foi considerada correta a alternativa:

    causa uma diminuição da amostra.

    Ora, logicamente que com mais testes substantivos há a POSSIBILIDADE de redução da amostra, uma vez que há mais segurança.

    Porém, algo ser POSSÍVEL não quer dizer que realmente e efetivamente ocorrerá.

    Logo, uma redação mais clara e correta deveria ser "PODE CAUSAR uma diminuição da amostra", visto que isso é uma questão de julgamento profissional do auditor.


ID
698281
Banca
FCC
Órgão
TRE-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A técnica de amostragem que consiste em dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes é denominada amostragem

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.crcsp.org.br/portal_novo/legislacao_contabil/resolucoes/Res1222.htm

    Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes (geralmente valor monetário).
  • Tipos de amostragem

    Randômica (aleatória): todos os itens têm a mesma idêntica possibilidade de serem selecionados.
    Sistemática (por intervalo): intervalo constante definido pelo auditor.
    Unidade monetária: baseada em valores $ (totalmente intuitivo).
    Seleção ao acaso: a critério do auditor, baseada na experiência profissional.
    Seleção de bloco: envolve a seleção de um ou mais blocos contíguos da população.

    Fonte: Auditoria, Davi Barreto e Fernando Graeff.

    Abs.
  • O item I do apêndice 1 da NBC TA 530 esclarece e define a estratificação nos seguintes termos:

    “A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem”.

    Resposta B.


ID
706603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito do relatório de auditoria e da amostragem estatística, julgue os itens seguintes.

Embora a amostra seja selecionada cientificamente e o emprego da amostragem estatística seja recomendável quando os itens da população apresentem características homogêneas, permanece a possibilidade de a conclusão obtida com base na amostragem ser diferente daquela que seria conseguida se 100% da população fosse examinada pelo mesmo procedimento de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • ...permanece a possibilidade de a conclusão obtida com base na amostragem ser diferente daquela que seria conseguida se 100% da população fosse examinada pelo mesmo procedimento de auditoria.
    E a definição de Risco de Amostragem, conforme NBC TA 530
  • Há uma relação inversa entre o nível de homogeneidade da população sob pesquisa e o erro amostral, ou seja, quanto mais homogênea é a população, tanto menor é o erro amostral, vice-versa. 



  • Pessoal,

    Uma amostra é selecionada cientificamente? Eu achava que o correto era "aleatoriamente"... 

  • Rafael, métodos estatísticos são formas provadas cientificamente para trabalhar com amostragens. Foi isso  que o item quis dizer.

  • Segundo a NBC TA 530, o Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. 

    Gabarito: CORRETO.

  • CORRETO já explicaram nos outros comentários

  • Isso se deve ao risco de amostragem. Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    Resposta: Certo 

  • Amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas.”

    Auditoria Contábil: teoria e prática. Guilherme Simões Crepaldi 

    +

    NBC TA 530

    "Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria."

    Isto é, o risco de amostragem permanece, ainda que aplicados procedimentos estatísticos e probabilísticos.


ID
746971
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nos casos em que o auditor independente desejar reduzir o tamanho da amostra sem aumentar o risco de amostragem, dividindo a população em subpopulações distintas que tenham características similares, deve proceder a um(a)

Alternativas
Comentários
  • Estratificação
    Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser apropriado usar estratificação, que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.
  • Estratificação

    1.  A eficiência da auditoria pode ser  melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem.

    2.  Na execução dos testes de detalhes, a população é geralmente estratificada por valor monetário. Isso permite que o trabalho maior de auditoria possa ser direcionado para os itens de valor maior, uma vez que esses itens podem conter maior potencial de distorção em termos de superavaliação. Da mesma forma, a população pode ser estratificada de acordo com uma característica específica  que indica maior risco de distorção como, por exemplo, no teste da provisão para créditos de liquidação duvidosa na avaliação do contas a receber, os saldos podem ser estratificados por idade.

    3.  Os resultados dos procedimentos de auditoria aplicados a uma amostra de itens dentro de um estrato só podem ser projetados para os itens que compõem esse estrato. Para concluir sobre toda a população, o auditor precisa considerar o risco de distorção relevante em relação a quaisquer outros  estratos que componham toda a população. 

    Por exemplo, 20% dos itens em uma população podem compor 90% do saldo de uma conta. O auditor pode decidir examinar uma amostra desses itens. O auditor avalia os resultados dessa amostra e chega a uma conclusão sobre 90% do saldo de uma conta separadamente dos 10% remanescentes (nos quais outra amostra ou outros meios de reunir evidências de auditoria serão usados ou que possam ser considerados não 

    relevantes).

    4.  Se uma classe de operações ou o saldo de uma conta tiver sido dividido em estratos, a distorção é projetada para cada estrato separadamente. As distorções projetadas para cada estrato são, então, combinadas na consideração do possível efeito das distorções no total das classes de operações ou do saldo da conta.

    NBC TA 530

ID
815074
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O equilíbrio a ser atingido na combinação dos testes de aderência com os testes substantivos depende de diversos fatores e circunstâncias.

Assinale a alternativa que NÃO é apropriada nas circunstâncias dos trabalhos de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Só pra lembrar um pouquinho do conceito desses dois testes:

     Testes de Aderência –

     consistem em um conjunto de procedimentos de auditoria destinado a confirmar se as funções críticas de controle interno estão sendo efetivamente executadas. Tem como objetivo identificar a existência, efetividade e continuidade dos controles internos, e podem ser:

     retrospectivos – evidenciam situações passíveis de serem documentadas, verificando-se a aderência no passado à norma definida pela função controle, Ex.: um relatório ou a assinatura do funcionário que executou o procedimento;

    flagrantes – evidenciam situações em que a aderência é observada no momento da atitude, testemunhando sua execução.

    Testes Substantivos – consistem em testes aplicados nas transações de revisão analítica que procuram fornecer evidências de auditoria quanto à integridade, à exatidão e à validade dos registros de uma organização. Têm como objetivo identificar a existência, ocorrência, abrangência, avaliação e mensuração dos componentes patrimoniais, transações e operações da organização. Exemplos de Testes Substantivos: Circularização, Inspeção de Ativos, Conciliações, Comprovação de Registros Contábeis, Inspeção de Documentos.



  • A resposta NÃO APROPRIADA solicitada na questão é a d , por estar invertida .

    A quantidade de transações e saldos que o auditor examinará depende da avaliação que ele tenha feito dos controles internos, durante os testes de observância. Se os controles internos forem ruins (fracos ) a quantidade de testes substantivos será maior. Caso os controles internos sejam bons ( fortes ), a quantidade de testes substantivos será menor. 
  • As assertivas A, B e C versam sobre a abordagem da auditoria. A abordagem poderá ser majoritariamente substantiva ou poderá ser, digamos, 50% substantiva e 50% baseada em testes de controle (percentuais hipotéticos). Por exemplo: se o controle interno da entidade é péssimo, a abordagem da auditoria poderia ser realizada com base em 99% de testes substantivos e 1% baseada em testes de controle (valores hipotéticos). Em suma, quanto pior os controles, mais em testes substantivos o auditor deve se concentrar. Deste modo, A, B e C estão corretos.

    A letra D contém imprecisões. O tamanho da amostragem ( o mais adequado seria dizer “tamanho da amostra”) deve ser maior conforme seja maior o risco. Se os controles são fortes, em tese, esse fator contribui para se trabalhar com amostra menor, em especial nos testes de controle. Quanto aos reflexos nos testes substantivos, eles existem, mais o mais adequado era limitar a ponderação aos testes de controle e a resposta aos riscos de controle.

    Em síntese: se o controle é ótimo, podemos trabalhar com amostras menores. Isso torna incorreta a letra D.


ID
837865
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando os conceitos de amostragem e aplicações das normas
de auditoria relativas à amostragem, julgue os itens seguintes.

O erro aceitável e o risco de amostragem são inversamente proporcionais ao tamanho da amostra.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: CERTO


    Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. LOGO, SE O AUDITOR QUER DIMINUIR ESTE RISCO, DEVERÁ AMPLIAR O TAMANHO DA AMOSTRA.

    Erro aceitável é o limite de erro tolerado pelo auditor (erro  máximo que, na opinião do auditor, não implica erro material na conclusão emitida). LOGO, QUANDO MENOR FOR ERRO QUE O AUDITOR ACEITA EM RELAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS, MAIOR DEVERÁ SER O TAMANHO DA AMOSTRA.

  • Bom, posso esta errado, mas pra mim essa questão é falsa.

    Entendo que quanto maior a amostra menor será o risco de erros. blz.

    Porém: Significado de proporcional. O que é proporcional: Aquilo que é igual ao outro,da mesma quantidade,do mesmo tamanho.

    Marquei errado por conta dessa palavra. 

  • Não discordo dos comentários do colega Eduardo Fiscal, nem da KA- Qc, acredito apenas que a questão se equivoca por trocar o conceito de tamanho amostral por risco amostral. Veja, o tamanho amostral é realmente inversamente proporcional ao erro aceitável, como exposto pelos colegas, porém, o erro aceitável não é inversamente proporcional ao risco amostral. Ao aumentar o erro aceitável, diminui-se o tamanho da amostra e aumenta-se o risco amostral. Dessa forma, o erro aceitável e o risco amostral seriam proporcionais e não inversamente proporcionais.

     

    Caso haja erro em meu raciocínio, ficaria muito agradecido se alguém pudesse corrigi-lo.

  • A questão pede sobre o RISCO DE AMOSTRAGEM.

    Segundo a NBC TA 530, risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. (e não o Risco que o Auditor está disposto a aceitar)

    Logo, quanto maior o risco de que a conclusão com base na amostra pudesse ser diferente, maior deverá ser a amostra, já que se esse risco for maior, ele precisará de uma maior quantidade de itens para poder concluir com maior confiança sobre a população. Portanto Risco de Amostragem e Tamanho da Amostra NÃO SÃO inversamente proporcionais.

  • o Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

    O erro tolerável (ou aceitável) é o limite de erro tolerado pelo auditor (erro máximo que, na opinião do auditor, não implica erro material na conclusão emitida). Se o erro for resultado dos exames nos testes de controle, será denominado desvio. Por outro lado, se o erro resultar dos exames em procedimentos substantivos, será denominado distorção. Logo, quando menor for erro que o auditor aceita em relação aos procedimentos, maior poderá ser o tamanho da amostra.

    Gabarito: CORRETO.

  • Conforme NBC TA 530,

    Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    A10. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra. Ou seja, são grandezas inversamente proporcionais. Se eu desejo ter um baixo risco de que a conclusão para a amostra seja diferente do observado na população, eu devo aumentar a amostra, pois se toda a população fosse testada,esse risco seria zero.

    Errei a questão porque confundi com o conceito de Risco de Distorção Relevante, esse sim, diretamente proporcional ao tamanho da amostra.

    Bons estudos!

  • Amostra maior reduz as situações de risco. Para se tolerar um erro mais baixo (implica em ser mais rigorosa a amostragem), é preciso aumentar a amostra. Basta que apliquemos a relação inversa entre esses elementos.

    Resposta certo

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    RELAÇÃO entre os Fatores (X) Efeito no tamanho da Amostra:

    1) Risco de amostragem (INVERSA)

    (CESPE/STF/2008)O tamanho da amostra independe do nível do risco de amostragem dos seus resultados, pois cada item da população tem a mesma probabilidade de ser selecionado.(ERRADO)

     (CESPE/TJ-RO/2012) No que se refere à relação entre o nível aceitável de risco de uma amostragem e a amostra é correto afirmar que quanto MENOR for o risco aceitável, MAIOR deverá ser o tamanho da amostra.(CERTO)

    2) Erro Tolerável / Erro Aceitável (INVERSA)

    (CESPE/DPU/2016) Para REDUZIR o erro tolerável em uma amostra aleatória simples, é necessário que o auditor também REDUZA o tamanho da amostra.(ERRADO)

    (CESPE/CNJ/2013) Considere que, na determinação da quantidade de processos licitatórios a serem analisados em uma auditoria, o auditor tenha determinado o nível de confiança estatística em 95% e um erro tolerável de 5%, com emprego da amostragem aleatória simples. Nessa situação, durante o processo de revisão, se a supervisão da equipe de auditoria sugerir REDUZIR o erro tolerável, será necessário AUMENTAR o tamanho da amostra, mantendo-se o mesmo nível de significância.(CERTO)

    3) Taxa Tolerável de Desvios / Taxa Aceitável de Desvios (INVERSA)

     (CESPE/TCE-TO/2009) Há uma relação inversa entre o tamanho da amostra e a taxa aceitável de desvios.(CERTO)

    (CESPE/CGE-CE/2019) Considerando o uso de amostragem na realização de testes de controle, o fator que, mantidos todos os demais constantes, acarreta REDUÇÃO do tamanho necessário da amostra a ser realizada é o AUMENTO da taxa tolerável de desvio definida pelo auditor. (CERTO)

     (CESPE/SEFAZ-RS/2019) Em auditoria, o tamanho da amostra é influenciado por vários fatores, mas deve possibilitar que o auditor faça inferências sobre toda a população. Entre esses fatores, aquele que possibilita REDUZIR o tamanho da amostra é o AUMENTO na taxa tolerável de desvio. (CERTO)

    4) Erro Esperado / Distorção Esperada (DIRETA)

    (CESPE/PF/2018) Na definição do tamanho da amostra que o auditor utilizará para formar sua opinião sobre as demonstrações contábeis da auditada, quanto MAIOR for o valor da distorção esperada na população analisada, MAIOR deverá ser o tamanho da amostra. (CERTO)

    5) Tamanho da população (DIRETA) (mas não relevante)

    (CESPE/FUB/2013) No caso de um auditor se deparar com grandes populações, deverá aumentar proporcionalmente o tamanho da amostra, para assegurar o mesmo grau de confiança que alcançaria no caso de uma população pequena. (ERRADO)

    Gabarito: Certo.

    "Se não puder destacar-se pelo talento, vença pelo esforço".

    Dave Weinbaum.

     

  • Ponto de partida: Erro aceitável/tolerável é diferente de risco distorção.

    Erro aceitável = Distorção Tolerável.

    Erro aceitável é o que a administração/auditoria estão dispostas a aceitar em um procedimento, demonstração ou controle.

    Quanto menor o erro aceitável/toleravel pela administração maior deverá ser a amostra.

    Quanto maior o erro aceitável/toleravel pela administração menor poderá ser a amostra.

    O Risco de Amostragem tem uma relação inversa com o tamanho da amostra.

    Quanto menor o tamanho da amostra maior o risco de amostragem

    Quanto maior o risco de amostragem menor o tamanho da amostra.

    Fonte: NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA - Apêndice 3

  • Tava confundindo por pensar primeiro pelo risco de amostragem, mas agora ficou mais claro dessa forma:

    Quanto menor for o tamanho da amostra maior o risco de amostragem

    Quanto maior o tamanho da amostra menor o risco de amostragem

    Ou seja, se eu tenho uma amostra grande esse meu risco de que a conclusão não represente a população é menor e vice versa.

    Logo, os dois são inversamente proporcionais.

    Gab.) C

  • É inversamente proporcional.

    • à medida que aumenta a amostra diminui o erro aceitável.

    • à medida que aumenta a amostra diminui o risco de amostragem.

    Gab. C


ID
837868
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando os conceitos de amostragem e aplicações das normas
de auditoria relativas à amostragem, julgue os itens seguintes.

A redução do tamanho da amostra não implica necessariamente aumento do risco de amostragem.

Alternativas
Comentários
  • O risco de amostragem é inversamente proporcional ao tamanho da amostra. Vejamos o item A10 da NBC TA 530: "O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra".


    CONTUDO, identifiquei uma exceção, na mesma NBC TA 530, a respeito da Estratificação:

     "A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem."


    Logo, não é "necessariamente"

    GABARITO: CERTO!

  • Necessariamente = Somente


ID
838105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes à execução dos trabalhos de
auditoria e à formação da opinião do auditor.

A amostragem por conglomerado é realizada quando a população a ser pesquisada é subdividida em regiões homogêneas quanto às características a serem observadas ou testadas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO!


    Características da amostragem por conglomerados:

    - os elementos da população são agrupados em conjuntos semelhantes (homogêneos), mas internamente heterogêneos (características distintas);

    - as amostras são obtidas por conglomerados que a compõem

    - após a seleção de conglomerados, todos os elementos são examinados.

    - a amostragem por conglomerados (juntamente com a amostragem simples e a amostragem estratificada) são métodos de seleção probabilísticos (aleatórios).


    RESUMINDO:

    Na AC → seleção de conglomerados  ➔ população é divida em conglomerados ➔ seleciona-se uma amostra de conglomerados ➔ são observados todos os elementos dos conglomerados selecionados



  • Cuidado para não confundir com Estratificação.

    Que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.

  • As REGIÕES são homogêneas entre si. Contudo, internamente, elas são heterogêneas.

    Resposta: C.

  • Na amostragem por conglomerado, cada unidade de amostragem é um grupo (ou conglomerado). Dividimos a população em grupos e cada um deles a representa. A amostra é constituída por todos os elementos que compõem o conglomerado selecionado. Cada conglomerado é heterogêneo internamente, mas homogêneo entre os demais conglomerados.

    Resposta certo

  • Para quem confunde estratificação e conglomerados:

    O objetivo da estratificação é reduzir a variabilidade dos itens objetivo da

    estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato, o que é feito pela

    divisão da população em subpopulações com características homogêneas.

    Podemos dizer que a amostragem por conglomerados lembra um pouco o processo de

    estratificação, uma vez que em ambos os casos a população é dividida em grupos.

    A amostragem por Conglomerado apresenta as seguintes características: os elementos da

    população são agrupados em conjuntos semelhantes (homogêneos), mas INTERNAMENTE

    HETEROGÊNEOS (características distintas – AQUI RESIDE A DIFERENÇA CONCEITUAL EM

    RELAÇÃO À ESTRATIFICAÇÃO); as amostras são obtidas por conglomerados que a compõem;

    após a seleção de conglomerados, todos os elementos são examinados.

  • Um dica, É o completo oposto da estratificação:

    a) Na estratificação, cada estrato é heterogêneo entre si. No conglomerado, os conglomerados são homogêneos entre si.

    a) Na estratificação, o interior de cada estrato é homogêneo. No conglomerado, o interior de cada conglomerado é heterogêneo.

  • Cuidado! Vejam como FGV cobra o assunto:

    Q625871

    Para que uma amostra seja organizada por estratos ou por conglomerados, é necessário que as unidades, para fins de sorteios, sejam organizadas por grupos, respectivamente:

    Gabarito: a) homogêneos e heterogêneos.

    Q987886

    Dentre os métodos de amostragem probabilística, podem ser destacados os de amostras aleatórias simples, sistemáticas, por estratos, por cluster e múltipla.

    Sobre cada um desses métodos, e nessa mesma ordem, poderiam ser associadas, relativamente, as seguintes palavras-chave ou expressões:

    Gabarito: a) equiprováveis, periodicidade, grupos homogêneos, grupos heterogêneos e sequencial;


ID
864931
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a legislação vigente, risco de amostragem em auditoria é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

Uma das conclusões erradas às quais o risco de amostragem pode levar é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "D"

    O Risco de Amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

    • a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante, quando, em verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada;

    • b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando em verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas;
       

ID
912097
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Telebras
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos procedimentos de emprego de amostragem em
auditoria, julgue os itens a seguir.

Na aplicação de testes de controles, o risco de amostragem pode indicar conclusões incorretas, ao evidenciar uma distorção relevante, que, na verdade, inexiste.

Alternativas
Comentários
  • correto

    NBC TA 530 AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
      Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas: a)no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada. b)no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.
  • Isso não seria teste de detalhes? Em vez de teste de controles?


  • Pois é Leonardo, pelo que entendi da NBC TA 530, o risco do teste de controle em amostragem está relacionado apenas à sua eficácia. Penso que a questão esteja errada.

    Alguém acrescenta algo?

  • Pessoal, também não entendi a questão.

    Para mim estaria correto se fosse nos Testes SUBSTANTIVOS. Senão, vejamos:

    RISCO DE AMOSTRAGEM

    > Em Testes de Controle:

    1) Concluir que os controles são menos eficazes do que o são - Risco de Subavaliação da Confiabilidade (Afeta a EFICIÊNCIA)

    2) Concluir que os controles são mais eficazes do que realmente são - Risco de Superavaliação da Confiabilidade (Afeta a EFICÁCIA)


    > Em Testes Substantivos(de detalhes)

    1) Concluir que o saldo está errado, mas efetivamente, não está ou que existe distorção relevante quando, em verdade, ela não existe - Risco de Rejeição Incorreta (Afeta a EFICIÊNCIA)

    2) Concluir que o saldo está correto, mas efetivamente, está errado ou que não existe distorção relevante quando, em verdade, existe. - Risco de Aceitação Incorreta ( Afeta a EFICÁCIA)


    Fonte: Marcelo Aragão

  • É no Teste de Detalhe e não de Controle.

  • Comentário do Prof. Claudenir Brito do Estratégia Concursos: "Gab: Correto. É exatamente essa a definição de risco de amostragem. O auditor ser levado a uma conclusão, com base na amostra selecionada, que seria diferente se ele tivesse testado toda a população."
     

  • O texto da NBC TA 530 utiliza o conectivo ou para falar do teste de controle e do teste de detalhe:

    a)no caso de teste de controles, em que ... OU no caso de teste de detalhes, em que ... bla-bla-bla.

    b)no caso de teste de controles, em que ... OU  no caso de teste de detalhes, em que ... bla-bla-bla.

    Portanto, acredito que a questão pode ser validada como CERTA.

  • A aplicação de "testes de controles" pode evidenciar uma distorção relevante?
    Não seriam os "testes de detalhes"?

    Sobre a confusão em ser "teste de controles ou teste de detalhes".

    A NBC TA 530, no item A21 diz:

    "Para os testes de controles, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante,..."

    Ou seja: Você tem um risco de distorção relevante. Esse risco existe, mas a distorção relevante ainda NÃO. Quando você aplica um teste de controle, a sua taxa de desvio de controle de uma amostra pode aumentar, fazendo com que o risco de distorção relevante também aumente. Logo, se o risco de distorção relevante aumentar muito, você passa a ter EVIDENCIADA uma distorção relevante, por conta do teste de controle.

    Pelo que parece, a banca se apoiou nessa parte da norma para relacionar "testes de controles" com "distorção relevante".

    Isso é o que entendi pelo fato da questão ser dada como CERTA.

  • Tem questões da Cespe que intrigam a gente. A NBC 530 é clara ao correlacionar Distorção relevante com Testes de Detalhes e correlacionar Testes de Controles com a eficiência ou eficácia dos controles.

    Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

    (a)   no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada.

    (b)   no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.

  • Os examinadores do Cespe são sádicos cretinos que existem para f*der a vida dos concurseiros. São como estupradores devassos que não respeitam e nem querem respeitar a vítima e ainda realizam seu crime com o sadismo de um doente. Eu rezo todos os dias para que esse lixo de banca seja retirado do mundo dos concursos o qto antes. Esse suposta banca é o exemplo de que, muitas vezes, estudar para concurso não vale a pena !!!

  • pessoal, pelo que entendi, independentemente de essa alteração afetar a eficácia ou eficiência do teste, trata-se de um risco de amostragem, pois evidencia uma situação que distorce a realidade da população.

    apesar do risco de se ter uma distorção quando na verdade ela inexiste, ser um risco insignificante, ainda assim é um risco de amostragem pois evidencia uma diferença da população com base na amostra.

  • Não se apoiem tanto na literalidade da norma, mesmo porque às vezes a redação não é totalmente clara.

    Com efeito, o risco de amostragem se aplica a qualquer tipo de teste, isso é intuitivo; e em havendo tal risco, a consequência é uma possível distorção entre o resultado (conclusão) da amostra versus da população.

  • A resposta foi considerada correta, entretanto a assertiva estaria mais adequada se mencionasse “desvios” e não “distorção”, pois em testes de controle busca-se verificar a efetividade dos controles (desvio), e não distorções monetárias (distorção). 

    A questão tomou o sentido de “distorção” como algo genérico, podendo representar tanto um distanciamento do padrão no controle  como uma distorção monetária propriamente dita. As normas de auditoria diferenciam essas duas naturezas de “erros”, sendo o “desvio” utilizado nos controles e “distorção” quando envolve valor monetário. Assim, cabe essa ressalva. 

    Vamos ao ponto principal da questão... o risco de amostragem...

     Na amostragem, o auditor poderá incorrer em riscos específicos nos testes de controle e nos testes substantivos:

    Definições:

    Resposta certo

  • Misturaram tudo.

  • TESTE DE REJEIÇÃO INCORRETA.


ID
912100
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Telebras
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos procedimentos de emprego de amostragem em
auditoria, julgue os itens a seguir.

Em auditoria, quando a população é muito grande, deve-se realizar a amostragem, que é a aplicação de procedimentos exclusivamente estatísticos na totalidade da população para a seleção de uma amostra representativa do estudo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O primeiro erro da questão é quando esta afirma que quando a população é muito grande DEVE-SE usar a amostragem. 

    De fato a amostragem é preferível, visto que traz maior eficiência ao trabalho. Entretanto existem situações específicas em que é melhor realizar o censo, ou seja, analiasar a população (totalidade).

    O segundo erro está em afirmar que a amostra é exclusivamente estatístca.
    Existem dois tipos de amostra, a estatística (científica) e a não estatística, na qual o auditor seleciona os itens da amostra de acordo com seu julgamento profissional.
  • Outro erro da questão é afirmar que aplica-se a TOTALIDADE da população:

    NBC TA 530, CONCEITOS: AMOSTRAGEM é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população. LOGO, amostragem nunca analisa a totalidade dos itens. 
  • Gabarito: errado.


    Em auditoria, quando a população é muito grande, deve-se realizar a amostragem, que é a aplicação de procedimentos exclusivamente estatísticos (¹) na totalidade da população (²) para a seleção de uma amostra representativa do estudo.


    NBC TA 530 - Amostragem em Auditoria


    5. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir têm os significados a eles atribuídos:

    Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população (²) relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.


    A4. A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria em relação a algumas características dos itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir sobre a população da qual a amostra é retirada. A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de amostragem não estatística como a estatística. (¹)

  • NBC TA 530, 5

    Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.

    Resposta errado

  • NBC-TA 530 - Amostragem pode ser estatística (ou probabilística) OU Não estatística (subjetiva, julgamento profiss. auditor).

    Bons estudos.


ID
912103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Telebras
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos procedimentos de emprego de amostragem em
auditoria, julgue os itens a seguir.

Considere que uma carteira de clientes de uma instituição financeira seja composta pelas classes ouro, prata, cobre e lata. Para que a auditoria realizada nessa instituição possa avaliar a gestão de riscos dos financiamentos concedidos, é mais adequado empregar a amostragem estratificada em função das classes de clientes, o que terá maior probabilidade de aumentar a eficiência do trabalho, desde que as subpopulações sejam distintas e cada classe possua características similares.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Estratificação


    1. A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem.

    Carteira de clientes: População com característica similar
    Ouro, prata, cobre e latar: sub-populações diferentes.

    Fonte: NBC TA 530, Apêndice 1
  • Fontenele, 2013

    "

    8.2.7.1. Estratificação

    A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população,

    dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da

    estratificação é reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o

    tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem.

    "

    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!
  • Estratificação

    - parte da população heterogênea -----> para estratos mais homogêneos

    - divide em subpopulações (estratos) sem aumentar os riscos.


  • "Em questões de Estratificação, temos que verificar se a população era heterogênea. Nesse caso fica claro, pois havia três classes na carteira de clientes. Essa é uma situação indicada para que o auditor utilize a estratificação."

    Prof Claudemir Brito.

  • O objetivo da estratificação é reduzir a variabilidade de itens, segregando-os em estratos da população. 

    Exemplos de estratificação: por valor, por idade, por evento, por tipo... 

    A subpopulação que compõe o estrato deve ser homogênea e os estratos são heterogêneos entre si, caso contrário não faria sentido estratificar.

    Resposta certo


ID
912106
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Telebras
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos procedimentos de emprego de amostragem em
auditoria, julgue os itens a seguir.

A taxa de desvio da amostra, apesar de não representar a estimativa da verdadeira taxa de desvio da população, é uma das análises mais empregadas na prática, sendo calculada pelo quociente entre a quantidade de desvios amostrais e a quantidade de desvios calculados da população.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 530:

    A20. Para testes de controles, não é necessária qualquer projeção explícita dos desvios uma vez que a taxa de desvio da amostra também é a taxa de desvio projetada para a população como um todo. A NBC TA 330, item 17, fornece orientação para quando são detectados desvios nos controles nos quais o auditor pretende confiar.

  • ERRADA.

    Correto seria: A taxa de desvio da amostra representa a estimativa da verdadeira taxa de desvio da população.

    NBC TA 530

    A20. Para testes de controles, não é necessária qualquer projeção explícita dos desvios uma vezque a taxa de desvio da amostra também é a taxa de desvio projetada para a população como um todo.A NBC TA 330, item 17, fornece orientação para quando são detectados desviosnos controles nos quais o auditor pretende confiar.


  • Pessoal, a meu ver a questão tem 2 erros, senão vejamos:

    1º) "William Boynton e outros autores ensinam que para cada controle testado, o auditor calcula uma taxa de desvios da amostra, sendo calculada pelo quociente da divisão entre a quantidade de desvios e o tamanho da amostra examinada. Logo, se em uma amostra de 100 elementos, o auditor encontrar 2 desvios, a taxa de desvio da amostra é de 2%.


    2º) Para testes de controle, as normas (NBC TA 530) estabelecem que NÃO é necessária qualquer projeção explícita dos desvios uma vez que a taxa de desvio da amostra também é a taxa de desvio projetada para a população como um todo.

    Fonte: Marcelo Aragão


  • temos dois erros nessa assertiva.

    Erro 01. Para cada controle testado, o auditor calcula uma taxa de desvios da amostra, sendo calculada pelo quociente da divisão entre a quantidade de desvios e o tamanho da amostra examinada. Logo, se em uma amostra de 100 elementos, o auditor encontrar 2 desvios, a taxa de desvio da amostra é de 2%.

    Erro 02. Para testes de controle, a NBC TA 530 estabelece que NÃO é necessária qualquer projeção explícita dos desvios para a população, uma vez que a taxa de desvio da amostra também é a taxa de desvio projetada para a população como um todo.

    Gabarito: ERRADO.

  • Resposta errado

  • #Respondi Errado!!!


ID
912109
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Telebras
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos procedimentos de emprego de amostragem em
auditoria, julgue os itens a seguir.

O risco de amostragem está relacionado, entre outras hipóteses, com a possibilidade de que uma amostra tenha sido selecionada com base em critérios estatísticos corretos, mas que não é adequada para representar a população.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO
    O Risco de Amostragem é o risco que a conclusão do Auditor, com base na amostra, possa ser diferente caso toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.
  • RISCO DE AMOSTRAGEM

    Relaciona-se com a possibilidade de que uma amostra adequadamente coletada não seja representativa da população, levando o auditor a uma conclusão, sobre controle internos ou sobre transações e saldos, diferente da que ele chegaria se examinasse toda a população. 

    Estatisticamente, este risco pode ser controlado e medido; basta para tal, aumentar ou diminuir o tamanho da amostra e o risco de amostragem diminui ou aumenta respectivamente.


    Fonte: Prof. Marcelo Aragão

  • 11.11.2.6.1. O risco de amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

     

    Resposta: Correto. 

  • Se a amostra não é representativa, não é serve para fazermos uma projeção dos resultados na população. A amostra deve ser uma representação honesta da população. Não basta ter sido selecionada por critérios estatísticos.

    Exemplo: Se estamos testando notas fiscais de venda, devemos identificar por completo  essa população para retirada da amostra. A população deve ser a totalidade das notas, não apenas aquelas do mês X, ou  aquelas mais fáceis de se buscar como as que estão no armário Y, arquivadas “em cima” e não no “fundo do baú” etc. 

    Resposta certo

  • Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    Note que a norma deixa o termo “risco de amostragem” em aberto, ou seja, seria, na prática, qualquer coisa que levasse a conclusão a ser diferente. Ora, se a amostra não é representativa, certamente haverá um erro na conclusão, quando comparada a mesma conclusão que seria tirada caso se testasse toda a população.


ID
912112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Telebras
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos procedimentos de emprego de amostragem em
auditoria, julgue os itens a seguir.

Um auditor deve se ater aos aspectos quantitativos dos desvios amostrais obtidos nas amostragens estatísticas, uma vez que os desvios causados por aspectos qualitativos são pouco relevantes para a auditoria.

Alternativas
Comentários
  •  É preciso observar os aspectos quantitativos E qualitativos. Veja a questão do CESPE abaixo (gabarito Certo):


    O risco de amostragem está relacionado, entre outras hipóteses, com a possibilidade de que uma amostra tenha sido selecionada com base em critérios estatísticos corretos (ASPECTOS QUANTITATIVOS OK), mas que não é adequada para representar a população (ASPECTOS QUANTITATIVOS APRESENTAM FALHAS).

  • Errada.

    NBC TA ESTRUTURACONCEITUAL ESTRUTURACONCEITUAL PARA TRABALHOS DEASSEGURAÇÃO

    Materialidade

    47. Amaterialidade é importante quando o auditor independente determina a natureza,a época e a extensão dos procedimentos de obtenção de evidência e quando eledetermina se a informação sobre o objeto está isenta de distorção. Aoconsiderar a materialidade, o auditor independente compreende e avalia quaisfatores podem influenciar as decisões dos usuários previstos. Por exemplo,quando os critérios identificados permitirem variações na apresentação da informaçãosobre o objeto, o auditor independente considera como a apresentação adotada podeinfluenciar as decisões dos usuários previstos. A materialidade éconsiderada no contexto de fatores quantitativos e qualitativos,como a magnitude relativa, a natureza e a extensão dos efeitos desses fatoresna avaliação ou na mensuração do objeto e os interesses dos usuários previstos.A determinação da materialidade e a importância relativa de fatores quantitativos e qualitativos em determinado trabalhosão assuntos que envolvem o julgamento

    profissional doauditor independente.


  • William Boynton e outros ensinam que, ao avaliar os resultados da amostragem aplicada a testes de controles, o auditor considera não só os aspectos quantitativos, mas também qualitativos de desvios, para determinar a sua natureza e causas. Desvios podem resultar de fatores tais como: um empregado novo, um empregado em férias, inadequado entendimento de instruções, incompetência, falta de cuidado e violação intencional. O auditor deve procurar determinar se as falhas de controle foram intencionais, o que poderia ser um indício de fraude. Outra consideração é se as falhas foram aleatórias ou sistemáticas.


    Fonte: Marcelo Aragão

  • Fontenele 2013,

    "

    A opinião do auditor deve informar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em

    todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Essa

    avaliação deve incluir a consideração dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da

    entidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos julgamentos da

    administração.

    "


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • Tudo que possa comprometer a fidedignidade (não importa se é valor ou classificação) de uma afirmação é relevante para a auditoria, caso seja material. Por exemplo: um ativo não circulante registrado na contabilidade como ativo circulante altera de forma significativa o capital circulante líquido (AC–PC) apesar de não alterar o valor do ativo total. Quantitativamente o ativo total não foi alterado, mas fora alterado qualitativamente. Essa distorção qualitativa pode ser relevante a ponto de influenciar o julgamento dos usuários das demonstrações contábeis. 

    Resposta errado.

  • Poder ter um número pequeno e ter relevância grande , logo , mesmo na estatistica deve-se atentar para a qualidade.


ID
952060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca da responsabilidade do auditor externo e das técnicas adotadas para a execução de seus trabalhos, julgue os itens a seguir.

Para determinar a amostra, o auditor deve considerar, entre outros pontos, o risco de amostragem e o erro esperado; na seleção da amostra, o auditor pode optar pela seleção sistemática, aleatória ou casual.

Alternativas
Comentários
  • Para determinar a amostra, o auditor deve considerar, entre outros pontos, o risco de amostragem e o erro esperado; na seleção da amostra, o auditor pode optar pela seleção sistemática, aleatória ou casual. Correta conforme a NBC T 11.11 - AMOSTRAGEM, nos seguintes itens:

    11.11.2.5. Tamanho da Amostra

    11.11.2.5.1. Ao determinar o tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de amostragem, bem como os erros toleráveis e os esperados.

    11.11.3.1.3. Na seleção de amostra, devem ser consideradas:

    a) a seleção aleatória ou randômica;

    b) a seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; e

    c) a seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.
    Bons estudos
  • Conforme exposto no livro do Sérgio Jund:

    Ao planejar ou projetar uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar: os objetivos específicos da auditoria a população da qual o auditor deseja extrair a amostra a estratificação da população o tamanho da amostra o risco da amostragem o erro tolerável o erro esperado
    A seleção da amostra pode ser:

    aleatória ou randômica sistemática ou por intervalo casual ou a esmo
    Abraços e bons estudos!
  • Gabarito C

     

    Amostragem Sistemática: os elementos que constituirão a amostra são escolhidos segundo um fator de repetição (um intervalo fixo). Sua aplicação requer que a população esteja ordenada segundo um critério qualquer, de modo que cada um de seus elementos possa ser unicamente identificado pela sua posição (uma lista que englobe todos os seus elementos, uma fila de pessoas, etc.)

     

    Amostragem Aleatória: também chamada de aleatória simples, é aquela na qual todos os elementos da população têm a mesma probabilidade de ser escolhido como elemento da amostra; os elementos da amostra são, por isso, escolhidos por sorteio. Para que o sorteio possa ser realizado, é necessário que os elementos da população estejam identificados.

     

     

  • A seleção de amostra casual não é apropriada

    quando usar amostragem ESTATÍSTICA.

  • Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    Amostragem - Seleção das Amostras:

    (CESPE/IBAMA/2013) Uma amostra, para ser considerada representativa de determinada população, deve conter as características dos elementos dessa população.(CERTO)

    (CESPE/MC/2008) Para determinar a amostra, o auditor deve considerar, entre outros pontos, o risco de amostragem e o erro esperado; na seleção da amostra, o auditor PODE optar pela seleção sistemática, aleatória ou casual. (CERTO)

    (CESPE/TCE-RO/2019) Em auditoria, os métodos de seleção de amostras limitam-se a três: a seleção aleatória, a sistemática e a de blocos.(ERRADO)

    (CESPE/SEBRAE-BA/2008) A seleção sistemática ou por intervalo é a que assegura que todos os itens da população ou do estrato fixado tenham idêntica possibilidade de serem escolhidos.(ERRADO)

    (CESPE/ANAC/2012) A amostragem por conglomerado é realizada quando a população a ser pesquisada é subdividida em regiões homogêneas quanto às características a serem observadas ou testadas (CERTO)

    (CESPE/MC/2008) A amostragem de probabilidade proporcional ao tamanho utiliza a teoria de amostragem de atributos nos procedimentos de transações e de saldos e apresenta suas conclusões em valores monetários. Sua aplicação verifica, principalmente, se as transações e saldos estão sendo registrados de maneira superavaliada.(CERTO)

    (CESPE/TRT-17ª/2009) Quando uma amostra for estratificada, cada unidade de amostragem deverá pertencer, exclusivamente, a um estrato.(CERTO)

     (CESPE/TRE-ES/2011)A amostragem estratificada, procedimento adotado pela auditoria, é indicada para o exame de contas cujos valores individuais apresentam pequenas diferenças. Assim, valores similares são distribuídos pelos diversos estratos, para que cada grupo reflita as disparidades da população.(ERRADO)

     (CESPE/Telebras/2013) Considere que uma carteira de clientes de uma instituição financeira seja composta pelas classes ouro, prata, cobre e lata. Para que a auditoria realizada nessa instituição possa avaliar a gestão de riscos dos financiamentos concedidos, é mais adequado empregar a amostragem estratificada em função das classes de clientes, o que terá maior probabilidade de aumentar a eficiência do trabalho, desde que as subpopulações sejam distintas e cada classe possua características similares. (CERTO)

    Gabarito: Certo.

    “Um objetivo nada mais é do que um sonho com limite de tempo”.

    Joel L. Griffith

     

  • Os principais métodos para selecionar amostras correspondem ao uso de seleção aleatória, seleção sistemática e seleção ao acaso.

    • Seleção Aleatória: aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios;
    • Seleção Sistemática: em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada;
    • Seleção ao acaso: na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada;
    • Seleção de bloco: envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população.

    (Estratégia Concursos)


ID
952066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca da responsabilidade do auditor externo e das técnicas adotadas para a execução de seus trabalhos, julgue os itens a seguir.

A amostragem por conglomerados estabelece subgrupos representativos da população, de modo que a variância do valor do item seja a menor possível, aumentando o nível de significância da amostra.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Numma amostragem por conglomerado é indicada quando:

    -Não se possui uma lista contendo todos os nomes dos elementos da população;

    -Existe grande heterogeneidade entre os elementos da população;

    -É preciso fazer entrevistas ou observações em grandes áreas geográficas;

    -O custo de obtenção dos dados cresce com o aumento da distância entre os elementos;


    Na amostragem por conglomerado, ao invés de selecionar elementos seleciona-se um grupo (famílias, organizações e quarteirões) ou seja, a unidade a ser sorteada inicialmente é um conglomerado o qual é formado por elementos (pessoas). De cada um desses conglomerados observa-se todos os seus elementos.

    Uma amostragem estratificada é indicada quando:

    - É fácil o acesso à uma lista contendo todos os nomes dos elementos da população;

    -As informações sobre a população estão disponíveis e embora ela seja heterogênea posso identificar grupos homogêneos dentro dessa mesma população e assim dividi-la em diferentes estratos para depois obter uma amostra.

    Na amostragem estratificada, a população (por exemplo de uma escola) é dividida em estratos (alunos do 3º, 4º e 7º ano) e os elementos que formarão a amostra são retirados de dentro de cada um desses estratos.
  • Então alguém pode explicar onde está o erro, por favor?
  • Está errada, porque no caso da questão não se trata de amostragem por conglomerados, mas sim amostragem estratificada.
  • Assertiva incorreta.

    A amostragem por conglomerados consiste em dividir a população em conglomerados e selecionar uma amostra de conglomerados. Nesta amostra, todos os itens dos conglomerados selecionados são analisados.
    Portanto, quando a questão afirma que haverá aumento no nível de significância da amostra, ela se torna incorreta; pois a grande desvantagem deste método é justamente esse fato de que os indivíduos dos conglomerados são muito parecidos, o que reduz a significância da amostra em relação à população.

    Espero ter contribuído.
  • Essa da pra resolver por dedução lógica. Como aumenta o nível de significância se houve extratificação da amostra? Há uma incoerência.

  • (CESPE/ANAC/2012) A amostragem por conglomerado é realizada quando a população a ser pesquisada é subdividida em regiões homogêneas quanto às características a serem observadas ou testadas.


ID
952141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito do uso de amostragem em trabalhos de auditoria, julgue os itens a seguir.

No caso de amostragem estatística, ao efetuar o planejamento da amostra, o auditor deve levar em consideração o volume de transações que irá auditar, para que, em seguida, sejam aplicados os procedimentos de auditoria sobre a amostra selecionada. No caso da amostragem não-estatística, o volume de transações não será considerado como parâmetro.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Errada: A amostra selecionada pelo auditor deve ter relação direta com o volume de transações realizadas pela entidade na área ou na transação objeto de exame, como também com os efeitos nas posições patrimonial e financeira da entidade e o resultado por ela obtido no período. Esse volume de transações é considerado como parâmetro independentemente de se tratar de amostra estatística ou não-estatística.

  • Sempre o volume das transações influenciará nos procedimentos aplicados pois está diretamente relacionado ao risco de auditoria.

     


ID
952144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito do uso de amostragem em trabalhos de auditoria, julgue os itens a seguir.

Os testes de observância utilizam a amostragem com a finalidade de verificar a taxa de desvios aplicada a um determinado tipo de controle. Sua aplicação relaciona-se aos procedimentos que irão servir de base à valoração e à mensuração das transações ocorridas e também de seus valores monetários. Para tanto, faz-se necessária a existência de uma trilha de evidência documental referente ao procedimento de controle que se está testando.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Não se relaciona a valores monetários.
  • ERRADO

    A extinta NBC T 11 tem as seguintes definições para os Testes de Observância e Substantivos: Os testes de observância visam à obtenção de uma razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da entidade.
      Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade,dividindo-se em: a) testes de transações e saldos; e  b) procedimentos de revisão analítica.

    Bons estudos!
  • cuidado, pois trata-se da aplicação de teste substântivo, visando à obtenção de evidências.

  • A amostragem utilizada nos testes de controle visa, de fato, verificar desvios nos con­troles e necessita de uma trilha documental como registros, assinaturas, autorizações e outros. Sua aplicação relaciona-se aos procedimentos que servirão de base à valoração e à mensuração das transações ocorridas, mas não fornece conclusões sobre valores monetários, o que seria objeto dos procedimentos substantivos.

    Gabarito: ERRADO.

  • A amostragem utilizada nos testes de controle visa, de fato, verificar desvios nos controles e necessita de uma trilha documental como registros, assinaturas, autorizações e outros. Sua aplicação relaciona-se aos procedimentos que servirão de base à valoração e à mensuração das transações ocorridas, mas não fornece conclusões sobre valores monetários, o que seria objeto dos procedimentos substantivos. Assim, nos controles o objeto de análise é um atributo. O erro na assertiva fica por conta do “e também de seus valores monetários”.

    Resposta: errado. 

  • Testes de Observância NAO TRATAM DE VALORES MONETÁRIOS, o que é feito pelos Testes Substantivos.

    Bons estudos.


ID
952147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito do uso de amostragem em trabalhos de auditoria, julgue os itens a seguir.

A amostragem de probabilidade proporcional ao tamanho utiliza a teoria de amostragem de atributos nos procedimentos de transações e de saldos e apresenta suas conclusões em valores monetários. Sua aplicação verifica, principalmente, se as transações e saldos estão sendo registrados de maneira superavaliada.

Alternativas
Comentários
  • pensei que quando se tratava de valores monetários se tinha em conta as amostragens de variáveis e não de atributos!!!
    alguém me explica????
    grato
    batista
  • A amostragem proporcional ao tamanho não se confunde com a amostragem por atributos (que em geral é utilizada para testes de controle) e amostragem por variáveis. A PPT relaciona-se aos testes subst (ou proc substantivos), assim como a amostragem por variáveis.

    Para guardar é bom Para ir Para TV tem q ter substância (teste substantivo), já para ser controlado (testes de controle) basta ter um atributo (ser vivo, por exemplo). Eu guardei assim...

  • CORRETA. A amostragem PPT baseia-se na Teoria de Amostragem de Atributos e a amostragem clássica de variáveis baseia-se na Teoria da Distribuição Normal. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772006000100006

  • Que NBC diaz isso? "verifica, principalmente, se as transações e saldos estão sendo registrados de maneira superavaliada."

  • NBC TA 530 - Amostragem

    Apêndice 1:

    Trata-se da técnica de Estratificação:

    Na execução dos testes de detalhes, a população é geralmente estratificada por valor monetário. Isso permite que o trabalho maior de auditoria possa ser direcionado para os itens de valor maior, uma vez que esses itens podem conter maior potencial de distorção em termos de superavaliação.

  • Descreve as principais 

    características da amostragem PPT. Dentre as quais, o fato de ser baseada na amostragem de atributos, apesar de fornecer resultados em termos monetários e, também, sua maior eficácia para trabalhar com a superavaliação. 

    Resposta: certo.

  • Trecho do material de auditoria do direção:

    São duas as abordagens mais comuns à amostragem em procedimentos substantivos: a abordagem clássica de variáveis e a de unidades monetárias (AUM), também conhecida como amostragem de probabilidade proporcional ao tamanho (PPT).

    Segundo Boynton et al (2002), as abordagens diferenciam-se pelo fato de a amostragem PPT basear-se na teoria de amostragem de atributos, enquanto a amostragem clássica de variáveis baseia-se na teoria da distribuição normal. Gramling et al (2012) complementam, indicando que a amostragem PPT, apesar de se utilizar da amostragem de atributos, fornece conclusões em termos monetários.

    A abordagem PPT, por ser proporcional ao tamanho, ao examinar uma conta que contenha valores superavaliados, tem mais chances de trazer para análise esses elementos superestimados.

    Em síntese, quanto mais alto o valor, mais chance de ser detectado.

    O problema surge quando da análise de contas subavaliadas. Nessas circunstâncias, de subavaliação, o auditor deve considerar outra metodologia de amostragem. A amostragem PPT não se presta a trabalhar em cenários de ausência (subavalia-ção) de valores. Segundo Gramling et al (2012): “itens pertencentes à população que possuem saldos nulos não tem chance alguma de serem selecionados”.

    Outra característica da amostragem PPT é que, como ela evidencia uma amostra proporcional ao tamanho do valor monetário envolvido, é dispensável a estratificação da amostra.

    Dessa forma, resposta certa.

  • A questão descreve as principais características da amostragem PPT. Dentre as quais, o fato de ser baseada na amostragem de atributos, apesar de fornecer resultados em termos monetá­rios e, também, sua maior eficácia para trabalhar com a superavaliação. 

    Gabarito: CORRETO.


ID
958489
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

É correto afirmar, em relação ao fator de confiança na seleção da amostra, que quanto

Alternativas
Comentários
  • Num entendi....nao seria o item B ?  Por favor, alguem pode me ajudar? 

  • Comentário professor do ponto:


    O fator de confiança (ou de confiabilidade) é um parâmetro tomado com base em um cenário de desvio nulo. Ou seja, a amostra é determinada com base na expectativa de que não haja desvio, e utiliza a seguinte fórmula:

    Tamanho da amostra = Fator de confiança ÷ Taxa aceitável de desvios

    Esse fator de confiança é dado em tabelas, como função do risco de amostragem. Exemplo:

    Risco de amostragem: 1%  5%  10%  15%

    Fator de confiança :  4,61  3,00  2,31   1,90

    Assim, se o auditor quiser determinar o tamanho de uma amostra, quando o risco de amostragem é 5% (risco de controle baixo) e a taxa aceitável de desvios é de 3%, deverá fazer:

    Tamanho da amostra = Fator de Confiança (3,00) ÷ Taxa aceitável de desvios (0,03)

    Tamanho da amostra = 100

    Assim, quanto maior o fator de confiança, maior o tamanho da amostra e maior o nível de segurança obtido. GAB E

  • Bem, simplificando, quando se deseja que a amostra represente com mais confiança a população, faz-se necessário uma maior quantidade de elementos (dados). Assim, por ter mais dados, o risco da auditoria (risco de detecção) é reduzido produzindo uma maior segurança para a analise através de uma amostra. Contudo, o efeito negativo é que quanto maior o número de elementos para analise, mais recursos serão necessários, comprometendo o binômio Custo X Beneficio 

  • Alguém sabe um material em que esse "fator de confiança" é citado? Porque nunca ouvi falar e pra mim ele é ambíguo, fator de confiança que já existe (nos controles internos, por exemplo, o que tornaria a amostra menor quando esse fator fosse alto) ou fator de confiança que se deseja alcançar após a análise da amostra (aí sim, quanto maior o fator que se deseja alcançar, maior a amostra).

  • O nome confunde muito. É melhor você entender como fator de DESconfiança.

    Se eu desconfiar mais, maior será a amostra, mais testes vou realizar e, portanto, maior será a segurança obtida.

  • Poderia ser melhor redigida, tal como "maior fator de confiança esperado / exigido"

  • Não confunda tamanho do FATOR com tamanho da CONFIANÇA

  • Achei bem confuso o gabarito ao se comparar com a questão Q510959, que diz: "Quanto maior a confiança do auditor em procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos), menor pode ser o tamanho da amostra."

    No entanto, a partir do comentário do Lawrence M. Araújo → "Não confunda tamanho do FATOR com tamanho da CONFIANÇA"

    entendi que são coisas distintas, alguém saberia confirmar/embasar esse raciocínio por favor?

  • Amostra e risco caminham em sentidos inversos. Para diminuir o risco ( aumentar a confiança), recorremos a amostras maiores.

    Resposta E

  • Em termos simples o tamanho de amostra baseado no fator de confiança segue a fórmula abaixo:

    Tamanho_da_amostra = fator_de_confiança / taxa_aceitável_de_desvio

    Como a questão pede para analisarmos sobre a ótica do FC, basta isolá-lo:

    Fator_de_confiança = taxa_aceitável_de_desvio * tamanho_da_amostra

    Isto é, há uma relação diretamente proporcional entre FC, TAD e tamanho amostral. Quanto maior a TAD e o tamanho de amostra, maior o FC.

  • #Respondi errado!!!


ID
1003993
Banca
INSTITUTO CIDADES
Órgão
TCM-GO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Plano de Amostragem Probabilística em que a escolha dos itens a serem testados ocorre de forma aleatória, mas dentro de uma parte da população que se apresenta um comportamento homogêneo, é do tipo:

Alternativas
Comentários
  • Na letra e, seria eStratificada???

  • NBC T 11.11 - AMOSTRAGEM

    11.11.2.4. Estratificação

    11.11.2.4.1. Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser apropriado usar estratificação, que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1111.htm

  • A questão não trata do método de seleção (aleatória) e sim da estratificação.

  • O objetivo da estratificação é reduzir a variabilidade dos itens objetivo da

    estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato, o que é feito pela

    divisão da população em subpopulações com características homogêneas.

    Podemos dizer que a amostragem por conglomerados lembra um pouco o processo de

    estratificação, uma vez que em ambos os casos a população é dividida em grupos.

    A amostragem por Conglomerado apresenta as seguintes características: os elementos da

    população são agrupados em conjuntos semelhantes (homogêneos), mas INTERNAMENTE

    HETEROGÊNEOS (características distintas – AQUI RESIDE A DIFERENÇA CONCEITUAL EM

    RELAÇÃO À ESTRATIFICAÇÃO); as amostras são obtidas por conglomerados que a compõem;

    após a seleção de conglomerados, todos os elementos são examinados.


ID
1039171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com referência aos objetivos, técnicas e procedimentos de auditoria, julgue os seguintes itens.

A aplicação do método da amostragem é, em geral, recomendada nos trabalhos de auditoria, exceto no caso de a população e a amostra serem muito pequenas, no de a população ser grande e suas características serem de difícil mensuração ou no de não haver necessidade de alta precisão.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

     Há diversos erros na questão. Existem casos onde não se recomenda a utilização de amostragem, tais como:

    a) quando a população é considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente grande;

    b) quando as características da população são de fácil mensuração, mesmo que a população não seja pequena; e

    c) quando há necessidade de alta precisão recomenda-se fazer censo, que nada mais é do que o exame da totalidade da população.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/aft-prova-de-auditoria-comentada/

  • Outra forma de resolver:

    a)  população pequena e a sua amostra grande;

    b) população grande mas de fácil mensuração;

    c) quando há necessidade de alta precisão.


  • ERRADO


    A IN 001/2001 da MF/SFCI tem em seu item 5 da Seção I do Capítulo VI que:


    Porém, existem casos onde não se recomenda a utilização de amostragem, tais como:

    a) quando a população é considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente grande;

    b) quando as características da população são de fácil mensuração, mesmo que a população não seja pequena; e

    c) quando há necessidade de alta precisão recomenda-se fazer censo, que nada mais é do que o exame da totalidade da população.

  • Pessoal, onde vocês encontram material para estudar para o concurso de Auditor Fiscal do Trabalho?

  • Errado.

     

    Comentários:

     

    Há diversos erros na questão. Existem casos onde não se recomenda a utilização de amostragem, tais como:

    a) quando a população é considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente grande;

    b) quando as características da população são de fácil mensuração, mesmo que a população não seja pequena; e

    c) quando há necessidade de alta precisão recomenda-se fazer censo, que nada mais é do que o exame da totalidade da

    população.

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Não se deve utilizar a amostragem:

    ·        População pequena;

    ·        Há risco significativo e outros meios não fornecerem evidência de auditoria suficiente e adequada;

    ·        Quando o custo não for auto.

  • Vejamos um resumo sobre a (não) indicação do uso de amostragem: 

    -Não é indicada a amostragem para populações pequenas (nesse caso amostra fica relativamente “grande”)

    -Não é indicada para populações grandes ou pequenas, quando de fácil mensuração;

    -Não é indicado quando se exige alta precisão (nesse caso deve ser utilizado o censo).

    Resposta errado

  • errado, são recomendados exceto: (a) População ser pequena e a amostra ficar relativamente grande; (b) necessidade de Alta precisão.

  • #Respondi Errado!!!


ID
1043977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nas normas aplicáveis à auditoria independente, julgue os itens subsecutivos.

O não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio constitui um risco resultante do uso de amostragem em auditoria.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

     

    O reconhecimento de uma distorção ou de um desvio NÃO constitui um risco resultante do uso de amostragem em auditoria.

  • Esses são Riscos de Auditoria, eles existirão independente do uso de amostragem. Assim, é incorreto dizer que o não reconhecimento desses riscos seja decorrente do uso de amostragem.

  • Reescritura correta seria:

    "O não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio constitui um risco NÃO resultante do uso de amostragem em auditoria".

     - Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. 

     - Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem. 


  • Resumindo:

     

    Risco de amostragem = risco da conclusão sobre a amostra ser diferente da conclusão sobre a população

    Risco de detecção: não reconhecimento de uma distorção

  • Isso ai é risco de detecção.

    Resposta: E.

  • Só corrigindo o colega L. Pedrosa:

    O item não se trata de risco de detecção.

    "Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções"

  • Não reconhecer uma distorção não é um erro gerado na amostragem propriamente dita, mas um erro que deriva de treinamento inadequado, imperícia, aplicação incorreta das técnicas de amostragem etc. Logo, é um risco não resultante da amostragem

    NBC TA 530, A1

    Os exemplos de risco não resultante da amostragem incluem o uso de procedimentos de auditoria não apropriados ou a interpretação errônea da evidência de auditoria e o não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio.

    Resposta errado

  • Gabarito: ERRADO

    NBC TA 530

    Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem (ver item A1).

    A1. Os exemplos de risco não resultante da amostragem incluem o uso de procedimentos de auditoria não apropriados ou a interpretação errônea da evidência de auditoria e o não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio.

  • #Respondi Errado!!!


ID
1121212
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à amostragem estatística.

Uma das vantagens do critério de seleção de itens acima de determinado valor é que, pela lei dos grandes números, tal procedimento permitirá verificar uma grande proporção do valor total de determinada conta ou tipo de transação.

Alternativas
Comentários
  • A amostragem estatística objetiva conhecer as características de uma determinada população a partir de uma parcela representativa.  É um método que obtêm informações de um grupo (universo) observando apenas uma parte (amostra).

    Dessa forma, se a amostra já é representativa então selecionando item com valor superior à amostra, será possível verificar uma proporção grande da população.


    Assim, a assertiva está CERTA.

  • Deve-se tomar muito cuidado quando a assertiva trata de amostra em valores. 

    No trecho " tal procedimento permitirá verificar uma grande proporção do valor total de determinada conta ou tipo de transação" está claro que permitirá verificar uma grande proporção do valor total de determinada conta, o que não significa que atingirá a maior parte de itens da conta. 


    Imaginemos uma situação hipotética: a conta "clientes" de uma entidade contêm 100 clientes, sendo que 5 deles, na proporção de valor, representam 60% do valor total da conta. Neste caso, se o auditor selecionar uma amostra pela seleção de itens acima de determinado valor, não significa que ele irá abranger a maior parte da amostra (itens "clientes" totais), mas sim atingirá os maiores valores apenas.


    BONS ESTUDOS!

  • Pela "lei dos grandes números"? Que ela tem a ver com seleção de itens acima de determinado valor?

  • A lei dos grandes números, segundo Doane e Seward (2014) é um teorema que afirma que “ à medida que o número de tentativas aumenta, qualquer probabilidade empírica se aproxima do seu limite teórico. (...).

    “Uma variação comum na lei dos grandes números afirma que, à medida que o tamanho da amostra aumenta, há uma chance maior de se observar a ocorrência de eventos, mesmo aqueles com baixa probabilidade.”

    O autor esclarece sobre o tema citando o exemplo do bilhete de loteria em que há uma chance baixíssima de você ser sorteado, entretanto a chance de alguém ser sorteado é grande.

    Note que quando consideramos todos os apostadores, aumentamos nossa amostra, se aproximando do seu limite teórico, importando em chance alta de alguém ser sorteado. Logo, nos termos da questão, aumenta nossa chance de capturar distorções.

    Resposta certo


ID
1121215
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à amostragem estatística.

Um depósito elevado além dos limites usuais, creditado na conta de uma empresa, incompatível com a sua atividade e a sua movimentação, é considerado uma anomalia e deve levar o auditor a obter um alto grau de certeza de que essa distorção ou desvio não seja representativo da população.

Alternativas
Comentários
  • A consideração do auditor sobre a finalidade do

    procedimento de auditoria inclui um claro entendimento

    do que constitui desvio ou distorção, de modo que todas

    estas condições e somente elas que são relevantes para

    finalidade do procedimento de auditoria estejam inclusas

    na avaliação de desvios ou na projeção de distorções.

    Ao planejar os testes deve-se definir com cuidado o que são erros ou

    desvios em relação aos objetivos do teste. 

    Quando a distorção tiver sido estabelecida como uma anomalia, ou seja, a

    distorção ou desvio que é comprovadamente não representativo de distorção

    ou desvio em uma população, ela pode ser excluída da projeção das

    distorções para população.

    O efeito de tal distorção se não for corrigido, ainda precisa ser

    considerado além da projeção das distorções não anômalas.

    O auditor deve tentar obter evidência por meio de

    procedimentos alternativos, caso tenha constatado

    erro na sua amostragem.

    Fonte: http://aulavirtual.fipecafi.com.br/ibracon/auditoria2/nbc_ta_530/NBC_TA_530.pdf

  • NBC TA 530:


    Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população. (distorção não representativo = não relevante)

    Item 13.   Em circunstâncias extremamente raras, quando o auditor considera que uma distorção ou um desvio descobertos na amostra são anomalias, o auditor deve obter um alto grau de certeza de que essa distorção ou esse desvio não sejam representativos da população. O auditor deve obter esse grau de certeza mediante a execução de procedimentos adicionais de auditoria, para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente de que a distorção ou o desvio não afetam o restante da população.


    GABARITO: CERTO.

  • Bah, lendo a assertiva pensei na hora em fraude. Errei :'(

     

  • Em 01/05/2018, às 18:56:37, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 12/04/2018, às 16:21:35, você respondeu a opção E.

    Quando o conteúdo não entra na mente.... Que vergonha! Mas também, agora não erro mais

  • O que me deixou na dúvida, na verdade, foi a expressão "alto grau de certeza". Por um momento associeia a certeza absoluta, o que claramente não é o objetivo da auditoria, senão a obtenção de "segurança razoável", que se traduziria melhor em "nível elevado de segurança", conforme NBC TA 200. A palavra "certeza", da forma que foi disposta na questão, pode remeter a uma ideia de segurança absoluta. Mas, não adianta chorar, está expresso na norma, conforme comentado pela colega acima, e eu errei mesmo, rs.

  • Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população. É um evento isolado e separável dos erros propriamente ditos. Quando um erro é considerado uma anomalia, ele não deve ser projetado para a população.

    Resposta certo

  • Resposta: CERTO

    NBC TA 530

    Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população.

    13. Em circunstâncias extremamente raras, quando o auditor considera que uma distorção ou um desvio descobertos na amostra são anomalias, o auditor deve obter um alto grau de certeza de que essa distorção ou esse desvio não sejam representativos da população.

  • (CERTO)

    Depósito elevado além dos limites usuais, creditado na conta de uma empresa (indício de OMISSÃO DE RECEITAS);

  • Gabarito: Certo

    Pelo que entendi a questão refere-se aos outliers.


ID
1121218
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à amostragem estatística.

No caso de um auditor se deparar com grandes populações, deverá aumentar proporcionalmente o tamanho da amostra, para assegurar o mesmo grau de confiança que alcançaria no caso de uma população pequena.

Alternativas
Comentários
  • "A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma questão de julgamento do auditor, entretanto, o tamanho da amostra não é um critério válido para distinguir entre as abordagens estatísticas e não estatísticas.
    - quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra."

    Curso - Auditoria p/ AFT - Aula 02, págs. 10 e 11 - Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle - Estratégia Concursos - 2013

  • No caso de grandes populações, o auditor deve estratificar a amostragem, que consiste em dividir uma população em subpopulações (estratos), cada um sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes. Assim, a amostragem é realizada separadamente em cada estrato, e os resultados de cada uma dessas amostras são combinados em um resultado final. 

  • RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.222/09

    Aprova a NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria.


    Para populações grandes, o tamanho real da população tem pouco efeito, se houver, no tamanho da amostra. Assim, para pequenas populações, a amostragem de auditoria não é geralmente tão eficiente quanto os meios alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. (Entretanto, ao usar a amostragem de unidade monetária, um aumento no valor monetário da população aumenta o tamanho da amostra, a menos que isso seja compensado por um aumento proporcional na materialidade para as demonstrações contábeis como um todo e, se aplicável, nível ou níveis de materialidade para classes específicas de operações, saldos de contas e divulgações).


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!
  • Na prática, ficaria inviável aumentar o tamanho da amostra proporcionalmente, pois a capacidade de trabalho do auditor está limitada por uma série de fatores, como tempo disponível, pessoal capacitado, dentre outros.
     

    Prof. Claudenir Brito

  • Proporcionalmente não! 

  • Se a população for homogênea, não há exatamente essa necessidade. E mesmo que aumente, não precisa ser proporcionalmente.

    Resposta: E.

  • Apêndice 3, fator 7 da NBC TA 530: Para populações grandes, o tamanho real da população tem pouco efeito, se houver, no tamanho da amostra. Assim, para pequenas populações, a amostragem de auditoria não é geralmente tão eficiente quanto os meios alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. (Entretanto, ao usar a amostragem de unidade monetária, um aumento no valor monetário da população aumenta o tamanho da amostra, a menos que isso seja compensado por um aumento proporcional na materialidade para as demonstrações contábeis como um todo e, se aplicável, nível ou níveis de materialidade para classes específicas de operações, saldos de contas e divulgações).

    gab. ERRADO.

  • As normas de auditoria esclarecem que o tamanho da população tem um efeito negligenciável. Isto é, a partir de determinado tamanho de população, a amostra praticamente não aumenta, pois todas as informações necessárias já foram capturadas, tornando-se redundantes.

    O gráfico abaixo ilustra esse efeito. Note que a amostra cresce de forma acentuada até determinado ponto. A partir do momento em que a população se torna razoavelmente grande, praticamente não há variação na amostra, evidenciado pelo achatamento da curva.

    .

    Resposta errado

  • O que faz o tamanho da amostra variar é o grau de confiança que se deseja obter.

  • Uma coisa é certa, quanto maior o tamanho da amostra (mais próximo do total da população), maior é o grau de confiança (ou pelo menos deveria ser).

  • Errado

    É o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidade de amostragem com características semelhantes.

    O objetivo da estratificação é reduzir a variabilidade de itens em cada estrato da população. A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem;

    Arthur Leone - Auditoria para concursos

  • De acordo com a NBC TA 530, “para populações grandes, o tamanho real da população tem pouco efeito, se houver, no tamanho da amostra.” Ainda, de acordo com os Apêndices 2 e 3 do normativo mencionado, tanto para os testes de controle quanto para os testes de detalhes a quantidade de unidades de amostragem da população tem efeito negligenciável em relação ao tamanho da amostra.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Mesmo que ele aumente proporcionalmente, não dá para assegurar o mesmo grau de confiança obtido em uma população menor.

    Gab. E

  • mesmo grau de confiiança em algo probabilistico ?

    não há como afirmarmos isso.

    questão errada

  • De acordo com a NBC TA 530, “para populações grandes, o tamanho real da população tem pouco efeito, se houver, no tamanho da amostra.” Ainda, de acordo com os Apêndices 2 e 3 do normativo mencionado, tanto para os testes de controle quanto para os testes de detalhes a quantidade de unidades de amostragem da população tem efeito negligenciável em relação ao tamanho da amostra.

    Gabarito: “ERRADO”.

  • #Respondi Errado!!!


ID
1123318
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na determinação da amostra, o auditor deve levar em consideração os seguintes fatores, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra c: seleção aleatoria da amostra.


  • Para decorar: " O repete"

    O = objetivo da amostra

    R = risco de amostragem

    E = estratificação da amostra

    P = população

    E = erro tolerável

    T = tamanho da amostra

    E = erro esperado


  • Vamos analisar a questão.


    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.


    De acordo com a norma, amostragem em auditoria é “a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população".

                  

    Vejamos as alternativas:


    A) risco da amostragem.
    Errado. Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    B) estratificação da amostra.
    Errado. Estratificação da amostra é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes (geralmente valor monetário).

    C) seleção aleatória da amostra.
    Certo. Os principais métodos para selecionar amostras correspondem ao uso de seleção aleatória, seleção sistemática e seleção ao acaso. Na determinação da amostra o auditor não deve levar em consideração o método para selecionar as amostras, visto que ele é uma consequência da fase inicial.

    D) população objeto da amostra.
    Errado. População objeto da amostra é o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1146949
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A totalidade dos dados a partir dos quais o auditor deseja tirar a amostra para chegar a uma determinada conclusão denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Em Estatística chama-se população ao conjunto de todos os valores que descrevem o fenómeno que interessa ao investigador.2


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3o_(estat%C3%ADstica)

  • NBC TA 530 - Amostragem de auditoria

    RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.222/09


    População é o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1158412
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca da utilização da amostragem na execução dos trabalhos de auditoria, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é tão absurda que ninguém consegue sequer ter embasamento para comentários.....

  • Vamos lá... quero começar deixando claro que essa questão é de "nível asiático" de dificuldade, kkkkkkkkkkk. Eu concordo com a Karen. Errei e fui pesquisar. Vou deixar aqui o que encontrei. Quem quiser complementar ou me corrigir, fique a vontade. Estou aqui pra contribuir, mas tambem pra aprender. Entao vamos aos comentários.

    a) A Amostragem por Unidade Monetária é uma amostragem por atributo baseada na distribuição hipergeométrica. Essa técnica permite estimar o montante monetário de uma dada população. O erro da assertiva está na segunda parte, pois a tal técnica geralmente é utilizada em auditorias financeiras, que têm por objetivo verificar se os registros contábeis são fidedignos.

    b) Essa é o gabarito. Os erros de estimação decorrem unicamente da variação randômica presente quando se examina, em vez de toda população N, um subconjunto n desta (i.e., erros amostrais aleatórios).


    c) Essa é facil de identificar o erro. Uma das propriedades mais relevantes da amostragem aleatória é que cada elemento da população tem a mesma chance de ser selecionado.


    d) Não sei dizer nada em relação a primeira parte da assertiva, mas há um erro nela que a invalida: desvio padrão não é medida de posição central, mas medida de dispersão ou de variância.


    e) Quando os elementos da população puderem ser agrupados em conjuntos homogêneos estaremos diante da amostragem aleatória estratificada, selecionando-se uma amostra para cada estrato. Nada de amostras por quotas. Além do que, as amostras por quotas e por julgamento do pesquisador, são não-probabilísticas.


    É isso ae... sangue nos zói.

  • Excelente comentário Daniel. Apenas para complementar (que eu tb não sabia!) é que na amostra por quotas espera-se que a amostra seja selecionada propositadamente para refletir características específicas da população; deste modo, cada entrevistador recebe uma quota de diferentes tipos de unidades amostrais que devem ser incluídos na amostra. Dentro dos limites de cada quota o entrevistador fica livre para escolher as unidades de amostragem. (Fonte: http://pt-ii.demopaedia.org/wiki/Amostra_por_quotas)

  • O plano de amostragem probabilística que pressupõe a disposição dos itens de uma população em subgrupos heterogêneos representativos da população global é denominado amostragem: estratificada ... ( FCC)
    divisão em subgrupos heterogêneos ... estratificada ( os elementos do subgrupo é que são homogêneos)
    divisão em subgrupos homogêneos ... conglomerado ( os elementos do subgrupo é que são heterogêneos)


  • Aos não assinantes,

    GABARITO: B

  • Em , o erro amostral ou variabilidade amostral ocorre quando as características estatísticas de uma população são estimadas a partir de um subconjunto, ou amostra, daquela população. Visto que a  é tipicamente feita para determinar as características da população inteira, a diferença entre os valores da amostra e da população é considerada um erro amostral.

    Do mesmo modo, não se pode esperar que duas amostras, independentemente retiradas da mesma população, forneçam resultados iguais, porque existe esta variabilidade nas estimativas e a amostra não é uma perfeita representação da população.

  • Essa questão trouxe alguns temas “avançados”, o que poderia assustar inicialmente. A letra “A” ultrapassa em muito a “média” das questões de auditoria sobre o tema. Apesar desse “choque” inicial com a letra A, foi possível responder tranquilamente à questão pelo fato de a resposta certa e as demais alternativas serem “triviais”.

    Letra A - Segundo Silva (2014) o dimensionamento exato da AUM (amostragem unidade monetária) baseia-se na distribuição Hipergeométrica, que modelaria perfeitamente amostragens de população finita e sem reposição. 

    Essa foi a parte complicada da assertiva e que pouquíssimos seriam capazes de responder. Normalmente, nem se aborda esse detalhamento dentro da disciplina auditoria. Mas ficaria fácil responder com base no conhecimento trivial da auditoria que a assertiva está incorreta com base no seu final. A AUM é também conhecida como amostragem de atributos e variáveis. A AUM produz resultados em termos monetários, logo é utilizada em saldos contábeis etc. Assim, fica inapropriado afirmar que a AUM é comumente utilizada em auditoria operacional, pois o escopo desta auditoria é eficiência, eficácia, economicidade. Afasta-se assim da auditoria financeira ou contábil.

    Letra B – certo

    Letra C – Errado. Para ser aleatória, todas as unidades devem ter mesma chance de seleção.

    Letra D – Para mitigar erros, tolerando um erro menor, deve-se aumentara a amostra.

    Letra E – A amostragem por quotas é uma amostragem não probabilística. Deste modo o uso de quotas não permite mensurar a precisão dos resultados, níveis de erro etc.

    Resposta B

  • Questão difícil, pois se baseia em livros, artigos e normas específicas envolvendo métodos de

    amostragem probabilísticos e não probabilísticos. Eu mesmo tive dificuldades!

    A alternativa “b” está correta. Em estatística, erro amostragem é o erro causado por observar

    uma amostra em vez da população inteira. O erro amostral é a diferença entre uma estatística

    amostral usada para estimar um parâmetro populacional e o valor real, mas desconhecido

    do parâmetro. Logo, está correta a afirmação de que um erro de amostragem reflete a variação

    ou as diferenças decorrentes do acaso, de amostra para amostra, com base na probabilidade

    de determinados indivíduos ou itens a serem selecionados em amostras específicas.

    a) Errada. De acordo com o Manual de Amostragem do TCU, a amostragem por unidade monetária

    também é uma amostragem por atributo baseada na distribuição hipergeométrica.

    Essa técnica permite estimar o montante monetário de uma dada população, portanto, é uma

    técnica geralmente utilizada em auditorias financeiras, tendo por objetivo verificar se os registros

    contábeis são fidedignos.

    c) Errada. Essa ficou fácil! Nesse caso, todos os elementos da população devem ter a mesma

    chance de fazer parte da amostra.

    d) Errada. Item que trata mais de conhecimento estatístico do que de norma de auditoria. No

    caso de valores extremos ou distribuições de frequência não convencionais, seria mais adequado

    o auditor aplicar conceitos de medidas de dispersão e não de posição central, classificando

    a ocorrência dos eventos, por exemplo, de acordo com o desvio padrão em relação à

    média geral.

    e) Errada. A alternativa descreve a amostragem por estratificação. O auditor, em prol do refinamento

    dos testes aplicados e minimização dos riscos de amostragem, poderá utilizar a

    amostragem por estratificação, para obter subgrupos que apresentem variação das características

    estudadas menor que a da população. A amostragem por cotas é uma variante da

    amostragem estratificada, só que não probabilística, na qual seleciona-se proporcionalmente pessoas com semelhantes características de uma população. As normas de auditoria geralmente

    não preveem a amostragem por cotas.

    Professor Marcelo Aragão

  • #Respondi Errado!!!


ID
1165333
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando os aspectos relevantes da Resolução nº 1.222/2009, à cerca dos termos relativos às normas de auditoria, relacione os termos da COLUNA I com o seu respectivo significado na COLUNA II.


COLUNA I

1. Anomalia.

2. Distorção tolerável.

3. Risco de amostragem.

4. Risco não resultante da amostragem.

COLUNA II

( ) É o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população.

( ) É um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população.

( ) É o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

( ) É o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.222/09 Aprova a NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria.


    Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população (ver item A3).


    Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.


    Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de  amostragem (ver item A1).


    Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de  distorção ou desvio em uma população.



    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1167487
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em favor do tempo e do custo, o auditor pode utilizar métodos de amostragem estatística, bem como pode utilizar os métodos de não estatística para atingir o escopo de seus trabalhos. Contudo, no primeiro caso, às vezes, a variável explicativa não está disponível por falta de estatísticas. Nesses casos, o auditor poderá utilizar uma variável proxy, que substituirá aproximadamente aquela que ele está procurando. No entanto, é imprescindível que, a partir da seleção da amostra de auditoria, o profissional se esmere para obter evidência de auditoria suficiente e apropriada para sustentar a avaliação dos resultados da amostra.

Tendo como referência o texto acima, julgue os itens a seguir, a respeito da amostragem e de suas técnicas.

Em uma auditoria, a utilização da amostragem estatística tem a vantagem de diminuir o risco inerente, além de reduzir o tempo e o custo do trabalho; no entanto, apresenta a desvantagem de não possibilitar o reconhecimento de documentos falsos, caso a empresa auditada utilize de má-fé.

Alternativas
Comentários
  • Viajou geral. Função da auditoria não é validar originalidade de documentos.  Não há correlação em amostragem e risco inerente.  

  • Completando... O auditor quando utiliza técnicas de amostragem adequadas, estará diminuindo seu risco de detecção.E é os controles internos que guardam relação com o risco inerente e de controle.
  • Risco Inerente relaciona-se com a natureza da amostra. Não varia conforme as técnicas utilizadas pelo auditor.

  • ​A utilização da amostragem estatística tem a vantagem de diminuir o seu RISCO DE DETECÇÃO (e não o Risco Inerente).

    RISCO DE DETECÇÃO: risco de que erros importantes, individualmente ou em conjunto com as contas anuais, não sejam detectados pelas provas substantivas​. Pode-se dizer que o risco de detecção é uma função direta dos procedimentos de auditoria: Risco de detecção = f(procedimentos de auditoria)​.

    RISCO INERENTE: Este risco é definido como sendo a susceptibilidade do saldo de uma conta ou tipo de operação, a erros importantes independentemente dos efeitos dos controles internos correspondentes. O risco inerente é, portanto, influenciado pela natureza da conta, pelo tipo de transações e por outros fatores.

    Portal de Auditoria e Outros.

  • RISCO INERENTE: ESTE ESTAR ASSOCIADO DIRETAMENTE AS DISTORÇÕES DAS INFORMAÇÕES DO OBJETO, INERENTE AOS NEGÓCIOS. PORTANTO, DE MANEIRA NENHUMA A ANÁLISE ESTATÍSTICA PODE SANAR ISSO.

  • A amostragem não interfere no risco inerente, pois este é a suscetibilidade da conta à distorção. Portanto, o risco inerente já existe independentemente da presença do auditor no cliente ou da realização de qualquer teste ou amostragem. A vantagem da sua  administração é a redução de tempo e custo para selecionar itens (amostra) para aplicação de testes e, a partir dessa seleção, projetar os resultados em toda população. O reconhecimento de documentos falsos poderá ser feito mediante a aplicação de procedimentos de auditoria como a inspeção física e documental de ativos.

    Resposta errado.

  • RISCO INERENTE E PRÓPRIA DE CADA EMPRESA.

    a realização de uma auditoria não diminui ele.


ID
1167490
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em favor do tempo e do custo, o auditor pode utilizar métodos de amostragem estatística, bem como pode utilizar os métodos de não estatística para atingir o escopo de seus trabalhos. Contudo, no primeiro caso, às vezes, a variável explicativa não está disponível por falta de estatísticas. Nesses casos, o auditor poderá utilizar uma variável proxy, que substituirá aproximadamente aquela que ele está procurando. No entanto, é imprescindível que, a partir da seleção da amostra de auditoria, o profissional se esmere para obter evidência de auditoria suficiente e apropriada para sustentar a avaliação dos resultados da amostra.

Tendo como referência o texto acima, julgue os itens a seguir, a respeito da amostragem e de suas técnicas.

As opiniões de peritos pré-selecionados em relação ao assunto objeto da pesquisa podem ser utilizadas como variável proxy, contudo, tais julgamentos não podem ser generalizados para a população como um todo.

Alternativas
Comentários
  • Uso de peritos não retira responsabilidade do auditor.  Variável proxy é a externa.  Se o auditor vai ou não generalizar a amostra periciada para a população é responsabilidade dele, conforme julgamento do caso específico.  

  • Cuidado pessoal, o gabarito é CERTO!

    Quem não for assinante, é só abrir as estatísticas pra conferir...

  • A amostragem probabilística deve ser utilizada quando a finalidade do procedimento de auditoria é obter evidências, informações, conclusões, avaliações ou recomendações sobre a população por meio da generalização dos resultados da amostra; já a amostra não probabilística pode ser utilizada quando a finalidade do procedimento de auditoria é obter informações, conclusões, avaliações ou recomendações que se aplicam somente aos itens selecionados na amostra.  

    Fonte: Grancursos - prof. Claudio Zorzo

  •  – Uma variável proxy é algo que está relacionado com a variável não-observada que gostaríamos de controlar (substitui a variavel que nao se pode mensurar, neste caso a variavel estatística).

    Como estamos utilizando, como a variável proxy, a opinião de peritos, e tal dado é nao estatístico, nao podemos generalizar um para a população um conclusão baseada em opinião de perito.

  • Segundo a NBC TP 01 – Perícia Contábil

    26. O zelo profissional do perito na realização dos trabalhos periciais compreende:

    (b) assumir a responsabilidade pessoal por todas as informações prestadas, quesitos respondidos, procedimentos adotados, diligências realizadas, valores apurados e conclusões apresentadas no laudo pericial contábil e no parecer técnico-contábil;

    .

    A opinião do perito em relação ao assunto objeto da pesquisa não exime o auditor da responsabilidade, é imprescindível que, o auditor busque perfeição para obter evidência de auditoria suficiente e apropriada para sustentar a avaliação dos resultados da amostra.


ID
1167511
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MEC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à extensão e aos resultados dos exames realizados pelo auditor, julgue os itens subsequentes.

O resultado insatisfatório de entrevistas realizadas com uma amostra de funcionários da empresa examinada não é suficiente para o auditor destacar, em seu relatório, a inexistência de risco de subavaliação da confiabilidade.

Alternativas
Comentários
  • 11.11.2.6.2. O auditor está sujeito ao risco de amostragem nos testes de observância e testes substantivos, sendo:

    1) Testes de Observância:

    a) Risco de subavaliação da confiabilidade: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra não seja satisfatório, o restante da população possua menor nível de erro do que aquele detectado na amostra.

    b) Risco de superavaliação da confiabilidade: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra seja satisfatório, o restante da população possua maior nível de erro do que aquele detectado na amostra.

    2) Testes Substantivos:

    a) Risco de rejeição incorreta: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra leve à conclusão de que o saldo de uma conta ou classe de transações registradas está, relevantemente, distorcido, mas, efetivamente, não está;

    b) Risco de aceitação incorreta: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra leve à conclusão de que o saldo de uma conta ou classe de transações registradas não está, relevantemente, distorcido, mas, efetivamente, está.

    Fonte: NBC T 11.11

  • A entrevista, ainda que tenha cunho informal, pode ser utilizada no relatório de auditoria, mas deve ser corroborada por outras evidências.

  • O auditor deve avaliar se o uso de amostragem de auditoria forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada.

    A Resolução CFC nº 1.012/05 - NBC T - 11.11 tra "Amostragem de auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria sobre uma parte da totalidade dos itens que compõem o saldo de uma conta, ou classe de transações (Neste caso para testes de detalhes), para permitir que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria sobre algumas características dos itens selecionados, para formar, ou ajudar a formar, uma conclusão sobre a população."
    Portanto, a amostragem é o estudo sintetizado de um grupo retirado de uma população que se pretende conhecer, com uma margem de erro aceitável

  • "...Não é suficiente....a inexistência..." =  "...é suficiente...a existência".

  • As entrevistas retornaram ao auditor um resultado que indica que os controles não são bons. Entretanto, está frágil a conclusão sem a execução de testes de controle para confirmação da ineficácia dos controles. É indicado que o auditor execute procedimentos adicionais para concluir a respeito. O auditor deve ter como parâmetro se as evidências são adequadas e suficientes.

    Resposta certo


ID
1171522
Banca
CESGRANRIO
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Antes de iniciar os testes de auditoria, é necessário que o auditor determine uma amostra para examinar, que esteja de acordo com o volume de transações realizadas.

Com isso, o tamanho da amostra selecionada para os testes de auditoria deve

Alternativas
Comentários
  • Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins

    de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenhama mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.

    NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria.

  • LETRA A

    NBC T 11 NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    Tamanho da amostra

    Ao determinar o tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de amostragem, bem como os erros toleráveis e os esperados.

    Adicionalmente, fatores como a avaliação de risco de controle, a redução no risco de detecção devido a outros testes executados relacionados com as mesmas asserções, número de itens da população e o valor envolvido, afetam o tamanho da amostra e devem ser levados em consideração pelo auditor.

    Para que a conclusão a que chegou o auditor, utilizando uma amotra, seja corretamente planejada para aplicação à população é necessário que a amostra seja:

    - representativa da população;

    - que todos os itens da população tenham oportunidade idêntica de serem selecionados.


ID
1244326
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo sobre amostragem em auditoria.

1. A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria em relação a algumas características dos itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir, sobre a população da qual a amostra é retirada.


2. A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de amostragem não estatística como a estatística.

3. O uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem, não pode ser considerado amostragem estatística.

4. A seleção aleatória dos itens da amostra pode ser considerada amostragem estatística.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 530 - AMOSTRAGEM:


    Resposta ao item 1.

    A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria em relação a algumas características dos itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir sobre a população da qual a amostra é retirada.


    Resposta ao item 2.

    A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de amostragem não estatística como a estatística.


    Resposta aos itens 3. e 4.

    Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características:

    (a)  seleção aleatória dos itens da amostra; e

    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.


    GABARITO: C




ID
1244332
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Analise a frase abaixo:

“Para populações grandes, o tamanho real da população tem .... (1).... efeito, se houver, no tamanho da amostra. Assim, para ....(2)... populações, a amostragem de auditoria não é geralmente tão eficiente quanto os meios alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. (Entretanto, ao usar a amostragem de unidade monetária, ....(3)... no valor monetário da população ....(4)... o tamanho da amostra, a menos que isso seja compensado por ....(5)... proporcional na materialidade para as demonstrações contábeis como um todo e, se aplicável, nível ou níveis de materialidade para classes específicas de operações, saldos de contas e divulgações)”.

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas numeradas do texto.

Alternativas
Comentários
  • Questão extraída da NBC TA 530, Apêndice 3, item 7 (sim, do apêndice...)


    "Para populações grandes, o tamanho real da população tem pouco efeito, se houver, no tamanho da amostra. Assim, para pequenas populações, a amostragem de auditoria não é geralmente tão eficiente quanto os meios alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. (Entretanto, ao usar a amostragem de unidade monetária, um aumento no valor monetário da população aumenta o tamanho da amostra, a menos que isso seja compensado por um aumento proporcional na materialidade para as demonstrações contábeis como um todo e, se aplicável, nível ou níveis de materialidade para classes específicas de operações, saldos de contas e divulgações)."


    Bons estudos!


ID
1244338
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Analise as definições de métodos de seleção de amostra abaixo:

1. A quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50a unidade de amostragem seguinte é selecionada. Para o seu uso, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

2. Tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

3. O auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de seleção.

Assinale a alternativa que identifica corretamente as definições listadas.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 530 - AMOSTRAGEM - APÊNDICE 4 (MÉTODOS DE SELEÇÃO DE AMOSTRA)


    1. Seleção sistemática: a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. [...]  Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

    2. Amostragem de unidade monetária: é um tipo de seleção com base em valores na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

    3. Seleção ao acaso: o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.


    GABARITO: B.


    Bons estudos!!!

  • Macete para esse tipo de questão.

     

    Falou em blá blá blá 50, é Seleção Sistemática, pois esse intervalo de 50 é o que está no exemplo da NBC TA 530 (conforme descrito pela KA- Qc).

    Falou em blá blá blá monetário, é Amostragem de Unidade Monetária.

    Por fim, disse alguma coisa sobre "sem seguir uma técnica estruturada", é Seleção ao Acaso.

     

    Talvez esse macete não funcione em todas as questões (funcionou em todas que fiz até hoje), mas isso só ocorrerá se alguma banca quiser inventar muito.

     

    Bons estudos.


ID
1244341
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na defnição da amostra de auditoria, o auditor deve considerar as características da população e a fnalidade do procedimento de auditoria aplicável. Nessas condições o auditor, ao determinar o tamanho de amostra, deve reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.

Assinale a alternativa que identifica corretamente essa redução de risco.

Alternativas
Comentários
  • OLÁ PESSOAL.

    Embasamento na NBC TA 530 - Amostragem (uns 40% da prova de auditoria foi baseada nesta norma - dica de estudos!)


    7. O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.

    8.   O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada.


    Concordo com a assertiva "a", mas não vi nenhum problema na assertiva c. Alguém poderia contribuir?


    GABARITO: A.

  • Pensei da mesma forma, Karen. O problema é que essa banca é muito CTRL + C CTRL + V

  • Também fui na C.

  • Sobre a alternativa C:

     

    NBC TA 530

    A12. Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra. Como a finalidade da amostragem é a de fornecer base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada, é importante que o auditor selecione uma amostra representativa, de modo a evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da amostra que tenham características típicas da população.

     

    Isso era mais nítido na NBC T 11.11 - Amostragem:

    11.11.1.8. É importante reconhecer que certos procedimentos de auditoria aplicados na base de testes não estão dentro da definição de amostragem. Os testes aplicados na totalidade da população não se qualificam como amostragem de auditoria. Da mesma forma, a aplicação de procedimentos de auditoria a todos os itens dentro de uma população que tenham uma característica particular (por exemplo, todos os itens acima de um certo valor) não se qualifica como amostragem de auditoria com respeito à parcela da população examinada, nem com respeito à população como um todo. Isto porque os itens não foram selecionados, dando chance igual de seleção a todos os itens da população. Esses itens podem indicar uma tendência ou uma característica da parcela restante da população, mas não constituem, necessariamente, uma base adequada para a conclusão sobre a parcela restante da população.

     

    Lembrando que isso é diferente de determinação de materialidade e distorção tolerável por parte do auditor.

     

    Esses dois trechos ajudariam a explicar o erro da alternativa C.

     

    Outro ponto que achei interessante é o item 5 (Seleção com Base em Valor) do Apêndice 1 da NBC TA 530.

     

    Seleção com base em valor

    5. Ao executar os testes de detalhes, pode ser eficaz identificar a unidade de amostragem como unidades monetárias individuais que compõem a população. Após ter selecionado unidades específicas da população, como por exemplo, o saldo das contas a receber, o auditor pode, então, examinar os itens específicos, como por exemplo, os saldos individuais que contêm essas unidades monetárias. O benefício dessa abordagem para definir a unidade de amostragem é que o trabalho de auditoria é direcionado para itens de valor maior porque eles têm mais chances de serem selecionados e podem resultar em amostras de tamanhos menores. Essa abordagem pode ser usada juntamente com o método sistemático de seleção de amostras (descrito no Apêndice 4) e é muito eficiente quando os itens são selecionados usando a seleção aleatória.

     

    Neste caso, haveria uma possibilidade de redução do tamanho das amostras, e não do risco de amostragem.

     

    Bons estudos.

  • Pra min a C continua sendo a mais certa.

     

    A A peca por não responder o que foi perguntado, é apenas uma assertiva verdadeira porém desconexa.

     

    Quanto a C temos que considerar um ponto. Primeiro se a população for heterogênea e se for possível estratifica-la em itens mais ou menos relevantes em função do valor (ou outra variável) então o auditor poderá determinar em cada estrato um percentual de amostragem diferente.

     

     

  • Pensei da seguinte forma:

    O que é risco de amostragem: 11.11.2.6.1. O risco de amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    Para diminuir o risco de amostragem a seleção aleatória ajudaria a manter a representatividade da amostra. (Letra A)

    Já a seleção de itens relevantes tem ligação com o erro tolerável e não com o risco de amostragem (Letra C)

    11.11.2.7.1. Erro tolerável é o erro máximo na população que o auditor está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo da auditoria. O erro tolerável é considerado durante o estágio de planejamento e, para os testes substantivos, está relacionado com o julgamento do auditor sobre relevância. Quanto menor o erro tolerável, maior deve ser o tamanho da amostra.

  • Se a norma preconiza que cada unidade da população deve ter a mesma chance de ser selecionada para a amostra, ela vai de encontro com a alternativa C, que propõe a aplicação de técnicas adequadas para que os itens mais relevantes possam ser selecionados, quando na verdade todos deveriam ter a mesma chance de serem selecionados
    Entendi dessa maneira, qualquer coisa só mandar mensagem, bons estudos

  • Pessoal,

     

    é mais ou menos assim: se o auditor aplicar técnicas adequadas para que os itens mais relevantes possam ser selecionados, ele estará direcionando a amostra e isto automaticamente deixa a amostra viciada. Uma amostra tem que ser representativa da população, e para isso cada item tem que ter a mesma chance de ser selecionado, não pode ser direcionada.

     

    Seria +ou- como se em uma pesquisa de intenção de votos para Presidente da República eu selecionasse uma amostra apenas dentro do estado de São Paulo. São Paulo tem, sem dúvida, uma população relevante em relação a população total do país, mas se eu selecionar a amostra apenas dentro desse estado estarei direcionando a pesquisa. O mesmo ocorre em amostra de auditoria.

     

    Entretanto, o auditor pode selecionar itens que, devido a sua importância, devem ser verificados de qualquer forma, então esses itens são retirados da população e por isso não farão parte da amostra. Por exemplo, vamos dizer que o auditor esta verificando os pagamentos de um mês feitos pela empresa que somaram R$ 1 milhão e variavam entre R$ 1 mil e R$ 20 mil, mas existe um pagamento de R$ 100 mil. O Auditor irá retirar esse pagamento de R$ 100 mil da população (para verificar separadamente) e vai aplicar a técnica de amostragem que definir sobre a população restante de pagamentos (que somam R$ 900 mil). Mas essa retirada do pagamento de R$ 100 mil não reduz o risco de amostragem porque esse pagamento nem terá chance de ser selecionado na amostra pois já foi retirado da popuação.

     

    espero ter ajudado. Bons estudos!.

  • O item A é verdadeiro para uma amostra estatística, mas não seria falso para uma amostra não estatística? Também fui de C nessa.

  • Na minha opinião o gabarito correto seria a alternativa C.

    Conforme já citaram, a alternativa A só é correta quando se trata de amostra ESTATÍSTICA. Porém a mesma não é aplicável à amostras NÃO ESTATÍSTICAS.

    O tipo de amostragem é escolhido pelo auditor de acordo com seu julgamento profissional conforme as características da população e a finalidade do procedimento de auditoria aplicável.


ID
1272424
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Uma seleção da amostra em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra, para dar um intervalo de amostragem, é conhecida como seleção

Alternativas
Comentários
  • Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida

    pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após

    determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem

    seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais

    provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador

    computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma

    seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da

    população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um

    padrão em particular da população.

  • Gabarito Letra C

    NBC TA 530 - Amostragem de auditoria

     

    Métodos de seleção da amostra

     

    Existem muitos métodos para selecionar amostras. Os principais são os seguintes:

     

    (a)      Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios).

     

    (b)     Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

     

    (c)      Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores (conforme descrito no Apêndice 1), na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

     

    (d)     Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

     

    (e)      Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população. A seleção de bloco geralmente não pode ser usada em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter características semelhantes entre si, mas características diferentes de outros itens de outros lugares da população. Embora, em algumas circunstâncias, possa ser apropriado que um procedimento de auditoria examine um bloco de itens, ela raramente seria uma técnica de seleção de amostra apropriada quando o auditor pretende obter inferências válidas sobre toda a população com base na amostra.

    bons estudos

  • Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

    Resposta C

  • seleção de amostra sistematica - intervalo


ID
1344469
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, são características da amostragem estatística:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 530Amostragem em Auditoria.

    5. Definições

    Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características:

    (a)  seleção aleatória dos itens da amostra; e

    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.


ID
1349974
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O plano de amostragem probabilística que pressupõe a disposição dos itens de uma população em subgrupos heterogêneos representativos da população global é denominado amostragem:

Alternativas
Comentários
  • Questão interessante que requer cuidado, dentro de um grupo estratificado as unidades de amostragem têm características semelhantes (homogêneas), contudo os grupos (subpopulações) têm características heterogêneas. No caso estamos diante de uma estratificação.

  • Continuo sem entender! Alguém com outro comentário?

  • Colega Leonardo, como bem definem Barreto e Graeff:

    "A estratificação permite que a eficiência seja melhorada, se a população for dividida em subpopulações distintas, reduzindo a variabilidade dos itens de cada estrato ..."

    Pense assim, tenho notas fiscais de valores diferentes e resolvo estratificá-los:

    subpopulação 1: notas de 10 a 100 (R$)

    subpopulação 2: notas de 101 a 200 (R$)

    subpopulação 3: notas de 201 a 300 (R$)

    Pronto, agora tenho uma amostra estratificada em 3 subpopulações diferentes (subgrupos heterogêneos) que representam a população global. 

    Veja bem, cada subpopulção é homogênea no seu subgrupo, porém diferem-se entre si. 

     

  • Resposta:

    Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes -geralmente valor monetário-.

    Gabarito B

  • a extratificação de forma geral é grupos heterogêneos , porém , a fazer a subdivisão DEVERÃO SER GRUPOS HOMOGENEOS.

    Endosso o comentário do leonardo, NÃO ENTENDI A QUESTÃO


ID
1357531
Banca
CETRO
Órgão
IF-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre amostragem estatística, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

(  ) Quando da determinação do tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de amostragem, considerando apenas os erros esperados, descartando os toleráveis.  


(  ) Risco de subavaliação de confiabilidade é o risco que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra não seja satisfatório, o restante da população possui menor nível de erro do que aquele detectado na amostra. 

(  ) Para que a conclusão do auditor, utilizando uma amostra, seja corretamente planejada para aplicação à população, é necessário que a amostra seja representativa da população e que todos os itens da população tenham oportunidade idêntica de serem selecionados. 
 
(  ) Risco de rejeição incorreta está relacionado a Teste de Observância.

Alternativas
Comentários
  • Quando da definição da amostra o auditor deverá encontrar o erro tolerável, em função da população.  

    Risco de rejeição incorreta está ligado a Testes Substantivos.

  • Olá a todos.


    LETRA “E”

    Fonte: NBC T 11.11


    A – Devendo analisar os erros TOLERÁVEIS E ESPERADOS  - (ERRADO)

    B – Exatamente o que diz na norma, trata-se do risco de observância: É o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra não seja satisfatório, o restante da população possua menor nível de erro do que aquele detectado na amostra. – (VERDADEIRO)

    C – Exatamente como na norma: 11.11.2.5.3. Para que a conclusão a que chegou o auditor (...)  (VERDADEIRO)

                       a)  representativa da população;

                      b)  que todos os itens da população tenham oportunidade idêntica de serem selecionados.

    D – Risco de rejeição: Trata-se dos teste substantivos e não observância. (ERRADO)


    Bons estudos!

  • Olá colegas!

    Pelo meu entendimento, a nova norma que trata de amostragem é a  RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.222/09 - Aprova a NBC TA 530Amostragem em Auditoria.


    Assertiva 1. A própria NBCTA traz definição para distorção e taxa tolerável de desvio:

    Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população.

    Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de controles internos previstos, definida pelo auditor para obter um nível apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população.


    Assertiva 3. ITEM A12 da NBCTA:

    Como a finalidade da amostragem é a de fornecer base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada, é importante que o auditor selecione uma amostra representativa, de modo a evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da amostra que tenham características típicas da população.


    Assertiva 4. ITEM 5 da NBCTA:

    Risco de Rejeição Incorreta (Afeta a EFICIÊNCIA) se refere aos testes substantivos. Significa  concluir que o saldo está errado, mas efetivamente, não está ou que existe distorção relevante quando, em verdade, ela não existe.

     

    BONS ESTUDOS!


ID
1376404
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Avalie, se verdadeiro ou falso, os itens a seguir a respeito do uso de amostragem estatística em auditoria e assinale a opção que indica a sequência correta.

I. O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar não afeta o tamanho da amostra exigido em razão da existência de outros controles a serem utilizados;

II. O auditor seleciona itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada;

III. Existem outros riscos não resultantes da amostragem tais como o uso de procedimentos de auditoria não apropriados;

IV. Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identficado de distorção relevante.

Alternativas
Comentários
  • letra B

    o nivel do risco afeta o tamanho da amostra
  • Item I ERRADO. De acordo com o item I, do Apêndice I, da NBC TA 530,
    “a eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a
    população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham
    características similares”.
    Item II CORRETO (Apêndice 3 da NBC TA 530)
    Item III CORRETO (Apêndices 2 e 3 da NBC TA 530).

    Professor Guilherme Sant’Anna, passo estratégico

  • item I - Falso. Quanto menor a amostra maior o risco. Logo para diminuir o risco é preciso aumentar a amostra. 

    item II - Verdadeiro. Se não há chances iguais de seleção não temos amostragem estatística. O item 8 da NBC TA 530 esclarece: 

    “O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada”. 

    item III - Verdadeiro. É o chamado risco de não amostragem. Decorrem de imperícia, falta de experiência, ou qualquer outra razão não resultante da amostragem. O item A1 NBC TA 530 exemplifica:

     “Os exemplos de risco não resultante da amostragem incluem o uso de procedimentos de auditoria não apropriados ou a interpretação errônea da evidência de auditoria e o não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio".

    Item IV – Verdadeiro. Transcrição do item A21 da NBC TA 530: 

    "A21. Para os testes de controles, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante, a menos que sejam obtidas evidências adicionais de auditoria que comprovem a avaliação inicial". 

    Resposta B


ID
1376923
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base na NBC TA 530, analise as assertivas abaixo e assinale A, para aumento, ou R, para redução, em relação aos fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de detalhes.

( ) Aumento na avaliação do auditor sobre o risco de distorção relevante.
( ) Aumento no uso de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação.
( ) Aumento no nível de segurança desejado pelo auditor de que uma distorção tolerável não é excedida pela distorção real na população.
( ) Aumento na distorção tolerável.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A; De acordo com a NBC TA 530, pois examinador copiou e colou na prova....rrsrrsrsrsrsr;

    Aumento na avaliação do risco de distorção relevante do auditor ==> AUMENTO;

    Aumento no uso de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação ==> REDUÇÃO;

    Aumento no nível de segurança desejado pelo auditor de que uma distorção tolerável não é excedida pela distorção real na população  ==> AUMENTO;

    Aumento na distorção tolerável ==> REDUÇÃO;

    ===> Ainda, outros EFEITOS que a norma traz:

    Aumento no valor da distorção que o auditor espera encontrar na população ==> AUMENTO;

    Estratificação da população, quando apropriado ==> REDUÇÃO;

    Quantidade de unidades de amostragem na população ==> EFEITO NEGLIGENCIÁVEL;

    Bons estudos ! ;)


  • Valério Hilário, essas definições confundem mesmo... vou tentar te ajudar:


    ( ) Aumento no nível de segurança desejado pelo auditor de que uma distorção tolerável não é excedida pela distorção real na população.  

    SE O AUDITOR DESEJA AUMENTAR O NÍVEL DE SEGURANÇA ("de que uma distorção tolerável não é excedida pela distorção real"), DEVERÁ ENTÃO AUMENTAR O TAMANHO DA AMOSTRA QUE IRÁ APLICAR OS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA.



    ( ) Aumento na distorção tolerável.   SE O AUDITOR TOLERA UM % MAIOR DE DISTORÇÃO, SIGNIFICA QUE A AMOSTRA PODERÁ DIMINUIR (O auditor tolera mais erros, logo, poderá aplicar menos procedimentos de auditoria).


    Abraços, bons estudos!

  • Para resolver esse tipo de questão basta lembrar que: RISCO e TAMANHO DA AMOSTRA SÃO DIRETAMENTE RELACIONADOS. Dessa forma, se o risco é pequeno o tamanho da amostra também será. Quando o nível de segurança que um auditor exigir for alto quer dizer que ele tolera pouco risco, dessa forma haverá necessidade de uma amostra grande e por aí vai...


ID
1396657
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à amostragem estatística, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A; NBC TA 530 - Amostragem em Auditoria...

    Amostragem estatística é a abordagem àamostragem com as seguintes características:

    (a)  seleção aleatória dositens da amostra; e

    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados dasamostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem. 

    Bons estudos! ;)


  • Complementando...

    NBCTA 500

    A12. Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra.
     

     

    Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características:
    (a) seleção aleatória dos itens da amostra; e
    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.
     

  • Letra A.

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FGV/DPE-RJ/2014) Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens em um teste de auditoria são: a) seleção de todos os itens (exame de 100%); b) seleção de itens específicos; e c) amostragem de auditoria. Com relação ao procedimento de amostragem, analise as afirmativas a seguir:
    I - A amostragem em trabalhos de auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de amostragem não estatística como a
    estatística.
    II - Amostragens aleatórias simples, estratificadas e por conglomerados são métodos de seleção probabilísticos.
    III - Quando as características da população são de fácil mensuração, o apropriado é fazer uma amostragem probabilística.
    IV - Os maiores valores de uma população sempre devem ser analisados, mesmo quando se utilize uma amostragem estatística.

    Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):
    a) I
    b) I e II
    c) II e III
    d) III e IV
    e) I, III e IV
     

    Comentários:

    O item I está correto, pois a auditoria aceita a utilização de amostragem estatística e não estatística.
    O item II também está certo, já que esses métodos correspondem a amostragem estatística, também chamada de probabilística.
    O item III está incorreto, uma vez que quando as características da população são de fácil mensuração o ideal é se utilizar o censo.
    Por fim, o item IV também está errado, já que na amostragem estatística todas as unidades de amostragem têm a mesma chance de
    serem selecionadas, independente do valor.

     

    Gabarito: B

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Lembrando que:

     

    O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas.

     

    Vejam outra:

     

    (CESPE)

     

    Embora a amostra seja selecionada cientificamente e o emprego da amostragem estatística seja recomendável quando os itens da população apresentem características homogêneas, permanece a possibilidade de a conclusão obtida com base na amostragem ser diferente daquela que seria conseguida se 100% da população fosse examinada pelo mesmo procedimento de auditoria. (CERTO)

     


     

  • Amostragem Estatística: aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a
    finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a
    teoria da probabilidade ou as regras
    estatísticas, sendo seu uso recomendável quando os itens da população
    apresentam características homogêneas

  • Letra A – Certo.

    Letra B – Errado. Utiliza seleção aleatória.

    Letra C– Errado. A probabilidade é conhecida, todas as unidades têm a mesma chance de seleção.

    Letra D – Errado. Utiliza seleção aleatória.

    Letra E – Errado. A diferença é a utilização da lei das probabilidades na amostragem estatística, enquanto na segunda, não é baseada em técnicas matemáticas.

    Resposta A


ID
1398277
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deve levar em consideração, principalmente, os seguintes aspectos:

Alternativas
Comentários
  • "11.11.2.1.2. Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deve levar em consideração os seguintes aspectos:

    a) os objetivos específicos da auditoria;
    b) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra;
    c) a estratificação da população;
    d) o tamanho da amostra;
    e) o risco da amostragem;
    f) o erro tolerável; e
    g) o erro esperado."

  • A questão em 2014 cobrando conhecimentos da resolução revogada nbc t 11.11

    http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2005/001012

    A resolução em vigor (nbc ta 530 - amostragem de auditoria) não trata dessa maneira . Apesar disso, a doutrina entende que muito dos procedimentos das resoluções revogadas são aplicados sem nenhum problema.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!



  • Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deve levar em consideração os seguintes aspectos:

    a) os objetivos específicos da auditoria;

    b) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra;

    c) a estratificação da população;

    d) o tamanho da amostra;

    e) o risco da amostragem;

    f) o erro tolerável; e

    g) o erro esperado.

    Resposta E


ID
1398283
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Tanto nos testes de observância como nos testes substantivos, o auditor está sujeito ao risco de amostragem.

Sobre esse risco, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ESQUEMA - RISCO DE AMOSTRAGEM


    > Em Testes de Controle (DE OBSERVÂNCIA):

    1) Concluir que os controles são menos eficazes do que o são - Risco de Subavaliação da Confiabilidade (Afeta a EFICIÊNCIA)

    2) Concluir que os controles são mais eficazes do que realmente são - Risco de Superavaliação da Confiabilidade (Afeta a EFICÁCIA)

    O AUDITOR TEM UMA “VISÃO BOA” QUANDO A SITUAÇÃO É “RUIM” = SUPERAVALIAÇÃO

    O AUDITOR TEM UMA “VISÃO RUIM” QUANDO A SITUAÇÃO É “BOA” = SUBAVALIAÇÃO


    > Em Testes Substantivos (de detalhes)

    1) Concluir que o saldo está errado, mas efetivamente, não está ou que existe distorção relevante quando, em verdade, ela não existe - Risco de Rejeição Incorreta (Afeta a EFICIÊNCIA)

    2) Concluir que o saldo está correto, mas efetivamente, está errado ou que não existe distorção relevante quando, em verdade, existe. - Risco de Aceitação Incorreta (Afeta a EFICÁCIA)


    VAMOS À ANÁLISE DAS ASSERTIVAS:

    a) Testes substantivos = risco de rejeição  incorreta e de  aceitação incorreta

    b) Testes de observância (controle) =  risco  de  subavaliação  da  confiabilidade e de superavaliação da confiabilidade. 

    c) Risco de subavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição  incorreta afetam a EFICIÊNCIA da auditoria. 

    d) Risco  de  superavaliação  da  confiabilidade  e  o  risco  de  aceitação incorreta afetam a EFICÁCIA da auditoria. 

    (Na verdade os conceitos entre "a" e "b" estão trocados, assim como em "c" e "d")

    e) CORRETA.


    Norma fonte: NBC TA 530.

  • Gabarito E

     

    - Como os testes substântivos visam à obtenção de evidência quanto à validade dos dados produzidos, fica notório que 

    há risco de aceitação ou rejeição incorreta desses dados, e, como os testes de observância de que os controles internos estão em 

    efetivo funcionamento, há risco de superavaliação ou subavaliação da confiablidade.

     

    - Rejeição afeta a eficiência, ao passo que a aceitação afeta a eficácia

  • Gabarito: E

    É o famoso "melhor pecar pelo excesso do que pela falta". Ou seja, é melhor (ou menos pior rsrs) achar que "tudo" está com distorção/desvio do que deixar passar um monte de distorção/desvio e emitir opinião em cima de distorções relevantes.

    Bons estudos!


ID
1413922
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Entre os principais métodos de seleção de amostras citados nas Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Auditoria, aquela em que o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em quantias de dinheiro é a amostragem

Alternativas
Comentários
  • Aprova a NBC TA 530 – Apêndice 4 - Métodos de seleção da amostra:


    > Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores (conforme descrito no Apêndice 1), na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.


    Seleção com base em valor

    5.   Ao executar os testes de detalhes, pode ser eficaz identificar a unidade de amostragem como unidades monetárias individuais que compõem a população. Após ter selecionado unidades específicas da população, como por exemplo, o saldo das contas a receber, o auditor pode, então, examinar os itens específicos, como por exemplo, os saldos individuais que contêm essas unidades monetárias. O benefício dessa abordagem para definir a unidade de amostragem é que o trabalho de auditoria é direcionado para itens de valor maior porque eles têm mais chances de serem selecionados e podem resultar em amostras de tamanhos menores.


    GABARITO: E

  • putz ...

  • revisando:

    Métodos de seleção de amostras:

    I.  Aleatória: números aleatórios => PROBABILÍSTICA

    II.  Acaso ou Casual: não existe técnica estruturada (não apropriada quando a amostra é estatística) => baseada na experiência profissional do auditor.

    III.  Sistemática: estabelece um intervalo de amostragem => qtd de unidades da amostragem é divida pelo tamanho da amostra (tt população / qtd da amostra) => estabelece a QTD de seleções que serão realizadas. 

    IV.  Em Blocos OU Conglomerados: estabelece blocos (geralmente não se usa  em amostragem de auditoria, pois os blocos geralmente são diferentes entre si, não permitindo realizar inferências) => PROBABILÍSTICA

    V.  Unidades Monetária: é determinado pelo $$$ que se deseja analisar (tamanho, qtd de seleção e avaliação da amostra)

    VI.  Estratificação: é o processo de dividir uma população em subpopulações heterogêneas, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes (homogêneos). => Utilizar quando houver uma grande amplitude nos valores dos itens (heterogeneidade que permita criar “grupo” homogêneos) => PROBABILÍSTICA


  • KKKKK " PUTZ "

  • Essa parece até aquelas primeiras perguntas do finado "Show do Milhão" que serviam apenas para o participante ir esquentando os neurônios. Nem acreditei quando eu li.

  • Essa é para pensarmos que é pegadinha e errar.

  • NBC TA 530

    Apêndice 4(ver item A13) 


    Métodos de seleção da amostra 


    Existem muitos métodos para selecionar amostras. Os principais são os seguintes: 


    (a)  Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios). 


    (b)  Seleção  sistemática,  em  que  a  quantidade  de  unidades  de amostragem  na  população  é  dividida  pelo  tamanho  da  amostra  para 
    dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade 
    de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a  amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. 
    Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as  unidades  de  amostragem  da  população  não  estão  estruturadas  de modo  que  o  intervalo  de  amostragem  corresponda  a  um padrão  em particular da população. 


    (c)  Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores (conforme descrito no Apêndice 1),  na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam emuma conclusão em valores monetários. 


    (d)  Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir  uma  técnica  estruturada.  Embora  nenhuma  técnica  estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma  página)  e,  desse  modo,  procuraria  se  assegurar  de  que  todos  os itens  da população  têm uma  mesma  chance de  seleção. A  seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística. 


    (e)  Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população. A seleção de bloco geralmente não pode ser usada em amostragem de auditoria porque a maioria das popula ções está estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter 
    características  semelhantes  entre  si,  mas  características  diferentes  de outros  itens  de  outros  lugares  da  população.  Embora,  em  algumas circunstâncias, possa ser apropriado que um procedimento de auditoria  examine  um  bloco  de  itens,  ela  raramente  seria  uma  técnica  de seleção de amostra apropriada quando o auditor pretende obter inferências válidas sobre toda a população com base na amostra.

  • Métodos de seleção de amostra:

    - aleatório -> gera números ao acaso

    - sistemático --> quantidade das unidades de amostragem é dividida pelo tamanho da amostra (intervalos)

    - unidade monetária --> conclusão em valores monetários (quantias em dinheiro $$$$$$$$$)

    - ao acaso --> auditor não segue técnica estruturada (não é apropriada na amostragem estatística)

    - em bloco --> geralmente, não pode ser usada em amostragem de auditoria.

  • GABARITO

    e) de unidades monetárias

    a) ao acaso. Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. 

    b) estatística.

    c) em bloco Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população; mas geralmente não pode ser usada em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter características semelhantes entre si, mas características diferentes de outros itens de outros lugares da população. 

    d) aleatória aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios

  • NBC TA 530, apêndice 4, c

    Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.


ID
1419658
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito de uma amostra de auditoria, analise as afirmativas a seguir.

I. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra.
II. O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada.
III. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devem alcançar esses fins.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E; NBC TA  530...

    6.   Ao definir uma amostra deauditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoriae as características da população da qual será retirada a amostra (ver itens A4a A9). (ITEM I)...

    8.   O auditor deve selecionaritens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da populaçãotenha a mesma chance de ser selecionada (ver itens A12 e A13). (ITEM II) ...

    A5.   Aodefinir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicosa serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devemalcançar esses fins. (ITEM III)

    Bons estudos! ;)

  • Cuidado com o item II.

    Ele está tratando da amostragem estatística. Em se tratando de amostragem não estatística, não se aplica este conceito.


    NBC TA 530, A12. Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada.

    Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra.


  • Ora, em nenhum momento o caput da questão afirma que trata-se de uma amostragem estatística. O item II afirma que o auditor "DEVE selecionar itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada."

    Na verdade, o auditor "PODE" fazer isto, mas não obrigatoriamente, uma vez que ele pode fazer uso de seleções não estatísticas.

    Ainda que tenha cobrado a literalidade da NBC TA 530, esta não foi referenciada, portanto, estariam corretos apenas os itens I e III. 

    Infelizmente, como nem tudo na vida são flores, ainda que bem argumentado, o melhor eh decorar esta frase e levar pra prova ;)

  • Concordo plenamente com o Pedro. Decorar palavra por palavra é o que nos resta, e também adivinhar que o autor da questão está se referindo a uma norma específica.

  • Resolução: transcrições literais da NBC TA 530. Todas corretas.

    Resposta E.

  • Item I. CORRETO. De acordo com a NBC TA 530, “Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra”. 

    Item II. CORRETO. É exatamente isso o que prevê a NBC TA 530 (item 8).

    Item III. CORRETO. Nos termos da NBC TA 530, ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devem alcançar esses fins. A consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e as eventuais condições de desvio ou distorção ou outras características relacionadas com essa evidência de auditoria ajudam o auditor a definir o que constitui desvio ou distorção e qual população usar para a amostragem. Ao cumprir com as exigências do item 8 da NBC TA 500, quando definir a amostragem em auditoria, o auditor executa os procedimentos de auditoria para obter evidência de que a população da qual a amostra de auditoria foi extraída está completa.

    Gabarito: “E”. 

    Prof. Tonivan


ID
1430077
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Analise os fatores abaixo:

1. Aumento na extensão na qual a avaliação de risco do auditor leva em consideração os controles relevantes.

2. Aumento na taxa tolerável de desvio.

3. Aumento na taxa esperada de desvio da população a ser testada.

4. Aumento no nível de segurança desejado do auditor de que a taxa tolerável de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população.

5. Aumento na quantidade de unidades de amostragem na população.

Assinale a alternativa que apresenta os efeitos no tamanho da amostra nos fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de controles:

Alternativas
Comentários
  • FATOR= Aumento na extensão na qual a avaliação de risco do auditor leva em consideração os controles relevantes => Aumento no tamanho da amostra

    Quanto> a segurança pretendida > a extensão dos testes controle e > amostra


    FATOR= Aumento na taxa tolerável de desvio => Redução no tamanho da amostra 

    Quanto > a taxa tolerável (se a taxa é alta, significa que o auditor tolera mais riscos) < a amostra


    FATOR= Aumento na taxa esperada de desvio da população a ser testada => Aumento no tamanho da amostra

    Quanto > a taxa esperada (o auditor espera que o desvio será alto) > a amostra


    FATOR= Aumento no nível de segurança desejado do auditor de que a taxa tolerável de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população => Aumento no tamanho da amostra

    Quanto > nível de segurança desejado com a taxa tolerável, >a amostra


    FATOR= Aumento na quantidade de unidades de amostragem na população => Efeito negligenciável

    Populações grandes: o tamanho real da população tem pouco efeito.

    Pequenas populações: a amostragem pode não ser tão eficiente quanto os meios alternativos para obter evidência.


    GABARITO: B

    NBC TA 530 - APÊNDICE 2

    obs: esses fatores  influenciam o tamanho da amostra para os testes de controles 

  • Para resolver esse tipo de questão basta lembrar que: RISCO e TAMANHO DA AMOSTRA SÃO DIRETAMENTE RELACIONADOS. Dessa forma, se o risco é pequeno o tamanho da amostra também será. Quando o nível de segurança que um auditor exigir for alto quer dizer que ele tolera pouco risco, dessa forma haverá necessidade de uma amostra grande e por aí vai...

  • Palavra chave: tolerável.

    Se a distorção ou a taxa de desvio forem toleráveis, então são inversamente proporcionais ao tamanho da amostra. Do resto, todas as demais afirmações são diretamente propocionais ao tamanho da amostra.

     

  • MNEMÔNICOS:

    2. Aumento na taxa tolerável de desvio. -------------> TTD - I (de inversamente proporcional)

    3. Aumento na taxa esperada de desvio da população a ser testada. -----------> TED - DI (diretamente proporcional; lembrar do URSO TEDI)

    4. Aumento no nível de segurança desejado do auditor de que a taxa tolerável de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população. ----> NSD - DI (diretamente proporcional)

    bons estudos!


ID
1431430
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a determinação da amostra quanto ao tamanho

Alternativas
Comentários
  • A letra D deve ter confundido alguém.. Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.
     

  • Gabarito C.


ID
1431433
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o método para selecionar amostragem de seleção sistemática

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 530, APÊNDICE 4:


    (a)  Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.


    GABARITO: E


    A- Seleção aleatória

    B-  Seleção de bloco

    C- Amostragem de unidade monetária

    D- Seleção ao acaso


ID
1481596
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à amostragem na auditoria, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • item a: existem vários métodos de seleção de amostra aplicados a cada caso (aleatório é apenas um deles);

    item b: MENOR deve ser o tamanho da amostra.
    item c: em 95 vezes o resultado ser PRECISO e em cinco vezes o resultado será IMPRECISO.
    item d: ....a conclusão atingida com base na amostra seja DIFERENTE ao da conclusão que seria obtida com base no exame de toda a população.
    item e: gabarito
  • Entendo o gabarito adotado pela banca, mas não deixo de pensar:

    se o nível de distorção tolerável é maior, de fato o auditor pode selecionar amostras menores, pois caso elas tenham distorções em relação ao valor real da população, como a tolerância é mais alta não tem problema, ou tem menos problema. 
    NO ENTANTO !!! JÁ QUE O NÍVEL DE DISTORÇÃO TOLERÁVEL É MAIOR, PARA ASSEGURAR UMA EFICIÊNCIA/EFICÁCIA NO TRABALHO SERIA INTERESSANTE SELECIONAR AMOSTRAS MAIORES EM BUSCA DE ATENUAR O POTENCIAL EFEITO DA ALTA TOLERÂNCIA A DESVIOS DAS AMOSTRAS, NÃO ?

  • Pedro P., não! Se o nível de distorção toleravel é MAIOR, ele deve selecionar uma amostra MENOR, pois quanto maior a amostra, mais tempo ele vai gastar. Dessa forma, ele tem que usar uma amostra menor para não gastar muito tempo com algo que tem uma tolerancia maior de distorções.

  • O trabalho do auditor é como o do concurseiro: se não temos condição de cobrir todo o programa de um concurso, selecionamos as matérias em função dos riscos. 

  • → Quanto mais ↑ alta a taxa esperada de desvio, ↑ maior o tamanho da amostra precisa ser para que o auditor esteja em posição de fazer uma estimativa razoável da taxa real de desvio

    →Quanto ↓ menor for a distorção tolerável, ↑ maior o tamanho da amostra precisa ser.

    NBCTA 530


ID
1510399
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Quando a auditoria é feita por amostragem, se o método utilizado para essa amostragem é a seleção sistemática, então a seleção de itens é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C;

    11.11.3.3.1. Seleção sistemática ou por intervalo é aquela em que a seleção de itens é procedida de maneira que haja sempre um intervalo constante entre cada item selecionado, seja a seleção feita diretamente da população a ser testada, ou por estratos dentro da população.

    Quanto as demais alternativas....

    a) Casual;

    b) Unidade Monetária;

    d) Aleatória ou Randômica;

    e) Por blocos.

    Bons estudos! ;)


  • Pela NBC TA 530:

    Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada.


  • SELEÇÃO SISTEMÁTICA OU POR INTERVALO: é aquela que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem.


    SELEÇÃO ALEATÓRIA OU RANDÔMICA: é aquela aplicada por meio de geradores de números aleatórios.


    SELEÇÃO DE UNIDADE MONETÁRIA: é um tipo de seleção em que o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.


    SELEÇÃO DE BLOCO: envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população.


    SELEÇÃO AO ACASO OU CASUAL: quando o auditor efetua a seleção da amostra com base na sua experiência profissional.

  • Alternativa C

    NBC TA 530 - Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada.

  • Letra C.

     

    Comentários:

     

    Na seleção sistemática, a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para
    dar um intervalo de amostragem constante entre cada item selecionado.

     

     

    Gabarito: C

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Métodos de seleção da amostra:

    (a)Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios).

    (b)Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.

    (c)Amostragem de unidade monetária é um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários.

    (d)Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

    (e)Seleção de bloco envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da população. A seleção de bloco geralmente não pode ser usada em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter características semelhantes entre si, mas características diferentes de outros itens de outros lugares da população. Embora, em algumas circunstâncias, possa ser apropriado que um procedimento de auditoria examine um bloco de itens, ela raramente seria uma técnica de seleção de amostra apropriada quando o auditor pretende obter inferências válidas sobre toda a população com base na amostra.

  • LETRA A) Seleção ao acaso ou casual

    LETRA B) Seleção de unidade monetária

    LETRA C) Seleção sistemática ou por intervalos

    LETRA D) Seleção aleatória ou randômica

    LETRA E) Seleção por blocos (não permitida em amostragem de auditoria)

  • a Seleção sistemática é a seleção em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem. Logo, correta a letra C.

    Quanto aos outros itens:

    Item A: seleção ao acaso ou casual.

    Item B: seleção por unidade monetária.

    Item D: seleção aleatória.

    Item E: seleção de bloco.

    Gabarito: alternativa C.


ID
1532884
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Segundo a NBC TA 530, que versa sobre a utilização de amostragem em auditoria, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a)  O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem.


    b) Quando menor o risco de amostragem, maior deverá ser a amostragem.

    c)  Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população.

    d)  Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada.

    e) GABARITO
  • Resolução:

    A- Errado. Objetivo é reduzir a variabilidade dos itens.

    B –  Errado. A amostra “ataca” o risco. Se desejo risco baixo, preciso de amostra grande. O inverso também é verdadeiro, com se verifica na letra E.

    C –  Errado. Não é representativo da população.

    D –  Errado. Seria a amostragem não estatística.

    E -  Certo.

    Resposta E

  • Anomalia é a distorção ou o desvio comprovadamente NAO representativo de distorção ou desvio em uma população. ERRADA

    correta: Quanto maior a confiança do auditor em procedimentos substantivos (testes de detalhes ou procedimentos analíticos substantivos), menor pode ser o tamanho da amostra.

    aí que mora o perigo kkkk


ID
1630363
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre as técnicas de auditoria, analise as afirmativas a seguir.

I - A existência, a efetividade e a continuidade dos controles internos da entidade são verificadas pelo auditor
independente por meio dos testes substantivos.

II - A divisão da população em subgrupos homogêneos, com o objetivo de diminuir o tamanho da amostra, é uma técnica denominada amostragem direcionada.

III - Os riscos de amostragem nos testes de observância podem ser classificados em subavaliação e superavaliação da confiabilidade.

IV - A carta de responsabilidade da administração deve ser emitida com a mesma data do parecer dos auditores sobre as demonstrações contábeis a que ela se refere.

É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • I - A existência, a efetividade e a continuidade dos controles internos da entidade são verificadas pelo auditor independente por meio dos testes de observância.

    II - A divisão da população em subgrupos homogêneos, com o objetivo de diminuir o tamanho da amostra, é uma técnica denominada amostragem estratificada. 

  • Aos nãoassinantes,

    GABARITO: E

  • Letra E


    11.2.6.3 – Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a existência, efetividade e continuidade dos controles internos. (I)

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t11.htm

     


    Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser apropriado usar estratificação, que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.(II)

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/res1012.htm

     


    11.11.2.6. Risco de Amostragem

    11.11.2.6.1. O risco de amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    11.11.2.6.2. O auditor está sujeito ao risco de amostragem nos testes de observância e testes substantivos, sendo:

    1) Testes de Observância:

    a) Risco de subavaliação da confiabilidade
    : é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra não seja satisfatório, o restante da população possua menor nível de erro do que aquele detectado na amostra.

    b) Risco de superavaliação da confiabilidade: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra seja satisfatório, o restante da população possua maior nível de erro do que aquele detectado na amostra. (III)

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1111.htm

     

     

    11.2.14 – CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

    11.2.14.1 – O auditor deve obter carta que evidencie a responsabilidade da administração quanto às informações e dados e à preparação e apresentação das demonstrações contábeis submetidas aos exames de auditoria.

    11.2.14.2 – A carta de responsabilidade deve ser emitida com a mesma data do parecer do auditor sobre as demonstrações contábeis a que ela se refere. (IV)


    http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t11.htm


    Bons estudos !!!


ID
1635199
Banca
FUNCEFET
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ao selecionar itens a serem testados, o auditor deve determinar a relevância e a confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria; outro aspecto da eficácia (suficiência) é uma consideração importante na seleção de itens a serem testados. Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens a serem testados são: i) seleção de todos os itens (exame de 100%); ii) seleção de itens específicos; e iii) amostragem de auditoria. O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base razoável para ele concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada. Assinale a única opção errada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    NBC TA 530 - Amostragem em Auditoria


    Execução de procedimentos de auditoria

    10.   Se o procedimento de auditoria não for aplicável ao item selecionado, o auditor deve executar o procedimento em um item que substitua o anteriormente selecionado (ver item A14).


    A14. Um exemplo de quando é necessário executar o procedimento em item de substituição é quando um cheque cancelado é selecionado durante teste de evidência de autorização de pagamento. Se o auditor estiver satisfeito que o cheque foi cancelado de forma apropriada de modo a não constituir desvio, um item escolhido de maneira apropriada para substituí-lo é examinado.


  • Unidade de amostragem é um item da população e não da amostra,

  • O auditor não pode desprezar. Ele deve substituir o item.


ID
1639534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nas normas aplicáveis à auditoria independente, julgue o item subsecutivo.

O não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio constitui um risco resultante do uso de amostragem em auditoria.

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11.11

    11.11.2.6.1. O risco de amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    11.11.2.6.2. O auditor está sujeito ao risco de amostragem nos testes de observância e testes substantivos, sendo:

    11.11.2.7. Erro Tolerável

    11.11.2.7.2. Nos testes de observância, o erro tolerável é a taxa máxima de DESVIO  de um procedimento de controle estabelecido que o auditor está disposto a aceitar, baseado na avaliação preliminar de risco de controle. Nos testes substantivos, o erro tolerável é o erro monetário máximo no saldo de uma conta ou uma classe de transações que o auditor está disposto a aceitar, de forma que, quando os resultados de todos os procedimentos de auditoria forem considerados, o auditor possa concluir, com segurança razoável, que as Demonstrações Contábeis não contêm DISTORÇÕES relevantes.

  • A questão fala sobre o risco de controle: "é a possibilidade do saldo de uma conta estar errado e não ser detectado pelo sistema de controle interno."

  • Assertiva ERRADA. 

     

    Resumindo:

     

    Risco de amostragem = risco da conclusão sobre a amostra ser diferente da conclusão sobre a população

    Risco de detecção: não reconhecimento de uma distorção

  • Claramente a questão trata de RDR- Risco de Distorção Relevante(Risco Inerente e Risco de Controle)

    Como a questão não detalha a origem dessa DISTORÇÃO ela podia pode vir a ser tanto de Risco Inerente como Risco de Controle, ambas fundamentadas em DISTORÇÕES de dados, informações. Não sendo portanto oriundas de risco de AMOSTRAGEM.

  • Isso é risco de detecção.

    Resposta: E.

  • NBC TA 530

    Risco não resultante da amostragem (ver item 5(d))

    A1. Os exemplos de risco não resultante da amostragem

    incluem o uso de procedimentos de auditoria não apropriados ou a interpretação errônea da evidência de auditoria e o não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio

  • na verdade, constitui risco não resultante de auditoria. Segundo a NBC TA 530, o risco não resultante de amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem. É o risco que não tem origem no procedimento da amostragem. Decorre de outros fatores, estranhos ao processo da amostragem. O fato de existir um risco não resultante da amostragem evidencia-nos que, mesmo quando rigorosamente bem-feita a amostragem, os riscos não estão eliminados.

              Já o Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    Gabarito: ERRADO.

  • A não detecção de distorções, independentemente de serem causadas por fraudes ou erros, decorre da efetividade dos procedimentos de auditoria realizados. A amostragem, como ferramenta de seleção de itens para testes, pode contribuir através do risco de amostragem, entretanto não é a única responsável por falhas dessa natureza. Ademais, a amostragem não é um procedimento de auditoria, mas uma ferramenta para seleção dos itens que serão testados. 

    Resposta errado

  • Risco de amostragem pode ser de distorção (Testes substantivos) OU desvios (Testes de Observância).

    Risco de NÃO AMOSTRAGEM (citado na assertiva) é quaisquer outras situações, EXCETO àquelas. (acima).

    Bons estudos.

  • Gabarito: ERRADO

    NBC TA 530

    Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem (ver item A1).

    A1. Os exemplos de risco não resultante da amostragem incluem o uso de procedimentos de auditoria não apropriados ou a interpretação errônea da evidência de auditoria e o não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio.

  • Errado

    O risco de amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

  • Professor poderia comentar essa, cada comentário uma resposta diferente '-'
  • NBC TA 530

    Aplicação e outros materiais explicativos

    Definições

    Risco não resultante da amostragem (ver item 5(d))

    A1. Os exemplos de risco não resultante da amostragem incluem o uso de procedimentos de auditoria não apropriados ou a interpretação errônea da evidência de auditoria e o não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio. 

    Vou tentar esmiuçar...

    Algumas questões de Auditoria tratam da literalidade mas fazem permuta dos termos oracionais e havendo divergência estará caraterizado o erro da questão... exatamente o que aconteceu neste caso. Fazendo permuta da assertiva acima apresentada, para que seja traçado paralelo com a afirmação da questão, temos:

    A1...

    o não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio Os exemplos de risco não resultante da amostragem incluem o uso de procedimentos de auditoria não apropriados ou a interpretação errônea da evidência de auditoria

    Questão...

    O não reconhecimento de uma distorção ou de um desvio constitui um risco resultante do uso de amostragem em auditoria.

    Portanto, questão errada.

    Espero que tenha de alguma forma ajudado. Continuemos na luta.


ID
1650508
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na determinação da extensão dos testes de auditoria, em geral, o auditor emprega técnicas de amostragem, porém essas apresentam alguns riscos. Acerca dos riscos de amostragem, avalie as afirmativas a seguir.

I) O nível do risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar dos resultados afeta o tamanho da amostra.

II) O auditor está sujeito aos riscos de amostragem tanto nos testes substantivos quanto nos testes de observância.

III) Os riscos de superavaliação de confiabilidade e o risco de aceitação incorreta afetam a eficiência da auditoria, pois em geral conduzem o auditor a realizar trabalhos adicionais.

IV) Os riscos de subavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição incorreta afetam a eficácia da auditoria e têm mais probabilidade de conduzir a uma conclusão errônea.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Os itens I e II estão corretos, conforme NBC TA 530.

    Já os itens III e IV foram invertidos. Os riscos de superavaliação de confiabilidade e o risco de aceitação incorreta afetam a eficácia da auditoria e os riscos de subavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição incorreta afetam a eficiência da auditoria.

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/auditoria-concurso-tcm-sp-prova-comentada/


  • Alternativa A: I e II corretos.

    Sobre III e IV:

    O Risco de Subavaliação da Confiabilidade (Teste de Controle/Amostragem de Atributos) e o Risco de Rejeição Incorreta (Teste de Detalhes/Amostragem de variáveis) afetam a EFICIÊNCIA da auditoria, já que conduziria o auditor a realizar trabalhos adicionais, estabelecendo que as condições iniciais eram incorretas. Ou seja, tornaria a auditoria mais onerosa (mais horas de trabalho e mais recursos financeiros gastos...).

    O Risco de Superavaliação da Confiabilidade (Teste de Controle/Amostragem de Atributos) e o Risco de Aceitação Incorreta (Teste de Detalhes/Amostragem de variáveis) afetam a EFICÁCIA da auditoria e têm mais probabilidade de conduzir a uma conclusão errônea sobre determinados controles, podendo causar efeitos muito danosos.

    Fonte: Davi Barreto e Fernando Graeff – Apostila de Auditoria do PC.

  • NBC T 11.11


    III

    11.11.2.6.3. (...) O risco de superavaliação da confiabilidade e o risco de aceitação incorreta afetam a EFICÁCIA da auditoria (...)


    IV


    11.11.2.6.3. O risco de subavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição incorreta afetam a EFICIÊNCIA da auditoria, (...)



    Eficácia e eficiência estão invertidos na questão.


    Gabarito A



  • Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

    (a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada.

    (b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.

    Gabarito: A

    Espero ter ajudado!

  • Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

    (a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que realmente(superavalição) são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada.

    (b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente(subavaliação) são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.

    Gabarito: A

    Espero ter ajudado!

  • Segundo a grande contribuição do colega Dimas, ao que parece os conceitos em III e IV estão invertidos.

  • Gabarito A


    I) NBC TA 530 - " O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra."

    II) O auditor está sujeito ao risco de amostragem nos testes de observância e testes substantivos. [...] (NBC T 11.11)

    III) Afeta a EFICÁCIA e não a eficiência.

    IV) Afeta a EFICIÊNCIA e não a eficácia.
  • SUBAVALIAÇÃO=EFICIÊNCIA


    SUPERAVALIAÇÃO=EFICÁCIA
  • Questão baseada em conceitos da NBCT 11.11, a qual já foi revogada pela NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente - D.O.U de 03/12/2009.

    Segue on itens da NBC T 11.11 - Amostragem:

    1) Testes de Observância:

    a) Risco de subavaliação da confiabilidade: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra não seja satisfatório, o restante da população possua menor nível de erro do que aquele detectado na amostra.

    b) Risco de superavaliação da confiabilidade: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra seja satisfatório, o restante da população possua maior nível de erro do que aquele detectado na amostra.

    2) Testes Substantivos:

    a) Risco de rejeição incorreta: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra leve à conclusão de que o saldo de uma conta ou classe de transações registradas está, relevantemente, distorcido, mas, efetivamente, não está;

    b) Risco de aceitação incorreta: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra leve à conclusão de que o saldo de uma conta ou classe de transações registradas não está, relevantemente, distorcido, mas, efetivamente, está.

    11.11.2.6.3. O risco de subavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição incorreta afetam a eficiência da auditoria, visto que, normalmente, conduziriam o auditor a realizar trabalhos adicionais, o que estabeleceria que as conclusões iniciais eram incorretas. O risco de superavaliação da confiabilidade e o risco de aceitação incorreta afetam a eficácia da auditoria e têm mais probabilidade de conduzir a uma conclusão errônea sobre determinados controles, saldos de contas ou classe de transações do que o risco de subavaliação da confiabilidade ou o risco de rejeição incorreta.

    11.11.2.6.4. O tamanho da amostra é afetado pelo nível do risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar dos resultados da amostra. Quanto mais baixo o risco que o auditor estiver disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

    Para fazer prova da FGV tem que saber o que está em vigor e o que nem existe mais. 

  • ASSERTIVA A

    DICA!!

    SUBAVALIAÇÃO + REJEIÇÃO >>>> AFETA A EFICIÊNCIA

    SUPERAVALIAÇÃO + ACEITAÇÃO >>>>AFETA A EFICÁCIA.

  • ASSERTIVA A

    DICA!!

    SUBAVALIAÇÃO + REJEIÇÃO >>>> AFETA A EFICIÊNCIA

    SUPERAVALIAÇÃO + ACEITAÇÃO >>>>AFETA A EFICÁCIA.

  • ASSERTIVA A

    DICA!!

    SUBAVALIAÇÃO + REJEIÇÃO >>>> AFETA A EFICIÊNCIA

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  • ASSERTIVA A

    DICA!!

    SUBAVALIAÇÃO + REJEIÇÃO >>>> AFETA A EFICIÊNCIA

    SUPERAVALIAÇÃO + ACEITAÇÃO >>>>AFETA A EFICÁCIA.

  • ASSERTIVA A

    DICA!!

    SUBAVALIAÇÃO + REJEIÇÃO >>>> AFETA A EFICIÊNCIA

    SUPERAVALIAÇÃO + ACEITAÇÃO >>>>AFETA A EFICÁCIA.

  • NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA


    c) Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse
    sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

    (a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada.


    (b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas
     

  • Divirjo da Maria Mab. De acordo com os conceitos de eficácia (em suma, fazer certo) e eficiência (fazer mais com menos), os conceitos corretos são:

     

    SUBAVALIAÇÃO + SUPERAVALIAÇÃO -> afeta Eficiência (vou auditar mais ou menos, conforme minha opção);

     

    REJEIÇÃO + ACEITAÇÃO (ambos de modo incorreto) -> afeta Eficácia (corro o risco de errar em meu julgamento e com isso não atender ao objetivo do requisito auditado).

     

  • Para resolver a questão, vamos observar as disposições da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, comentando item a item. Vejamos:

    I) CERTO. Item A10 da NBC TA 530. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

    II) CERTO. O risco de amostragem está presente justamente pelo uso da amostragem, e não por causa do tipo de testes. 

    III e IV) ERRADO. É justamente o contrário (houve uma inversão proposital). A NBC TA 530 diz o seguinte (negritos meus - parenteses incluídos por mim): 

    O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:
    (a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes  (SUPERAVALIAÇÃO) do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante , quando, na verdade, ela existe (ACEITAÇÃO INCORRETA). O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a  EFICÁCIA da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada.
    (b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes  (SUBAVALIAÇÃO) do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe  (REJEIÇÃO INCORRETA). Esse tipo de conclusão errônea afeta a  EFICIÊNCIA da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.

    Gabarito: Item A.
  • Item I: Segundo a NBC TA 530, o nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra (veremos o tópico “tamanho da amostra” a seguir). CORRETO

    Item II: aprendemos que o Risco de Amostragem atinge tanto os testes de controle como os procedimentos substantivos. CORRETO

    Item III: o que atinge a EFICIÊNCIA da auditoria são os Risco de Subavaliação de confiabilidade e o Risco de rejeição incorreta. INCORRETO

    Item IV: o que atinge a EFICÁCIA da auditoria são os Riscos de Superavaliação da confiabilidade e o Risco de aceitação incorreta. INCORRETO

    Gabarito: alternativa A.

  • Item I – Certo. Quanto maior o risco, maior deve ser a amostra.

    Item II – Certo. Qualquer amostragem incorre em riscos.

    Item III – Errado. Ao atribuir mais confiança no resultado do que a merecida, ou ao acreditar que não há distorções, quando de fato há, inadvertidamente reduz-se os procedimentos de auditoria, afetando a eficácia e podendo conduzir a auditoria para uma opinião inadequada sobre as DC.

    Item IV – Errado. Afetam a eficiência.

    Resposta A


ID
1650736
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na determinação da extensão dos testes de auditoria, em geral, o auditor emprega técnicas de amostragem, porém essas apresentam alguns riscos. Acerca dos riscos de amostragem, avalie as afirmativas a seguir.

I) O nível do risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar dos resultados afeta o tamanho da amostra.

II) O auditor está sujeito aos riscos de amostragem tanto nos testes substantivos quanto nos testes de observância.

III) Os riscos de superavaliação de confiabilidade e o risco de aceitação incorreta afetam a eficiência da auditoria, pois em geral conduzem o auditor a realizar trabalhos adicionais.

IV) Os riscos de subavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição incorreta afetam a eficácia da auditoria e têm mais probabilidade de conduzir a uma conclusão errônea.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A; Os itens III e IV estão com os conceitos invertidos;
    Conforme NBC TA 530...
    I- CERTO; 

    A10. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.


    II- CERTO;

    1.  Esta Norma se aplica quando o auditor independente decide usar amostragem na execução de procedimentos de auditoria. Essa Norma trata do uso de amostragem estatística e não estatística na definição e seleção da amostra de auditoria, na execução de testes de controles e de detalhes e na avaliação dos resultados da amostra.


    Bons estudos! ;)




  • Complementando........


    - TESTES DE CONTROLE                 
    Subavaliação da confiabilidade: concluir que controles são menos eficazes do que são - afeta a EFICIÊNCIA
    Superavaliação da confiabilidade: concluir que controles são mais eficazes do que são - afeta a EFICÁCIA

    - TESTES SUBSTANTIVOS           

    Rejeição incorreta: concluir que saldo está errado ou que há distorção relevante quando não há - afeta a EFICIÊNCIA              
    Aceitação incorreta: concluir que o saldo está correto ou que não há distorção relevante, quando na verdade há - afeta a EFICÁCIA
  • O Risco de Subavaliação da Confiabilidade (Teste de Controle/Amostragem de Atributos) e o Risco de Rejeição Incorreta (Teste de Detalhes/Amostragem de variáveis) afetam a EFICIÊNCIA da auditoria, já que conduziria o auditor a realizar trabalhos adicionais, estabelecendo que as condições iniciais eram incorretas. Ou seja, tornaria a auditoria mais onerosa (mais horas de trabalho e mais recursos financeiros gastos...).

     

    O Risco de Superavaliação da Confiabilidade (Teste de Controle/Amostragem de Atributos) e o Risco de Aceitação Incorreta (Teste de Detalhes/Amostragem de variáveis) afetam a EFICÁCIA da auditoria e têm mais probabilidade de conduzir a uma conclusão errônea sobre determinados controles, podendo causar efeitos muito danosos.

  • Para resolver a questão, vamos observar as disposições da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, comentando item a item. Vejamos:

    I) CERTO. Item A10 da NBC TA 530. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

    II) CERTO. O risco de amostragem está presente justamente pelo uso da amostragem, e não por causa do tipo de testes.

    III e IV) ERRADO. É justamente o contrário (houve uma inversão proposital). A NBC TA 530 diz o seguinte (negritos meus - parenteses incluídos por mim):

    O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

    (a) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados mais eficazes 
    (SUPERAVALIAÇÃO) do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe (ACEITAÇÃO INCORRETA). O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a EFICÁCIA da auditoria e é provável que leve a uma opinião de auditoria não apropriada.
    (b) no caso de teste de controles, em que os controles são considerados menos eficazes (SUBAVALIAÇÃO) do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe (REJEIÇÃO INCORRETA). Esse tipo de conclusão errônea afeta a EFICIÊNCIA da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.
    Gabarito: Item A.
  • Auditoria - assim fica tudo certo:

    I) O nível do risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar dos resultados afeta o tamanho da amostra.

    II) O auditor está sujeito aos riscos de amostragem tanto nos testes substantivos quanto nos testes de observância.

    III) Os riscos de SUBavaliação da confiabilidade e o risco de REJEIÇÃO incorreta afetam a eficiência da auditoria, pois em geral conduzem o auditor a realizar trabalhos adicionais.

    IV) Os riscos de SUPERavaliação de confiabilidade e o risco de ACEITAÇÃO incorreta afetam a eficácia da auditoria e têm mais probabilidade de conduzir a uma conclusão errônea.

  • Item I – Certo. Quanto maior o risco, maior deve ser a amostra.

    Item II – Certo. Qualquer amostragem incorre em riscos.

    Item III – Errado. Ao atribuir mais confiança no resultado do que a merecida, ou ao acreditar que não há distorções, quando de fato há, inadvertidamente reduz-se os procedimentos de auditoria, afetando a eficácia e podendo conduzir a auditoria para uma opinião inadequada sobre as DC.

    Item IV – Errado. Afetam a eficiência.

    Resposta A


ID
1690714
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Risco de amostragem consiste na possibilidade de a conclusão do auditor, baseada em determinada amostra, ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. Desta forma, é correto afirmar que o auditor, nos testes de observância, está sujeito ao risco de amostragem de

Alternativas
Comentários
  • Risco de superavaliação da confiabilidade: é o risco de que, embora o resultado da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a

    amostra seja satisfatório, o restante da população possua maior nível de erro do que aquele detectado na amostra. Ou seja, o auditor acha um resultado bom na amostra e extrapola esse resultado para o resto da população, mas, há a possibilidade do resto da população, na verdade, ter um resultado pior que aquela parcela analisada. Assim, o resultado encontrado para o todo não reflete a realidade, está melhor do que realmente é.

  • Resposta: E

     

     

    Risco de Amostragem:

     

     

    Em Testes de Controle (de Observância):

     

    Risco de Subavaliação da Confiabilidade:

    - Concluir que os controles são menos eficazes do que realmente são;

    - Afeta a eficiência.

     

    Risco de Superavaliação da Confiabilidade:

    - Concluir que os controles são mais eficazes do que realmente são;

    - Afeta a eficácia.

     

     

    Em Testes Substantivos (de Detalhes):

     

    Risco de Rejeição Incorreta:

    - Concluir que o saldo está errado, mas, efetivamente, não está, ou que existe distorção relevante quando, em verdade, ela não existe;

    - Afeta a eficiência.

     

    Risco de Aceitação Incorreta:

    - Concluir que o saldo está correto, mas, efetivamente, está errado, ou que não existe distorção relevante quando, em verdade, ela existe;

    - Afeta a eficácia.

     

    Fonte: Prof. Marcelo Aragão, Ponto dos Concursos.

     

    Bons estudos.

  • ASSERTIVA E

    RISCOS DE AMOSTRAGEM:

    1) Em Testes de Controle (de Observância):

    A) Risco de Subavaliação da Confiabilidade:

    - Concluir que os controles são menos eficazes do que realmente são;

    - Afeta a eficiência.

    B) Risco de Superavaliação da Confiabilidade:

    - Concluir que os controles são mais eficazes do que realmente são;

    - Afeta a eficácia.

    2) Em Testes Substantivos (de Detalhes):

    A) Risco de Rejeição Incorreta:

    - Concluir que o saldo está errado, mas, efetivamente, não está, ou que existe distorção relevante quando, em verdade, ela não existe;

    - Afeta a eficiência.

    B) Risco de Aceitação Incorreta:

    - Concluir que o saldo está correto, mas, efetivamente, está errado, ou que não existe distorção relevante quando, em verdade, ela existe;

    - Afeta a eficácia.

    Fonte: Prof. Marcelo Aragão, MATERIAL - Ponto dos Concursos.(PS: MESMO MATERIAL DO COLEGA). =)


ID
1722868
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A técnica utilizada para que, estatisticamente, seja possível formar um conceito mais seguro do todo a ser auditado é chamada de

Alternativas
Comentários
  • NBC TI 01 – Da Auditoria Interna.

    12.2.4 – Amostragem

    12.2.4.1 – Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um método de seleção de itens a serem testados, podem ser empregadas técnicas de amostragem.

    12.2.4.2 – Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.

  • Amostragem --> proporciona um conceito mais seguro do todo.

  • O enunciado está longe de ser uma bela definição de amostragem, mas temos alguns elementos que nos ajudam a escolher a letra E. A técnica, indica a questão, nos permite “formar um conceito mais seguro do todo a ser auditado”. Está implícito que esse conceito do todo é formado a partir de uma parte (amostra) da população. Então temos a amostragem. Poderíamos complementar que se refere à amostragem estatística.

    Gabarito E


ID
1755631
Banca
VUNESP
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Trata-se da aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades-base tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite ao auditor concluir sobre toda a população. 

O texto refere-se ao conceito de

Alternativas
Comentários
  • De acordo com as normas do CFC, Amostragem em auditoria é a "aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria (ou seja, em partes do universo), de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população".

     

    Fonte: Prof. Claudenir Brito - Estratégia Concursos

  • Letra D


ID
1756606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Telebras
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação às técnicas de amostragem estatística, julgue o próximo item.

Situação hipotética: Um auditor, trabalhando sozinho na empresa auditada, decidiu avaliar quarenta processos. Para selecionar os processos que seriam avaliados, ele retirou somente os dois primeiros processos de cima de vinte pilhas sequenciadas, cada uma com dez processos, formadas por processos com conteúdos afins. Assertiva: Nesse caso, o auditor, ao valer-se da seleção da amostra por conveniência, atendeu às regras vigentes, mesmo com prejuízo de abster-se da aleatoriedade na obtenção dos itens.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 530

    Existem muitos métodos para selecionar amostras. Os principais são os seguintes:

    (d) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada. Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos de uma página) e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a amostragem estatística.

  • CORRETO.

    De fato, o auditor ao fazer a selecao por conveniencia, nao infringe as regras vigentes porque ele utiliza do metodo de amostragem estratificada. Pensemos no problema matemático em questão: na situação hipotética o auditor deve analisar um total de 40 processos (amostra), então ele separou 20 pilhas de processos relativamente heterogeneos contendo cada pilha 10 processos de conteúdo homogêneo (amostragem estratificada). A assertiva disse que ele pegou 2 processos da primeira pilha de processos sem dar a mesma chance a cada um dos processos (seleção por conveniência) ou unidades da população, que neste caso seria de 200 processos. Abcs e vamos pra cima !!!!
  • Amostra por conveniência

     

    Esta técnica é muito comum e consiste em selecionar uma amostra da população que seja acessível. Ou seja, os indivíduos empregados nessa pesquisa são selecionados porque eles estão prontamente disponíveis, não porque eles foram selecionados por meio de um critério estatístico. Geralmente essa conveniência representa uma maior facilidade operacional e baixo custo de amostragem, porém tem como consequência a incapacidade de fazer afirmações gerais com rigor estatístico sobre a população.

     

    FONTE: http://www.netquest.com/blog/br/amostra-conveniencia/

     

  • Tive o mesmo raciocício do Colega Flávio Campos, interpretei como se o Auditor tivesse utilizado a técnica de amostragem estratificada. 

  • Trata-se de um cenário de amostragem não estatística, também conhecida como de “julgamento ou conveniência”.

    Amostragem estatística é aquela que tem por características:

    (a) seleção aleatória de itens da amostra; e

    (b) uso da teoria das probabilidades para avaliar o resultado das amostras.

    A abordagem de amostragem que não possui tais características, por exclusão, é chamada de amostragem não estatística. 

  • quando o auditor separou os dois primeiros, morreu ali a aleatoriedade, ele optou por retirar os dois primeiros, sendo assim é uma amostragem não estatística, se por outro lado, ele tivesse tirado dois de cada monte de forma aleatória, ai manteria a amostragem estatística. Ademais, o uso da estratificação não se restringe a amostragem estatística

  • "Com relação às técnicas de amostragem estatística"

    O Auditor atendeu às regras vigentes optando por uma técnica de amostragem não estatística.

    Ok, entendido.


ID
1817320
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 530, que trata de Amostragem em Auditoria, preconiza que é importante o auditor selecionar uma amostra representativa, de modo a evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da amostra que tenham características

Alternativas
Comentários
  • NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

    NBC TA 530 - AMOSTRA EM AUDITORIA

    15.

    A12. Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra. Como a finalidade da amostragem é a de favorecer base razoável para auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada, é importante que o auditor selecione uma amostra representativa, de modo a evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da amostra que tenham características típicas da população.

  • Gabarito B.

    Eu fiz confusão com a definição de estratificação e marquei letra a.

    Na NBC TA 530:

    "Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes (geralmente valor monetário).

  • A) FALSO. A) Sobre o tamanho da amostra, quando as circunstâncias são semelhantes, o efeito de fatores no tamanho da amostra, é semelhante, independentemente da abordagem escolhida, estatística ou não estatística.

    B) A NBC TA 530 diz que é importante o auditor selecionar uma amostra representativa para evitar tendenciosidade ao escolher itens de amostra com características típicas da população. 

    Essa escolha é importante para evitar o surgimento de uma anomalia. Termo que também a norma traz:  Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população.

    C) FALSO. Na execução dos testes de detalhes, a população é geralmente estratificada por valor monetário. (APÊNDICE 1) Estratificação e seleção com base em valor

    D) FALSO. NADA COM NADA.

     A análise estatística multivariada ou simplesmente análise multivariada é o ramo da estatística direcionado ao estudo das amostras e distribuição multidimensionais, ou seja, são métodos estatísticos apropriados para estudos em que várias variáveis são consideradas simultaneamente. 

  • A amostra deve representar a população, caso contrário não teremos como concluir sobre o todo a partir da amostra. Deve ser “honesta”, “representativa”, “típica” e outros termos correlatos.

    NBC TA 530, A12

    Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra. Como a finalidade da amostragem é a de fornecer base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada, é importante que o auditor selecione uma amostra representativa, de modo a evitar tendenciosidade mediante a escolha de itens da amostra que tenham características típicas da população.

    Resposta: B

  • AMOSTRA de quê ????? Claro, DA POPULAÇÃO.

    Bons estudos.

  • Essas NBC's peçam muitas vezes pela falta de pontuação. A falta de uma vírgula depois de "tendenciosidade" dá a entender que devemos evitar ser tendenciosos escolhendo amostra que tenha características típicas da população, porém, é exatamente o contrário. Devemos sim escolher amostras que trazem características típicas da população.


ID
1845844
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A amostragem que se baseia em critérios pessoais decorrentes da experiência profissional do auditor e do seu conhecimento do setor em exame, é do tipo:

Alternativas
Comentários
  • Podemos definir em linguagem clara e objetiva de que a Amostragem é selecionar uma parcela, subconjunto ou parte de um universo ou população para que se possa definir com base nesta parcela as características da população.

     Existem duas formas de selecionarmos esta parcela de elementos dentro da população total, e estas são: Amostragem Estatística e Amostragem Não-Estatística, também chamadas de Probabilística e Não Probabilística.

    Amostragem Estatística

    A Amostragem Estatística é realizada através de técnicas de probabilidade matemática que garantem que o parcela selecionada da população tenha as mesmas características desta.

    Este tipo de amostragem evita que o pesquisador (no nosso caso o Auditor) possa ter qualquer tipo de escolha sobre a inclusão ou exclusão de um item, permitindo que todos possam ter a mesma possibilidade de pertencer à amostra. Esta inclusão/exclusão é feita através de técnicas matemáticas como tabelas com números aleatórios, sistemas próprios para este fim, números gerados por computador, etc.

    Amostragem Não Estatística 

    A Amostragem Não Estatística é logicamente o contrário da Estatística, ou seja, quando não se pode ter certeza de que os elementos escolhidos para fazerem parte da amostra possuem as características da população.

    A Amostragem Não Estatística não se utiliza das probabilidades matemáticas como a Estatística e sim do feeling do pesquisador, ou seja, a experiência e o conhecimento que o pesquisador possui para selecionar as amostras.

    http://www.contabeis.com.br/artigos/1858/amostragem-o-que-e-e-como-utiliza-la-em-um-trabalho-de-auditoria/

    e NBC TA 530

  • Gabarito D

     

         Amostragem estatística( Probabilística) é a abordagem à amostragem com as seguintes características:

    (a) seleção aleatória dos itens da amostra; e 

     

    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.

     

        A abordagem de amostragem que não tem as características (i) e (ii) é considerada uma amostragem não estatística (não probabilística)

  • NBC T 11.11 - AMOSTRAGEM

    11.11.1.4. Amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas.

    11.11.1.5. Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1111.htm