SóProvas


ID
1249198
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                             Depois dos táxis, as ‘caronas’ 

 
        No princípio era o táxi.Dezenas de aplicativos de celular para chamar amarelinhos proliferaram no ano passado, seduzindo passageiros e incomodando cooperativas.Agora,a nova onda de soluções móveis para o trânsito tenta abolir taxistas por completo em busca de objetivo mais ambicioso: convencer motoristas a aderirem, de vez, às caronas.
        Um dos modelos é inspirado em softwares que fazem sucesso - e barulho - em São Francisco e Nova York, a exemplo de Uber e Lyft. A primeira experiência do tipo no Brasil atende pelo nome de Zaznu - gíria em hebraico equivalente ao nosso “partiu?” - e começou pelo Rio, mês passado.
        Por meio do app, donos de smartphones solicitam e oferecem caronas a desconhecidos. Tudo começa com o passageiro, que aciona o programa para pedir uma carona. Com base na localização e no perfil da pessoa, motoristas cadastrados que estiverem nas redondezas decidem se topam ou não pegá-lo. Quando a carona é aceita, os dois conversam por telefone para combinar o ponto de encontro.
         Para garantir a segurança dos passageiros, o Zaznu diz entrevistar os motoristas cadastrados,além de checar antecedentes criminais. Já os passageiros precisam registrar um cartão de crédito para pagamentos “voluntários”.
         É justamente por não ser gratuito que o aplicativo já faz barulho.Tão logo surgiu, taxistas abriram a página no FacebookZaznu, a farsa da carona solidária”, que denuncia “o crime que é oferecer serviço de transporte em carro particular”,como explicou o criador do grupo, Allan de Oliveira. O sindicato da categoria no Rio concorda.
         - É irregular,iremos à Justiça.Mas temos certeza de que a prefeitura vai detê-lo - disse o diretor José de Castro.
         Procurada por duas semanas, a Secretaria Municipal de Transportes do Rio não se manifestou.
         Em sua defesa,Yuri Faber,fundador do Zaznu,alegou que o aplicativo não constitui um serviço pago de transportes porque seus termos de uso classificam o pagamento como “doação opcional”. A sugestão de preço equivale a 80% do preço que seria cobrado por um táxi no mesmo trajeto. A Zaznu fica com um quinto do valor, o resto vai para o motorista.
        - O passageiro tem todo o direito de decidir se paga,e quanto paga. O app só sugere um valor - justificou.
                                                                                                                                                (O Globo,20/04/2014.)

Quanto ao nível de formalismo da linguagem, assinale o trecho do texto que apresenta características de uma linguagem coloquial.

Alternativas
Comentários
  • Denotação: palavra com sentido literal, dicionarizado.

    Conotação: palavra com sentido ampliado, permitindo interpretações diversas, é conhecida como linguagem figurada. 
  • Gabarito: "B"

    Língua coloquial:

    • Variante espontânea;
    • Utilizada em relações informais;
    • Sem preocupações com as regras rígidas da gramática normativa;
    • Presença de coloquialismos (expressões próprias da fala), tais como: pega levese tocatá rolando etc.
    • Uso de gírias;
    • Uso de formas reduzidas ou contraídas (pra, cê, peraí, etc.)
    • Uso de “a gente” no lugar de nós;
    • Uso frequente de palavras para articular ideias (tipo assim, ai, então, etc.);

     Língua culta:

    • Usada em situações formais e em documentos oficiais;
    • Maior preocupação com a pronúncia das palavras;
    • Uso da norma culta;
    • Ausência do uso de gírias;
    • Variante prestigiada.

    A língua coloquial, por ser descontraída, relaciona-se à fala (língua oral), enquanto a culta, à escrita.

  • Se não sabe ou, na hora, der um "branco", use apenas a eliminação. No meu caso não tinha certeza do que se tratava a linguagem coloquial. Mas percebi que a B era a única que se diferenciava sinteticamente.

  • RESPOSTA B

    .... a nova onda de solucões móveis. "Onda" é usada no texto não no seu sentido literal e sim figurado (coloquial)