- ID
- 1250086
- Banca
- VUNESP
- Órgão
- TJ-PA
- Ano
- 2014
- Provas
-
- VUNESP - 2014 - TJ-PA - Analista Judiciário - Biblioteconomia
- VUNESP - 2014 - TJ-PA - Analista Judiciário - Economia
- VUNESP - 2014 - TJ-PA - Analista Judiciário - Engenharia do Trabalho
- VUNESP - 2014 - TJ-PA - Analista Judiciário - Engenharia Elétrica
- VUNESP - 2014 - TJ-PA - Analista Judiciário - Estatística
- VUNESP - 2014 - TJ-PA - Analista Judiciário - Fiscal de Arrecadação
- VUNESP - 2014 - TJ-PA - Analista Judiciário - Medicina do Trabalho
- VUNESP - 2014 - TJ-PA - Analista Judiciário - Medicina Psiquiátrica
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Nossas palavras
Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos trocado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empina papagaio e corta o adversário “no gasgo". Não sei se no universo das pipas, lá fora, ocorrem os mesmos e magníficos embates que se verificam aqui, “cortando e aparando" os adversários.adversários.
Outra situação: personagens estão jogando uma “pelada" enquanto outros estão “na grade". Quem está na grade aguarda o desfecho da partida, para jogar contra o vencedor, certamente porque espera fora do campo, demarcado por uma grade. Vai explicar…
E aqueles dois bebedores eméritos que “bebem de testa" até altas horas? Por aqui, beber de testa é quase um embate para saber quem vai desistir primeiro, empilhando as grades de cerveja ao lado da mesa.
Penso que o uso das gírias - palavras bem locais, quase dialeto, que funcionam na melodia do nosso texto - é parte da nossa criatividade, uma qualidade da literatura brasileira. Quanto a mim, uso pouco, aqui e ali, nossas palavras. Procuro ser econômico. Mesmo assim, vou respondendo aos e-mails. Ele me diz que, enfim, está tudo pronto.
(Edyr Augusto Proença, http://blogdaboitempo.com.br, 26.07.2013. Adaptado)
Leia o trecho do primeiro parágrafo para responder a questão.
Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos trocado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empina papagaio e corta o adversário “no gasgo”.
O pronome possessivo em – “meu Pará” – atribui ao termo Pará a ideia de que se trata de um lugar