A implantação da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital – CARINIANA foi fundamentada em uma infraestrutura descentralizada, utilizando recursos de computação distribuída. A Rede CARINIANA surgiu da necessidade de se criar um serviço de preservação digital de documentos eletrônicos brasileiros com o objetivo de garantir o acesso continuado a longo prazo dos conteúdos armazenados digitalmente. Inicialmente as atividades estão sendo desenvolvidas em parceria com seis instituições/universidades brasileiras com o apoio de seus respectivos centros de informação e de informática. Nesta primeira etapa, a Rede se responsabiliza pelo armazenamento dos periódicos eletrônicos na plataforma OJS/SEER dos participantes do projeto e da autorização para que seus títulos também sejam armazenados pelos mesmos.
A primeira etapa da rede disponibilizará serviços de preservação digital para instituições com publicações de acesso livre, além de mecanismos que facilitem a automatização dos processos de identificação, armazenamento, validação e conversão para novos formatos digitais. Uma segunda etapa tratará do desenvolvimento de uma rede de serviços que permita a livre adesão e integração de conteúdos da memória institucional digital de forma consorciada e federada
Desde 2002, o IBICT vem citando a preservação digital como um dos temas mais importantes da sua missão. Com o apoio da FINEP, em janeiro de 2013 o Instituto aderiu ao ProgramaLOCKSS* da Stanford University. A participação do Instituto em iniciativas como a do LOCKSS representa uma contribuição significativa para a informação científica no Brasil, que, por conseguinte, habilita-se a preservar também o conteúdo de publicações internacionais de grandes instituições participantes da Iniciativa LOCKSS.
Neste ano, a equipe do IBICT iniciou atividades de capacitação via Internet, além de produzir material técnico necessário para o gerenciamento das opções de inserção, coleta e monitoramento dos dados armazenados no LOCKSS.
A implantação do LOCKSS passou pelo primeiro teste de instalação em rede. Foram convidadas a participar dessa etapa cinco instituições de ensino superior brasileiras (USP, UNICAMP, UFPB, UFSM e UEMA). Após receberem as definições do projeto, os representantes técnicos nomeados instalaram o software LOCKSS em servidores locais e criaram a lista de 16 títulos de periódicos eletrônicos usados no primeiro envio de conteúdo para todas as caixas.
IBICT