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A palavra vizinho quer dizer fronteiriço? Porque se estiver referindo-se à vizinhos de fronteira, a questão está errada, pois há o Iraque interposto a eles.
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Na verdade, hoje é o Iraque e não o Irã o mais radical país árabe na oposição ao Ocidente e na defesa da propagação do islamismo no mundo, através das ações do grupo radical Estado Islâmico (EI).
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Desculpe discordar, Patrícia, mas o erro da questão está em afirmar que o Irã é o "mais radical país árabe ... na defesa da propagação do islamismo no mundo".
O Irã tem se indisposto com o Ocidente por conta de seu programa nuclear, mas não está empenhado numa crusada islâmica. Além disso, o Irã e o Isis são inimigos figadais. Prova disso, é que os EUA, o Irã e outras nações árabes estão se unindo no combate a essa organização terrorista.
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Jovens, três apontamentos:
1) a questão é de 2011. Portanto, o ISIS (ou, simplesmente, Estado Islâmico - EI) não tinha força suficiente àquela época;
2) o Irã é persa, e não árabe (historicamente, os árabes invadiram a antiga Pérsia e, hoje, são minoria no Irã); e
3) creio que "vizinho" é um termo dúbio, no contexto da assertiva.
Gabarito: ERRADO.
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A questão está errada por diversos
motivos. Primeiramente, a palavra vizinho geralmente se refere a países que
fazem fronteira, e Palestina e Irã não têm fronteiras comuns. Os territórios
palestinos fazem fronteira com a Jordânia, Egito e Israel. Em segundo lugar, é
questionável considerar o Irã como país mais radical na oposição ao Ocidente e
na defesa da propagação do islamismo no mundo. A Arábia Saudita, por exemplo,
adota regras bem mais fundamentalistas quanto ao islamismo do que o Irã. O fato
de o Irã estar mais presente em notícias na mídia internacional se refere a seu
programa nuclear, que é questionado pelas potências ocidentais, sobretudo os
Estados Unidos. Sanções econômicas foram impostas ao Irã durante anos e um
acordo, no fim de 2013, foi fechado entre o país e as potências ocidentais para
que o programa nuclear iraniano seja inspecionado, o que ocasionou o fim das
sanções. Por fim, ressalta-se que o Irã não é um país árabe, mas, sim, persa.
Trata-se de outra cultura e língua, embora a religião seja a mesma e se origine
da expansão árabe sobre o império persa, por volta do século VII.
Resposta: Errado.
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Irã é islâmico, porém não é árabe, pois é persa.
Por fim, ressalta-se que o Irã não é um país árabe, mas, sim, persa. Trata-se de outra cultura e língua, embora a religião seja a mesma e se origine da expansão árabe sobre o império persa, por volta do século VII.
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ERRADO. Como os colegas falaram, Irã não é árabe, mas sim persa.
Além disso, acredito que seja a Arábia Saudita a maior propagadora do fundamentalismo islâmico no mundo:
"A reação saudita [à Revolução Iraniana] se expressou num esforço global de fortalecimento do Islã fundamentalista. Enormes recursos foram gastos para disseminar a visão saudita do Islã, com a abertura e financiamento de mesquitas e de centos de ensinos wahabistas, inclusive nos países ocidentais. Tendências reformistas, seja nos países muçulmanos ou na Europa e na Ásia, foram marginalizadas. Na Arábia Saudita, o extremismo fundamentalista islâmico atingiu a elite dirigente, que passou a financiar grupos como Al-Qaeda". Fonte: Decifrando a crise no Oriente Médio, Bernardo Sorj, Revista Política Externa.
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A questão está errada por diversos motivos. Primeiramente, a palavra vizinho geralmente se refere a países que fazem fronteira, e Palestina e Irã não têm fronteiras comuns. Os territórios palestinos fazem fronteira com a Jordânia, Egito e Israel. Em segundo lugar, é questionável considerar o Irã como país mais radical na oposição ao Ocidente e na defesa da propagação do islamismo no mundo. A Arábia Saudita, por exemplo, adota regras bem mais fundamentalistas quanto ao islamismo do que o Irã. O fato de o Irã estar mais presente em notícias na mídia internacional se refere a seu programa nuclear, que é questionado pelas potências ocidentais, sobretudo os Estados Unidos. Sanções econômicas foram impostas ao Irã durante anos e um acordo, no fim de 2013, foi fechado entre o país e as potências ocidentais para que o programa nuclear iraniano seja inspecionado, o que ocasionou o fim das sanções. Por fim, ressalta-se que o Irã não é um país árabe, mas, sim, persa. Trata-se de outra cultura e língua, embora a religião seja a mesma e se origine da expansão árabe sobre o império persa, por volta do século VII.
Resposta: Errado.