Pessoal, achei na norma DNIT Pavimentos Flexiveis de 2006 pag. 158
A falta de uma drenagem adequada provoca, de uma maneira geral, os seguintes
efeitos danosos nos pavimentos:
a) Redução da capacidade de suporte do solo de fundação (subleito), em
virtude de sua saturação, podendo também, em maior ou menor grau, ser
acompanhado de mudança de volume (expansão);
b) Bombeamento de finos de solo do subleito e materiais granulares das demais camadas do
pavimento, com perda de capacidade de suporte;
c) Arrastamento de partículas dos solos e materiais granulares
superficiais, em virtude da velocidade do fluxo das águas.
e também no item 10.2.2.1.1 PAVIMENTOS FLEXÍVEIS E SEMI-RÍGIDOS (pag.247)
a) Degradações/Defeitos Superficiais:
− fissuração/fendilhamento:
• fissura incipiente;
• trincas interligadas (tipo couro de jacaré);
• trinca nas trilhas de rodas;
• trinca longitudinal na borda do pavimento;
• trinca longitudinal no eixo do pavimento;
• trinca isolada transversal de retração térmica;
• trinca em bloco (de retração térmica);
• trinca parabólica de escorregamento;
• trinca de reflexão;
− desagregação (panelas);
− mancha de água (umidade excessiva);
− bombeamento de água;
− bombeamento de água com finos (lama branca);
− espelhamento;
− desgaste;
− polimento dos agregados (aspereza);
− peladas;
− desintegração;
− descolamento do ligante;
− falta de aderência pneu-pavimento;
− estriamento (em tratamentos superficiais).
abs, bons estudos
PATOLOGIAS EM PAVIMENTOS RÍGIDOS
Os principais fatores causadores da degradação de um pavimento rígido são:
• Deficiência da capacidade de suporte da FUNDAÇÃO;
• DRENAGEM mal projetada ou mal executada;
• Excesso de CARGA dos veículos comerciais;
• Execução deficiente ou falta de manutenção do material selante das JUNTAS
-> quebra de canto: são quebras que aparecem nos cantos das placas de concreto dos pavimentos rígidos, tendo forma de cunha, que ocorrem em uma distância não superior a 60 cm do canto.
-> esborcinamento de junta: quebra das bordas das placas de concreto (quebra em cunha) dos pavimentos rígido nas juntas, com o comprimento máximo de 60 cm, não atingindo toda a espessura da placa.
-> trincamento por fadiga: série de trincas, nos pavimentos flexíveis, interconectadas causadas pela fadiga do revestimento asfáltico (ou da base estabelecida), decorrentes da ação repetida das cargas de tráfego
-> panelas: defeito tipicamente de pavimentos flexíveis, são cavidades formadas inicialmente no revestimento do pavimento e que possuem dimensões e profundidades variadas. O defeito é muito grave pois afeta estruturalmente o pavimento, permitindo o acesso das águas superficiais ao interior da estrutura.
-> degraus nas juntas ou escalonamento: é um defeito de pavimento rígido, caracteriza-se pela ocorrência de deslocamentos verticais diferenciados e permanentes entre uma placa e outra adjacente, na região da junta.
-> trincas em bloco: ocorre nos pavimentos flexíveis, conjunto de trincas interligadas caracterizadas pela configuração de blocos formados por lados bem definidos, podendo, ou não, apresentar erosão acentuada nas bordas.
-> trincas térmicas: ocorrem nos pavimentos flexíveis e tem como causa a contração ou dilatação do revestimento devido ao gradiente térmico.
-> bombeamento de finos: consiste na expulsão de finos plásticos existentes no solo de fundação do pavimento, ocorre tanto nos pavimentos rígidos como nos flexíveis.
-> desgaste: efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento ou da argamassa superficial, caracterizado por aspereza superficial do revestimento e provocado por esforços tangenciais causados pelo tráfego, ocorre tanto nos pavimentos rígidos como nos flexíveis.
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