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ID
1276246
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Considere-se um eixo não rotativo de aço, de seção transversal circular sem nenhum detalhe construtivo, bi-apoiado em suas extremidades. Ele tem diâmetro d, comprimento L = 2 m e tem limite de fadiga Se = 150.106 Pa. Esse eixo é submetido a um carregamento transversal vertical totalmente alternado - 20000 N ≤ F ≤ 20000 N, em L = 1 m.

Sabendo-se que as tensões cisalhantes podem ser desprezadas, com relação ao cálculo contra falha por fadiga, na seção crítica, a(o)

Alternativas
Comentários
  • Reação máxima do lado esquerdo igual a 10KN.

    Momento máximo no centro dado por 10kN.m

    A tensão de tração é dada por:

    P = T.(d/2)/(π.d^4/32) => P = 10000.32/(πd^3) = 3,2x10^5/(π.d^3) Pa

    Resposta correta, letra A


  •  

    CORRIGINDO:

    Momento de inercia polar para eixo maciço:   J=πd^4 / 64

    P = T.(d/2) / (π.d^4/64) => P = 10000.32/(πd^3) = 3,2x10^5/(π.d^3) Pa

     

     

     

  • O J é sobre 32 mesmo. O momento que é 20kN.m

  • (D/2)^4 => 2.2.2.2 = 16

    π/2 => 16.2 = 32

  • A reação no mancal é 10 KN, o braço de força é 1 m, portanto T = 10KN.m. Se  J=πd^4 / 32 

    P = T.(d/2)/(π.d^4/32) => P = 10000.16/(πd^3) = 1,6x10^5/(π.d^3) P

    Na resolução do Danilo ele esqueceu de dividir o 32 pelo 2 (d/2).

    a LETRA A não está incorreta? Alguém explica, por favor?

     

  • (D/2)^4 => 2.2.2.2 = 16

    π/4 => 16.4 = 64

     

    A reação no mancal é 10 KN, o braço de força é 1 m, portanto T = 10KN.m. Se  J=πd^4 / 64

    P = T.(d/2)/(π.d^4/64) => P = 10000.32/(πd^3) = 3,2x10^5/(π.d^3) Pa

  • A forma que eu fiz foi um pouco diferente, Momento de inercia é Ic = π*D^4/64, porem nesse caso utiliza-se momento polar de inercia, para eixo maciço, que é J = π*D^4/32, e a equação para tensão de flexão é P = Mf*c/J, onde Mf ( momento fletor, [força*distancia]), C (Raio, D/2) e J (Momento polar de inercia), Sendo que no apoio não há momento, e para a equação de tensão, precisamos do momentor fletor, então usa-se, F = 20kN, no centro do vão.

    .

    Então, para calculo temos P = 20kN*(D/2)/π*D^4/32 , invertendo a fração, temos, P = 20kN*32*(D/2)//π*D^4, podemos eliminar o D de cima com o D^4, e teremos D^3, além disso podemos dividir 20kN*32 por 2, que acompanha o D/2 referente ao raio. Então,

    .

    P = 32kN//π*D^3(Pa) 

    Letra A

  • Não entendo porquê a resposta correta é a letra A, a tensão equivalente alternada só é calculada quando o eixo possui solicitações combinadas de esforços normais e cortantes. O problema é explicito ao dizer que trata-se de um eixo não rotativo, sendo assim, não seria necessário calcular a tensão alternada equivalente pois ela seria igual a tensão alternada atuante.

     

    Pae = (P^2 + 3*T^2)^1/2

     

    Onde: Pae é a tensão alternada equivalente, P é a máxima tensão normal (combinando os esforços normais e fletores) e T é a tensão de cisalhamento (combinando os esforços cortantes e torsores, os quais o problema disse que poderiam ser desprezados).

     

    Mesmo que o problema ainda estivesse considerando o termo "tensão alternada equivalente" como sendo a "tensão de fadiga equivalente" de Goodman, a mesma só é aplicada para tensões médias diferentes de zero, o que não é o caso.

    Com tudo isso, a letra A está errada ao dizer tensão equivalente alternada, quando na verdade é somente tensão alternada. Ou seja, apesar do valor está certo, o termo está errado.

     

    Isso tudo é referenciado no livro do Shigley, Elementos de Máquinas.

  • Porque utilizam momento de inércia polar? Até onde eu sei, no caso de flexão deve-se ser usado o momento de inércia de área(I) e para torção se usa momento de inércia polar (J). Me corrijam se eu estiver errado.

    I = π.d^4/64

  • 1) Fórmulas para Círculos

    a) Flexão

    a) Momento de Inércia à Flexão: I = J = π . d⁴ / 64

    b) Módulo de Resistência à Flexão: Wf = π . d³ / 32

    .

    b) Torção

    a) Momento Polar de Inércia: Jp = π . d⁴ / 32

    b) Módulo de Resistência à Torção: Wt = π . d³ / 16

    .

    2) Resolução

    A questão fala sobre “carregamento transversal vertical totalmente alternado”, ou seja, é alternado à flexão.

    Assim, deve ser utilizado ou o Momento de Inércia à Flexão ou o Módulo de Resistência à Flexão.

    .

    3) Equações

    σ = (F / A) + (M . y / I)

    ou

    σ = (F / A) + (M / Wf)

    .

    A questão fala para desprezar as tensões cisalhantes.

    Portanto: F / A = 0

    .

    a) Utilizando o Momento de Inércia à Flexão

    σ = M . y / I

    σ = M . (d / 2) / (π . d⁴ / 64)

    σ = M . 32 / π . d³

    .

    b) Utilizando o Módulo de Resistência à Flexão

    σ = M / Wf

    σ = M / (π . d³ / 32)

    σ = M . 32 / π . d³

    .

    Portanto, a fórmula da Tensão σ será a mesma se for usado o Momento de Inércia à Flexão ou Módulo de Resistência à Flexão.

    .

    4) Cálculo do Momento M

    Força de cada lado: 10000N

    Distância até o centro: 1m

    M = F . b

    M = 10000 . 1

    M = 10000Nm

    .

    5) Substituindo na Fórmula

    σ = M . 32 / π . d³

    σ = 10000 . 32 / π . d³

    σ = 3,2 . 10⁵ / π . d³

    .

    Gabarito: Letra A

    .

    Bons estudos!