O Programa Bolsa Família foi responsável por 28% da queda da extrema pobreza na última década. É o que aponta o estudo Efeitos Macroeconômicos do Programa Bolsa Família — uma Análise Comparativa das Transferências Sociais, divulgado em 15/10/2013, em Brasília. De acordo com os dados apresentados, entre 2002 e 2012, a proporção de brasileiros que vivem com menos de R$ 70 caiu de 8,8% para 3,6%. O índice de pobreza caiu em 80% dos municípios do país.
Comparado a outras transferências públicas, o referido programa é o que reduz a desigualdade e a pobreza ao menor custo. Cada real adicional aplicado no Bolsa Família impacta a desigualdade 369% e 86% a mais que a previdência social em geral e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), respectivamente.
Os dados da pesquisa atestam o caráter sustentável do programa, visto que o Bolsa Família e o BPC gastam juntos, em média, 1% do PIB brasileiro, enquanto a maioria dos países europeus gasta mais que isso. Somente em 2012, o governo federal dos Estados Unidos da América destinou U$ 315 bilhões, cerca de 2% de seu PIB, para programas com essa finalidade. No mesmo ano, os programas
do Brasil representaram um gasto de R$ 21,1 bilhões, apenas 0,46% do PIB do país.
Atualmente, o programa Bolsa Família atende cerca de 13,8 milhões de famílias, o que significa que o benefício é destinado a aproximadamente 50 milhões de indivíduos — um quarto de toda a população brasileira.
Programa Bolsa Família reduziu a miséria em 28% nos últimos dez anos. Internet:
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