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ID
1284025
Banca
IBAM
Órgão
Prefeitura de Leopoldina - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A quimioprofilaxia de recém-nascidos coabitantes de foco tuberculoso ativo è realizada com o seguinte medicamento:

Alternativas
Comentários
  • Quimioprofilaxia da tuberculose

    A isoniazida é a droga de eleição para a quimioprofilaxia porque, após três horas de sua administração, a concentração inibitória mínima no sangue, para os bacilos tuberculosos, é de 50 a 90 vezes maior que a necessária para matá-los. Além disso, ela tem forte poder bactericida associado à ação esterilizante. É a droga com menos efeitos colaterais indesejáveis e a de menor custo.

    A quimioprofilaxia deve ser aplicada em pessoas infectadas pelo M. tuberculosis, com a administração da isoniazida na dosagem de 10mg/kg de peso, com total máximo de 300mg diariamente, durante seis meses.

    Indicações da quimioprofilaxia

    a)Recém-nascidos coabitantes de foco tuberculoso ativo. A isoniazida é administrada por três meses e, após esse período, faz-se a prova tuberculínica. Se a criança for reatora, a quimioprofilaxia deve ser mantida por mais três meses; senão, interrompe-se o uso da isoniazida e vacina-se com BCG.

    b)Crianças menores de 15 anos, sem sinais compatíveis com tuberculose ativa, contato de tuberculosos bacilíferos, não vacinadas com BCG e reatores à tuberculina de 10 e mais m; crianças vacinadas com BCG, mas com resposta à tuberculina igual ou superior a 15mm.

    c)Indivíduos com viragem tuberculínica recente (até 12 meses), isto é, que tiveram um aumento na resposta tuberculínica de, no mínimo, 10mm.

    d)População indígena;

    e)Imunodeprimidos por uso de drogas ou por doenças imunodepressoras e contatos intradomiciliares de tuberculosos, sob criteriosa decisão médica.

    f)Reatores fortes à tuberculina, sem sinais de tuberculose ativa, mas com condições clínicas associadas a alto risco de desenvolvê-la, como:

    • Alcoolismo.

    •Diabetes melitus insulinodependente.

    • Nefropatias graves.

    • Sarcoidose.

    • Linfomas.

    •Pacientes com uso prolongado de corticoesteróides em dose de imunodepressão.

    •Pacientes submetidos à quimioterapia antineoplásica.

    •Pacientes submetidos a tratamento com imunodepressores.

    •Portadores de imagens radiográficas compatível com tuberculose 

    inativa sem história de quimioterapia prévia. g)Co-infectados HIV e M. tuberculosis.


    FONTE: Tuberculose Guia de Vigilância Epidemiológica, 2002, p 40.


  • Recém-nascido expostos a casos de TB pulmonar podem ser infectados pelo M. tuberculosis (MTB) e desenvolver formas graves da doença. Nessas situações, recomenda-se a prevenção da infecção.

    Não vacinar o RN com a BCG ao nascer.

    - Iniciar a isoniazida (H) por 3 meses e, após esse período, faz-se a prova tuberculínica (PT);

    - Se o resultado da PT for ≥ 5mm, a H deve ser mantida por mais 3 meses, completando 6 meses de tratamento e o RN não deverá ser vacinado para BCG, uma vez que já apresenta resposta imune ao bacilo da tuberculose;

    -Caso resultado da PT < 5mm, a H deve ser interrompida e a vacinação para BCG efetuada.

    -Caso o RN tenha sido inadvertidamente vacinado, recomenda-se o uso de H por 6 meses e não está indicada a realização da PT;

    - Avaliar individualmente a necessidade de revacinar para BCG após esse período, já que a H é bactericida e pode interferir na resposta imune aos bacilos da BCG efetuada.