Anteriormente, neste livro, ao falar sobre Extreme Programming, já mencionei User Stories, ferramenta que envolve o cliente e o fornecedor/desenvolvedor na descrição da solução. Mike Cohn, autor da clássica apresentação sobre Scrum, que traduzi para o português, é também o autor de um dos melhores livros sobre User Stories: User Stories applied. Resumindo ao extremo, as User Stories permitem aqueles que conhecem a técnica da construção de uma solução (linguagem de programação,ferramentas, bases de dados) guiar quem necessita dessa solução no exercício de descrevê-la de forma simples e concisa.
Fonte: Cesar Brod , Scrum Guia Prático para Projetos Ágeis – 2ª ed, pag. 70
A questão cobra conhecimento sobre o
processo de desenvolvimento de software do Extreme Programming (XP).
Conforme Pressman, as atividades-chave,
em ciclo iterativo e incremental, do processo XP são:
1. Planejamento;
2. Projeto:
3. Codificação:
e
4. Teste.
O Planejamento
“engloba a criação de um conjunto de histórias de usuários que descreve o
resultado, as características e a funcionalidade requisitados para o software a
ser construído. Nesse sentido, clientes e desenvolvedores trabalham juntos para
decidir como agrupar histórias para a versão seguinte, conforme alguns passos
detalhados abaixo.
1. Cada história é escrita pelo cliente e
é colocada em uma ficha.
2. O cliente atribui um valor (uma prioridade)
à história baseando-se no valor de negócio global do recurso ou função.
3. Os membros da equipe XP avaliam então cada
história e atribuem um custo (medido em semanas de desenvolvimento)."
[1]
Assim, o planejamento do XP inicia-se com a escrita da
história de usuário pelo cliente e não há empecilho para que os desenvolvedores
auxiliem o cliente nessa atividade, até que ele entenda como usar a ferramenta.
Gabarito
da professora: CERTO.
Referência:
[1] Engenharia de software: uma
abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão
técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. –
Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011, com alterações pela professora.