SóProvas


ID
1307857
Banca
FCC
Órgão
MPE-SE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Por si própria, a conduta de premeditar um crime de homicídio caracteriza

Alternativas
Comentários
  • alt.b


    2. Fase Interna do Iter CriminisCogitação: é a simples ideia do crime. Em razão do princípio da materialização do fato ou da alteridade (o direito penal só pode punir fatos), a cogitação é sempre impunível, posto que no Brasil, adota-se o Direito Penal do Fato


    fonte:http://danielmessiasdatrindade.blogspot.com.br/2012/04/atos-preparatorios-e-atos-executorios.html


    bons estudos

    a luta continua

  • Letra c, na verdade!

  • As fases internas do Inter Criminis (cogitação e preparação) não são puníveis. Diferentemente da externa (execução e consumação).

  •       1º fato.                    2º fato.                3º fato.                              4º fato.                                              5º fato.

    COGITAÇÃO.          PREPARAÇÃO.       EXECUÇÃO.          CONSUMAÇÃO/TENTATIVA.                 EXAURIMENTO.

    ____º__________________º________________º____________________º____________________________º___________________>>


    FAZENDO ESSA PEQUENA LINHA DO TEMPO É POSSÍVEL ENTENDER QUE O 1º E 2º FATOS NÃO SÃO PUNÍVEIS, SALVO O ÚLTIMO DISPOSITIVO, COMO POR EXEMPLO: CRIMES AUTÔNOMOS.


    bons estudos.

  • CUIDADO.
    A preparação, quando envolve outra conduta delituosa, pode ser considerada punível.

    Somente a cogitação NUNCA é punível.

  • Não se pune a COGITATIO ( 1 fase do ITER CRIMINIS)

  • Iter Criminis.

    Gab.: C

  • Um lembrete: Em regra geral, a parte da "PREPARAÇÃO" não é punível, porém há exceções. No entanto, a "COGITAÇÃO" nunca poderá ser punida.

  • ....

     

    LETRA C –  CORRETA – Segundo o professor Rogério Sanches (in Manual de direito penal: parte geral (arts. 1° ao 120) – 4° ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: JusPODIVM, 2016.  p. 345 e 346):

     

     

     

    “Cogitação

     

     

    A cogitação significa ideação do crime (ideação criminosa), não implicando necessariamente na sua premeditação (cogitar a prática de um crime não significa premeditar o delito). Cuida-se de fase interna, é dizer, que pertence única e exclusivamente na mente do indivíduo. Por tal motivo, a cogitação é sempre impunível, desdobramento lógico do princípio da materialização ou exteriorização do fato, já estudado em tópico próprio. A punição das ideias (sem delas decorrer qualquer fato) significaria exumar o direito penal do autor.

     

    (...)

     

      Atos preparatórios

     

     

    Nesta fase, conhecida também como conatus remotus, o agente procura criar condições para a realização da conduta delituosa idealizada. Adotam-se providências externas para que a conduta possa se realizar, como no caso dos agentes que adquirem um automóvel para viabilizar a fuga e o transporte do produto do roubo.

     

     

    Os atos preparatórios, em regra, são impuníveis. Excepcionalmente, todavia, merecem punição, configurando delito autônomo. É o que ocorre, por exemplo, com o crime de associação criminosa (art. 288 do CP, antigo delito de quadrilha ou bando). Aquele que se reúne com três ou mais pessoas para planejar a prática de crimes está em plena fase de preparação (dos crimes futuros), mas já executando a formação de um grupo criminoso, comportamento esse que o legislador entendeu grave o suficiente para justificar tipificação autônoma e independente dos delitos visados pela associação. O mesmo raciocínio serviu para a criação do tipo penal do art. 291 do CP. Também na categoria de atos preparatórios punidos autonomamente pode ser incluída a conduta, ultimamente difundida, daqueles que adquirem explosivos para a utilização em furtos ou roubos em bancos. Neste caso, mesmo antes de qualquer ato relativo a subtração, há o crime do art. 16, parágrafo único, inciso Ill, da Lei no 10.826/03.” (Grifamos)

  • Pensar em cometer um crime não é considerado um crime.

  • A cogitação de crime, bem como os atos preparatórios não são punidos. Exceto, quando há previsão nesse sentido.

    Ex.: organização criminosa.

  • É só pensar em quantas vezes você pensou np seu chefe
  • Casos de impunibilidade

           Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • Gabarito C

     

     

     

    Cogitaçao (cogitatio)


    Pessoal, cogitação é a representação mental do crime na cabeça do agente, a fase inicial, na qual o agente idealiza como será a conduta criminosa. Trata-se de uma fase interna, ou seja, não há exteriorização da ideia criminosa, adoção de preparativos, nada disso. Assim, a cogitaçãoo é sempre impunível, pois não sai da esfera psicológica do agente.

     

     

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Premeditar: (decidir com antecedência, depois de reflexão; arquitetar), deriva da cogitação que é a fase mental de preparação do crime ( idealização, deliberação e resolução) é a primeira fase do "iter criminis", Até aqui ainda não há conduta penalmente relevante, ou seja, ímpunivel!

    Gabarito C

     

     

  • se fosse dolo responderia por tentativa....Gabarito C

  • LETRA C

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  • cogitationis poenam nemo patitur

  • O iter criminis se divide em 4 fases: 1) cogitatio; 2) atos preparatórios; 3) atos executórios; 4) consumação. As duas primeiras etapas do percurso do crime (cogitação e preparação) não são puníveis. Apenas a partir da prática dos atos executórios há a responsabilização penal.

    Fonte: Ludmila Lins Grillo

  • GABARITO: C

    A cogitação e os atos preparatórios não são punidos.

    Exceto, se houver previsão expressa nesse sentido.

  • Adendo,

    atos preparatórios do crime, em regra, não são punidos, mas há exceções.

    Por exemplo: petrechos para falsificação de moeda.

  • A fase de cogitação NÃO é punível no direito brasileiro. Isso reflete, no princípio da exteriorização do fato em direito penal, o qual ninguém pode ser punido pelo que pensa ou pelo modo de viver (caiu no MPBA e na prova ORAL do MPGM). 

     

    #BONS ESTUDOS

  • Direito à pervesão, todo mundio têm o direito de ser mal, ao menos em pensamento.

    Impunível o pensamento maldoso pois, se não projetado ao mundo exterior não oferece lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico penalmente tutelado.

  • iter criminis

    cogitação, preparação, execução e consumação

  • Cogitação (fase interna do inter criminis) é quando surge a ideia de praticar a conduta delituosa. Esta, em nenhuma hipótese, será punível, pois ninguém pode ser punido por seus pensamentos. Cabe destacar ainda que a cogitação não se confunde com a premeditação, pois a segunda pode estar contida totalmente na fase interna, como também nos atos preparatórios, que faz parte da fase externa.

    De acordo com o caminho do crime, é na fase de execução que o Direito Penal passa a incidir sobre a conduta do agente.

    • Os atos de cogitação nunca são alcançados pelo direito penal - (fase interna)

    • Os atos preparatórios, em regra, não são alcançados pelo direito penal. (exceção quando fazem parte do núcleo do tipo penal**) - (fase externa)

    • Os atos executórios sempre são alcançados pelo direito penal - (fase externa)

    Ou seja, mesmo se a premeditação estiver contida tanto na fase interna, quanto na fase externa, em regra, não será punível.

    (exceção quando fazem parte do núcleo do tipo penal**)

    O delito previsto no art. 291, por exemplo, é um ato preparatório para o crime de moeda falsa previsto no art. 289 do CP.

    Por ser um ato preparatório previsto em lei como um crime isolado, pode ser punido.

    Art. 291. Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda: Pena – reclusão, de dois a seis anos, e multa. 

  • FASES(ETAPAS) DO CRIME DOLOSO - ITER CRIMINIS

    1ª COGITAÇÃO - NUNCA É PUNÍVEL

    2ª PREPARAÇÃO - EM REGRA É IMPUNÍVEL, EXCEÇÃO: CRIME DE PETRECHOS PARA FALSIFICAÇÃO DE MOEDA, TERRORISMO, DENTRE OUTROS.

    3ª EXECUÇÃO - TENTATIVA/ DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA/ ARREPENDIMENTO POSTERIOR

    4ª CONSUMAÇÃO

  • É crime impossível.

    não chegou nem a ser tentado.