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A maior parte das insulinas disponíveis hoje no mercado brasileiro é do tipo “humana”, ou seja, são insulinas fabricadas em laboratório mas exatamente iguais à insulina produzida pelo próprio corpo humano. Em alguns lugares, ainda se pode encontrar insulinas animais (bovinas ou suínas), mas sua utilização é bastante restrita.
As insulinas podem ser classificadas, de acordo com seus tempos de ação, em lentas, intermediárias, rápidas e ultra-rápidas. Cada tipo de insulina vai ter seu próprio início de ação (tempo necessário para que a insulina comece a fazer efeito, depois de aplicada); pico de ação (período após a aplicação em que a insulina exerce seu maior efeito), e duração de ação (por quanto tempo a insulina fica agindo, no total, após a injeção).
www.portalendocrino.com.br/insulina.shtml
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ANÁLOGOS DE AÇÃO PROLONGADA
Os análogos de ação prolongada são suspensões de protamina e zinco. No Brasil existem dois tipos de insulina de ação prolongada: a insulina glargina e a insulina detemir. Apresentam início de ação muito lento, que pode ocasionar hiperglicemia pela manhã; praticamente sem pico de ação e ação prolongada de até vinte e quatro horas; e não são adaptáveis para serem usadas em doses divididas.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAsdoAE/insulinoterapia
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De acordo com a Linha Guia de HAS, DM e DRC (2013), é importante saber que as insulinas de ação mais prolongada, como a Glargina e a Detemir não apresentam pico de ação, e com isso, a insulina mantem o nível de liberação e ação no organismo levando a redução de risco de hipoglicemia. Na administração, o que interfere é o tempo de ação da insulina, pois altera a dose a ser tomada; a insulina deve ser armazenada na parte inferior da geladeira, próximo a gaveta de legumes e sua validade após aberta é de 28 dias; As insulinas, inclusive as de ação rápida, devem ser sempre administradas por via subcutânea. Nos casos de emergência utilizamos as insulinas de ação rápida ou ultra-rápida devido a sua facilidade de ação no organismo, não necessitando portanto, realizar a administração por outra via. As regiões mais recomendadas para administração de insulina são: face externa anterior e posterior dos braços; no abdômen, delimitar 4 dedos das laterais do umbigo; glúteo no quadrante superior externo; e região frontal e lateral da coxa.
Resposta: E