SóProvas


ID
1309921
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que diz respeito à gestão estratégica, julgue o item a seguir.


O planejamento estratégico situacional separa as funções de planejamento das funções de execução e possui regras mais rígidas do que em casos de planejamentos tradicionais.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    De acordo com Matos e Chiavenato ¹¹ o planejamento estratégico consiste em cinco características principais:

    1. O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável – ou seja, devemos entender que estamos lidando com a incerteza. Portanto, todo planejamento deve ser dinâmico – sendo constantemente reavaliado e monitorado.

      2. O planejamento estratégico é orientado para o futuro – o planejamento é voltado ao longo prazo, e como as decisões atuais poderão impactar a organização nesse futuro

      3. O planejamento estratégico é compreensivo – dessa forma, envolve a organização como um todo. Todos os recursos e pessoas devem ser envolvidos nesse processo para que a organização tenha sucesso.

      4. O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso – naturalmente existem pensamentos diferentes e conflitantes dentro de uma organização. Entretanto, o planejamento deve buscar o melhor resultado para todos dentro da organização. Uma das características de um planejamento de sucesso é o envolvimento e o comprometimento de todas as áreas e pessoas para que ele seja bem executado

    5. O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional – com a prática do planejamento, a organização passa tanto a se conhecer melhor como a conhecer melhor seu ambiente externo e seus desafios.

      No gráfico a seguir podemos ver as principais fases do planejamento estratégico

    ¹¹: Matos e Chiavenato, 1999 apud Barbosa e Brondani, 2004

  • COMPLEMENTANDO

    ERRADA, POIS É A ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL QUE SEPARA AS FUNÇÕES DE PLANEJAMENTO E CONTROLE. ALÉM DISSO O PLANEJAMENTO SITUACIONAL DEPENDE DO CONTEXTO E DA SITUAÇÃO, PORTANTO NÃO PODE SER MAIS RÍGIDO DO QUE O PLANEJAMENTO TRADICIONAL.

    Organização Funcional

    Separa as funções de planejamento e de controle das funções de execução: há uma 

    especialização do planejamento e do controle, bem como da execução, permitindo plena concentração de cada atividade.

    http://concursos.acasadoconcurseiro.com.br/wp-content/uploads/2011/05/REV_Apostila_TRT.SP_NocoesDeGestaoPublica_Ravazolo.pdf


  • Conforme o comentário do colega que usou como fonte Matos e Chiavenato, nenhum planejamento é rígido, imutável, mas sim adaptável às exigências do contexto. Por aí já dá pra sacar que a afirmativa está errada.

  • Planejamento situacional se adapta aos acontecimentos novos, diferente do planejamento tradicional, que mantém a mesma linha de pensamento independente dos fatos.

  • Por trás da palavra "planejamento" há conceitos muito distintos. O planejamento tradicional "repousa na capacidade de predição", enquanto o Planejamento Estratégico Situacional "é um cálculo que precede e preside a ação para criar o futuro, não para predizê-lo", mas para aumentar a limitada capacidade de previsão . Enquanto o planejamento tradicional acredita poder controlar a realidade, o Planejamento Estratégico Situacional pretende (por acreditar ser possível) apenas influir na realidade.

  • Olá! Segue abaixo complementação para os nossos estudos. fonte:http://gestaodepessoas-reinaldo.blogspot.com.br/2013/08/planejamento-estrategico-situacional.html Deus abençoe a todos.

  • Sobre planejamento estratégico situacional:

    http://slideplayer.com.br/slide/395956/
  • O PES apresenta três características principais:

    A primeira é o subjetivismo, que tem por objetivo identificar e analisar uma situação problemática, centra-se nos indivíduos  envolvidos (atores), em suas percepções e pontos de vista, pressupondo, portanto, que se cada indivíduo tem suas próprias características, sua interpretação de determinada situação vai depender de seus conhecimentos, experiências, crenças, posição no jogo social etc.


    A segunda característica do PES é a elaboração de planos-proposta a partir de problemas, entendidos como obstáculos criados em razão da diferença entre a realidade atual do jogo social e as aspirações de um ator de acordo com seu mundo subjetivo.


    Como terceira característica, o PES assume que o futuro é incerto, não sendo possível predizê-lo. Assim, não se prende a uma visão determinista do mundo, no sentido de predizer (adivinhar) o futuro e buscar alcançá-lo, mas busca enumerar possibilidades e preparar os atores para enfrentá-las.

    http://www.scielo.br/pdf/gp/v9n2/a05v09n2.pdf

  • GABARITO: "ERRADO"

     

    O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL É FLEXÍVEL E SE ADAPTA AS GRANDES MUDANÇAS DA SITUAÇÃO REAL. E O MAIS IMPORTANTE, NÃO SEPARA AS FUNÇÕES PLANEJAMENTO DAS DE EXECUÇÃO, POIS NÃO OPERA COMO “RECEITAS” PRONTAS, MAS REALIZA ANÁLISES SITUACIONAIS PARA ORIENTAR O DIRIGENTE NO MOMENTO DA AÇÃO.

    ITIRO LIDA (1993)

     

  • Planejamento estratégico situacional caracteriza-se por se mais flexível; não separa as funções de planejamento das funções de execução.


    Errado.

  • O planejamento tradicional separa as funções de planejamento das funções de execução e possui regras mais rígidas.

  • Se é situacional, não poder ser rígido, isso traria prejuízos a organização

  • A banca está cobrando conhecimentos sobre o Planejamento Estratégico Situacional (PES), como proposto por Carlos Matus. Esse modelo busca trazer uma alternativa de planejamento que venha a ser mais adequado ao contexto de planejamento governamental. O primeiro erro da frase está no trecho "o planejamento estratégico situacional separa as funções de planejamento das funções de execução". O PES não postula essa separação, pelo contrário. O modelo de Matus entende que os servidores não devem estar somente envolvidos no planejamento, mas também na execução. Ou seja, que a construção da "governabilidade" só existe quando existe uma coordenação entre todos os atores em torno do planejamento proposto. Dessa forma, o PES não tem regras mais rígidas do que os planejamentos tradicionais, mas sim é mais flexível. O gabarito é questão errada.

    Prof. Rodrigo Rennó

  • GABARITO: ERRADO

     

    PLANEJAMENTOS TRADICIONAIS-:> regras mais rígidas

     PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL -> regras mais  flexíveis

     

     

  • O tradicinal é mais rígido!

  • Gabarito: ERRADO

     

    Tá errada porque o PES não tem regras mais rígidas do que os planejamentos tradicionais, mas sim é mais flexível.

  • O enfoque do Planejamento Estratégico Situacional – PES (Matus, 1993, 1994a, 1994b) surge, então, no âmbito mais geral do planejamento econômico-social e vem sendo crescentemente adaptado e utilizado em áreas como saúde, educação e planejamento urbano, por exemplo. Este enfoque parte do reconhecimento da complexidade, da fragmentação e da incerteza que caracterizam os processos sociais, que se assemelham a um sistema de final aberto e probabilístico, onde os problemas se apresentam, em sua maioria, não estruturados e o poder se encontra compartido, ou seja, nenhum ator detém o controle total das variáveis que estão envolvidas na situação.

  • O Planejamento Estratégico Situacional (PES) é um método que pressupõe constante adaptação a cada situação concreta onde é aplicado. 

      

    O método tem particular validade e excepcionalidade de resultados, no setor público onde a presença de problemas verdadeiramente complexos e mal-estruturados compõe o cenário dominante. Além disso o PES, ao contrário de outros métodos ditos “estratégicos” assume como dominante na análise estratégica as questões relativas às relações de poder entre atores sociais, isto é, a variável política preside a elaboração da viabilidade e vulnerabilidade do Plano. Esta é uma vantagem metodológica vital para uso em organizações públicas onde estas questões fazem parte indissociável da produção de políticas públicas e do relacionamento entre staff político-dirigente e quadro de funcionários permanentes. 

      

    A “visão situacional” do PES 

    Os principais argumentos que sustentam o Planejamento Estratégico e Situacional podem ser assim resumidos: 

     → Mediação entre o Presente e o Futuro 

     → É necessário prever possibilidades quando a predição é impossível 

     → Capacidade para lidar com surpresas 

     → Mediação entre o Passado e o Futuro 

     → Mediação entre o Conhecimento e a Ação


    Caráter POLÍTICO - CONTÍNUO - NÃO SEPARA O PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO



  • A banca está cobrando conhecimentos sobre o Planejamento Estratégico Situacional (PES), como proposto por Carlos Matus. Esse modelo busca trazer uma alternativa de planejamento que venha a ser mais adequado ao contexto de planejamento governamental.

    O primeiro erro da frase está no trecho "o planejamento estratégico situacional separa as funções de planejamento das funções de execução". O PES não postula essa separação, pelo contrário. O modelo de Matus entende que os servidores não devem estar somente envolvidos no planejamento, mas também na execução. Ou seja, que a construção da "governabilidade" só existe quando existe uma coordenação entre todos os atores do planejamento proposto. Além disso, o PES não tem regras mais rígidas do que os planejamentos tradicionais, mas sim é mais flexível.

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó – Estratégia Concursos

  • >>> Errado

    O planejamento estratégico situacional separa as funções de planejamento das funções de execução e possui regras mais DINÂMICA do que em casos de planejamentos tradicionais.

    PES - esta bem próximo das funções de planejamento das funções de execução..

  • NÃO separa as funções de planejamento e execução, não é rígido.