O T.A.T. foi desenvolvido por Murray (2005) e possibilita investigar a personalidade do examinando por meio de figuras em cenas, que podem representar diversas situações, para as quais o sujeito deve criar uma história a partir de seus próprios referenciais, daí ser considerado um teste temático, como por exemplo, a partir de uma cena, onde há um menino olhando um violino. A partir da história é possível avaliar sua relação parental, conflitos, superação dos mesmos, defesas, capacidade de insight e de percepção da realidade. Murray (2005) partiu do pressuposto, de que cada sujeito iria experimentar uma mesma situação de maneira diferente, de acordo com sua perspectiva pessoal. Esta maneira pessoal de elaborar uma experiência revelaria a atitude e a estrutura do indivíduo frente à realidade, na qual ele poderia expressar sentimentos, lembranças, idéias. Assim, o terapeuta teria acesso à personalidade subjacente deste indivíduo. Para Murray, a personalidade é vista como um compromisso entre os impulsos e as demandas do ambiente.
Foi aplicado o T.A.T., que consiste em 31 pranchas, com cenas temáticas representando "situações humanas clássicas", e que, segundo Murray (2005), possibilitam uma certa "distância psicológica" para favorecer a projeção de desejos e tensões do cliente, sem que essa distância seja tão acentuada e inviabilize a identificação com o personagem. O terapeuta no Psicodiagnóstico, comumente, escolhe de oito a 20 pranchas, solicitando que o cliente conte uma história com "começo, meio e fim".