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Formalmente, define-se uma gramática gerativa como sendo aquela que é
plenamente explicitada. Ela é um conjunto finito de regras que podem ser
aplicadas para gerar somente aquelas sentenças (freqüentemente,
mas não necessariamente, infinitas em número) que são gramaticais em uma
dada língua ou dialeto, e em nenhuma outra. Essa é a definição dada por
Noam Chomsky, que popularizou o termo, e pela maioria dos dicionários de lingüística. É importante notar que gerar
é usado aqui como um termo técnico com um significado bem definido:
dizer que uma gramática "gera uma sentença" é o mesmo que dizer que a
gramática "atribui uma descrição estrutural" à sentença.1
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Então aqui nessa questão, a abordagem é filológica? Porque quando é abordado o tema "gerativismo" eu só posso acrescentar que é muito rebuscado falar da mente como a condição da protolinguística e esquecer o carácter estrutural da língua. Pensei que antes da mente, viria a nomeação das coisas, mas agora eu percebo que a parte "escrava" é esta.
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Gerativismo: âmbito de estudo que aborda como a linguagem é apreendida pelo ser humano (observando o processo mental). Há a língua-E, que seria uma língua externa compartilhada por todos e uma língua-I, fruto do processo mental que se dá dentro da mente do indivíduo. Além disso, Chomsky (um dos principais precursores da teoria) afirma que a mente possui módulos (ou seja, várias "divisões" e nela haveria também um módulo específico para linguagem - que, por consequência, também possuíria diversas ramificações). Além disso, o gerativismo estuda sobre as estruturas de frases e sintagmas geradas pela mente, separadas em processos diversos.
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Para o Gerativismo, as frases são criadas na mente das pessoas por meio de aplicações de regras inconscientes. Dessa forma, é possível gerar as frases que pronunciamos e compreendemos. Por essa razão, a resposta correta é a letra D, que relaciona os processos linguísticos a propriedades da mente humana.