O choque cardiogênico é o estado em que a função cardíaca
prejudicada resulta em uma redução profunda do fluxo sanguíneo periférico. Usualmente,
o choque cardiogênico é causado por um infarto agudo do miocárdio maciço que
torna 40% do miocárdio ou mais disfuncional por causa de uma necrose ou
isquemia. Em consequência, o debito cardíaco é reduzido, e todos os tecidos
sofrem de perfusão inadequada.
O decúbito não pode ser dorsal total devido ao
comprometimento pulmonar, a sedação algumas vezes é utilizada.
O cateter Swan-Ganz é muito utilizado no choque cardiogênico.
Ele mede a temperatura sanguínea na artéria pulmonar, a pressão da artéria
pulmonar, determinação do débito cardíaco e infusão de soluções. Logo no choque
cardiogênico é imprescindível manter sua permeabilidade.
O controle da dor reduz tanto o consumo de oxigênio
miocárdico quanto o nível de catecolaminas séricas, devendo ser atingido o mais
precocemente possível, no sentido de se evitar dano miocárdico. Porém deve-se
evitar altas doses já que os analgésicos são hipotensores.
Deve-se ter muito cuidado com a diurese pelo risco de acidose
metabólica. Os diuréticos podem ser considerados como drogas de primeira
escolha em pacientes com falência ventricular esquerda, porém devem ser usados
com cautela, pois uma superdosagem pode levar a um estado hipovolêmico, com consequente
redução acentuada da pressão de enchimento do VE, especialmente em indivíduos
idosos.
Resposta C
Bibliografia
Swearingen PL, Keen JH. Manual de Enfermagem no Cuidado
Crítico: Intervenções de Enfermagem e Problemas Colaborativos. 4º edição, ed.
Artmed, Porto Alegre, 2007.