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ID
1323340
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

“A partir de 1995, com o governo Fernando Henrique, surge uma nova oportunidade para a reforma do Estado em geral, e, em particular, do aparelho do Estado e do seu pessoal. Esta reforma terá como objetivos: a curto prazo, facilitar o ajuste fiscal, particularmente nos Estados e Municípios, onde existe um claro problema de excesso de quadros; a médio prazo, tornar mais eficiente e moderna a administração pública, voltando-a para o atendimento dos cidadãos” (Bresser Pereira, 1996, p. 17).

O texto do autor enseja uma possível contradição inerente à teoria da nova administração pública, que pode ser percebida ao analisar que esta buscava:

Alternativas
Comentários
  • "...facilitar o ajuste fiscal, particularmente nos Estados e Municípios, onde existe um claro problema de excesso de quadros..."

    O excesso de funcionários públicos é um problema, mas quando falamos sobre administração voltada para o cidadão é necessário um aumento de servidores para trazer um melhor retorno para a sociedade dos serviços. Contradição

  • Questão puramente ideológica, que não deveria constar num concurso público. Muitos dirão que não há qualquer contradição na alternativa B, uma vez que a redução do número de servidores públicos poderia ser compensada pelos ganhos de produtividade da mão de obra que permanece. Mais servidores, nem sempre é melhor, e o Brasil é um claro exemplo disso.

    Mas as outras alternativas estão tão erradas, que só resta mesmo a alternativa B.

  • A questão é muito boa, mas deveria constar na parte de Administração Pública.
    Vou explicar exatamente como se deve entender na hora da prova:
    1º Refere-se ao Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), que nada mais é do que uma reforma gerencial da administração pública;
    2º   Pois bem, que reforma seria essa? é a redução dos postos de trabalho, não abrindo mão da qualidade no atendimento ao cidadão.

    Tudo se originou por um arroxo na máquina pública (gastos excedentes) atrelado a ineficiência dos serviços públicos.
    Portanto, a alternativa a ser escolhida deveria ser a Letra B (construir uma administração pública voltada para o atendimento dos cidadãos, mas reduzindo o número de funcionários públicos);. 

  • O chará Roberto MDIC disse tudo! 

  • Não entendi a contradição. O corte de pessoal não implica na redução da qualidade do serviço prestados, mas diminui o inchaço da máquina administrativa. Assim, se constrói uma administração pública voltada para o atendimento dos cidadãos, reduzindo o número de funcionários públicos e quebrando a lógica de "cabide de emprego".... Não era essa ideia?

  • Lembrem-se: FHC nunca simpatizou com servidores públicos... É um bom macete.

  • Letra B.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FCC/TRT19/TJAA/2014) No Brasil, o modelo de Administração Pública Gerencial, conceituado no Plano Diretor da Reforma do Aparelho

    do Estado,

    a) propõe a transferência à iniciativa privada, por meio da privatização, das atividades não exclusivas de Estado e retomada, pela publicização, das atividades de interesse público.
    b) adota, no plano da estrutura organizacional, ampla verticalização com ampliação dos níveis hierárquicos e competências claramente definidas.
    c) busca a eficiência da atuação pública, com redução de custos, aumento de qualidade, coibindo a competição administrada no interior do Estado.
    d) introduz o conceito de monitoramento de resultados, a partir do estabelecimento de indicadores, utilizados para promover a ascensão dos servidores, a exemplo das práticas adotadas pela iniciativa privada.
    e) propugna a alteração da forma de controle, que deixa de se basear nos processos para se concentrar nos resultados, com foco na satisfação do usuário- cidadão.
     

    Comentário:
    O modelo gerencial proposto pelo PDRAE:
     

    A) Errada. As atividades não exclusivas é que devem passar por publicização, e não privatização.
    B) Errada. Ele se propõe a criar estruturas mais horizontais, com menos níveis hierárquicos, e mais flexibilização e descentralização.
    C) Errada. Ele estimula a competição entre entes públicos.
    D) Errada. Ele não introduz o monitoramento de resultados por meio de indicadores para ascensão dos servidores.
    E) Certa. O controle passa a ser o controle de resultados, e não o controle de meios.

     

    GABARITO: E.

     

    Prof. Carlos Xavier 

  • Essa questão jogou no saco as tecnologias, além de considerar quantidade como sinônimo de qualidade.

  • Uma questão de pura interpretação do Português. Nada além disso.

  • a questão é ideológica E ilógica, coisa de quem não conhece administração. 

    eu marquei B mas não considero contradição enxugar o numero de funcionários com o objetivo de atender melhor o cidadão. Como disse o colega, desconsideraram tecnologia, enxugamento de funcionários que não produziam ou produziam mal (hipótese possível, já que o enunciado é aberto e genérico), etc. 

  • Nas orientações do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (1995) a administração pública gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial. A eficiência da Administração Pública - a necessidade de reduzir custos (engloba os funcionários públicos) e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário - torna-se então essencial.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • FHC só não foi mais FDP q o bozo

  • Privataria Tucana, bandidos

  • A chamada Reforma Administrativa empreendida no Brasil recente buscou:

    → reduzir o grau de interferência do Estado no mercado.

    → promover aumento da eficiência da gestão pública a serviço da sociedade.

    → reduzir o tamanho do Estado, notadamente quanto ao seu quadro de pessoal

  • Para responder é só pensar que Bresser Pereira odeia servidor!