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A hipercaliemia (valor elevado de potássio sanguíneo) é uma
concentração de potássio no sangue superior a 5 miliequivalentes (mEq) por
litro de sangue. Uma concentração superior a 5,5 mEq por litro de sangue começa
por afetar o sistema de condução eléctrica do coração. Se o nível no sangue
continuar a aumentar, o ritmo cardíaco torna-se anormal e o coração pode ocorrer
uma prada cardíaca. A hipercaliemia é muitas vezes encontrada quando os rins não
excretam potássio suficiente, ou seja não há um aumento na sua excreção e sim
uma diminuição levando a se acumular no organismo.
Níveis elevados de uréia, também conhecido como uremia que é
encontrada a partir da degradação de proteínas (purinas) e aminoácidos.
Os sintomas da uremia são náuseas, mal estar, vômito, fraqueza, cefaleia. Os sintomas
mais graves são torpor, distúrbios na coagulação sanguínea e pode levar até ao
estado de coma.
Na insuficiência renal o organismo não consegue realizar a
excreção de forma eficaz, logo, leva ao acúmulo de água e excretas metabólicas
(como o sal) no organismo, levando a formação de edema.
Os rins elaboram um hormônio importante denominado
eritropoietina (EPO) esse hormônio dá o start para oo corpo fabricar células
vermelhas do sangue. Quando a pessoa tem insuficiência renal, os rins não
conseguem fabricar a EPO em níveis suficientes. Isso faz com que a quantidade
de células vermelhas se reduza e a anemia se desenvolva.
Progressão da insuficiência renal crônica (IRC)é entendida como
a perda progressiva da função renal, avaliada por meio da Taxa de Filtração
Glomerular (TFG). A linha de cuidado para a IRC visa à manutenção da função
renal, e quando a progressão é inexorável, a ldentificação na velocidade de
perda da função renal. A redução progressiva da TFG, como referido acima, está
associada ao declínio paralelo das demais funções renais, portanto com a
progressão da DRC é esperado o desenvolvimento de anemia, acidose metabólica e
alterações do metabolismo mineral e ósseo. Além disso, há uma relação
inversamente proporcional entre a TFG e o risco de morbidade cardiovascular,
mortalidade por todas as causas e, especialmente, mortalidade cardiovascular.
Resposta D
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Especializada e Temática. Diretrizes Clínicas para o
Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde/
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Especializada e Temática. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
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Anemia pode ser causada por perda hemática acelerada ( hemólise e sangramento) e por disturbio da produção de eritropoetina.
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a)O potássio eleva-se resultante da diminuição da capacidade de excreção;
b)Os níveis elevados de POTÁSSIO podem levar a uma PCR;
c)O edema é causado pela retenção de água e sal;
d)correta
e)diminuição da taxa de filtração glomerular causa aumento das taxas de Ur e Cr
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A anemia na DRC pode se desenvolver em decorrência de qualquer uma das condições hematológicas que afetam a população em geral; entretanto, sua causa mais comum é a deficiência de eritropoetina, sobretudo naqueles com doença mais avançada. Essa glicoproteína, produzida pelos rins atua na medula óssea, estimulando as células progenitoras da série eritroide. Os maiores estímulos para a sua produção são a presença de anemia e hipóxia tecidual.
Em pacientes com DRC, ocorre deficiência relativa de sua produção, ou seja, os níveis produzidos estão aquém do esperado para o grau de anemia apresentado. Isso decorre da perda progressiva de néfrons ao longo da história natural da DRC. Além da menor produção de eritrócitos, em decorrência dos níveis insuficientes de eritropoetina, pacientes com DRC apresentam também uma menor meia-vida eritrocitária, decorrente de um pequeno grau de hemólise. Tal alteração pode ser parcialmente corrigida com a suplementação de eritropoetina exógena (alfaepoetina).
FONTE: PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS ANEMIA NA DOENÇA RENAL CRÔNICA - ALFAEPOETINA.
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/marco/06/Protocolo-Cl--nico-E-Diretrizes-Terap--uticas---DRC---Alfaepoetina.pdf