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A
profissionalização do Serviço Social não se relaciona decisivamente à
“evolução da ajuda”, à “racionalização da filantropia” nem à “organização da
caridade”; vincula-se à dinâmica da ordem monopólica. (NETTO, 1992)
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Essa compreensão esta associada a perspectiva endogenista dentro do Serviço Social. Corrente minoritária dentro da profissão e que vai de encontro com a perspectiva histórico-crítica. Essa corrente afirma que a origem do Serviço Social estaria associada a evolução, organização e profissionalização de formas anterior de ajuda, da caridade e da filantropia. Dessa forma, o Serviço Social seria a profissionalização e sistematização da caridade e filantropia. Tese sustentada por autores como Balbina Ottoni Vieira e Boris Lima.
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A tese conceituada por Montãno como perspectiva
endogenista sustenta que a origem do S.S estaria na evolução,
organização e profissionalização das formas anteriores de ajuda, da caridade e
da filantropia e tem como defensores Herman Kruse, Ezequiel Ander- Egg, Natalio Kisnerman, Boris Aléxis
Lima, Ana Augusta de Almeida, Balbina
Ottoni Vieira, José Lucena Dantas,
etc. Oposta a essa tese está a Perspectiva
histórica Crítica que tem como defensores José Paulo Netto e Marilda Vilela
Iamamoto, Vicente de Paula Faleiros, Maria Lucia Martinelli, Manuel Manrique
Castro, entre outros.
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Como profissão, não podemos pensar dessa forma. Isso faz parte da origem do SSo. Questão errada
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Segundo Paulo Netto (2010) é somente na ordem societária comandada pelo monopólio que se gestam as condições histórico-sociais, para que, a divisão social (e técnica) do trabalho, constitua-se um espaço em que se possam mover práticas profissionais como as do assistente social. A emergência profissional do serviço social é, em termos histórico-universais, uma variável da idade do monopólio, segundo o autor acima citado. E como profissão, o serviço social é indissociável da ordem monopólica – ela cria e funda a profissionalidade do serviço social. (PAULO NETTO ,2010, pag. 78). Logo, gabarito errado .
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Boa tarde!
A emergência do Serviço Social como profissão, de acordo com Vicente de Paulo Faleiros, deve ser compreendida pela evolução histórica da flantropia.
A Natureza do Serviço Social - Carlos Montaño.
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A profissionalização do Serviço Social não se relaciona decisivamente à "evolução da ajuda", à "racionalização da filantropia" nem à "organização da caridade"; vincula-se à dinâmica da ordem monopólica. É só então que a atividade dos agentes do Serviço Social pode receber, pública e socialmente, um caráter profissional: a legitimação (com uma simultânea gratificação monetária) pelo desempenho de papéis, atribuições e funções a partir da ocupação de um espaço na divisão social (e técnica) do trabalho na sociedade burguesa consolidada e madura; só então os agentes se reproduzem mediante um processo de socialização particular juridicamente caucionada e reiterável segundo procedimentos reconhecidos pelo Estado; só então o conjunto dos agentes (a categoria profissionalizada) se laiciza, se independentiza de confessionalismos e/ou particularismos. A emergência profissional do Serviço Social é, em termos histórico-universais, uma variável da idade do monopólio; enquanto profissão, o Serviço Social é indivorciável da ordem monopólica — ela cria e funda a profissionalidade do Serviço Social. (p.74)
Fonte: NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009.