Alternativas
Quando um paciente refere expectativas de obter cura total para sua dor ou explicita o objetivo de se submeter ao tratamento medicamentoso ou psicológico para tal, tanto o psicólogo quanto os demais profissionais devem esclarecer ao doente que esses são os resultados esperados e geralmente alcançados, mas que eventualmente podem não acontecer.
Na abordagem cognitivo-comportamental, o psicólogo da equipe pode promover a modificação do modo de enfrentamento mal adaptativo do paciente, favorecendo o desenvolvimento de percepções mais adequadas acerca do controle pessoal da condição álgica, por meio de técnicas como solução de problemas.
Quando o manejo da dor é feito no contexto de cuidados primários, deve ser seguido um protocolo único e específico para dor crônica, enquanto no contexto de cuidados terciários, esse protocolo é personalizado conforme demanda e características de cada paciente.
Um aspecto importante do manejo psicológico da dor crônica é treinar o paciente para que reduza suas atividades físicas ao menor nível que suas condições de vida permitam, para poupar o organismo e reduzir a percepção da dor.
Uma avaliação inicial deve ser conduzida e, se um paciente com diagnóstico de dor crônica for também diagnosticado como depressivo, ele deve ser encaminhado para psicoterapia para tratar a depressão, enquanto a dor deve ser tratada apenas pela equipe médica.