Alternativas
Apelo à imaginação: o brinquedo deve estimular a criatividade. Quando é muito dirigido e não oferece alternativas, passa a ser apenas uma tarefa a ser cumprida. Versatilidade: o brinquedo que pode ser utilizado de várias maneiras é um convite à exploração e à inventividade. A criança pode brincar com algo que já conhece, mas criando novas formas ou alcançando objetivos diferentes.
Composição: as crianças gostam de saber como o brinquedo funciona ou como ele é por dentro. Por esta razão, os jogos desmontáveis são mais interessantes, mesmo que as peças sejam pequenas. Cores e formas: não deve ter uma variedade no colorido, na forma e na textura, pois poderá estimular a criança demasiadamente, levando-a ao cansaço, devido à poluição visual. Os brinquedos ideais são monocromáticos.
O tamanho: deve ser compatível com a motricidade da criança. Um bebê não pode brincar com peças pequenas, pois poderá levá-las à boca, engolir ou engasgar-se com elas. Também não terá coordenação motora suficiente para manipular peças miúdas. Brinquedos grandes e pesados podem machucar a criança ao caírem no chão. Durabilidade: os brinquedos muito frágeis causam frustração não somente por se quebrarem com facilidade, mas também por não darem à criança o tempo suficiente para que se estabeleça uma boa relação com eles.
Interesse: um bom brinquedo é o que convida a criança a brincar, desafia seu pensamento e mobiliza sua percepção. Adequação: o brinquedo deve ser adequado à criança, considerada como indivíduo especial e diferenciado; deve atender à etapa de desenvolvimento em que a criança se encontra e às suas necessidades emocionais, socioculturais, físicas ou intelectuais.
Segurança: tintas tóxicas, pontas e arestas, peças que podem se soltar, tudo isto deve ser observado num brinquedo, para evitar que a criança se machuque. Com os bebês, o cuidado deve ser ainda maior, pois, levando tudo à boca, correm o risco de engolir ou engasgar-se com uma pequena peça que se desprenda. Deve-se ter cuidado com os sacos plásticos, porque podem provocar sufocação se levados à boca ou enfiados na cabeça.