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Segundo Vasconcelos (2006), o plantão não é planejado, sistematizado nem avaliado nas suas consequências; assim, não conta com quantificação estatística dos atendimentos, objetivando conhecer a variação da demanda, as solicitações por serviços e recursos materiais e a própria utilização do Serviço Social e dos serviços da unidade, consequentemente, não conta com observação, análise e avaliação sistemática de seu processo.
A autora ainda acrescenta que ele
constitui-se em ações imediatas, isoladas e assistemáticas, que promovem encaminhamentos, orientações, aconselhamentos, e apoio sobre a(s) doença(s), ações com um fim em si mesmo, na medida em que, não estão articuladas a programas e projetos que atinjam e/ou absorvam os usuários de forma sistemática e continuada, no sentido de oferecer suporte contínuo às demandas explícitas, mas principalmente às demandas implícitas por promoção e proteção da saúde e prevenção de doenças, danos, agravos e riscos.
Ainda que a prática profissional nos plantões sociais das unidades de saúde para atendimento de urgência seja permeada por inúmeros confl itos e tensões, uma vez que a rotatividade dos atendimentos é intensa, o profissional não pode se deixar asfixiar por tal rotina, devendo o mesmo realizar uma suspensão do real que ora se apresenta, buscando compreender seu movimento, vislumbrando alternativas de ação.
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Não entendi esse gabarito e o comentário da coleg Rezielle
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Os comentários da colega eu entendi, o que não entendi foi o gabarito!!!
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Os trechos de um artigo retirado pela colega define o que seria "plantão": não planejado, sistematizado nem avaliado nas suas consequências; assim, não conta com quantificação estatística dos atendimentos [...]. Contudo a pergunta refere se ao "plantão SOCIAL" que seria aquele no qual os Assistente Sociais intervêm. Este "[...]permeada por inúmeros conflitos e tensões, uma vez que a rotatividade dos atendimentos é intensa, o profissional não pode se deixar asfixiar por tal rotina, devendo o mesmo realizar uma suspensão do real que ora se apresenta, buscando compreender seu movimento, vislumbrando alternativas de ação".
A atuação critica e transfomadora permite que o singular se universaliza e o universal se singulariza (PONTES, 2000). Através da reflexão é necessário elevar o singular ao universal, entretanto não se deve ficar somente nos pensamentos, nas ideologias, é necessário trazer de volta à realidade. Assim, a particularidade é que mediará este processo, através do olhar crítico do profissional.
Como pedem a alternativa errada, gabarito C
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acredito que está errada pelo fato de se referir a equipe da SAUDE, e no entanto seria a EQUIPE DA ASSISTENCIA SOCIAL, caso esteja errada mim corrijam.
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De acordo com Sousa (2004, p. 48), os plantões sociais foram instrumentos utilizados pelos assistentes sociais pioneiros, implantados pelas entidades norte-americanas, quando perceberam a necessidade de SISTEMATIZAR os atendimentos assistenciais, que foram divididos em casos imediatos e casos continuados. Casos imediatos eram aqueles em que as intervenções ocorriam em momentos de vulnerabilidade, sendo essas rápidas, enquanto os casos continuados se caracterizavam por problemas mais graves, junto aos quais era necessário um contato prolongado entre o assistente social e o usuário (Vieira, 1969, apud Sousa, 2004).
PORÉM, ao observarmos criticamente a prática de alguns assistentes sociais que trabalham em plantão, detectamos muitas vezes a não sistematização de tal prática, a subordinação em relação aos objetivos institucionais, a falta de planejamento, a limitação na execução de tarefas meramente burocráticas e, principalmente a visível dificuldade de se trabalhar na perspectiva do coletivo.
Segundo Vasconcelos (2006a, p. 249-250),
o plantão não é planejado, sistematizado nem avaliado nas suas consequências; assim, não conta com quantificação estatística dos atendimentos, objetivando conhecer a variação da demanda, as solicitações por serviços e recursos materiais e a própria utilização do Serviço Social e dos serviços da unidade, consequentemente, não conta com observação, análise e avaliação sistemática de seu processo.
A autora ainda acrescenta que ele
constitui-se em ações imediatas, isoladas e assistemáticas, que promovem encaminhamentos, orientações, aconselhamentos, e apoio sobre a(s) doença(s), ações com um fim em si mesmo, na medida em que, não estão articuladas a programas e projetos que atinjam e/ou absorvam os usuários de forma sistemática e continuada, no sentido de oferecer suporte contínuo às demandas explícitas, mas principalmente às demandas implícitas por promoção e proteção da saúde e prevenção de doenças, danos, agravos e riscos.
Ainda que a prática profissional nos plantões sociais das unidades de saúde para atendimento de urgência seja permeada por inúmeros conflitos e tensões, uma vez que a rotatividade dos atendimentos é intensa, o profissional não pode se deixar asfixiar por tal rotina, devendo o mesmo realizar uma suspensão do real que ora se apresenta, buscando compreender seu movimento, vislumbrando alternativas de ação.
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o gabarito deve ser a letra D.
Atividade assistemática e nem sempre avaliada pela equipe de saúde corresponde sim às características que o plantão social assume na intervenção profissional.