A estratégia da reforma do Estado se apoia na ''publicização'' dos serviços não-exclusivos do Estado (corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado, mas este se faz presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais.), ou seja, sua absorção por um setor público não-estatal, onde, uma vez fomentados pelo Estado, assumirão as formas de organizações sociais. Essa forma de parceria entre sociedade e Estado, além de viabilizar a ação pública com mais agilidade e maior alcance, torna mais fácil e direto o controle social, mediante participação nos conselhos de administração, dos diversos segmentos beneficiários envolvidos. As organizações nesse setor gozam de uma autonomia administrativa muito maior do que aquela possível dentro do aparelho do Estado. Em compensação, seus dirigentes são chamados assumir uma responsabilidade maior, em conjunto com a sociedade, na gestão da instituição.
Fonte: Administração Geral e Publica - Idalberto Chavenato.